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Após novo empate do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, desta vez com o Goiás por 1 a 1, em um jogo muito fraco tecnicamente, o técnico Vanderlei Luxemburgo reconheceu que a performance da equipe tem deixado a desejar e garantiu que trabalha para fazer o time evoluir.

O time alviverde abriu o placar com Gustavo Gómez, de cabeça, e foi praticamente inofensivo no restante da partida. Depois, levou o empate em falta batida por Rafael Vaz debaixo da barreira. Sem criatividade, lenta e apática, a equipe de Luxemburgo sofreu para conseguir um ponto diante de um adversário desfigurado, com 15 desfalques, entre lesionados e atletas que se recuperam da covid-19.

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"Jogamos uma partida bem abaixo do que estamos acostumados. A gente vem trabalhando, mas com pouco tempo, e fazendo mudanças para tentar achar o ideal, como achamos para o Campeonato Paulista. Mas no Brasileiro temos que evoluir, mudar a maneira de jogar, mudar o comportamento dentro de campo, porque é um campeonato diferente", reconheceu o treinador.

Luxemburgo assegurou que seus comandados estão buscando evoluir. Por enquanto, dá para dizer que não houve nenhuma melhora desde a conquista do Campeonato Paulista. Pelo contrário. O time sofre para criar as jogadas e levou gols nos últimos três jogos em que abriu o placar. Considerando o Estadual, já são quatro partidas sem vencer. No Brasileirão, com um jogo a menos, são dois pontos somados, o que deixa a equipe, por enquanto, muito longe dos líderes.

"Estamos em busca disso, o torcedor pode entender que estamos em busca do melhor. Com muito pouco tempo, na quarta-feira já temos jogo fora de casa. E temos que buscar o resultado, porque largamos ponto em casa. Então, temos que buscar ponto fora de casa".

O próximo compromisso do Palmeiras, que segue sem vencer um rival da elite do futebol brasileiro nesta temporada - foram seis empates e duas derrotas até aqui - será fora de casa contra o Athletico, que ainda não perdeu. Segundo o treinador, independente de quem seja o rival, o time precisa apresentar maior repertório e ter mais intensidade.

"Não é nem questão do Athletico. Temos que encaixar o Campeonato Brasileiro dentro do nosso elenco, os jogadores entenderem qual é a proposta, o que queremos fazer. Precisamos melhorar o comprometimento, melhorar a intensidade de jogo, melhorar uma série de coisas. No Campeonato Brasileiro, tem que ter melhora. Eles sabem disso", avaliou.

Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras, foi diagnosticado com o coronavírus, após exames realizados nesta sexta-feira pela comissão médica do clube. O treinador já está sob cuidados médicos e isolado em sua casa.

"Gostaria de passar tranquilidade a todos. Eu dei positivo para a covid-19, mas estou assintomático, sem dores, tranquilo e em breve estarei de volta", afirmou o treinador em um vídeo nas redes sociais.

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Luxemburgo havia voltado ao trabalho nesta sexta-feira, quando foi testado antes de orientar os treinos para a equipe palmeirense. O técnico havia sido submetido no dia 25 a uma cirurgia para a retirada da vesícula.

Em novembro do ano passado, quando estava no comando do Vasco, o treinador, de 68 anos, foi diagnosticado com câncer de pele. O treinador removeu três manchas do nariz para realizar uma biópsia, que constatou que uma delas era maligna. Ele passou por uma cirurgia de raspagem para remover o restante do material do nariz.

O técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, elogiou nesta quarta-feira a postura do elenco na negociação feita pelo clube para reduzir os salários dos jogadores durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o treinador, a equipe demonstrou coesão e comprovou ter uma mentalidade avançada ao compreender o momento financeiro complicado e aceitar a redução de 25% nos vencimentos.

Luxemburgo explicou que, durante as últimas semanas, uma série de videoconferências entre ele, o presidente Mauricio Galiotte e os atletas propiciaram o acordo coletivo com o grupo. "Foram decisões muito democráticas e inteligentes que o Palmeiras. Os jogadores entenderam que era importante contribuírem para cedermos um pouco para um clube que nos dá tantas condições. Nada melhor do que colaborar", disse.

