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O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, elogiou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e disse que ele poderia estar pronto para "uma outra presidência".

Para Sarkozy, o discurso feito por Barroso no Fórum Esfera Internacional, nesta sexta-feira, 13, em Paris, foi um discurso de orientação política mais do que de orientação jurídica. O evento é organizado pelo grupo Esfera Brasil, fundado pelo empresário João Camargo e também conta com a presença do ministro do STF Gilmar Mendes, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de ministros do governo Lula e de empresários.

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"Eu entendi tudo. Trata-se de um discurso de orientação política forte muito mais que um discurso de orientação jurídica. Muito interessante", afirmou.

Após a fala do ex-presidente francês, Barroso minimizou a possibilidade de assumir a presidência da República. "Não passa pela minha cabeça", disse.

No pronunciamento feito a empresários e políticos brasileiros e franceses no Esfera Brasil, Barroso falou que é preciso de uma "agenda para o Brasil", e que essa agenda está ditada pela Constituição.

Ele ainda falou do protagonismo do STF na política brasileira. Para o presidente da Corte, a resposta para isso também está na Carta Magna. "O Brasil tem uma Constituição abrangente, que não só organiza o Estado, os Poderes e os direitos fundamentais", afirmou.

Barroso porém, apontou caminhos para o qual a legislação brasileira pode avançar. Uma das principais críticas foi direcionada ao campo do direito trabalhista. "Nós precisamos superar o preconceito que ainda existe no Brasil contra a livre iniciativa e contra o empreendedorismo", afirmou.

"Nós temos uma imensa litigiosidade trabalhista que precisamos equacionar", continuou Barroso, apontando para o grande número processos na área, que, na visão dele ocorrem dos dois lados. "Às vezes porque empresários se comportam mal; às vezes porque existe uma indústria de reclamações trabalhistas."

Já o ex-presidente francês fez um discurso em que reforçou o "enorme" papel político do Brasil nas discussões de segurança internacional e meio ambiente, elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que a França é o parceiro político ideal para o Brasil.

"Não conheço a opinião política dos que estão aqui, mas eu gostei de trabalhar com o Lula. E eu nunca fui de esquerda", disse. Sarkozy apontou que a França é o parceiro ideal porque "o amigo ideal não deve ser potente demais e nem fraco demais".

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi acusado, nesta sexta-feira (6), no âmbito de uma investigação por possível manipulação de testemunhas, em um novo caso de uma longa lista, que inclui o financiamento ilegal de sua campanha.

Após 30 horas de interrogatório em quatro dias, os juízes acusaram Sarkozy de encobrir o suborno a testemunhas e conspiração para obstruir a justiça, disse uma fonte judicial à AFP.

O caso contra o ex-presidente de 68 anos, que ainda é uma figura influente na direita francesa, está relacionado com as acusações de que teria recebido dinheiro do falecido ditador líbio Muammar Kadhafi para financiar sua campanha eleitoral de 2007.

O julgamento do financiamento líbio desta campanha está previsto para começar em 2025, mas antes disso será julgado em novembro um recurso por financiamento ilegal da campanha de 2012, que Sarkozy perdeu para o socialista François Hollande.

No novo caso, os juízes estão interessados na mudança de depoimento de uma testemunha-chave, o empresário franco-libanês Ziad Takieddine, que alegou ter entregue em dinheiro, em 2006 e 2007, cinco milhões de euros (cerca de 14 milhões de reais na cotação da época).

Mas em 2020 ele se retratou repentinamente, gerando suspeitas de que Sarkozy possa ter pressionado a testemunha a mudar de ideia.

Pelo menos outras nove pessoas são suspeitas neste caso, incluindo Mimi Marchand, considerada a rainha dos paparazzi na França e próxima ao atual presidente, Emmanuel Macron, e de sua esposa, Brigitte.

Os juízes consideram que há indícios suficientes de que Sarkozy participou das ações dos suspeitos, possivelmente dando-lhes seu consentimento.

