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O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos requereu ao Superior Tribunal de Justiça a venda de um avião e cinco carros de luxo do governador Gladson Cameli (PP), investigado na Operação Ptolomeu como suposto líder de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na cúpula do Governo do Acre.

De acordo com laudo da Polícia Federal, os bens que o Ministério Público Federal quer alienar resultariam em um embolso de R$ 4,5 milhões. O pedido será analisado pela ministra Nancy Andrighi, relatora da Ptolomeu no STJ.

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O governador acreano está no centro de uma investigação que se debruça sobre supostos desvios no bojo de obras de infraestrutura e manutenção de unidades de saúde e escolas, além de fraudes em contratações, superfaturamento de contratos, pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro.

Cameli foi o alvo principal da terceira etapa da Ptolomeu, aberta em março deste ano. A Polícia Federal suspeita que o governador tenha comprado carros e imóveis para lavar o dinheiro supostamente desviado dos cofres públicos com o superfaturamento de contratos.

Agora, o Ministério Público Federal pede que os bens do governador sejam colocados à venda, antes mesmo de sua condenação no bojo da Ptomoleu, alegando dificuldade em manter os itens acautelados pela Justiça, assim como sua 'deterioração'. Os item a serem alienados são:

- Chevrolet Cruze com blindagem - avaliado em R$ 195,9 mil;

- Land Rover Discovery - avaliado em R$ 530 mil;

- VW Jetta - avaliado em R$ 185,8 mil;

- BMW X6 XDrive - avaliado em R$ 102,6 mil;

- VW Amarok CD - avaliado em R$ 176,4 mil;

- aeronave Beech Aircraft 8 - avaliada em R$ 3,4 milhões;

O subprocurador sustentou ao STJ que a possibilidade de alienação antecipada está prevista na Lei de Lavagem de Dinheiro. A medida tem o objetivo de 'preservar o valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houve dificuldade para sua manutenção', alegou.

"Na ocorrência de risco de deterioração e desvalorização da aeronave e dos veículos elencados, a medida mais adequada é a venda antecipada dos bens, com posterior depósito do produto da alienação em conta vinculada ao juízo até o julgamento", destacou Carlos Frederico Santos.

Caso o governador seja condenado, o valor seria convertido para a Fazenda Pública. Se Cameli for absolvido, o montante seria devolvido.

Carlos Frederico Santos justifica o pedido de alienação na impossibilidade de Cameli ser nomeado 'fiel depositário' dos bens. O subprocurador também embasou o pedido em laudo da Polícia Federal que aponta o valor de mercado dos automóveis, assim como seu estado atual. O documento estimou os valores de imóveis do governador:

- Casa em Condomínio em Rio Branco, estimada em R$ 3,1 milhões;

- Apartamento no Condomínio Edifício Lake View Resort em Brasília, estimado em R$ 580 mil;

- Apartamento na Avenida Rebouças, em São Paulo, estimado em R$ 4,2 milhões;

Frederico Santos não defendeu a venda antecipada dos imóveis. Segundo ele, a urgência da alienação dos mesmos é 'indiscutivelmente menor' que a verificada para os carros e o avião de Cameli - 'de depreciação mais acentuada e de maior dificuldade para a respectiva guarda corpórea sob os cuidados policiais'.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com a defesa de Gladson Cameli, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.

 De acordo com Raul Jugmann, ex-ministro da Defesa no Governo Temer, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) ordenou que jatos Gripen sobrevoassem a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) acima da velocidade do som para estourar os vídeos do prédio. Segundo Jugmann, os três comandantes das Forças Armadas que desobedeceram à determinação foram demitidos no mês de março. As informações foram reveladas durante uma entrevista do político à revista Veja, que foi publicada nesta sexta (20).

“Ele [Bolsonaro] chamou um comandante militar e perguntou se os jatos Gripen estavam operacionais. Com a resposta positiva, determinou que sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio. Bolsonaro mandou fazer isso, tenho um depoimento em relação a isso. Ao confrontá-lo com o absurdo de ações desse tipo, eles [comandantes das Forças Armadas] foram demitidos”, afirmou Jungmann.

