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O presidente da França, François Hollande, advertiu os eleitores do país de que a abstenção no segundo turno da eleição presidencial francesa, que ocorre no próximo dia 7 de maio, poderia encorajar a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, a concorrer novamente caso ela não seja eleita agora.

Hollande falou após participar da cúpula da União Europeia, em Bruxelas, que discute a saída do Reino Unido do bloco, processo conhecido como Brexit. Hollande pediu a eleitores de direita e de esquerda que votem no centrista Emmanuel Macron para manter Le Pen longe do Palácio do Eliseu.

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"Não deveria ser assunto de discussão, mas peço que votem em Macron e pensem nesse voto como o que mantém a extrema-direita fora do poder na França", disse. Hollande também afirmou que, quanto menor a pontuação de Le Pen, melhor para mantê-la longe de ambições futuras no país. Fonte: Associated Press.

O presidente francês, François Hollande, voltou a responder neste sábado às críticas de seu colega americano Donald Trump sobre a capital francesa, assegurando que "o mundo ama Paris".

"Paris é uma cidade de exceção pela importância de sua população, pela beleza de seu patrimônio, pela diversidade de seus lugares, por sua projeção internacional", afirmou o presidente em uma cerimônia realizada na capital.

"A França está orgulhosa de receber o mundo em Paris, o mundo que sempre vem a ela, fiel à história de Paris, fiel também à cultura que se vive em Paris", acrescentou.

"O mundo ama Paris, ninguém poderá impedir que venham e nada poderá deter essa vontade do mundo de estar presente em Paris", concluiu.

No final de fevereiro, o presidente americano declarou que "Paris já não é Paris", citando um de seus amigos, de nome Jim, que já não se atrevia a pisar na capital francesa por medo de atentados, em uma defesa de sua política migratória que assinala a França, Suécia e a Europa em geral como lugares pouco seguros devido aos migrantes.

O presidente da França, François Hollande, criticou nesta segunda-feira (16) o magnata Donald Trump e disse que a Europa "não precisa de conselhos do exterior que digam o que temos que fazer".

A fala ocorreu durante a entrega da medalha da Legião da Honra para a embaixadora norte-americana em Paris, Jane Hartley, e vem na sequência de uma série de críticas do futuro presidente dos Estados Unidos à chanceler Angela Merkel e à União Europeia.

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"A Europa está sempre pronta a prosseguir com a cooperação transatlântica, mas isso será determinado com base em seus interesses e dos seu valores", acrescentou.

Hollande ainda rebateu as críticas do republicano de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é "obsoleta".

Para o francês, a entidade "não será nunca obsoleta até que hajam ameaças no mundo".

Os comentários de Trump em entrevista ao jornal britânico "The Sunday Times" não repercutiram bem entre os europeus e elevou o nível de tensão entre os governos do Velho Continente e o governo do magnata. 

O presidente da França, François Hollande, saudou de forma glacial a eleição do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que o pleito abre "um período de incerteza" nas relações internacionais. Em uma declaração austera e dura, o chefe de Estado disse felicitar o americano, "como é usual", garantiu que Paris trabalhará com Washington, mas advertiu para as "incertezas provocadas pela desordem no mundo".

Os líderes políticos da União Europeia demoraram mais de três horas para começar a congratular na manhã desta quarta-feira (9) o presidente eleito dos Estados Unidos, pela vitória no pleito de ontem. E a receptividade foi fria. François Hollande informou mais cedo que se pronunciaria até o final da manhã, ao fim da reunião do Conselho de Ministros, o encontro ministerial que ocorreu no Palácio do Eliseu.

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Perto do meio-dia, Hollande tomou a palavra em uma declaração solene. "Eu o felicito, como é usual", afirmou o francês a respeito de Trump, dizendo também pensar em Hillary Clinton, candidata que o socialista apoiava na eleição. Logo a seguir, o chefe de Estado deixou clara sua preocupação com o resultado das urnas. "Essa eleição americana abre um período de incerteza", disse ele, lembrando que "os Estados Unidos constituem um parceiro de primeira importância para a França".

Hollande lembrou as frentes que relações internacionais, mencionando a defesa, a luta contra o terrorismo, a economia e a preservação ambiental como prioritários, temas nos quais espera trabalhar com Donald Trump. "Eu engajarei sem tardar uma discussão com a nova administração americana", afirmou Hollande, ponderando: "Mas eu o farei com vigilância e franqueza".