No primeiro semestre de 2021, alguns dos acusados tentaram obter provas sobre a falta de veracidade de um polêmico documento líbio sobre financiamento, que foi publicado pela imprensa durante a eleição presidencial de 2012.

O ex-presidente conservador, que ocupou o cargo de 2007 a 2012, também foi condenado em primeira instância e em recurso por corrupção e tráfico de influência, em um caso sobre a tentativa de influenciar um juiz.

Os advogados de Sarkozy, que recorre frequentemente das condenações, indicaram em comunicado à AFP que seu cliente "defenderá a sua honra" também neste último caso.

O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, foi indiciado nesta sexta-feira, 16, por suspeita de associação criminosa. Sarkozy é acusado pela Justiça francesa de ter recebido financiamento do governo líbio - à época, dirigido pelo ditador Muammar Kadafi - em sua campanha de 2007. De acordo com o jornal francês Le Figaro, o ex-presidente foi ouvido nas últimas semanas por juízes responsáveis pelo caso.

Essa não é a primeira investigação contra Sarkozy. O ex-líder francês foi indiciado em março de 2018 por corrupção passiva, ocultação de desvio de fundos públicos e financiamento ilegal de campanha, sendo colocado sob supervisão judicial. Uma denúncia complementar abriu caminho para o agravamento do caso. Durante a sua última audiência, em junho de 2019, Nicolas Sarkozy se declarou "totalmente inocente neste caso", denunciado uma "conspiração". (Com agências internacionais).

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O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy, que comandou o país entre 2007 e 2012, será levado a julgamento por fraude em suas contas eleitorais durante sua campanha fracassada à reeleição. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 25, pelo Tribunal de Apelações, que considerou o ex-líder do partido Republicanos (direita) culpado de "financiamento ilegal" de campanha no caso conhecido como Bygmalion, em 2012.

A investigação foi aberta pelo Ministério Público em 2014, por denúncias de que uma das empresas que haviam prestado serviço à campanha de Sarkozy, a produtora de vídeo Bygmalion, haviam viabilizado fraudes, abuso de bens sociais e abuso de confiança ligados à contabilidade da União por um Movimento Popular (UMP), antigo nome do partido Republicanos. Depois de mais de quatro anos de investigações, a corte decidiu seguir o parecer do juiz de instrução do caso, Serge Tournaire, que recomendou em 2017 que o ex-presidente fosse enviado a julgamento.

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De acordo com a investigação comandada por Tournaire, diretores da empresa Bygmalion contribuíram para a criação de um sistema para maquiar contas de campanha, subestimando o valor de serviços prestados graças à emissão de faturas com valor inferior ao recebido. O esquema teria sido montado para que Sarkozy e a UMP, que na época enfrentavam dificuldades para superar o então candidato do Partido Socialista (PS), François Hollande - posteriormente eleito -, pudesse ultrapassar o teto de gastos estabelecido pela legislação eleitoral.

A campanha eleitoral de Sarkozy não poderia ter ultrapassado o total de €22,5 milhões, mas as investigações da Justiça indicam que a UMP quase que dobrou esse valor, gastando cerca de € 20 milhões além do permitido. "Mais do que ninguém, Sarkozy deveria conhecer, respeitar e fazer aplicar por suas equipes as disposições legais", pregou o juiz de instrução em seu parecer.

"A autoridade de Nicolas Sarkozy, sua experiência política e o que sua nova candidatura representava para ele tornam pouco credível a hipótese de um candidato desconectado de sua campanha, deixando suas equipes ou seu partido e seus dirigentes agirem fora seu conhecimento, decidindo tudo em seu lugar", completou o juiz.

Sarkozy ainda pode recorrer ao Tribunal de Cassação, mas ao que tudo indica terá de enfrentar o júri do Tribunal Correcional, onde corre o risco de receber uma condenação definitiva. Uma das fragilidades do processo é que os promotores e o juiz de instrução conseguiram reunir as provas das fraudes, mas não a garantia de que o ex-presidente ordenou a tomada de decisão do partido.

