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Foi solicitada pela promotora da Sétima Vara Criminal do Recife, Aída Acioli, a suspensão condicional do processo criminal contra o médico Gustavo Menelau. O profissional foi acusado de homicídio culposo pela morte de Fernanda Nóbrega, de 26 anos, no dia 2 de novembro de 2013, após uma cirurgia bariátrica realizada no hospital Unimed III. 

O processo contava com a realização de cinco audiências de instrução e julgamento, no entanto, na audiência realizada no último dia 15 de junho de 2015, o juiz ouviu o réu, após o processo de ouvida das 15 testemunhas de defesa e acusação. 

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Após ter sido solicitado pelo advogado da família da vítima, uma nova audiência foi convocada para acareação dos médicos, visto que, em seu depoimento, o réu havia culpado os outros plantonistas que atenderam Fernanda no hospital.  

Em seguida, o juiz  Francisco Galindo encaminhou o processo para análise da promotora titular Aída Acioli. No despacho ao pleito dos advogados da vítima, a magistrada pediu a suspensão condicional do processo. 

A promotora alega que o médico não responde a outra ação penal. Além disso, foi solicitada ao juiz a realização de uma nova audiência, agendada para o dia 27 de outubro para que o réu responda se aceita ou não o benefício da suspensão condicional do processo. Segundo o advogado da família da vítima, eles irão recorrer da decisão da promotora.

A morte da empresária Fernanda Patrícia Nóbrega, de 26 anos, após cirurgia de redução de estômago no Hospital Unimed III, teve seu inquérito apresentado nesta segunda-feira (9) pela Delegada Maria Helena Couto Fazio. O documento indicia o médico Gustavo Menelau por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) por ato de negligência.

Fernanda havia realizado uma gastroplastia para emagrecer, no dia 29 de outubro, mesmo sem patologias graves comprovadas. Segundo a delegada, no dia 31 de outubro, a paciente havia passado mal em casa, sentindo dores e com crises de vômito, tendo seguido para o hospital novamente e passado por uma segunda cirurgia. No mesmo dia a empresária apresentou falta de ar, dor nas costas e peso no braço, mas para os médicos que a atenderam, a paciente estava sofrendo de ansiedade.

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Fernanda morreu na noite do dia 2 de novembro de tromboembolia pulmonar, minutos após tomar o medicamento Diazepan. Com o resultado da investigação, a delegada acredita que o desfecho da paciente podia ter sido diferente se os médicos não tivessem apenas considerado ansiedade como causa dos sintomas.

O resultado do inquérito será enviado ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O Hospital Unimed III também será avaliado pelo órgão por dificultar a entrega do prontuário médico à investigação, documento obtido após a família conseguir liminar, e ainda com ausência de informações.  

Os parentes da paciente agora aguardam a entrega dos demais documentos como os exames realizados por Fernanda e a guia de internamento. A descrição do caso, por Rosineide Oliveira, tia da empresária, já alcança a marca de mais de 200 compartilhamentos na sua página da rede social facebook.

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