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O treinador conversou nesta quarta-feira com um grupo de cerca de 20 jornalistas em uma videoconferência organizada pelo Palmeiras. Para Luxemburgo, a decisão do elenco em aceitar a redução salarial em um período de perdas de receitas e de prejuízos para o clube comprova uma maturidade. "O Palmeiras está na frente, é vanguarda com decisões inteligentes e democráticas. Os jogadores tiveram a sensibilidade de participar do clube neste momento difícil", comentou.

O elenco voltou aos treinos na última segunda-feira com um formato diferente. Com a transmissão ao vivo de vídeos, preparadores físicos ministram exercícios e os jogadores precisam comprovar em tempo real que estão cumprindo as séries determinadas. Os atletas têm trabalhado nas varandas, garagens ou quintais das suas casas. O Palmeiras só vai permitir o retorno de todos ao centro de treinamento quando tiver liberação das autoridades de saúde.

"As pessoas estão muito preocupadas com o futebol, como se ele fosse mover o mundo. A preocupação de todo o brasileiro deveria ser com a pandemia. Temos que nos preocupar com o caminho que vamos tomar", afirmou. Luxemburgo contou que durante a paralisação tem aproveitado a agenda mais tranquila de compromissos para ficar mais tempo com a família e brincou que agora tem tempo livre até para se dedicar a trabalhos domésticos, como lavar a louça.

Para Luxemburgo, o período difícil selou uma união mais forte dentro do elenco do Palmeiras. Nas conversas com os jogadores, o técnico afirmou que reiterou a todos o pedido para ficarem em casa e cuidarem dos filhos. "Todos demonstraram uma grande parceria com o Palmeiras e se preocuparam com os familiares também. Eu deixei claro que nesse momento, se algum filho se machucar, não vai ter vaga em hospital para serem cuidados. Esse recado foi importante", comentou.

O técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, explicou nesta segunda-feira como o time vai retomar as atividades durante a pandemia do novo coronavírus. Em vídeo divulgado nas redes sociais do clube, o treinador afirmou que os jogadores vão continuar a trabalhar dentro de casa, porém vão seguir as instruções transmitidas ao vivo por um membro da comissão técnica do clube. Os atletas também deverão utilizar um celular para registrar em tempo real que estão treinando.

Luxemburgo disse que o elenco vai realizar as atividades nesta semana todos os dias a partir das 10 horas. "Nós vamos na casa dos jogadores, até onde eles estão, e vamos fazer um treinamento ministrado para eles por um profissional, fazendo a demonstração daquilo que eles têm de fazer", disse. O elenco estava de férias coletivas até 30 de abril, mas agora terá de cumprir este trabalho à distância, uma espécie de "ensino à distância".

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"É uma novidade, algo que conseguimos criar para que o Palmeiras não pudesse deixar de treinar. Usar a criatividade e a estrutura do clube a favor é fundamental neste momento", afirmou o técnico. Luxemburgo afirmou que o Palmeiras vai utilizar a tecnologia existente na TV institucional do clube para fazer com que um profissional possa transmitir em tempo real a demonstração da atividade que precisa ser feita pelos jogadores.

O treinador afirmou que desde a paralisação das atividades, em março, a comissão técnica e os jogadores têm se comunicado com frequência com o auxílio de tecnologia. Ao longo desse período, o clube negociou a redução salarial de 25% para os meses de maio e junho, assim como vai alterar o regime de pagamento dos direitos de imagem. Os valores de abril serão divididos entre os meses de agosto e dezembro de 2020, enquanto os de maio serão distribuídos entre janeiro e junho do ano que vem.

O técnico do Palmeiras disse que até o momento o clube não tem a previsão de quando voltará a treinar na Academia de Futebol. "Pela decisão do presidente do Palmeiras, o Maurício Galiotte, só vamos voltar no dia em que os órgãos públicos de saúde liberarem. Enquanto isso vamos usar a inteligência e a estrutura do clube. A partir do momento que liberarem a gente, nós voltaremos", comentou.

O técnico Vanderlei Luxemburgo ainda não teve contato com o elenco do Palmeiras, mas já projeta montar a equipe de forma ofensiva na temporada de 2020. O treinador de 67 anos foi contratado na semana passada e comandará o time alviverde pela quinta vez na carreira. O vínculo assinado vai até o final de 2021.