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De acordo com o ex-ministro, o presidente vem atuando de forma constante para constranger as Forças Armadas na tentativa de forçar a instituição a apoiar seus posicionamentos políticos e atitudes. “Foi por não endossar os achaques ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso Nacional e aos governadores, pelas políticas engendradas na pandemia, que, pela primeira vez, os chefes da Aeronáutica, Marinha e Exército foram demitidos. Eles não se dobraram. Os 3 foram demitidos porque se recusaram a envolver as Forças Armadas nas declarações e nos atos do presidente da República”, declarou Jungmann.

Candidatos à presidência da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) têm percorrido o País para fazer campanha usando jatinhos particulares, com despesas pagas por seus partidos. As siglas não revelam quanto gastaram pelos deslocamentos até agora e dizem que os valores serão declarados nas prestações de contas à Justiça Eleitoral, o que só são obrigados a fazer em junho do ano que vem. No caso do MDB, a legenda afirmou que usará recursos próprios, provenientes de doações privadas, e não do Fundo Partidário, composto por dinheiro público.

Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, Lira é o que mais viajou até agora. Já passou por dez capitais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País em reuniões com governadores e políticos locais. A aeronave usada por ele - um jato Cessna Citation Excel com capacidade para oito passageiros e o sugestivo prefixo "PP-MDB" - pertence a dois empresários investigados na Lava Jato. Lira é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) na mesma operação. O Estadão flagrou o deputado embarcando nesta segunda-feira, 11, jatinho em Brasília com destino a Palmas (TO).

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Os irmãos Átila e Metin Yurtseve, donos da Rico Táxi Aéreo, foram alvo de busca e apreensão da Polícia Federal em novembro de 2019 sob suspeita de terem lavado dinheiro para a campanha de Eduardo Braga (MDB-AM). Segundo delação premiada de Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, eles usaram notas fiscais falsas para ocultar propina de R$ 6 milhões ao emedebista em 2014, quando Braga tentou se eleger governador do Amazonas. O senador nega as acusações.

Na mesma campanha, a empresa dos irmãos Yurtseve doou R$ 200 mil a Lira, que na época concorreu ao cargo de deputado federal por Alagoas. O repasse foi declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Rico Táxi Aéreo também é investigada em outra operação da Polícia Federal contra desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Amazonas e, nesta investigação, teve um avião apreendido em 2019. Procurada pela reportagem, a empresa não se manifestou.

Articulação

Com a campanha oficializada na semana passada, Baleia viajou apenas duas vezes até agora. Esteve em Teresina, capital do Piauí, na sexta-feira, 8, e nesta segunda foi a Florianópolis, em Santa Catarina. Nas duas vezes, utilizou uma aeronave da Icon Táxi Aéreo.

O MDB afirmou que contratou o serviço para esses primeiros voos após fazer cotações com três empresas e escolheu a mais barata. O valor não foi informado porque, segundo o partido, a intenção é negociá-lo ao fim da campanha dependendo do número de viagens. A sigla, por meio da assessoria, disse que tudo estará na prestação de contas e não usará qualquer recurso do Fundo Partidário.

Ao todo, MDB arrecadou R$ 35,2 milhões em 2020. Deste valor, menos de 1% (R$ 246,3 mil) foram de doações de pessoas físicas. O principal doador foi o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado, com R$ 18,5 mil. O segundo na lista é o próprio Baleia, que repassou R$ 16,4 mil à sigla que preside. A prestação de contas do ano passado ainda não foi concluída.

O Progressistas ainda não prestou informação ao TSE sobre as contas do ano passado - o prazo vence em junho. Ao todo, a sigla recebeu R$ 48 milhões do Fundo Partidário. "Todas as ações da campanha são feitas cumprindo rigorosamente a legislação e as contas serão divulgadas de forma transparente", disse o partido de Lira.