Outros 13 dirigentes do partido e da empresa serão julgados pelo caso, entre os quais o diretor de campanha de Sarkozy, Jérôme Lavrilleux, e Bastien Millot, ex-diretor da Bygmalion. Um dos testemunhos mais importantes do caso é o de Lavrilleux, que reconheceu à Justiça ter participado do esquema de fraudes.

O ex-presidente da França é ou já foi personagem central em nada menos de 10 casos investigados pela Justiça, dos quais sete em curso. Em março, ele chegou a ser detido para interrogatórios no mais rumoroso deles, o escândalo de financiamento clandestino de sua campanha de 2017, quando seu partido teria recebido doações ilegais do ex-ditador líbio Muamar Kadafi.

Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França, foi detido nesta terça-feira (20) sob suspeita de financiamento ilegal de sua campanha eleitoral de 2007.

A principal acusação é de que parte do dinheiro teria vindo do governo de Muamar Kadafi, ex-ditador da Líbia. A investigação começou em 2013 e envolve dinheiro em espécie que teria sido entregue aos organizadores da campanha.

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Sarkozy está sendo mantido num local de controle da Polícia Judiciária para ser ouvido e pode ser detido durante 48 horas. De acordo com a imprensa francesa, ele está sendo questionado sobre as suspeitas. O ex-presidente está na localidade de Nanterre.

Depois desse prazo, ele pode ser levado diante de juízes para ser eventualmente acusado.

Esta é a primeira vez que os investigadores interrogam Sarkozy. Em 2007, ele venceu a eleição, superando a socialista Ségolène Royal.

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy disse nesta quarta-feira que irá votar no candidato centrista Emmanuel Macron no segundo turno da eleição presidencial do país, em 7 de maio. Segundo Sarkozy, a plataforma da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, traria "consequências muito sérias" para o país.

Sarkozy se retirou da vida política após perder nas prévias do partido conservador em novembro para o candidato derrotado François Fillon. Ele insistiu, em uma publicação no Facebook, que Macron é uma "escolha de responsabilidade". Fonte: Associated Press.

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A investigação de uma suposta rede de tráfico de influência motivou a prisão do ex-presidente da França Nicolas Sarkozy na manhã de hoje, informaram os promotores, um caso sem precedentes na história de um país que costuma reverenciar seus ex-líderes.

Os investigadores estão tentando determinar se Sarkozy inapropriadamente usou de sua influência para ajudar um magistrado a conseguir um cargo de alto prestígio e, assim, ter acesso a informações sobre um inquérito policial sobre as suspeitas de financiamento irregular da campanha do ex-presidente.

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Na época, os promotores estavam investigando se Sarkozy teria usado o nome da empresária Liliane Bettencourt, herdeira da L'Oreal, para coletar de maneira ilegal recursos para a sua campanha. Através de seus advogados, a milionária tem dito repetidamente que suas doações para o partido do ex-presidente eram legais. Sarkozy negou todas as acusações e o caso foi abandonado por falta de provas.

As suspeitas dos promotores de que Sarkozy interferiu posteriormente no caso, criando uma suposta rede de tráfico de influência, levaram-no à prisão para interrogatório nesta terça-feira. Esse crime punível com prisão na França.

O advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, e o magistrado Gilbert Azibert estão detidos desde ontem como parte da investigação. Nenhum dos representantes deles quis conceder entrevistas

Segundo as leis francesas, os promotores podem deixar Sarkozy detido por 24 horas, prazo que pode ser prorrogado por mais um dia sob as ordens de um juiz. Depois disso, ele deve ser libertado ou formalmente colocado sob investigação. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy foi detido para questionamento em uma investigação sobre corrupção, afirmou uma fonte judicial. Esse é um movimento sem precedentes contra um ex-presidente francês.