O primeiro jogo do Palmeiras sob o comando de Luxemburgo em 2020 será na Flórida Cup, torneio de pré-temporada realizado nos Estados Unidos. Em 15 de janeiro, a equipe alviverde enfrenta o Atlético Nacional, da Colômbia. No dia 18, encara o New York City, dos Estados Unidos.

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"Montar a equipe vai ser de acordo com o elenco que a gente vai ter, vendo as características dos jogadores. Vamos planejar em cima disso. Claro que vou montar direcionado para o meu pensamento, que é de uma equipe mais ofensiva, jogando no campo do adversário, mais proativa. No momento, o pessoal vem falando de reativa e proativa, então é uma equipe mais proativa e buscando o jogo sempre", disse Luxemburgo, em entrevista à organização da Flórida Cup.

A primeira passagem de Luxemburgo pelo Palmeiras foi entre 1993 e 1994. Voltou em 1995 e 1996 e em 2002. Já a última passagem tinha sido entre 2008 e 2009. No total, o técnico conquistou sete títulos no clube alviverde: Campeonato Paulista em 1993, 1994, 1996 e 2008; Rio-São Paulo, em 1993, e Campeonato Brasileiro, em 1993 e 1994.

"Quinta vez aqui é legal. É um sinal de que estou vivo. Ninguém vai cinco vezes em uma empresa trabalhar, é difícil. É sinal de que o pessoal gosta do meu trabalho e marcou bastante minha passagem sempre pelo clube. Espero que desta vez faça um bom trabalho. Não sei se dá pra repetir, pois a gente vai ficando velho (risos), mas tomara que fique bastante tempo desta vez no Palmeiras", afirmou Luxemburgo.

O elenco do Palmeiras se reapresenta no dia 6 de janeiro, na Academia de Futebol. O treinador exaltou a preparação que a equipe terá no início de 2020. O primeiro jogo oficial será no dia 22 de janeiro contra o Ituano, pela estreia do Campeonato Paulista.

"As pré-temporadas hoje são inteligentes. Você não tem que ter custo e tem que ter receita. E a Florida Cup é um atrativo para se começar a exposição da marca, patrocinadores, uma série de coisas importantes... Acho que iniciar a pré-temporada tendo o início aqui no Brasil e um segundo momento fora do país, em uma competição que pode estar todo mundo olhando, é muito bom", comentou Luxemburgo.

"A pré-temporada, quando você inicia, tem como um dos fatores importantes você estar com todos juntos, não só jogadores, mas comissão técnica também, o conhecimento de cada um... Quando se troca um técnico, para passar todo o conhecimento, ter o relacionamento, é importante estar junto o tempo todo", acrescentou.

Um velho conhecido como novo treinador. O técnico Vanderlei Luxemburgo foi apresentado nesta sexta-feira como o novo comandante do Palmeiras e durante entrevista coletiva na Academia de Futebol esteve acompanhado de familiares, demonstrou bom humor e revelou parte do que pretende fazer no time pelos próximos dois anos de contrato. Aos 67 anos, ele garante utilizar mais as categorias de base e afirmou que se sente muito mais preparado para trabalhar agora do que na primeira passagem pelo Palmeiras, em 1993.

Luxemburgo relembrou que tem idade próxima à do português Jorge Jesus, do Flamengo, que tem 65 anos, e afirmou não sentir o peso do tempo. "Se estou aqui dando entrevista é porque tenho longevidade, experiência e qualidade. No futebol você não fica ultrapassado. Você fica muito mais experiente e sábio com o tempo. Um advogado de 70 anos com certeza é melhor do que um mais novo porque com certeza fez muito mais defesas e trabalhos na carreira", comparou.

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Esta será a quinta passagem do treinador pelo Palmeiras. Luxemburgo dirigiu o time pela primeira entre 1993 e 1994, quando teve a época mais vitoriosa, com dois títulos do Campeonato Paulista, dois do Campeonato Brasileiro e um do torneio Rio-São Paulo. O técnico retornou entre 1995 e 1996, ocasião em que ganhou novamente o Estadual. Os outros dois trabalhos foram em 2002 e entre 2008 e 2009. Nesta última passagem, foi campeão paulista em 2008.

