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A fabricante brasileira Embraer e a companhia aérea americana United Airlines anunciaram na segunda-feira, 16, durante o Farnborough Airshow, na Inglaterra, a assinatura de pedido de 25 jatos da linha E175. O contrato - o primeiro desde a divulgação do acordo entre Embraer e Boeing na área de aviões comerciais - é avaliado em US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões) e será incluído na carteira de pedidos do terceiro trimestre. As entregas devem ocorrer a partir de 2019.

O contrato, que representa entre 3% e 4% do total de pedidos em carteira da brasileira, segundo cálculos de mercado, animou investidores. O papel ON da Embraer fechou em alta de 1,65%, a R$ 21. Segundo a empresa, as vendas do E175 a companhias aéreas americanas somam mais de 400 jatos em cinco anos, ou 80% dos pedidos no segmento de 70 a 76 assentos. Hoje, a linha de aeronaves é usada em mais de 50 países.

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Em entrevista concedida ao Estadão/Broadcast durante o evento, em Farnborough, cidade ao sul de Londres, o presidente da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, reafirmou que o acordo foi positivo para a brasileira. "Acho que é importante dizer: é importante para a Boeing? Sim. É bom para a Embraer? Absolutamente. É um ganha-ganha."

Pelo acordo anunciado há dez dias, a Embraer vai vender 80% da sua divisão de aviação comercial à Boeing. O negócio envolverá a criação de uma nova companhia avaliada em US$ 4,8 bilhões (R$ 19 bilhões). A brasileira ficará com 20% do negócio e receberá, em troca, US$ 3,8 bilhões (R$ 15 bilhões).

Fábricas no Brasil

Ao lado de Silva, o vice-presidente de estratégia e aquisições da Boeing, Greg Smith, disse que o fechamento da operação brasileira da Embraer após a criação da nova empresa não faria sentido do ponto de vista estratégico.

"Isso não seria muito inteligente", afirmou o executivo. "Estamos comprando pelo talento, pela capacidade manufatureira, da capacidade com engenharia, pelas pessoas. Isso faz a companhia crescer. A ideia não é deixar essa capacidade ir embora, mas a ideia é crescer, e crescer junto."

Os representantes das duas fabricantes não falaram sobre diretamente o assunto, mas um funcionário de alto escalão no Brasil disse que a operação brasileira tem um custo muito menor para a empresa do que a dos Estados Unidos.

Eleições

Em relação ao risco político da operação, que só deve ser fechada no fim de 2019 - e, por isso, precisará do aval do próximo presidente brasileiro, que será eleito em outubro -, o presidente da Embraer afirmou esperar que o próximo governo terá o entendimento que se trata de um "projeto muito forte, robusto, que trará mais empregos e capital, fazendo da Embraer uma companhia maior e com mais oportunidades". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um novo relatório dos agentes de segurança do Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, mostra uma cena pouco favorável para o homem que foi retirado à força de um voo da United Airlines.

Os documentos, solicitados pela imprensa americana que informaram nesta terça-feira sobre seu conteúdo, assinalam que o passageiro em questão, David Dao, foi "agressivo" e que um dos três agentes que tentou tirá-lo de seu assento, perdeu o equilíbrio quando Dao sacudiu os braços, provocando sua queda.

O relatório identifica também pela primeira vez os três agentes do Departamento de Aviação de Chicago presentes no avião, um dos quais disse que usou uma "força mínima, mas necessária" para retirar Dao do avião que ia para Louisville, no Kentuky, e que estava com excesso de passageiros.

A United explicou que tinha que tirar algum passageiro para ter lugar para a equipe da companhia aérea que tinha que trabalhar no dia seguinte em Louisville.

O vídeo que registrou a ação, difundido em 9 de abril, se tornou viral nas redes sociais e desatou uma crise de relações públicas para a United e os agentes aeroportuários, motivando diversos pedidos de desculpa da United, assim como uma investigação interna sobre suas práticas.

Segundo os documentos, os agentes tentaram convencer Dao em várias ocasiões, mas ele respondeu: "não vou sair deste voo pelo qual eu paguei. Não me importa se vão me prender", escreveu o agente Mauricio Rodriguez em seu relatório. O agente James Long agarrou Dao para retirá-lo de seu assento e, segundo escreveu, o homem "começou a mexer seus braços para cima e para baixo com os punhos fechados".