Investigadores podem manter Sarkozy detido para questionamento por até 24 horas, com a possível extensão de mais um dia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Justiça francesa ordenou nesta sexta-feira (14) que um site de notícias retirasse do ar as gravações feitas secretamente por um ex-assessor do ex-presidente Nicolas Sarkozy durante a campanha eleitoral de 2012.

Em uma decisão de emergência, em resposta a uma ação movida pelo ex-presidente, uma corte de Paris também determinou que o ex-conselheiro de Sarkozy Patrick Buisson pague uma indenização no valor de 10 mil por danos causados ao líder conservador e sua mulher, Carla Bruni. Fonte: Associated Press.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve nesta segunda-feira uma conversa reservada com o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy. O encontro ocorreu no início da tarde, num hotel de luxo da região dos Jardins, onde Sarkozy se hospedou durante a passagem por São Paulo. A imprensa não teve acesso. O ex-presidente francês já havia se encontrado, de manhã, com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Sarkozy viajou a São Paulo para participar de uma conferência sobre a crise financeira internacional em fórum organizado pelo banco BTG Pactual, da qual participariam cerca de 200 empresários.

Em nota, a assessoria de Lula informou que o encontro durou uma hora e 15 minutos, período no qual os dois ex-presidentes conversaram sobre o cenário político na Europa e na América Latina, e ainda sobre as eleições americanas. O francês quis saber sobre o estado de saúde do colega brasileiro. Foi a primeira vez em que os dois se encontram após o diagnóstico e tratamento do câncer na laringe feito por Lula. O ex-presidente brasileiro comprometeu-se a retribuir a visita durante viagem que fará à França em dezembro deste ano.

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Em encontro de cerca de uma hora, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy discutiram temas da agenda internacional, como a crise econômica - com ênfase na União Europeia - e o cenário no Oriente Médio.

Segundo fontes do Palácio do Planalto, o encontro entre Dilma e Sarkozy foi de "cortesia", solicitado pelo próprio ex-presidente. A audiência foi acompanhada pelo chanceler brasileiro, Antonio Patriota, e o assessor especial Marco Aurélio Garcia.

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O ex-presidente francês destacou a aproximação do Brasil com a França ao longo dos últimos anos e voltou a manifestar apoio para que o Brasil assuma assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Ao agradecer a visita, a presidente lembrou que os dois se reuniram pela primeira vez em junho de 2010, em Paris, quando ela ainda era candidata à Presidência da República.

Sarkozy está no Brasil para participar de um fórum empresarial, em São Paulo, para falar sobre a crise internacional.

Investigadores policiais realizaram buscas na casa e nos escritórios do ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, nesta terça-feira. A ação faz parte de uma investigação sobre o suposto financiamento ilegal da campanha presidencial de Sarkozy pela herdeira da fábrica de cosméticos L'Oreal, Liliane Bettencourt.

Sarkozy se tornou alvo potencial de problemas legais desde que perdeu a presidência para o socialista François Hollande nas eleições de maio. O ex-presidente, que perdeu a imunidade conferida pelo cargo em 15 de junho, nega ter cometido qualquer delito.

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O juiz Jean-Michel Gentil e outros investigadores da unidade de crimes financeiros de Paris realizaram as buscas na casa e escritórios de Sarkozy nesta terça-feira, disse uma fonte em condição de anonimato.

Mensagens enviadas para a equipe de Sarkozy não foram respondidas. As investigações se concentram nas finanças de Bettencourt, a mulher mais rica da França, a herdeira do grupo L'Oreal.

Uma antiga briga de família sobre a fortuna de Bettencourt se transformou, em 2010, numa ampla investigação envolvendo questões políticas. Suspeita-se que Bettencourt tenha fornecido ilegalmente fundos de campana para Sarkozy durante sua campanha em 2007. O ex-presidente nega as acusações.

Um livro lançado no ano passado sugere que o próprio Sarkozy recebeu dinheiro de campanha não declarado, afirmação negada pelo ex-presidente.