Ao todo o treinador dirigiu o time em 373 jogos, com 68% de aproveitamento e sete títulos conquistados. Luxemburgo teve com último trabalho o Vasco. A equipe carioca terminou o Brasileirão na 12.ª posição. Antes desse trabalho, o técnico ficou dois anos parado e virou opção do Palmeiras após o clube não conseguir contratar o argentino Jorge Sampaoli, ex-Santos.

Luxemburgo garantiu que não merece o rótulo de "ultrapassado". "Eu não sou contrário à modernidade. Só quero saber o ela presta de auxílio para nós. A modernidade ajuda o jornalista a fazer uma entrevista melhor porque a gravação tem mais qualidade. Mas você precisa adquirir experiência também", disse. "Falam tanto de esquema tático, de números, de 4-3-3 ou 4-2-3-1, mas na hora que o jogo começa, isso não vale nada", afirmou.

O técnico evitou falar sobre possíveis reforços ou de nomes que devem sair do time. Luxemburgo prometeu apenas dar mais chances para garotos das categorias de base e descartou ter como foco no trabalho superar o Flamengo. "Não tenho de ganhar só do Flamengo. Tenho de ganhar dos clubes que vão disputar comigo. Por que direcionar para o Flamengo se posso perder para outras equipes de menor envergadura? Vou direcionar o Palmeiras para ganhar todas as competições", comentou.

Vanderlei Luxemburgo não será o técnico do Vasco em 2020. O treinador, que assumiu o time com poucas rodadas no Campeonato Brasileiro, confirmou nesta sexta-feira que não se acertou com o presidente Alexandre Campello para renovar o vínculo. Foram diversas reuniões até o técnico tomar sua decisão.

Em um comunicado, Luxemburgo afirmou que o problema para sua continuidade não foi financeiro, mas esbarrou na necessidade de uma equipe mais competitiva para brigar por títulos. "Sei das dificuldades do Vasco e fiz uma proposta dentro da realidade que eu entendo não afetar o lado financeiro, porém pelo trabalho realizado esse ano, que para um clube do tamanho do Vasco foi pouco, sou ambicioso e me permito pensar grande, tenho objetivo de buscar sempre conquistas e títulos, o que me faz pensar no todo, por isso preferi deixar o presidente à vontade", explicou.

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O treinador foi contratado com o objetivo de livrar o clube do rebaixamento. À época, o time havia conquistado apenas um ponto em cinco rodadas. Com Luxemburgo, o Vasco melhorou bastante o rendimento, somou 49 pontos e, além de ficar distante da degola, conquistou uma vaga na Copa sul-americana. Em oito meses, o técnico comandou o time em 34 jogos, com 12 vitórias, 12 empates e 10 derrotas.

Luxemburgo fez um agradecimento especial aos torcedores. "Sei que construímos uma relação calcada em confiança e respeito mútuo. Cada dificuldade nos fortaleceu, mas os gestos de carinho do torcedor para comigo só me fez perceber o quanto o futebol ainda está vivo dentro de todos nós", escreveu o treinador.

"Parabéns torcida vascaína, vocês nos ajudaram muito na manutenção da equipe na primeira divisão, lugar do Vasco, quero agradecer também aos funcionários do clube, aos atletas e a direção, a convivência e o trabalho foram maravilhosos. Saio com o sentimento de ter contribuído para mais um momento importante da vida desse gigante e a partir desse instante, como acabo de encerrar as negociações para a renovação do contrato, para que cada um possa seguir o seu caminho", finalizou.

O técnico Vanderlei Luxemburgo, do Vasco, foi diagnosticado nesta semana com um câncer de pele. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (22) pelo Estado com a assessoria do clube carioca, que admitiu a existência do problema de saúde, mas não forneceu detalhes em relação ao tratamento que será realizado.

Porém, devido ao câncer, é certo que o treinador precisará ser submetido a um procedimento cirúrgico, com data ainda a ser definida. A enfermidade foi descoberta após o comandante vascaíno retirar três pintas no nariz e ter o tecido das mesmas submetido a biópsias.

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O site globoesporte.com informou que um destes exames apontou a existência de um câncer maligno, mas o Vasco não confirmou esta informação ao ser procurado pelo Estado, assim como não indicou se Luxemburgo precisará ficar afastado da sua função por algum tempo.

Esse tipo de procedimento cirúrgico para combater o câncer de pele é considerado simples para os médicos, que deverão fazer uma raspagem para eliminar o problema constatado nas pintas extraídas e também para retirada do restante do tumor que for encontrado na parte interna do nariz.