Para o francês, a amizade entre os dois povos e os valores comuns ajudarão no diálogo, que será marcado por "independência total". "O novo contexto provocado pela eleição americana exige mais do que nunca que a França seja forte e a Europa, unida, capaz de se expressar e portar seus valores", exortou. Segundo Hollande, lições devem ser "forçosamente tiradas" das urnas americanas. "Nós devemos enfrentar e levar em conta as incertezas provocadas pela desordem do mundo, em todos os povos, inclusive o americano. Devemos encontrar as respostas, que devem ser capazes de superar o medo", pregou, encerrando a seguir sua declaração: "Mais do que nunca essa eleição nos conduz a assumir nossas responsabilidades, da França e da Europa".

Minutos antes, a primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, quebrou o silêncio dos líderes europeus e garantiu que os dois países vão trabalhar juntos pela segurança e prosperidade nos próximos anos. "A Grã-Bretanha e os Estados Unidos têm um relação duradoura e especial baseada nos valores de liberdade, democracia e empreendedorismo", afirmou a premiê, que assumiu o cargo em julho com a missão de levar a cabo o "Brexit", a saída de seu país da União Europeia. "Nós somos, e vamos continuar, parceiros fortes e próximos em comércio, segurança e defesa. Eu espero trabalhar com o presidente eleito Donald Trump para construir sobre esses laços para assegurar que a segurança e a prosperidade de nossas nações nos anos que vêm."

Em Berlim, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também deve realizar uma declaração oficial. Por ora, apenas o vice-chanceler, líder do Partido Social-Democrata (SPD), Sigmar Gabriel, veio a público, fazendo críticas frontais ao novo presidente americano. "Trump é o pioneiro de um novo movimento autoritário e chauvinista", disparou o número 2 do governo de Merkel. "Esta é uma advertência para nós. Nosso país e a Europa devem mudar se nós quisermos conter este movimento internacional".

O presidente da França, François Hollande, afirmou que imigrantes e refugiados não poderão mais entrar em Calais, após o campo que existia no local ter sido evacuado e desmontado pelas autoridades.

As últimas barracas e tendas foram retiradas na noite de segunda-feira (31), após a evacuaçãoo de mais de 5 mil imigrantes e refugiados para abrigos temporários ao redor da França.

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Em um entrevista publicada nesta terça-feira (1°) no jornal La Voix du Nord, Hollande afirmou: "Eu prometo (aos residentes de Calais) que não haverá um novo campo no local."

O presidente francês também disse que mais de mil imigrantes e refugiados menores de idade, que estão abrigos em contêineres em Calais, serão removidos dentro de alguns dias para "centros dedicados" nos quais as autoridades britânicas poderão estudar seus casos para asilo.

Hollande ainda pediu que o Reino Unido "faça sua parte" e acolha as crianças imigrantes e refugiadas. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha Angela Merkel recebe em Berlim na quarta-feira o presidente da Rússia Vladimir Putin, o presidente da Ucrânia Petro Poroshenko e o presidente da França François Hollande para discutir o conflito no leste da Ucrânia - o primeiro encontro sobre o tema em um ano, informou o escritório de Merkel.

A chanceler convidou os líderes para "avaliar a implementação dos acordos de Minsk desde o último encontro e discutir os próximos passos", declarou o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert em comunicado nesta terça-feira.

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O acordo de Minsk de 2015, intermediado pela França e Alemanha, ajudou a acabar com batalhas de longa escala entre tropas ucranianas e separatistas pró-Rússia no leste do país, mas a violência continua e os esforços para chegar a um acordo político foram pausados.

Os quatro líderes realizaram encontros esporádicos para discutir a implementação do acordo. O último ocorreu em Paris, no dia 2 de outubro do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da França, François Hollande, rebateu nesta quinta-feira a declaração do candidato republicano Donald Trump de que "a França já não é mais a França", após os ataques terroristas ocorridos em Nice e na Normandia neste mês.

"A França sempre será a França", disse Hollande em discurso em Rivesaltes, cidade no sul do país. "A França nunca se entregará porque a França é sempre a produtora de ideias, valores e princípios, pelo que somos reconhecidos pelo mundo", afirmou.

