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O presidente Jair Bolsonaro defendeu, neste sábado (18), que o imposto sobre transações proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não é igual à CPMF. "A proposta de Guedes visa desonerar a folha de pagamento", disse Bolsonaro a apoiadores reunidos em frente ao Palácio da Alvorada.

Na última quinta-feira, Paulo Guedes também rejeitou a comparação do imposto sobre transações com o antigo imposto do cheque. A equipe econômica deve apresentar ao Congresso sua proposta de reforma tributária na próxima terça-feira (21).

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Contaminado pelo novo coronavírus, o presidente conversou com apoiadores no fim da tarde deste sábado após cerimônia de hasteamento da bandeira. Ele usava máscara e estava ao lado da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). "Vamos apoiar as reformas e colocar o País nos trilhos de novo", disse a parlamentar.

Bolsonaro ainda disse que o governo federal não deixou faltarem recursos para que estados e municípios combaterem a pandemia. Ele reiterou que o Brasil deve "voltar a trabalhar" e que as medidas de isolamento social não têm eficácia no controle da Covid-19. "Miséria e depressão matam mais que coronavírus", disse o presidente aos apoiadores.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, voltou a defender a necessidade da criação de um imposto sobre transações financeiras para fazer com que os participantes do mercado paguem por seu papel na atual crise de dívida soberana da zona do euro.

"Precisamos fazer com que os participantes do sistema financeiro consertem o dano causado por eles. Isso é uma questão de eficácia. É uma questão de moral", afirmou Sarkozy durante sua saudação de fim de ano ao povo da França.

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O presidente francês, que deve concorrer à reeleição em maio, já defendeu sua ideia de um imposto sobre transações financeiras e propôs sua implementação em toda a União Europeia, mas ainda não conseguiu convencer todos seus parceiros.

Sarkozy também informou que seu governo vai tomar "importantes decisões" no final de janeiro para expandir o crescimento do país e sua competitividade de forma a reduzir o desemprego. O presidente também informou que não será preciso um novo pacote de corte de gastos, mas ao mesmo tempo, o governo será forçado a manter o déficit em queda e sua classificação de risco soberano AAA.

A cinco meses antes das eleições presidenciais, Sarkozy está enfrentando um ambiente difícil devido ao desemprego elevado e ao fato de o governo ter sido forçado pelo mercado a manter os gastos sob controle.

A taxa de desemprego da França no terceiro trimestre ficou em 9,7%. As informações são da Dow Jones.

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