A legislação não veda que as legendas banquem estes gastos. A única exigência é de que a despesa seja para atividade partidária. "Ilegalidade não há. Ainda que se pretenda invocar o princípio da economicidade, a despesa se revela lícita", afirma Fabrício Medeiros, advogado eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A fabricante brasileira Embraer e a companhia aérea americana United Airlines anunciaram na segunda-feira, 16, durante o Farnborough Airshow, na Inglaterra, a assinatura de pedido de 25 jatos da linha E175. O contrato - o primeiro desde a divulgação do acordo entre Embraer e Boeing na área de aviões comerciais - é avaliado em US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões) e será incluído na carteira de pedidos do terceiro trimestre. As entregas devem ocorrer a partir de 2019.

O contrato, que representa entre 3% e 4% do total de pedidos em carteira da brasileira, segundo cálculos de mercado, animou investidores. O papel ON da Embraer fechou em alta de 1,65%, a R$ 21. Segundo a empresa, as vendas do E175 a companhias aéreas americanas somam mais de 400 jatos em cinco anos, ou 80% dos pedidos no segmento de 70 a 76 assentos. Hoje, a linha de aeronaves é usada em mais de 50 países.

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Em entrevista concedida ao Estadão/Broadcast durante o evento, em Farnborough, cidade ao sul de Londres, o presidente da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, reafirmou que o acordo foi positivo para a brasileira. "Acho que é importante dizer: é importante para a Boeing? Sim. É bom para a Embraer? Absolutamente. É um ganha-ganha."

Pelo acordo anunciado há dez dias, a Embraer vai vender 80% da sua divisão de aviação comercial à Boeing. O negócio envolverá a criação de uma nova companhia avaliada em US$ 4,8 bilhões (R$ 19 bilhões). A brasileira ficará com 20% do negócio e receberá, em troca, US$ 3,8 bilhões (R$ 15 bilhões).

Fábricas no Brasil

Ao lado de Silva, o vice-presidente de estratégia e aquisições da Boeing, Greg Smith, disse que o fechamento da operação brasileira da Embraer após a criação da nova empresa não faria sentido do ponto de vista estratégico.

"Isso não seria muito inteligente", afirmou o executivo. "Estamos comprando pelo talento, pela capacidade manufatureira, da capacidade com engenharia, pelas pessoas. Isso faz a companhia crescer. A ideia não é deixar essa capacidade ir embora, mas a ideia é crescer, e crescer junto."

Os representantes das duas fabricantes não falaram sobre diretamente o assunto, mas um funcionário de alto escalão no Brasil disse que a operação brasileira tem um custo muito menor para a empresa do que a dos Estados Unidos.

Eleições

Em relação ao risco político da operação, que só deve ser fechada no fim de 2019 - e, por isso, precisará do aval do próximo presidente brasileiro, que será eleito em outubro -, o presidente da Embraer afirmou esperar que o próximo governo terá o entendimento que se trata de um "projeto muito forte, robusto, que trará mais empregos e capital, fazendo da Embraer uma companhia maior e com mais oportunidades". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a companhia aérea Gol anunciar nesta segunda-feira (16) um novo contrato com a Boeing para a aquisição adicional de 15 aeronaves, em uma encomenda que já previa outros 120 jatos, as ações da empresa fecharam comercializada a R$ 12,50, alta de 11,60%.

No mesmo dia, o índice com as principais ações negociadas na Bolsa, o Ibovespa, fechou praticamente estável, com alta de 0,08%, aos 76.652.58 pontos. Segundo os especialistas, as eleições seguiram no radar dos investidores, na medida em que começa nesta semana o período de convenções nacionais dos partidos, que vão definir os candidatos e eventuais coligações.

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Também nesta segunda-feira, a companhia aérea United Airlines fez um pedido para 25 jatos E175 da Embraer, no valor de US$ 1,1 bilhão. No pregão do dia, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, a ação da Embraer chegou a subir mais de 2% após o anúncio do contrato com a companhia norte-americana e fechou o dia com alta de 1,65%.

Contrato

A encomenda da Gol à Boeing é de 115 aeronaves 737-MAX 8, jatos de médio alcance com 170 lugares. Outros 30 aviões foram convertidos também nesta segunda para o 737 MAX 10, aeronave que permite capacidade adicional de 30 passageiros em relação ao 737 MAX 8.