Embora a cirurgia seja considerada simples, não está descartada a possibilidade de o técnico desfalcar o Vasco por um período breve, caso ele e os médicos agendem a cirurgia para ser realizada durante esta reta final do Campeonato Brasileiro, cuja última rodada ocorrerá no dia 8 de dezembro.

Luxemburgo descobriu o câncer de pele antes de um final de semana no qual o Vasco não irá a campo, pois o seu jogo válido pela 34ª rodada, o emocionante clássico que terminou empatado por 4 a 4 com o Flamengo, no Maracanã, foi antecipado para o último dia 13 por causa do envolvimento do time rubro-negro na final da Copa Libertadores, marcada para ocorrer neste sábado, em Lima, no Peru.

Com isso, a equipe vascaína voltará a campo pelo Brasileirão apenas no próximo dia 28, quando enfrentará o São Paulo, no Morumbi, pela 35ª rodada da competição.

Após a derrota do Vasco por 1 a 0 para o Corinthians, neste domingo, na Arena Corinthians, em São Paulo, o técnico Vanderlei Luxemburgo mostrou irritação com a arbitragem do mineiro Ricardo Marques Ribeiro e com Leonardo Gaciba, chefe de arbitragem da CBF.

Segundo o treinador vascaíno, Gaciba foi ao centro de treinamentos do clube na quarta-feira passada para dar uma palestra e explicar a atuação do árbitro de vídeo (VAR), mas o critério não vem sendo o mesmo das partidas.

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"Gaciba, você tem obrigação de vir a público e mostrar esse vídeo que nos mostrou. Ensina para nós uma coisa e na prática é outra. Fomos prejudicados", desabafou Luxemburgo.

Segundo ele, o staff carioca tem imagens que mostram a legalidade do gol marcado pelo zagueiro Werley. "A mão do Werley está na linha vermelha. Mas a orientação é de que o que vale mesmo é o pé. E lá na linha vermelha tinha um pé do jogador do Corinthians. Se o que caracteriza o impedimento é o pé, então o nosso gol foi legal porque o pé do Werley estava na linha azul", reforçou.

Para Luxemburgo é necessário uma padronização na arbitragem. "O lance vai estar logo no site oficial do clube. Mas o Gaciba nos disse que o que vale é o pé na frente, não a mão como vimos aqui neste gol anulado", continuou desabafando, lembrando que o time já foi prejudicado pelo VAR em outros jogos como diante do Palmeiras.

O treinador também afirmou que gostou da postura do Vasco e que a derrota foi fruto de uma boa atuação de Cássio, goleiro do Corinthians, além do mau uso do árbitro de vídeo. "Jogamos como Vasco. Teve muita coisa boa, escalamos um jovem (o volante Bruno Gomes) de 18 anos e contra o Corinthians se sentiu bem, parecia que estava jogando no quintal de casa. O Cássio fez a diferença porque é um grande goleiro. O Fernando Miguel quase não pegou bolas. O VAR também fez a diferença. Por isso que o Gaciba tem que vir e mostrar. Eu tenho o vídeo na TV Vasco para mostrar que não estava impedido", concluiu o treinador de forma repetitiva.

Um dia depois de negar que estava assinando contrato com o Vasco, Vanderlei Luxemburgo acertou nesta quarta-feira para ser o novo técnico do clube carioca. O anúncio foi feito nas redes sociais vascaínas, pouco depois de o treinador de 67 anos, em uma postagem nas suas redes sociais, ter aparecido em uma foto com o escudo do time de São Januário ao fundo. "Quero dar uma alô para a torcida do Vasco. Tmj (abreviação para Tamô Junto)!!!", escreveu.

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O contrato de Luxemburgo com o Vasco foi assinado até dezembro deste ano. O local e o horário da apresentação do novo treinador ainda serão definidos.

"O Club de Regatas Vasco da Gama acertou nesta quarta-feira (08/05) a contratação do técnico Vanderlei Luxemburgo. O local e o horário da apresentação do novo treinador ainda serão definidos. Cinco vezes campeão brasileiro e com passagens pelo Real Madrid, da Espanha, e pela Seleção Brasileira, Vanderlei Luxemburgo assina contrato com o Vasco até o fim do ano", escreveu o Vasco em seu Twitter.