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Na quarta-feira, durante entrevista coletiva na Flórida, Trump disse que um ataque com um caminhão em Nice que matou 84 pessoas e o assassinato do padre Jacques Hamel em Saint-Etienne-du-Rouvray são evidências da crescente força do Estado Islâmico. Os incidentes são os mais recentes de uma série de atrocidades em território francês e ocorrem apenas oito meses após 130 pessoas serem mortas em uma série de ataques em Paris.

"A França não é mais a França. Eles não vão gostar que diga isso", comentou Trump. "Vocês viram o que aconteceu com o padre. Isso só irá piorar", afirmou o candidato oposicionista dos EUA, que defende restrições à entrada de imigrantes em seu país. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da França, François Hollande, decidiu abandonar um projeto de lei que pretendia revogar a cidadania de terroristas condenados e reforçaria o estado de emergência. Em um raro discurso a jornalistas depois da reunião semanal do gabinete, Hollande afirmou que não teve escolha.

As duas casas do Parlamento discordaram do projeto e um compromisso "parece fora de alcance", disse o presidente. "Eu lamento muito essa atitude." Hollande apresentou as duas propostas dias depois dos ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos.

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A proposta do presidente socialista de revogar a cidadania de terroristas condenados que tenham duas nacionalidades gerou um intenso debate político, com a extrema direita aplaudindo a ideia e alguns da esquerda criticando a medida como divisora.

Os oponentes da medida dizem que ela não poderia ser aplicada a cidadãos franceses, já que pela legislação internacional ninguém pode ficar sem nenhuma cidadania. Com isso, seriam criadas duas classes de cidadãos: pessoas com duas nacionalidades que poderiam perder a cidadania francesa e cidadãos franceses que não teriam como perdê-la.

O mesmo projeto de lei pretendia alterar o estado de emergência na constituição francesa para adaptá-la para ameaças de longo prazo. Pela lei atual, de 1955, o estado de emergência dura 12 dias e pode ser estendido por um período indefinido por meio de voto do Parlamento.

"A ameaça continua maior do que nunca", disse Hollande, acrescentando que está comprometido a "garantir a segurança do país e proteger a França do terrorismo". O estado de emergência foi declarado na noite de 13 de novembro e recentemente foi estendido até 26 de maio. A medida amplia alguns poderes da polícia para busca e prisão e limita encontros públicos, entre outras coisas. Fonte: Associated Press.

O presidente da França, François Hollande, decretou o que chamou de "um estado de emergência econômica" no país. Segundo ele, é a hora de se redefinir o modelo econômico e social da França.

Hollande apresentou nesta segunda-feira uma série de propostas econômicas, em um discurso anual a líderes empresariais, a fim de impulsionar o longamente estagnado crescimento francês e também reduzir o desemprego crônico.

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As primeiras medidas propostas são relativamente modestas e ele disse que não iria "colocar em questão" a jornada semanal de 35 horas. O presidente também disse que não está buscando nenhum novo poder emergencial.

Hollande ressaltou que é urgente que seja atualizado o modelo de negócios amigável ao trabalho na França, buscando uma economia cada vez mais ágil, globalizada e online.

As medidas incluíam o afrouxamento de algumas medidas favoráveis aos trabalhadores para encorajar as companhias a contratar, além de novos treinamentos para meio milhão de trabalhadores.

O presidente disse que o sistema de bem-estar social para os desempregados precisa encorajar o retorno ao trabalho. Segundo ele, as medidas contra o desemprego devem custar mais de 2 bilhões de euros, que serão financiados por meio do corte de gastos. Apenas com os novos treinamentos para trabalhadores, a previsão é gastar 1 bilhão de euros.

Hollande afirmou que o crescimento econômico francês é atualmente fraco, insuficiente para reduzir o desemprego. Diante disso, ele defendeu as medidas para elevar o crescimento e gerar postos de trabalho. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O presidente da França, François Hollande, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordam em fortalecer a cooperação na campanha contra o grupo Estado Islâmico. Entretanto, os líderes discordaram sobre a maneira como devem se relacionar com o presidente da Síria, Bashar Al-Assad.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques terroristas em Paris, que deixaram 130 mortos, e também pela explosão de um avião russo no Egito, que deixou 224 mortos.