Uma das principais novidades do Boeing 737 Max é a redução no consumo de combustível, que segundo a fabricante chega a ser até 14% menor em relação ao anterior 737-800. O modelo ainda promete redução de 40% no ruído e 14% na emissão de poluentes, com a última tecnologia em motores CFM International LEAP-1B.

De acordo com a Boeing, as extremidades duplas nas asas aumentam sua eficiência e permitem menor uso de combustível.

"Este novo pedido reforça a estratégia de reduzir custos operacionais operando uma frota padronizada e uma malha integrada, permitindo que a GOL continue a reduzir as tarifas nas rotas atendidas pela companhia e também adicionar novos destinos. Estamos confiantes de que o 737 MAX 10 oferecerá vantagens competitivas significativas em rotas de alta densidade e em aeroportos com restrições de slots", afirma o presidente da Gol Paulo Kakinoff, por meio de nota.

O governo brasileiro denuncia mais de US$ 2,2 bilhões em subsídios dados pelo Canadá à principal rival da Embraer, a empresa Bombardier, e exige uma resposta do governo de Ottawa. O Itamaraty apresentou nesta terça-feira (25) na Organização Mundial do Comércio, uma série de perguntas aos canadenses e, com base nessas respostas, o governo de Michel Temer pode abrir sua primeira disputa internacional, acionando o país nos tribunais da OMC antes do fim do ano.

A pressão brasileira ganhou um apoio de peso. Durante o encontro em Genebra, o governo americano declarou simpatia à queixa brasileira, indicando que cabe ao Canadá trazer respostas às suspeitas de um financiamento ilegal de suas vendas.

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De acordo com os diplomatas americanos, a Casa Branca está "preocupada" com o apoio dado pelas autoridades canadenses para as exportações de seus jatos da Bombardier e para o desenvolvimento de novos modelos. Washington também indicou estar apreensiva com declarações de Ottawa de que novos aportes públicos serão feitos. Para os EUA, o Canadá precisa garantir que o envolvimento do governo não signifique a distorção dos mercados e que estejam de acordo com as regras da OMC.

Disputa

Nos últimos anos, as quatro maiores empresas globais têm travado uma batalha sem precedentes pelo mercado internacional de jatos. Airbus, Boeing, Bombardier e Embraer disputam, em alguns dos casos, contratos que dependem de financiamento de bancos oficiais.

Mas é a disputa entre a Embraer e a Bombardier que volta a dominar o debate, uma década depois que ambas já se enfrentaram nos tribunais da OMC. Os dois países foram condenados e prometeram reformar seus programas.

Agora, é o Brasil quem questiona e alega que subsídios bilionários não têm sequer sido alvo de notificações oficiais por parte do Canadá. Pelas regras, o governo é obrigado a dizer à OMC o que tem feito em relação ao financiamento de produção e exportação. "Por que o Canadá não notificou US$ 350 milhões em subsídios para lançamento, US$ 1,8 bilhão em subsídios do Quebec e outros apoios para os jatos C-Series da Bombardier ao Comitê de Subsídios da OMC ?", questionou o Brasil durante o encontro desta terça-feira, 25.

O Itamaraty ainda pressionou o Canadá a dar uma resposta sobre recentes comentários do governo federal de que mais um aporte de US $ 750 milhões estaria sendo considerado.

Durante o debate, o governo canadense limitou-se a dizer que estava estudando como responder às perguntas feitas pelo Brasil e que parte das respostas caberia ao governo da província do Quebec. Apesar disso, disse que o Canadá não viola as regras internacionais do comércio e que está "totalmente comprometido" em seguir suas obrigações As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As tripulações de dois aviões de guerra americanos foram resgatadas, depois que seus jatos colidiram durante uma missão de treinamento perto da costa da Carolina do Norte - informaram autoridades nesta quinta-feira.

A Guarda Costeira americana declarou que uma embarcação pesqueira resgatou os quatro sobreviventes do mar, após a colisão, ocorrida por volta das 10h30 locais (11h30, horário de Brasília). Depois, o grupo foi resgatado por um helicóptero da Guarda. Todos foram levados para o hospital.

