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A atual direção do Chelsea revelou nesta segunda-feira um prejuízo milionário na temporada 2021-2022. O clube inglês sofreu uma perda de 148 milhões de libras, o equivalente a R$ 775 milhões, pelo câmbio atual. Apesar das dificuldades recentes, o time de Londres está nas quartas de final da Liga dos Campeões.

O Chelsea culpou a punição ao russo Roman Abramovich, ex-proprietário do clube, pelo grande prejuízo. Ele foi sancionado pelo governo britânico em março do ano passado por conta da suspeita de conexão com Vladimir Putin, presidente da Rússia. A punição tem relação direta com a invasão russa na Ucrânia, no fim de fevereiro de 2022.

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Em razão das punições aplicadas ao dirigente russo, o Chelsea precisou obter uma licença especial do governo para seguir na ativa. Porém, o clube teve restrita sua movimentação financeira. Ao longo de meses, o time não pôde vender ingressos para os seus jogos, esteve impedido de receber eventos em seu estádio e de contratar jogadores.

As restrições só foram removidas em maio do ano passado, quando um consórcio de empresários adquiriu o clube, sob a liderança do americano Todd Boehly. Em comunicado, a nova gestão do time inglês disse que as restrições sofridas no ano passado "resultaram em extraordinárias despesas e perdas de receita".

"Além disso, algumas destas limitações devem ter um impacto financeiro no clube nos próximos anos, devido ao impacto de longo prazo das restrições, que acabaram afetando negociações contratuais", informou o clube.

Os resultados financeiros anunciados nesta segunda não incluem a série de gastos do clube com contratações no valor total de US$ 630 milhões (R$ 3,3 bilhões) nas duas últimas janelas de transferência. O clube bateu o recorde de dinheiro investido em apenas uma temporada com contratações, no início do ano, totalizando 425,49 milhões de euros (cerca de R$ 2,3 bilhões) em apenas uma temporada.

As sanções impostas pelo governo do Reino Unido a Roman Abramovich na quinta-feira prejudicaram diretamente o Chelsea, clube do qual o bilionário russo é dono. A agremiação teve todos os seus ativos congelados e ficou impedida de ser vendida. De quebra, perdeu o patrocínio da empresa de telefonia móvel "Three", principal parceira do time de Londres.

Amigo próximo de Vladimir Putin, presidente da Rússia, Abramovich decidiu se desfazer do clube após a invasão da Ucrânia pelas tropas russas, quando se viu pressionado pela opinião pública e o Parlamento Britânico. Com essas novas sanções, as negociações foram paralisadas até segunda ordem. Entretanto, o governo britânico afirmou que "o caminho estaria aberto" caso o Chelsea encontrasse um comprador.

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"Da forma com que a licença (obtida para seguir funcionando como clube de futebol) está condicionada hoje, uma venda não seria permitida. Entretanto, se um comprador surgisse, o caminho estaria aberto para ele e para o clube procurarem o governo e solicitar uma mudança nas condições de forma que a venda seja autorizada", afirmou o ministro da tecnologia, Chris Philip, nesta sexta-feira.

As licenças mencionadas pelo ministro permitem que o clube continue a funcionar e se organizar financeiramente sob condições específicas, apesar de seguir sendo controlado pelo governo. Hoje, o Chelsea pode pagar os salários dos seus funcionários de acordo com a licença concedida pelas autoridades. Mas não pode vender ingressos, produtos oficiais, nem negociar transferências ou contratos.

No entanto, o clube ainda pode buscar alterar essa condição da licença. Segundo o porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson, "o governo britânico está em contato com o Chelsea e a Premier League para tratar de qualquer problema que tenha sido criado com as sanções". Ele também afirmou que cabe somente ao clube solicitar uma nova licença, de acordo seus desejos e pretensões.

O ministro da tecnologia salientou que o governo irá trabalhar em conjunto com o Chelsea para encontrar esse novo comprador. Antes das sanções, nomes como de Christopher Johnson, dono da franquia de futebol americano New York Jets, e Hansjorg Wyss, bilionário suíço no ramo médico, eram ventilados para substituir Abramovich.

"O único limite que o governo quer garantir (com a venda do Chelsea) é de que os benefícios financeiros não caiam nas mãos de Abramovich", finalizou o ministro.

Thomas Tuchel, técnico do Chelsea, também se pronunciou acerca da situação nesta sexta-feira. O alemão afirmou que "confia no governo para encontrar uma solução para possibilitar ao Chelsea seguir competindo ao longo da temporada e com possibilidades de tomar suas próprias decisões durante a janela de transferências do meio do ano".

O magnata Roman Abramovich, dono do Chelsea, foi incluído nesta quinta-feira em uma lista de indivíduos russos que receberem sanções do governo britânico pela invasão à Ucrânia. Com a medida, o bilionário teve seus bens congelados, sendo proibido de fazer negócios ou viajar para o Reino Unido. A decisão impede, ainda que temporariamente, a venda do clube londrino.

"Oligarcas e cleptocratas não têm lugar na nossa economia, nem na nossa sociedade. Com seus laços estreitos com Putin, são cúmplices de sua agressão", afirmou a chanceler britânica, Liz Truss.