O caso também despertou o debate sobre a liberdade de imprensa. O jornal Le Monde abriu um processo acusando o escritório de Sarkozy de usar serviços de contrainteligência para identificar uma fonte que estava vazando informações sobre a investigação. O escritório de Sarkozy disse que nunca deu tais instruções a qualquer agência de inteligência. As informações são da Associated Press.

O candidato socialista François Hollande venceu o segundo turno da eleição presidencial na França, realizado neste domingo, segundo dados preliminares obtidos pelo jornal The Wall Street Journal. Se o resultado se confirmar, Nicolas Sarkozy será o primeiro presidente francês a não conseguir se reeleger em mais de três décadas. Sarkozy será também o 11º líder da zona do euro a perder o poder em meio à crise fiscal da região.

A votação será encerrada às 15 horas (horário de Brasília) em algumas grandes cidades francesas, mas amostras de números preliminares mostram que Hollande, de 57 anos, obteve entre 52% e 53% dos votos. Sarkozy, que tem a mesma idade, teria conquistado de 46,7% a 48% dos votos, indicam os dados. Pesquisas de opinião divulgadas até sexta-feira já apontavam a provável vitória de Hollande.

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A crise europeia deixou profundas cicatrizes na economia francesa, fazendo a taxa de desemprego subir para quase 10%, a mais alta em 13 anos, e a dívida pública saltar para quase 90% do Produto Interno Bruto (PIB), de 64% em 2007, quando Sarkozy assumiu a presidência.

Hollande prometeu, se eleito, se esforçar para reduzir o déficit orçamentário francês para não alimentar ainda mais a crise da zona do euro. Diante da fragilidade da economia francesa, a segunda maior depois da Alemanha na área do euro, o socialista prometeu buscar ajuda fora do Banco Central Europeu (BCE), uma ideia a qual os alemães se opõem. As informações são da Dow Jones.

Convidado a apresentar suas primeiras medidas caso seja eleito o novo ocupante do Palácio do Eliseu, durante o debate televisivo realizado entre os candidatos à presidência da França, na quinta-feira, o líder do Partido Socialista (PS), François Hollande, repetiu 15 vezes a frase: "Eu, como presidente da República...". Hoje, a previsão tem tudo para se realizar. Depois de 17 anos ausentes, desde o fim do mandato do ex-presidente François Mitterrand, os socialistas devem enfim recuperar o comando da França, batendo o atual presidente, Nicolas Sarkozy.

Embora alguns cientistas políticos ainda hesitam em reconhecer em público o amplo favoritismo de Hollande, o deputado e ex-secretário-geral do PS lidera todas as pesquisas de opinião sobre o segundo turno feitas pelo menos desde janeiro. Após vencer o primeiro duelo das urnas, há duas semanas, o socialista chega com escores que variam de 52% a 48% a 54% a 46% - consideradas amplas vantagens nas eleições francesas. Nessa configuração do eleitorado, dizem os institutos de pesquisa Ipsos, Ifop, TNS-Sofres, CSA, BVA, LH2 e OpinionWay, nunca um candidato a presidente foi surpreendido, perdendo a eleição para seu rival - no caso atual, o presidente Sarkozy - a 48 horas do voto.

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A eventual vitória, se confirmada nas urnas às 20 horas deste domingo, horário de Paris (15 horas, horário de Brasília), também representará a superação de um drama na história do PS. Há 10 anos, em 2002, o candidato à presidência pelo partido, Lionel Jospin, foi eliminado ainda no primeiro turno pelo extremista Jean-Marie Le Pen. O resultado foi uma década de falta de liderança, de desestruturação e de desunião no partido.