O porta-voz da Marinha, Marc Rockwellpate, disse que os dois F/A-18 estavam em um treinamento de rotina, quando tiveram um "incidente de voo", perto do Cabo Hatteras. "Uma investigação sobre segurança será realizada para determinar a causa", concluiu o porta-voz.

A Embraer fechou contrato com a americana Republic Airways para a venda de 50 jatos E175. O valor dos pedidos firmes é estimado em US$ 2,1 bilhões, com base nos preços de lista de 2014. As aeronaves, que serão incluídas na carteira de pedidos da Embraer do terceiro trimestre de 2014, receberão a marca United Express, divisão regional da United Airlines, parceira da Republic Airways. As entregas ocorrerão entre 2015 e 2017.

Esse contrato é adicional ao pedido assinado entre a Embraer e a Republic em janeiro de 2013, para 47 jatos E175 - dos quais 34 já foram entregues - além de 47 opões de compra de aeronaves. A Republic ainda tem 32 opções restantes do mesmo contrato.

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A Embraer recebeu uma série de encomendas de companhias aéreas americanas nos últimos dois anos. A temporada de compras começou após um acordo feito entre as empresas aéreas e o sindicato de pilotos, em 2012, que permitiu que as companhias fizessem voos regionais com aviões maiores. Pela nova regra, as empresas podem fazer esses voos com aeronaves que transportam até 76 passageiros, contra 50 no limite anterior.

Desde então, empresas como American Airlines, Skywest e United Airlines renovaram suas frotas e fizeram encomendas à Embraer.

Segundo a Embraer, o pedido da Republic está em conexão com a transferência de aviões turboélice Q400, atualmente operados pela Republic Airlines, à empresa aérea britânica Flybe Limited. Ao mesmo tempo, Flybe e Embraer acordaram em reduzir em 20 aviões o pedido de 24 jatos E175 que a companhia aérea ainda possui. Portanto, o aumento líquido de carteira de pedidos da Embraer no terceiro trimestre será de 30 jatos E175.

A Republic Airways foi uma das primeiras empresas aéreas dos Estados Unidos a utilizar jatos da Embraer. Adquiriu o modelo E170 em 2004 e ainda opera as aeronaves em nome da United Express. Com o novo pedido, a frota de jatos Embraer da Republic Airways será composta por 72 E170 e 151 E175, totalizando 223 aeronaves.

A Republic Airways tem base em Indianápolis, Estado de Indiana, nos Estados Unidos, e é uma holding que controla a Chautauqua Airlines, Republic Airlines e Shuttle América.

Estas empresas operam uma frota combinada de cerca de 250 aviões e oferecem diariamente mais de 1.300 voos comerciais para mais de 110 cidades nos Estados Unidos, Canadá e Caribe por meio de acordos de serviços a preço fixo operados com a marca de companhias aéreas como American Eagle, Delta Connection, United Express e US Airways Express. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Embraer assinou um contrato para a venda firme de 15 jatos dos modelos E170 e E190 para a Japan Airlines. O acordo prevê opções para mais 12 aeronaves. A preço de tabela, a encomenda firme é estimada em US$ 677 milhões. A encomenda será incluída nos resultados do terceiro trimestre da Embraer. A entrega dos novos aviões está prevista para começar no ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente e diretor-executivo da divisão de jatos executivos da Embraer, Marco Túlio Pellegrini, disse nesta segunda-feira (11) que o Brasil deve ultrapassar o México neste ano em número de aviões executivos e se tornar o segundo mercado do mundo. Segundo ele, ambos os países possuem uma frota de cerca de 830 unidades, ainda muito distante dos Estados Unidos, com aproximadamente 13 mil aeronaves. "Este ano o Brasil já vai passar o México", afirmou Pellegrini, durante coletiva de imprensa.

O executivo alertou, porém, que a aviação executiva sofre com a desaceleração das economias dos países do BRIC e que o México pode se beneficiar de uma potencial recuperação do mercado norte-americano. O lançamento do jato Legacy 500 deve impulsionar as vendas da Embraer neste segmento e proporcionar, segundo Pellegrini, que o Brasil se torne o segundo maior mercado de aeronaves executivas do planeta.

