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Após a criação de 241.766 vagas em outubro (dado revisado nesta quinta-feira), o mercado de trabalho formal voltou a acelerar e registrou um saldo positivo 324.112 carteiras assinadas em novembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O resultado do mês passado decorreu de 1,772 milhão de admissões e 1,448 milhão de demissões.

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Em novembro de 2020, houve abertura de 376.265 vagas com carteira assinada.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, mas o resultado veio bem acima do teto das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 130.429 a 268.315 vagas em novembro, com mediana positiva de 216.500 postos de trabalho.

Acumulado

No acumulado dos 11 primeiros meses de 2021, o saldo do Caged já é positivo em 2,992 milhões de vagas.

No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 121.931 postos formais.

BEm

De acordo com o ministério, 1,680 milhão de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em novembro graças às adesões ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem).

Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

Metodologia

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para novembro na série sem ajustes havia sido em 2009, quando foram criadas 246.695 vagas no penúltimo mês do ano.

Nos dois primeiros meses deste ano, as micro e pequenas empresas (MPE) criaram 203.152 vagas formais de trabalho. Esse número é fruto da análise realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo a análise, de cada quatro trabalhadores contratados no período, três deles tiveram a carteira assinada por um empreendimento que tem no máximo 99 funcionários, quantidade de trabalhadores que define uma empresa como micro e pequeno porte.

De acordo com o Sebrae, no mesmo período do ano passado, as MPE responderam por 66% das cagas. Neste ano, o número chega a 71,5% dos empregos formais. O setor de serviços possui mais da metade dessas vagas de trabalho, se destacando as áreas de ensino e serviços de comércio e de administração de imóveis. Porém, o Sebrae também mostra a importância das empresas do setor de alimentação. No Distrito Federal, por exemplo, algumas franquias oriundas de uma rede norte-americana contrataram mais de 60 funcionários, e além disso, as lojas escolherem o Simples Nacional (regime de tributação simplificada para empresas que faturam menos de R$ 3,6 milhões anualmente).

Segundo o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, "as micro e pequenas empresas contribuem para a consolidação da nova classe média e distribuição de renda no nosso país”.

* Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

No acumulado do ano até o mês passado, as contratações superaram as demissões formais em 1.593.527 postos. Em idêntico período do ano passado, o saldo das efetivações com carteira assinada foi de 1.655.116, sem ajuste. Após a revisão, o número subiu para 1.856.143, o melhor volume de criação de empregos para o período. No acumulado dos sete meses do ano, houve uma redução na criação de empregos da ordem de 14% na comparação com janeiro a julho de 2010.

A meta do governo para 2011 é atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada no País, já descontadas as demissões. O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, vem dizendo que a criação de postos no segundo semestre será maior do que a no primeiro, ao contrário do que ocorreu no ano passado.

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