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O técnico do Chelsea, Thomas Tuchel, e o treinador do Tottenham Hotspur, Antonio Conte, foram acusados de conduta imprópria pela Associação de Futebol inglesa (FA). Os dois tiveram um desentendimento na partida de domingo (14) pelo Campeonato Inglês, no estádio Stamford Bridge.

Os dois técnicos discutiram rispidamente ao apertaram as mãos no final do jogo e precisaram ser separados pelos jogadores e equipes técnicas de ambos os times. Os dois receberam cartões vermelhos do árbitro Anthony Taylor como resultado do episódio.

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"É alegado que o comportamento dos dois treinadores foi inapropriado após o final da partida", disse a FA em nota. Os dois têm até quinta-feira para responder às acusações. A FA também investiga os comentários de Tuchel após o técnico alemão criticar o árbitro Taylor por suas decisões. 

Tuchel acusou Taylor e o árbitro de vídeo (VAR) de tomar decisões equivocadas que ajudaram os Spurs a saírem de Stamford Bridge com um ponto. Em sua coletiva pós-jogo, Tuchel lamentou a "enorme má interpretação das situações" e disse que "seria melhor" se Taylor não apitasse mais as partidas do Chelsea.

As sanções impostas pelo governo do Reino Unido a Roman Abramovich na quinta-feira prejudicaram diretamente o Chelsea, clube do qual o bilionário russo é dono. A agremiação teve todos os seus ativos congelados e ficou impedida de ser vendida. De quebra, perdeu o patrocínio da empresa de telefonia móvel "Three", principal parceira do time de Londres.

Amigo próximo de Vladimir Putin, presidente da Rússia, Abramovich decidiu se desfazer do clube após a invasão da Ucrânia pelas tropas russas, quando se viu pressionado pela opinião pública e o Parlamento Britânico. Com essas novas sanções, as negociações foram paralisadas até segunda ordem. Entretanto, o governo britânico afirmou que "o caminho estaria aberto" caso o Chelsea encontrasse um comprador.

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"Da forma com que a licença (obtida para seguir funcionando como clube de futebol) está condicionada hoje, uma venda não seria permitida. Entretanto, se um comprador surgisse, o caminho estaria aberto para ele e para o clube procurarem o governo e solicitar uma mudança nas condições de forma que a venda seja autorizada", afirmou o ministro da tecnologia, Chris Philip, nesta sexta-feira.

As licenças mencionadas pelo ministro permitem que o clube continue a funcionar e se organizar financeiramente sob condições específicas, apesar de seguir sendo controlado pelo governo. Hoje, o Chelsea pode pagar os salários dos seus funcionários de acordo com a licença concedida pelas autoridades. Mas não pode vender ingressos, produtos oficiais, nem negociar transferências ou contratos.

No entanto, o clube ainda pode buscar alterar essa condição da licença. Segundo o porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson, "o governo britânico está em contato com o Chelsea e a Premier League para tratar de qualquer problema que tenha sido criado com as sanções". Ele também afirmou que cabe somente ao clube solicitar uma nova licença, de acordo seus desejos e pretensões.

O ministro da tecnologia salientou que o governo irá trabalhar em conjunto com o Chelsea para encontrar esse novo comprador. Antes das sanções, nomes como de Christopher Johnson, dono da franquia de futebol americano New York Jets, e Hansjorg Wyss, bilionário suíço no ramo médico, eram ventilados para substituir Abramovich.

"O único limite que o governo quer garantir (com a venda do Chelsea) é de que os benefícios financeiros não caiam nas mãos de Abramovich", finalizou o ministro.

Thomas Tuchel, técnico do Chelsea, também se pronunciou acerca da situação nesta sexta-feira. O alemão afirmou que "confia no governo para encontrar uma solução para possibilitar ao Chelsea seguir competindo ao longo da temporada e com possibilidades de tomar suas próprias decisões durante a janela de transferências do meio do ano".

O Chelsea fará sua estreia no Mundial de Clubes da Fifa com uma baixa de peso no banco de reservas. O técnico Thomas Tuchel está em Londres por ter contraído covid-19 às vésperas da viagem da delegação do clube inglês para os Emirados Árabes Unidos. Mas, apesar da distância, o treinador segue com voz ativa na definição do time que enfrentará o Al Hilal nesta quarta-feira, pela semifinal do torneio internacional.

"Estamos em contato constante com Thomas. Temos um monte de reuniões juntos, ele nos liga o tempo todo. Fazemos ligações durante e depois do treino. Estamos tentando fazer como se ele estivesse aqui conosco", disse Zsolt Low, um dos dois auxiliares que estão substituindo Tuchel em Abu Dabi. O outro é Arno Michels.

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A dupla vem seguindo as orientações do treinador alemão desde a chegada ao Emirados Árabes, no domingo. "Não podemos copiar o Thomas, ele é um dos melhores técnicos do mundo. É por isso que precisamos compartilhar tudo com toda a comissão técnica. Tentamos levar o time para a frente e fazemos mudanças o tempo todo quando alguém percebe algo ou tem uma boa opinião", conta Low.