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"Historicamente, nos últimos cinco anos, o Brasil só ficou atrás dos Estados Unidos em compra de jatos executivos", disse o diretor de Marketing e Vendas para a América Latina da divisão de jatos executivos da Embraer, Breno Corrêa.

A Embraer fez entregas no segundo trimestre de 2014 de 29 jatos para aviação comercial e outros 29 para executiva, totalizando 58 jatos, maior que o volume de entregas do mesmo período de 2013, quando foram 51 aeronaves. No ano até agora, a aviação comercial responde por 43 entregas e a executiva, por 49.

Em 30 de junho de 2014, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) soma US$ 18,1 bilhões, como informou nesta segunda-feira (14) a empresa. A carteira de pedidos de aviação comercial conta com 1.481 pedidos firmes, sendo 760 opções; 1041 entregas e pedidos firmes a entregar de 440.

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No segundo trimestre, das 29 aeronaves do segmento executivo seis são do modelo Phenom 100, 16 do Phenom 300, seis Legacy 650 e um Lineage 1000. Já em aviação comercial, a maior parte, 16, foi de jatos E175, outros oito E190 e cinco E195 entregues.

A companhia destaca no período o início das entregas do E175 "com melhorias
aerodinâmicas - para Republic Airways, SkyWest e United Airlines, todas dos Estados Unidos." O novo modelo, explica a Embraer, reduziu o consumo de combustível em 6,4% em relação ao E175 original, "tornando seu custo operacional significativamente mais baixo."

O Brasil deve se tornar este ano o segundo maior mercado para jatos executivos no mundo, ultrapassando o México e ficando atrás apenas dos Estados Unidos, mas precisa melhorar a infraestrutura dos aeroportos para esse segmento. A cobrança foi feita nesta quinta-feira (27), em Sorocaba, pelo vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini, durante a inauguração do centro de serviços da empresa na cidade. "O jato executivo é uma ferramenta de produtividade e não existem muitos aeroportos executivos que permitam a utilização por esses aviões", disse.

Segundo ele, grandes aeroportos, como o de Congonhas, em São Paulo, têm limitações ao uso por jatos executivos, embora a aviação executiva seja indicador de crescimento econômico. "No Brasil são servidas 200 cidades hoje, mas temos 5 mil pistas que não são atendidas. A aviação executiva dá flexibilidade para os empreendedores, mas precisa de mais aeroporto, tráfego aéreo, pistas, instrumentação. É fundamental que o Brasil se desenvolva nesse setor, não só São Paulo, que é razoavelmente bem atendido, mas todo o território brasileiro precisa acomodar essa operação dos jatos", afirmou.

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Novo centro de serviços - O centro de serviços da Embraer para jatos executivos custou mais de R$ 50 milhões e vai gerar 250 empregos especializados nos próximos anos. Com 20 mil metros quadrados de área, possui dois hangares, sendo um dedicado a serviços de manutenção, reparo e revisão de componentes e outro voltado à operação de aeronaves executivas. O conjunto, instalado no Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz, conta com terminal de embarque e desembarque de passageiros, serviços de atendimento aeroportuário, salas de reunião e de descanso para as tripulações.

A empresa já tem um centro de serviços em São José dos Campos e outros autorizados em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Goiânia, atendendo principalmente sua frota de 160 jatos executivos Phenom e Legacy em operação no Brasil. O País tem 830 jatos executivos em operação, número igual ao do México, mas com maior potencial de crescimento. Os Estados Unidos têm, de longe, a maior frota, com 11.580 jatos.

A chegada da Embraer a Sorocaba reforçou o plano da prefeitura de internacionalizar o aeroporto local. Com esse objetivo, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) reuniu-se ontem com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco. Segundo o prefeito, o governo federal busca alternativas para ampliar os serviços dos aeroportos brasileiros e atender à demanda a ser gerada por grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), que administra o aeroporto, deve pedir à Receita Federal a instalação de uma aduana no local.