O Vasco estava sem técnico desde a demissão de Alberto Valentim no dia 21 de abril, logo após a perda do título do Campeonato Carioca para o Flamengo. Marcos Valadares, treinador do time sub-20, assumiu como interino até o presidente Alexandre Campello encontrar um novo nome para o comando. Neste período, o time foi eliminado na quarta fase da Copa do Brasil para o Santos e iniciou o Campeonato Brasileiro com duas derrotas (Athletico-PR e Atlético-MG) e um empate (Corinthians).

Na última terça-feira, algumas especulações davam como certa a contratação de Luxemburgo, que não trabalha desde 2017, quando deixou o comando do Sport. O treinador, porém, desmentiu que tivesse concretizado o seu retorno ao futebol com um vídeo bem-humorado em uma feira livre em São Paulo, localizada em frente ao estádio do Pacaembu. "Vim comer um pastel de feira e tomar um caldo de cana do lado de casa. Estou em São Paulo", escreveu.

Em sua carreira como treinador, Luxemburgo acumula triunfos e polêmicas. Começou no Vasco, na década de 80, e passou por grandes clubes como Fluminense, Flamengo, Palmeiras, Santos, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio e Atlético-MG, além da seleção brasileira. Fora do Brasil, comandou o Real Madrid e clubes da Arábia Saudita e da China. No currículo tem uma Copa América (1999) e diversos títulos de Estaduais, do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.

O experiente treinador Vanderlei Luxemburgo, participou nesta segunda-feira (22) do programa “Futebol na veia” dos canais e ESPN. Ele aproveitou para responder o repórter Mauro Cezar Pereira, que chamou o técnico de ultrapassado e convidá-lo para um debate.

"Eu proponho esse debate. Mas eu acho que tem coisa boa no Brasil. Você pode não gostar do Luxemburgo, do Felipão, mas são vencedores. Então, parece perseguição. Ele (Mauro) me bate todo dia. Eu estou até calejado”, reclamou.

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“Então eu estou aqui no local de trabalho dele, propondo um debate para saber o que ele acha ultrapassado, o que ele acha velho e eu gostaria de falar sobre futebol, sobre a experiência e como ela me deixou mais preparado para o futebol. Um programa como esse aqui, sem briga, com perguntas boas, respostas, um tempo legal, para ouvirmos as ideias” disse Luxemburgo.

Mais tarde no programa “Linha de passe” Mauro Cezar respondeu o convite. Sobre seu desafio para o debate, o seu assessor tem o meu contato. Ele pode me ligar que eu não vou receber ele mal, com palavrões, de forma nenhuma. Vamos conversar civilizadamente, desde que você seja capaz de fazer”, provocou.

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Desde que deixou o Sport, Vanderlei Luxemburgo está sem clube para trabalhar, mas segue ganhando destaque nas redes sociais. Nesta quinta-feira (28), o técnico passou por uma situação bem curiosa e acabou sendo tietado após ajudar uma motorista a tirar seu carro de uma pista onde estava derrapando. Amanda Ciocler, gerente assistente de um hotel, contou o ocorrido no Facebook para registrar o dia em que o pofexô deu uma de manobrista.

O relato de Amanda começa na Rua Vanderlei, Bairro de Perdizes, em São Paulo. Como a cidade vem sendo castigada por fortes chuvas, algumas vias estão alagadas e fica difícil subir algumas inclinações sem derrapar com o carro. Após passar pelo cruzamento com a Sumaré, a gerente não conseguiu mais subir e ficou parada na ladeira com o carro sambando para os lados. Nervosa, por segurar o tráfego, cada tentativa dela era frustrada até o surgimento de um bom samaritano. Este era o técnico Vanderlei Luxemburgo, inúmeras vezes campeão brasileiro, que acumula no currículo passagens por Real Madrid e Seleção Brasileira. Uma das figuras mais marcantes do futebol nacional.

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Além de ter a paciência para dar as instruções, Luxa assumiu o volante para subir o carro de Amanda até o final da rua. No final, questionado como voltaria para o carro, ele respondeu que iria correndo. Não antes da nova fã registrar o momento para postar o encontro nas redes. Confira a publicação completa: 

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Vanderlei Luxemburgo está bastante incomodado. A situação do futebol brasileiro e a busca por se espelhar no modelo europeu levaram o técnico de 65 anos a reclamar bastante durante a cerca de uma hora de entrevista exclusiva ao Estado, na última terça-feira (9). Sem trabalhar desde que deixou o Sport, em outubro do ano passado, o treinador afirmou que profissionais da idade dele têm sofrido rejeição depois da Copa do Mundo de 2014.