O auxiliar admitiu que comandar o atual campeão europeu sem o técnico é uma tarefa complicada. "É um grande desafio, mas tentamos fazer o melhor possível. Ele faz a parte dele em suas mensagens e ligações. Até agora, tudo tem sido absolutamente perfeito", comentou.

Para tanto, a dupla de auxiliar conta com um reforço importante. Conselheiro do time, o experiente ex-goleiro Petr Cech tem ajudado nos treinos. "Ele é um cara incrível e nos dá todo o apoio. Ele está conosco o tempo todo e tem um feeling muito bom. Estamos muito felizes por tê-lo conosco", comentou Low.

O auxiliar explicou que o grupo está na expectativa pelo próximo teste de covid-19 de Tuchel. Se der negativo, ele estará liberado para viajar para Abu Dabi. Neste caso, ele poderia comandar o time in loco na partida seguinte do Chelsea no Mundial, seja a disputa do terceiro lugar ou a final, ambas marcadas para sábado.

O time londrino vai enfrentar o Al Hilal, da Arábia Saudita, às 13h30 (de Brasília), nesta quarta. Será a segunda semifinal do Mundial. A primeira terá o Palmeiras e o Al Ahly, nesta terça.

Sobre a escalação para esta quarta, o auxiliar não revelou detalhes. Apenas indicou que o meia Mason Mount deve retornar ao time. O lateral-direito Reece James foi vetado e o goleiro Edouard Mendy poderá retomar o posto de titular após participar da conquista da Copa Africana de Nações, pela seleção do Senegal, no domingo.

Um dia após jornais europeus anunciarem a demissão de Thomas Tuchel, o atacante Kylian Mbappé se despediu publicamente do treinador nesta sexta-feira, em publicação nas redes sociais. A direção do Paris Saint-Germain, no entanto, segue sem se manifestar sobre a possível saída do treinador.

"Infelizmente, é a lei do futebol, mas ninguém vai esquecer a sua passagem por aqui", disse o atacante. "Obrigado, treinador", completou o jogador, que também se despediu dos auxiliares técnicos. Um deles, Arno Michels, respondeu a Mbappé: "Obrigado, Kylian, foi um grande prazer."

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As notícias sobre a demissão de Tuchel surgiram na manhã de quinta-feira, como os jornais L'Équipe, da França, e Bild, da Alemanha, e a emissora inglesa Sky Sports. Se confirmada, a demissão é surpreendente, pois, na temporada passada, o treinador conduziu o time parisiense pela primeira vez em sua história à final da Liga dos Campeões, sendo derrotado pelo Bayern de Munique.

O argentino Mauricio Pochettino, que jogou pelo clube entre os anos de 2001 e 2003 e dirigiu o Tottenham até o fim do ano passado, é o favorito para assumir o time de Neymar e companhia. Ele está sem clube desde que foi demitido da equipe inglesa em novembro de 2019, sendo sucedido por José Mourinho. O português Leonardo Jardim e o italiano Massimiliano Allegri também são especulados pela imprensa europeia.

O motivo do suposto desligamento de Tuchel no comando da equipe seria o relacionamento ruim dele com a direção. Em recente entrevista a um canal de TV alemão, o treinador disse que o PSG não se comportava como um clube grande e também chegou a reclamar da ausência de reforços no início da atual temporada, criando um atrito com o brasileiro Leonardo, diretor de futebol. Ele estava no comando da equipe francesa há um ano e meio e tinha contrato até junho de 2021.

O curioso é que a última notícia colocada no site do Paris Saint-Germain traz o título "Estou muito feliz", referindo-se aos elogios de Tuchel ao time, após a vitória por 4 a 0 sobre o Strasbourg, na quarta-feira, em duelo válido pela 17ª rodada do Campeonato Francês, competição na qual a equipe está em terceiro lugar, um ponto atrás de Lyon e Lille.

O PSG também faz boa campanha na Liga dos Campeões, está classificado para as oitavas de final e vai encarar o Barcelona.

O técnico do Paris Saint-Germain, Thomas Tuchel, afirmou nesta terça-feira que pretende manter o seu elenco para a sequência da temporada europeia, em meio à atual janela de transferências, mas admitiu que há chances de perder o atacante Edinson Cavani. O uruguaio negocia com o Atlético de Madrid.

"Não queremos perder nenhum jogador, mas isso pode acontecer, é a realidade. Temos que esperar, talvez nada aconteça", declarou o treinador. "Quanto a Cavani, hoje ele é meu jogador e estou feliz por isso."

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No entanto, ele disse que o uruguaio pode estar incomodado com a reserva. "É sempre difícil para um jogador ficar no banco quando tem a qualidade dele e está acostumado a jogar a cada três dias no nível mais alto. Sua situação mudou, faltam minutos em campo, ritmo e confiança, o que é muito importante para um atacante e um goleador."

A situação do atacante será definida nos próximos dez dias. A janela de transferências será encerrada no dia 31 deste mês. "A situação não é fácil para ele, eu o entendo completamente. Mas tenho certeza que ele está conosco", disse Tuchel, mostrando confiança.

Cavani ficou fora do treino de segunda-feira e não deve estar à disposição do PSG para o duelo contra o Reims, fora de casa, nesta quarta, pela Copa da Liga Francesa.

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