A Bombardier informou nesta quinta-feira, 16, que adiou em cerca de um ano o lançamento dos novos jatos CSeries para companhias aéreas. De acordo com a empresa, a fase de testes de voos deve exigir mais tempo que o esperado.

A empresa, que tem sede em Montreal, disse que espera agora que o CS100, o menor avião da CSeries, deve estar em serviço no segundo semestre de 2015, ou cerca de um ano mais tarde do que a estimativa anterior. A Bombardier afirmou que o CS300 deve estar pronto cerca de seis meses depois que o modelo menor.

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Segundo a companhia, "a fase de testes de voo exigirão mais tempo do que o esperado originalmente para garantir, entre outras coisas, que a aeronave tenha maturidade de sistema em geral para sustentar uma colocação em serviço bem sucedida".

A Bombardier disse que os resultados iniciais de performance estão em linha com as expectativas. A empresa também informou que nenhuma grande mudança de design foram identificadas, o que dá "confiança de que conseguiremos atingir nossas metas de performance".

A fabricante de aviões disse que assinou um contrato de quase US$ 2 bilhões, com uma nova companhia aérea da Arábia Saudita para até 26 jatos CSeries. A Bombardier informou que a Al Qahtani Aviation assinou um acordo para comprar 16 aviões CS300, além de opções para outras 10. Com base no preço de tabela, o pedido é avaliado em cerca de US$ 1,21 bilhão, disse a Bombardier em um comunicado. Se todas as 10 opções forem exercidas, o valor subiria para US$ 1,99 bilhão.

Os aviões serão operados pela SaudiGulf Airlines, da Arábia Saudita. A Bombardier disse que já registrou pedidos e compromissos para 445 aeronaves Cseries.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A Embraer anunciou nesta segunda-feira a venda de 30 jatos Embraer 175 para a companhia United Airlines com uma opção de compra para mais 40 aeronaves do mesmo modelo. Se todas as opções forem exercidas, a encomenda combinada tem um valor estimado de US$ 2,9 bilhões. De acordo com a Embraer, os aviões serão operados sob a marca United Express e serão configurados com 76 assentos. A primeira entrega está prevista para o primeiro trimestre de 2014.

O Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedirá à corte que apure, em auditoria, eventuais irregularidades nas viagens do primeiro escalão do governo Dilma Rousseff em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). O procurador Marinus de Vries Marsico vai propor medidas para coibir deslocamentos pautados por compromissos político-partidários, que, no seu entendimento, devem ser pagos pelos partidos.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira, as autoridades do governo têm solicitado jatinhos em viagens com agenda casada, nas quais combinam eventos oficiais com compromissos privados ou relacionados a seus partidos. O número de voos é crescente no governo Dilma, embora a presidente tenha pedido parcimônia no uso das aeronaves. Desde 2011, os oito milhões de quilômetros percorridos no ar, ao custo estimado de R$ 44 milhões, seriam suficientes para dez jornadas de ida e volta à lua.

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Marinus vai oficiar ao TCU para que o vaivém nos jatos seja fiscalizado no processo que apura a regularidade das contas do Comando da Aeronáutica. O trabalho envolve, necessariamente, diligências ao órgão, com pedido de explicações.

Para o procurador, é necessário avaliar que tipo de controle a FAB exerce sobre essas despesas. "Por exemplo, se é informada ou não a razão da viagem e se a data do compromisso coincide com o período do deslocamento", explica.

A FAB não pede que a autoridade informe qual agenda cumprirá, tampouco a data. "Não cabe à Aeronáutica julgar a finalidade da solicitação", informou a FAB em nota, nesta segunda. Para autorizar a decolagem, requer o número de passageiros e o motivo geral da viagem: saúde, trabalho ou retorno ao local de residência do requisitante. "O controle das pessoas que efetivamente embarcam é responsabilidade da autoridade", acrescentou.