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Hollande está em uma movimentação diplomática desde os ataques em Paris com o objetivo de aumentar a cooperação na campanha contra o Estado Islâmico. Nessa semana, ele se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel e o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, antes de sua viagem para Moscou nesta quinta-feira para uma reunião com Putin.

Hollande e Putin concordaram em aumentar o compartilhamento de Inteligência, intensificar os ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria e cooperar na seleção de alvos - dois dias após a Turquia ter abatido um jato russo perto da fronteira com a Síria.

"Nós concordamos em uma questão muito importante: Atingir apenas os terroristas, o Estado Islâmico e os grupos jihadistas apenas e não atirar em grupos e forças que estão lutando contra os terroristas", disse Hollande em uma coletiva de imprensa após a reunião. "Nós também vamos trocar informações sobre isso: o que pode e o que não pode ser atingido", declarou.

Entretanto, os dois países permanecem com uma visão diferente sobre a maneira de lidar com Assad, com Hollande afirmando que o líder sírio "não tem lugar no futuro da Síria". Já Putin declarou que "o destino do presidente da Síria deve ficar totalmente nas mãos do povo sírio".

Putin descreveu Assad e seu exército como um "aliado natural" na luta contra o Estado Islâmico, uma força essencial capaz de lutar em terra contra o grupo. Ele acrescentou que a Rússia está pronta para cooperar com outros grupos que lutam contra o Estado Islâmico.

O líder russo também declarou que seu país está de luto pelas vítimas de Paris, assim como por aqueles que foram mortos na explosão do avião no Egito e parabenizou os esforços de Hollande para construir uma coalizão contra o terrorismo.

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta quarta-feira (18) que deseja formar uma "grande coalizão" para combater o Estado Islâmico. Em discurso, Hollande disse que a França está "em guerra" contra o grupo terrorista.

Hollande defendeu a formação de uma "grande coalizão", que trabalhe junto com os militantes do Estado Islâmico para destruir o grupo que ameaça o mundo todo e "comete massacres" no Oriente Médio. "Nós estamos em guerra", enfatizou ele, durante discurso televisionado. O líder francês viajará na próxima semana para EUA e Rússia, a fim de garantir o apoio do presidente norte-americano, Barack Obama, e do russo, Vladimir Putin, para a formação dessa coalizão para combater os extremistas.

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O presidente francês falou após o fim de um cerco de sete horas em um apartamento ao norte de Paris, onde a polícia suspeitava que o suposto mentor dos ataques da sexta-feira, Abdelamid Abaaoud, pudesse estar. Não foram divulgadas as identidades do sete suspeitos detidos. Além disso, duas pessoas foram mortas, entre elas uma suicida.

Hollande disse que "vários" policiais ficaram feridos na ação de hoje em Saint-Denis, um subúrbio parisiense. Segundo o presidente, a polícia não esperava uma resistência tão violenta, mas a operação conseguiu "neutralizar" terroristas ligados aos ataques de sexta-feira.

O governo francês informou que todas as 129 pessoas mortas nos ataques em Paris foram identificadas. Pelo menos 350 pessoas ficaram feridas nessas ações na capital francesa e algumas delas ainda estão em estado grave.

O presidente da França, François Hollande, afirmou em um comunicado na televisão francesa que as fronteiras do país serão fechadas e declarou estado nacional de emergência, após uma série de ataques em Paris que mataram dezenas de pessoas e deixaram muitos feridosHollande afirmou que todas as forças de segurança do país foram mobilizadas, inclusive o Exército, que será enviado para proteger Paris. Alguns locais públicos e estradas serão fechadas em toda a França.

Hollande declarou que ao fechar as fronteiras da França irá garantir que ninguém poderá entrar no país para cometer mais ataques e que os responsáveis pelas ações poderão ser encontrados, caso tentem fugir da França.

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"É uma experiência terrível que, mais uma vez, nos atingiu. Nós sabemos de onde isso vem, quem são esses criminosos e terroristas. Não há motivo para pânico, mas a França está preparada para defender-se", disse Hollande. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da França, François Hollande, disse que as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, sugerindo que pode haver uma aliança entre as forças do governo e o Exército Livre Sírio estão incorretas. Em discurso no Parlamento Europeu, Hollande disse que poderia haver uma aliança apenas entre os mais moderados.