Para se reerguer, o Partido Socialista teve de se reinventar, o que fez em 2008, adotando uma nova "Declaração de Princípios" e abandonando termos como "revolução", "propriedade primitiva dos meios de produção" e "operariado". Nessa época, o partido reconheceu a ideia do "livre mercado" e da "economia mista", abandonando de vez as terminologias clássicas de um partido socialista. Um dos artífices desta reforma foi François Hollande, então secretário-geral do PS. Quatro anos depois, é o socialista o maior beneficiado pela reforma realizada no interior do partido. Desde que renovaram seu linguajar, os socialistas vinham traçando estratégias para assumir o poder nas eleições de 2012.

O sucesso da candidatura de Hollande, dizem analistas políticos, é fruto da modernização do partido, que voltou a ampliar sua base de eleitores. Mas também é produto de uma conjuntura econômica negativa na Europa, marcada pelo desemprego elevado, pela recessão aguda e pela contestação feroz e crescente sobre a eficácia dos planos de austeridade, defendidos pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e por Sarkozy. Outro forte motivo é a rejeição ao estilo pessoal - e personalista - do atual presidente, o mais impopular da história da Quinta República, inaugurada em 1956.

"Sarkozy parece definitivamente ter perdido porque foi incapaz de mudar sua imagem nas poucas semanas de campanha, depois de construí-la em cinco anos de governo", analisa Philippe Moreau-Defarges, cientista político do Instituto Francês de Relações Internacionais (Ifri). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Nicolas Sarkozy disse hoje que é principalmente a Espanha que precisa resolver seus problemas econômicos com reformas. "Salvar a Espanha é primeiramente um problema dos espanhóis", afirmou Sarkozy.

Entretanto, o presidente francês disse que a Europa não pode deixar a Espanha entrar em colapso, citando ligações econômicas entre a França e seus vizinhos do sudoeste.

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Sarkozy está travando uma dura batalha por sua reeleição antes do segundo turno, no próximo domingo. O atual presidente francês está sob pressão para ganhar os votos dos eleitores da candidata da Frente Nacional, Marine Le Pen, que ficou com 18% dos votos no primeiro turno das eleições.

Em entrevista na rádio RMC, o presidente da França repetiu que o voto para Le Pen é um voto "crítico", mas também afirmou que ele está se tornando mais e mais um voto de adesão nas ideias de Le Pen. Sarkozy se distanciou da posição da Frente Nacional contra o euro. "É um absurdo sair do euro porque teríamos de reembolsar nossa dívida em moeda forte, o euro, com uma moeda fraca, o franco", afirmou ele. As informações são da Dow Jones.

O candidato do Partido Socialista (PS), François Hollande, continua a liderar as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial francesa, a oito dias do sufrágio, mostrou uma pesquisa do instituto Harris Interactive publicada nesta sexta-feira. Segundo a sondagem, Hollande tem 55% das intenções de voto, enquanto o presidente Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, está com 45%.

A pesquisa da Harris foi feita nos dias 25 e 26 de abril e indica que deve haver uma migração maciça dos eleitores do candidato da extrema esquerda, Jean-Luc Mélenchon, para Hollande. Mélenchon ficou em quarto lugar no primeiro turno, com 11% dos votos. Dos eleitores que votaram em Mélenchon no primeiro turno, 92% disseram que votarão em Hollande no segundo, enquanto 2% votarão em Sarkozy, informou a Harris.

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Hollande também deverá atrair mais votos que Sarkozy do candidato centrista François Bayrou, que obteve pouco mais de 9% dos sufrágios no primeiro turno. Entre os eleitores de Bayrou, 41% disseram que votarão em Hollande no segundo turno, enquanto 36% votarão em Sarkozy, que é da centro-direita. Já entre os eleitores da terceira colocada, Marine Le Pen, da Frente Nacional (FN), 48% disseram que votarão em Sarkozy no segundo turno, mas 21% disseram que votarão em Hollande. A FN é da extrema direita e Le Pen obteve 17,9% dos votos no primeiro turno. Hollande obteve 28,6% dos votos no primeiro turno, enquanto Sarkozy ficou com 27,2%. O segundo turno será realizado em 6 de maio. As informações são da Dow Jones.