Mudança de regra

Outro objeto de investigação do TCU é o recorrente uso de aviões para que as autoridades vão e voltem de suas casas fora de Brasília. O Decreto 4.244, de 2002, prevê esse tipo de uso como última prioridade. Mas, conforme o caso, há ministros que fazem até 80% dos voos com essa finalidade, a exemplo de Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

Desde 2011, das 196 viagens em que ela esteve a bordo da esquadrilha oficial, 154 partiram ou rumaram para Florianópolis (SC), sua base eleitoral, onde passa fins de semana. Já Fernando Pimentel (Desenvolvimento) voou de ou para Belo Horizonte - onde tem casa - em 170 ou 53% das 317 vezes. Em 2014, ele pretende se candidatar a governador de Minas Gerais. Os dois titulares de pastas na Esplanada justificam que cumprem o decreto presidencial.

Para Marinus, deve-se apurar se não há uma inversão de lógica quanto às prioridades, ou seja, se o uso da frota oficial para voltar para casa virou regra.

A confirmação, feita nesta sexta-feira pelo grupo francês Dassault, da incorporação dos avançados radares RBE2 AESA à proposta de fornecimento de 36 novos jatos de uso múltiplo Rafale para a Força Aérea Brasileira (FAB) causou reações entre os finalistas na escolha - a americana Boeing, com o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen NG.

O negócio, de US$ 6 bilhões, é uma ação inicial. O programa é de longo prazo, e contempla contratos futuros envolvendo cerca de 120 aeronaves, com produção local a partir de um determinado ponto do processo.

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A seleção tem um codinome, é a F-X2, e acumula 17 anos de atraso por causa de seguidos cancelamentos, reinícios e adiamentos. Nesta sexta-feira, no Rio, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a presidente Dilma Rousseff mantém a disposição de tomar a decisão até o fim do ano. No dia 31 de dezembro expira o prazo de congelamento das ofertas das corporações finalistas. A manutenção dos termos das ofertas foi feita a pedido do governo.

A Boeing e a Saab destacaram nesta sexta-feira que as suas negociações incluem os radares da classe AESA desde o inicio da F-X2. De acordo com o diretor sueco Bengt Janer, "os nossos estudos já estão em um patamar elevado: trabalhamos com a Selex Galileo, no Brasil, nesse viés do programa".

Janer disse que "não há qualquer risco da tecnologia do equipamento não ser transferida integralmente para a indústria local: 100% do conhecimento desse radar é de domínio da Suécia".

Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil e ex-embaixadora dos EUA em Brasília, considera a aquisição dos caças "um negócio entre os Estados brasileiro e americano, executado entre os governos".

Essa condição, destaca, "implica um apoio total, já revelado, do governo dos Estados Unidos à venda e à transferência de tecnologias - incluindo as do radar AESA, aprovada antecipadamente pelo Congresso, pelo Departamento de Estado e diretamente pelo presidente Barack Obama". Segundo Donna, "não há necessidade de qualquer aprovação adicional".

Em nota, a empresa informou que "tem a reputação inigualável de cumprir suas promessas, fornecendo transferência de tecnologia por meio de participações industriais em 40 países, avaliadas em mais de US$ 42 bilhões".

Na França, a agência de armamento, a DGA, anunciou a entrega dos primeiros Rafale - rebatizados Rafale C137 - dotados dos radares RBE2 AESA, da Thales, e integrados nas fábricas de Merignac, da Dassault.

Segundo a DGA, o dispositivo soma grande melhora operacional. É compatível com a nova geração de mísseis, como o Meteor, com alcance além do horizonte e a raio de ação de 110 km. Em operação, teria demonstrado redução de custos e da exigência de ciclo curtos de manutenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Exército da Turquia informou nesta quarta-feira que foram encontrados os corpos dos dois pilotos dos jatos que foram derrubados por forças sírias. A emissora de televisão estatal TRT afirma que a embarcação de exploração em águas profundas E/V Nautilus, de fabricação norte-americana, encontrou os cadáveres no fundo do Mar Mediterrâneo.

Os caças foram atingidos no dia 22 de junho. A Turquia afirma que o ataque ocorreu em espaço aéreo internacional, enquanto a Síria insiste que os aviões entraram no espaço aéreo sírio. O incidente piorou significativamente as já tensas relações entre os dois países. As informações são da Dow Jones.

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