Putin foi a Paris, na sexta-feira, para conversas com Hollande, bem como com os líderes de Alemanha e Ucrânia. Segundo o presidente russo, a ideia de uma aliança na Síria teria sido dada pelo presidente da França.

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Em seu discurso de hoje, porém, Hollande aparentemente contradisse o líder russo, indiretamente. "Sei que não será possível reunir a oposição. Estou falando sobre uma oposição moderada, uma oposição democrática, com o executor do povo sírio", disse ele, referindo-se ao presidente sírio, Bashar al-Assad. O governo russo é aliado de Assad. Fonte: Associated Press.

Os líderes da França e da Alemanha criticaram o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre os ataques aéreos do país na Síria e, logo após, passaram horas negociando com Putin para manter o processo de paz no leste da Ucrânia em desenvolvimento.

O presidente da França, François Hollande e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, tiveram reuniões separadas com Putin no começo da tarde desta sexta-feira. Eles disseram ao presidente da Rússia que os ataques aéreos na Síria deveriam ser direcionados apenas contra alvos do Estado Islâmico, não outros grupos que lutam contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad. Os aviões russos supostamente bombardearam outros grupos apoiados pelos governos do Ocidente - que tentam tirar Assad do poder.

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"Nós dissemos claramente que o Estado Islâmico é o inimigo a ser combatido", declarou Merkel.

"Eu disse ao Putin que aonde nós identificamos os ataques aéreos russos, apenas um foi contra Raqqa", declarou Hollande, referindo-se ao reduto do Estado Islâmico no norte da Síria. "Os outros ataques foram em áreas controladas pela oposição", comentou.

Após as reuniões, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, se juntou aos três líderes por cerca de cinco horas para discutir a situação no leste da Ucrânia. Merkel e Hollande querem garantir que as regiões separatistas no leste da Ucrânia não façam valer suas ameaças de realizar eleições próprias ao final do mês sem a aprovação do governo em Kiev. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, alertaram neste sábado o presidente da Rússia, Vladimir Putin, contra a realização de eleições em regiões separatistas da Ucrânia.

De acordo com o chamado Acordo de Misk, a Ucrânia deve realizar eleições locais no leste do país até o fim do ano, mas o governo tem dito que não promoverá a votação em regiões controladas pelos rebeldes por conta da violência. Já os separatistas, que são apoiados pela Rússia, dizem que irão promover suas próprias eleições.

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Merkel, Hollande e Putin conversaram neste sábado por telefone, após os líderes da Alemanha e da França terem se encontrado com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, na última segunda-feira. Ele insiste que as eleições marcadas para 25 de outubro não serão realizadas nas áreas separatistas. "Os três chefes de Estado discutiram as preparações para as eleições locais. Isso será um grande passo para a implementação do acordo de Minsk", disse o escritório do presidente francês em nota.

No telefonema, Merkel, Hollande e Putin concordaram que um novo encontro entre os três e Poroshenko nas próximas semanas "pode ser útil", mas não há mais detalhes sobre essa possível reunião. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Grécia precisa de uma combinação de um plano de financiamento imediato e de um programa de médio prazo para garantir a sua permanência na zona do euro, afirmou nesta terça-feira o presidente da França, François Hollande.

"A responsabilidade é da Grécia fazer propostas", disse Hollande. "É responsabilidade da Europa para colocá-las em uma perspectiva de médio prazo, com, claro, ajuda imediata, mas também uma perspectiva de um pouco mais longa."

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Ele ainda acrescentou que os dirigentes do euro "não podem ficar discutindo a Grécia a cada três meses".

As autoridades francesas alegaram que a Grécia precisa de alívio da dívida para assegurar que qualquer novo programa de resgate dê ao país mais do que apenas alguns meses da segurança financeira.

Hollande afirmou ainda que as propostas feitas pelos gregos na reunião do Eurogrupo na terça-feira devem ser "esclarecidas". "Queremos que a Grécia permaneça na zona do euro. Para isso, os gregos têm de fazer propostas sérias e credíveis." Fonte: Dow Jones Newswires.

Os líderes da Alemanha e da França, Angela Merkel e François Hollande, afirmaram que respeitam o voto dos gregos contra os termos atrelados a uma nova ajuda internacional para o país e disseram que as portas permanecem abertas para negociações com o objetivo de manter a Grécia na zona do euro.