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A sanção a Abramovich tem impacto direto nas atividades esportivas do Chelsea. O time fica impedido de vender, renovar ou assinar novos contratos de jogadores. A comercialização de ingressos para os jogos também está proibida, sendo permitida a entrada no estádio apenas de quem adquiriu o pacote de bilhetes para toda a temporada.

Contudo, as autoridades do Reino Unido publicaram uma licença para conceder ao Chelsea a possibilidade de manter o funcionamento das atribuições relacionadas ao futebol, permitindo que o clube siga participando das competições que disputa - Liga dos Campeões, Campeonato Inglês e Copa da Inglaterra.

"Em vista do importante impacto que as sanções de hoje teriam no Chelsea Football Club e das possíveis repercussões, o governo publicou esta manhã uma licença para permitir que uma série de atividades relacionadas com o futebol continuem no Chelsea. Isso inclui permissões para que o clube continue jogando partidas e outras atividades relacionadas com o futebol, o que, por sua vez, protegerá a Premier League, a pirâmide do futebol em geral, os torcedores leais e outros clubes", disse o governo britânico em um comunicado.

Amigo de longa data do presidente russo Vladimir Putin, Abramovich começou a se movimentar para vender o Chelsea poucos dias após a invasão da Ucrânia pela Rússia, quando se viu pressionado pela opinião pública. O atual mandatário do clube londrino, avaliado em mais de R$ 26 bilhões, também afirmou que doaria os lucros da operação para o "povo da Ucrânia".

Abramovich comprou o Chelsea em julho de 2003 por 140 milhões de libras (cerca de R$ 650 milhões na cotação da época). Ao longo de quase 20 anos, o clube elevou seu patamar a nível mundial, colecionando ídolos e empilhando taças de competições importantes, como a Liga dos Campeões, Liga Europa, Campeonato Inglês e Mundial de Clubes.

O lutador irlandês Conor McGregor anunciou na sexta-feira (4), nas suas redes sociais, ter feito uma oferta ao Chelsea. Após mostrar interesse em comprar o clube de Roman Abramovich, o lutador publicou ter feito uma oferta de 1,5 bilhões de libras, o equivalente a R$ 9,9 bilhões na cotação de hoje. 

Ele reforçou o interesse ao compartilhar uma publicação. 

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Mesmo sendo uma oferta alta, o oligarca russo já recusou uma proposta que oferecia quase o dobro do valor (R$ 18,6 bilhões) que McGregor ofereceu.

Abramovich teve que anunciar que estava colocando o clube à venda após pressão da Inglaterra sobre ele por conta da invasão da Rússia à Ucrânia. 

Ele comprou o Chelsea em 2003 por 140 milhões de libras, o equivalente a R$ 942 milhões atualmente. Fontes próximas ao comandante contaram que ele espera que o clube seja vendido a mais de R$ 20 bilhões. 

Além de demonstrar interesse pelo Celtic, McGregor também quis comprar o Manchester United recentemente, mas nenhum negócio foi fechado.

O russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, está se empenhando para que cesse a guerra entre Rússia e Ucrânia. O empresário teme pelos reflexos econômicos do conflito e tem se envolvido nas negociação de paz no leste europeu. Sanções impostas por importantes nações, como o Reino Unido, podem provocar grandes perdas para Abramovich.

De acordo com informações de agências internacionais, confirmadas por um interlocutor do bilionário russo, o pedido para que Roman Abramovich interviesse nas negociações de paz teria partido da própria Ucrânia. Apontado como um dos empresários próximos ao presidente russo Vladimir Putin, ele teria sido um dos poucos a demonstrar interesse em intermediar as conversas, contou o diretor de cinema ucraniano Alexander Rodnyansky.

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"Posso confirmar que o grupo ucraniano tentou encontrar alguém na Rússia disposta a ajudar-lhes a negociar a paz. Têm uma boa relação com ele (Abramovich) por meio da comunidade judaica y pediram sua ajuda. Apesar da influência limitada de Abramovich, ele foi o único que respondeu positivamente os pedidos de ajuda", afirmou Rodnyansky.

Alguns meios de comunicação de Israel, país do qual Abramovich também possui passaporte, afirmam que o empresário estaria presente em território de Belarus, onde ocorre o primeiro encontro entre as delegações de Rússia e Ucrânia em busca de paz.

CHELSEA - No sábado, Roman Abramovich anunciou que repassaria o comando da administração do Chelsea para uma fundação de caridade do próprio clube londrino. O russo não deixaria, no entanto, de ser proprietário do atual campeão europeu e mundial, mas se afastaria dos holofotes para que fossem interrompidas as pressões políticas sobre sua propriedade.

Porém, o repasse do controle do Chelsea para a fundação de caridade tem sofrido com percalços e complicações legais para ser efetivada. Os dirigentes da fundação apresentam dúvidas sobre a compatibilidade em dirigir concomitantemente uma associação de caridade e clube de futebol.

Thomas Tuchel, técnico do Chelsea, foi perguntado sobre o tema e disse que não se vê afetado diretamente por qualquer mudança. Segundo o treinador alemão, Marina Granovskaia, diretora do clube e braço direito de Abramovich, garantiu que o cotidiano da equipe não será impactado.

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