Dao se soltou do agente, fazendo-o perder o equilíbrio, "o que fez com que o sujeito caísse" batendo em um apoio de braços da poltrona, segundo Long. O médico de 69 anos acabou ensanguentado, com o nariz quebrado, uma concussão na cabeça, perdeu dois dentes e precisará de uma cirurgia reconstrutiva, segundo seus advogados.

O advogado de Dao, Thomas Demetrio, não respondeu às ligações da AFP solicitando comentários sobre a nova informação, mas disse ao Los Angeles Times que eram "total sem sentido, levando em conta a fonte".

O ano novo começou da mesma forma que acabou o anterior no Campeonato Inglês, ou seja, com derrota de time favorito. Líder da competição, o Manchester City perdeu por 1x0 para o Sunderland, neste domingo (1º/1), pela 19ª rodada, no Stadium of Light. O gol que deu a vitória aos anfitriões foi marcado pelo sul-coreano Ji aos 47 minutos do segundo tempo.

Mesmo com a derrota, o City segue na ponta da tabela com 45 pontos, mesma pontuação do rival doméstico Manchester United, que no último sábado perdeu em casa para o Blackburn Rovers, 3x2. Oa Diabos Vermelhos têm cinco gols a menos de saldo. Outro gigante que caiu na rodada foi o Chelsea, que perdeu por 3x1 do Aston Villa no Stamford Bridge. O Chelsea é o quinto, com 34 pontos.

A rodada foi boa para o Arsenal, que fez 1x0 no Queens Park Rangers e subiu para a quarta colocação, com 36 pontos. O Liverppol, sexto com 34, também ainda sonha com o título. Os Vermelhos venceram o Newcastle por 3x1, com dois gols de Bellamy e outro de Gerrard. A terceira posição é do Tottenham, com 39 pontos e um jogo a menos.     

Único campeonato onde a bola não para durante as festividades de final de ano, o Inglês teve uma rodada de surpresas. Gigantes do futebol da Terra da Rainha e do Velho Continente, Manchester United e Chelsea, perderam seus jogos dentro de casa e contra adversários medianos. Os Diabos Vermelhos foram supreendidos pelo ex-lanterna Blackburn Rovers, em pleno Old Trafford. Os visitantes ganharam por 3x2.

O nigeriano Yakubu fez 2x0 para o Blackburn, mas o búlgaro Berbatov igualou o placar ao balançar a rede também duas vezes. Mas aos 35 minutos do segundo tempo, Hanley decretou a vitória do Rovers, que deixou a última posição para o Bolton. Já o Manchester United estacionou nos 45 pontos e pode ficar a três do rival Manchester City, que neste domingo (1º/1), visita o Sunderland.

Por sua vez, o Chelsea também decepcionou. Jogando dentro de seus domínios, no Stamford Bridge, os Azuis perderam por 3x1 para o Aston Villa. E olhe que foi de virada. Didier Drogba fez 1x0, mas Ireland, Petrov e Bent anotaram para o Aston Villa, que ocupa a nona colocação, com 23 pontos. O Chelsea é o quinto, com 34 pontos.

Quem se deu bem foi o Arsenal, que fez 1x0 no Queens Park Rangers, gol de Van Persie, e alcançou a quarta colocação, com 36 pontos. A terceira posição é do Tottenham, que ficou no 1x1 com o Swansea e tem 39.

A precoce eliminação do Manchester United foi a maior surpresa da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. Atual vice-campeão da competição, os Diabos Vermelhos ficaram em terceiro lugar no Grupo C, atrás de Benfica e Basel-SUI. A desclassificação foi decretada após a derrota por 2x1 para o Basel.

O resultado negativo foi uma frustração para os jogadores e o técnico Alex Ferguson. “Estamos decepcionados. Não tem como se sentir de outra forma”, lamentou Ferguson, no comando da equipe desde 1986. O lateral Evra disse que a situação é constrangedora, mas que o time pagou pelos erros ao longo da competição.

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O único consolo do United é que o rival doméstico, Manchester City, também não se classificou para as oitavas de final. O City venceu o Bayern de Munique por 2x0, mas acabou em terceiro, atrás de Napoli e Bayern.

No Grupo B, os classificados foram Inter de Milão e CSKA Moscou. No Grupo D, Real Madrid e Ajax. Antes, já tinham se garantido na próxima fase: Chelsea, Bayer Leverkusen, Arsenal, Olympique de Marselha, APOEL, Zenit, Barcelona e Milan.  

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