Em entrevista à imprensa, Merkel destacou a importância de a Grécia assumir responsabilidade pela reforma de sua economia, enquanto Hollande comentou ser importante a Europa mostrar solidariedade com os gregos.

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"As portas permanecem abertas, mas as condições para um novo programa de resgate ainda não são adequadas", declarou Merkel. "A última proposta dos credores à Grécia foi muito generosa", acrescentou. Hollande, por sua vez, lembrou que "não há muito tempo para a Grécia e a Europa chegarem a um acordo".

Merkel e Hollande se reuniram em Paris nesta segunda-feira. As breves declarações que fizeram na coletiva foram uma prévia do tom que deverá ter a reunião de cúpula da zona do euro marcada para amanhã em Bruxelas para tratar da situação da Grécia.

Os dois líderes afirmaram ser urgente chegar a uma solução para os problemas financeiros gregos. Merkel pediu que o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, apresente propostas esta semana. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O presidente da França, François Hollande, pediu nesta quarta-feira (1°) que a Europa consiga rapidamente um acordo com a Grécia. Hollande criticou o comportamento "brutal" de obstrução de algumas das partes envolvidas nas conversas.

"Eu acho que ainda precisamos buscar um acordo, negociação, razão, e alguns ainda precisam ser convencidos disso", afirmou Hollande durante um intervalo de uma visita a Lyon. "Se um acordo puder ser fechado antes do referendo, o voto fará mais sentido", disse ele. "Nós precisamos ser claros: o acordo deve vir agora. Ele não pode ser retardado."

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Hollande não especificou o que estava bloqueando um acordo, mas seus comentários são feitos em meio à intensificação do impasse entre a Grécia e outros países europeus, em particular a Alemanha.

Mais cedo, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäeuble, disse que ainda não há base para conversas sérias com a Grécia, mesmo após novas propostas de Atenas.

Após os comentários do líder francês, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, condenou a rejeição pela Europa das propostas gregas e repetiu seu pedido para que os eleitores do país votem "não" no plebiscito de domingo sobre as medidas exigidas pelos credores em troca de mais ajuda. A vitória do "não" fortaleceria a capacidade de negociação grega, disse Tsipras.

Já Hollande avaliou que a vitória do "não" no plebiscito seria um passo rumo ao desconhecido. Segundo ele, a França busca chegar a um acordo tanto para a Europa quanto para a Grécia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A França implantou um porta aviões no Golfo Pérsico com o objetivo de fortalecer suas operações militares contra os extremistas do Estado Islâmico no Iraque. O presidente François Hollande anunciou o envio dias após os ataques terroristas em Paris, em janeiro. A intenção é intensificar o trabalho em conjunto com a coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Um oficial do Exército francês afirmou que os aviões de guerra iniciam as operações, nesta segunda-feira (23), do aeroporto Charles de Gaulle e o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, já conheceu o porta aviões.

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A França tem sido um dos participantes mais ativos na coalizão, sendo responsável por frequentes ataques aéreos no Iraque. Segundo a imprensa francesa, dois mil militares estão a bordo do porta aviões, que carrega um submarino, uma fragata aérea de defesa e uma fragata contra ataques de submarinos. Fonte: Associated Press.

O presidente francês, François Hollande, conversou por telefone na sexta-feira com Souleymane S., vítima do incidente racista provocado por torcedores do Chelsea na terça-feira no metrô de Paris, antes da partida da Liga dos Campeões contra o Paris SG.

"O presidente conversou com Souleymane S. Expressou todo seu apoio após o ataque racista odioso que sofreu", anunciou a presidência no Twitter, sem revelar detalhes.

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Na terça-feira, poucas horas antes da partida de ida das quartas de final da Liga dos Campeões entre PSG e Chelsea no estádio Parque dos Príncipes (1-1), torcedores ingleses empurraram um homem negro e impediram sua entrada em um vagão do metrô parisiense. A cena foi filmada por uma testemunha e divulgada no site do jornal britânico The Guardian.

Souleymane S., vítima dos atos racistas, apresentou uma denúncia, informou uma fonte judicial na quinta-feira.

O Chelsea anunciou na sexta-feira que proibiu o acesso temporário ao estádio do clube de cinco pessoas suspeitas de participação nas ofensas.

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