Quando vai voltar a trabalhar?

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Vamos esperar surgir alguma coisa que eu possa realizar. Recebi algumas ofertas. Eu quis ficar até o fim do ano curtindo minha família. Surgiram algumas coisas que não me interessaram, de fora do Brasil.

Hoje é mais difícil ser técnico?

Os jovens de hoje estão mudando os conceitos que sempre existiram no futebol brasileiro. O que é moderno para você hoje no futebol? Na verdade é tudo uma mudança de nomes. Vejo um conceito de moderno criado externamente e trazido para o futebol. Os jovens treinadores que estão se formando hoje estão simplesmente mudando o nome de ponta para extrema, de contragolpe para transição. Pegam esses nomes para dizer que é moderno. Deixamos de ser referência para o mundo para buscar referências na Alemanha, Espanha e Itália... Naquele futebol pragmático.

Quando teve essa ruptura do Brasil com suas origens?

A partir de 1990, quando começamos a implantar aqui os três zagueiros. Acabamos com os laterais, com o meia-esquerda e começamos a achar que tínhamos de imitar os europeus. Mas o que eles têm para nos mostrar?

Tem como corrigir?

Precisamos ter um projeto de governo para o futebol brasileiro, criar centros de excelência para a prática do futebol nas favelas, nos subúrbios. A especulação imobiliária chegou e acabou com os campos de várzea. Temos que pegar nossas raízes e fazer um projeto, sem imitar nada lá de fora. O futebol é patrimônio nacional. Temos que proteger uma matéria-prima do Brasil, como são o petróleo e o aço. Estão batendo na tecla errada da modernidade. Ficam falando que o Luxemburgo está ultrapassado, que o Levir (Culpi) está ultrapassado... Quando cheguei, com 40 anos, o Telê Santana tinha mais de 60 e não era ultrapassado nem o Zagallo. Por que agora nós estamos superados?

Então o senhor tem sido vítima de preconceito pela idade?

Criaram isso depois da última Copa do Mundo, de que os técnicos brasileiros, depois do 7 a 1, ficaram ultrapassados e não acrescentaram nada para o futebol. Esse preconceito já me fechou muitas portas. É um preconceito do momento que estamos vivendo aqui. Parte da mídia pediu mais técnicos estrangeiros por aqui.

O 7 a 1 criou uma reação muita exagerada?

Muito! Foi desproporcional. A reação não poderia ter uma influência tão radical como teve no futebol brasileiro. Estão extrapolando demais na necessidade da mudança. Tem espaço para todo mundo, de qualquer idade. Não existe cara velho, existe cara experiente. Um escritor não serve por estar velho? O Galvão Bueno vai ter de parar de transmitir jogo por causa da idade? Se você conversar comigo sobre modernidade, eu vou saber falar sobre qualquer segmento. Eu vivo com meus netos de 15 anos, danço rap com eles para acompanhar. Por que técnico fica velho e é tido como acabado? Você fica mais sábio.

Por que depois do senhor e do Felipão, mais nenhum brasileiro dirigiu times grandes na Europa?

Será que é necessário nós irmos mesmo? Tem a discussão sobre o motivo de não sairmos do Brasil. Nós vivemos bem e ganhamos muito bem aqui. O argentino e o chileno vão porque ganham uns 20 mil dólares por mês. Então o cara vai arriscar. É maravilhoso ter a oportunidade de trabalhar na Europa, é claro. Mas se não for, não tem problema. Você não deixa de ser um excelente técnico por causa disso.

O Brasil teria treinadores em condições de trabalhar lá?

É só você ver nossas dificuldades. Fizemos trabalho aqui com três dias de pré-temporada. Nós somos preparados. Levei fisioterapeuta para trabalhar comigo no Real Madrid. Não tinha. O time do Zidane, do Raul, do Ronaldo não tinha avaliação com o histórico do jogador. Como vou lá aprender alguma coisa se eu levei isso para lá?

Qual elenco foi o mais difícil para você trabalhar?