As eleições da França, neste domingo, vão reduzir a dois nomes uma lista de 10 candidatos para a decisão em 6 de maio, determinando o curso do país nos próximos cinco anos.

Dados do Ministério do Interior apontam que 28% dos mais de 44 milhões de votantes vão às urnas antes do meio-dia na França, menos do que 31% na eleição de 2007, mas um número acima do que foi visto nas quatro eleições anteriores.

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Pesquisas de opinião têm mostrado que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e seu principal oponente, o socialista François Hollande, vão passar para o segundo turno, sendo que Hollande venceria o pleito.

"Esta é uma eleição que pesará para o futuro da Europa", disse Hollande, depois de votar em Tulle, cidade no centro da França. "Eles olham não tanto para o nome do vencedor, mas especialmente para as políticas que se seguirão". "É por isso que não estou em uma competição de personalidades, mas em uma competição na qual eu devo dar um novo fôlego para meu país e um novo comprometimento com a Europa", acrescentou.

Sarkozy acenou para seus correligionários e se desculpou com aqueles que estavam nas zonas de votação "pela grande agitação" enquanto ele votava em uma escola no oeste de Paris, com sua esposa, Carla Bruni, seguidos por jornalistas. Ele não conversou com a mídia na saída.

As pesquisas de opinião mostram que preocupações com emprego, diante da taxa de desemprego perto do maior nível em 10 anos no país, e a economia são os tópicos principais. As informações são da Associated Press.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que no domingo disputará um segundo mandato de cinco anos, disse nesta sexta-feira que, se reeleito, não abrirá seu novo governo a membros do partido de extrema-direita Frente Nacional.

A apenas dois dias das urnas, Sarkozy precisa conquistar votos dos dois extremos do espectro político para tentar derrotar o candidato socialista, François Hollande, que aparece em primeiro nas últimas pesquisas de opinião para o primeiro turno da eleição presidencial.

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Ao ser eleito, em 2007, Sarkozy convidou políticos esquerdistas para integrar seu governo. Ao ser perguntado se hoje faria o mesmo com a extrema-direita, o presidente respondeu que não e que buscaria governar com "gente comprometida com uma política de reformas".

Sem dar maiores detalhes, Sarkozy também prometeu introduzir "três ou quatro fortes reformas" além de "fortes iniciativas" no âmbito internacional antes do fim do ano. As informações são da Dow Jones.

Dois dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais francesas, caiu a diferença entre o candidato socialista François Hollande e o atual presidente Nicolas Sarkozy, conforme pesquisa de intenção de voto divulgada hoje pela CSA.

Conforme o levantamento, realizado com 1.005 eleitores na quarta-feira e ontem, Hollande recuou de 29% para 28% na preferência do eleitorado, enquanto Sarkozy subiu de 24% para 25%, na comparação com a pesquisa anterior, feita na segunda e na terça-feira. Em um provável segundo turno entre os candidatos, Hollande derrotaria Sarkozy por 57% a 43%. Na previsão anterior, o socialista apresentava vantagem de 58% a 42%.

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A candidata de extrema-direita Marine Le Pen tem 16% das intenções de voto, queda de um ponto porcentual sobre a pesquisa anterior, enquanto Jean-Luc Mélenchon, da extrema-esquerda, baixou de 15% para 14,5%. O candidato centrista François Bayrou subiu meio ponto porcentual, para 10,5%.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que busca seu segundo mandato nas eleições presidenciais que ocorrem dentro de quatro dias, disse que os governos da zona do euro devem discutir a questão sobre a taxa de câmbio para o euro contra o dólar com o Banco Central Europeu (BCE).

Sarkozy afirmou que o euro está muito caro ante o dólar, o que tem feito os exportadores perderam a competitividade. "Essas são questões que devem ser discutidas com o presidente do Banco Central Europeu", disse o líder francês. As informações são da Dow Jones.

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