Todos são complicados. Em um elenco de futebol, tem que ter um cara que é bagaceiro, sabe? Um cara que gosta de algumas coisas diferentes, de uma p..., de uma namorada, de uma farra. Boleiros são jovens. Tem também o cara que é da igreja e isso a gente respeita. Dentro de um time de futebol não prevalece preferência por religião. A religião é a do clube, então todo mundo tem que rezar a cartilha do clube. Você pode ser evangélico, católico, macumbeiro, pode ser o que quiser. Time de futebol muito comportado não dá certo. Tem que ter um maloqueiro.

O jogador de hoje é bem diferente do da sua época?

O ambiente do vestiário é totalmente diferente do que o de alguns anos. Os jogadores não se envolvem tanto com seu projeto, a sua participação, com os colegas. Já vi jogadores meus saírem na porrada no vestiário e eu incentivei porque depois eles tinham que brigar com os adversários. Hoje em dia, a assessoria de imprensa já liga, passa uma informação para alguém, o empresário entra na história. No Palmeiras eu falei para o Evair que ele precisaria se prejudicar e jogar recuado para deixar o Edilson e o Edmundo no ataque. O Evair entendeu. Se eu fizer isso hoje, o jogador liga para o empresário para reclamar. O vestiário agora é superlotado. O jogador sai da palestra e em vez de se preocupar só com o jogo, fica com o celular e o fone de ouvido.

Com os olhos totalmente focados na fuga do rebaixamento, o Sport conta com apenas mais dois jogos até o fim do Campeonato Brasileiro para tentar mudar a sua situação. Com 39 pontos e na 18ª colocação, o Leão precisa vencer as duas partidas e ainda contar com uma combinação de resultados. O próximo desafio do time rubro-negro será no sábado (25), contra o Fluminense, às 16h (horário do Recife), no Maracanã.

Para o lateral Raul Prata, o Sport precisa manter o foco nele e não nos adversários. "Primeiro de tudo a gente tem que jogar e fazer um grande jogo e vencer, para depois pensar em todas as combinações e resultados que possam nos ajudar", afirmou. "Acho que é possível e nós acreditamos (permanecer na Série A). Primeiramente temos que vencer o jogo. Nós não temos mais como empatar. Precisamos fazer nossa parte, para depois, no domingo, ver o que vai acontecer nos outros jogos. Mas independente de tudo, temos que ganhar", completou o jogador.

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Mesmo com a vaga da Série A garantida, o técnico do Fluminense Abel Braga garantiu que não iria facilitar a partida para o Sport, e o lateral rubro-negro afirma que acredita na declaração do treinador do tricolor carioca. "O Fluminense vai jogar para vencer a partida. Não é porque eles conquistaram a permanência que eles vão jogar de qualquer jeito e facilitar o jogo para nós. Nosso time nem pensa nisso. O Daniel já falou com a gente sobre isso, que não vai ser nada fácil. Vai ser um jogo difícil como foi todos os jogos do campeonato", disse.

Contudo, Prata já deu a receita para ajudar o Sport neste momento. "Nessa fase decisiva assim, a equipe tem que estar bem mentalmente, porque é diferente jogar esses jogos assim. Temos que fazer o nosso melhor para buscar a vitória e depois pensar no próximo", declarou.

"Agora, nesse momento de sair do rebaixamento, nós temos que nos unir cada vez mais e dar o nosso melhor para chegar no jogo e vencer as partidas que faltam", completou o jogador rubro-negro. Segundo Raul Prata, a má fase vivida pelo o Sport é resultado do próprio elenco, e não de treinador.

"O maior culpado pelo momento ruim somos nós, jogadores. Não foi o Luxemburgo, não foi o Daniel. Eles buscaram e buscam dar o melhor deles para que nós possamos fazer os nossos melhores jogos. A equipe caiu um pouco no segundo turno, não sei o que aconteceu, difícil explicar. É a mesma equipe que conseguiu ficar no G5 do campeonato. A derrota às vezes sobra para o treinador, mas os principais culpados são os jogadores", declarou o atleta.

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Na última quinta-feira (26), o Sport enfrentou o Junior Barranquilla, na Ilha do Retiro, pela primeira partida das quartas de final da Copa Sul-Americana, e acabou sendo derrotado pelo time colombiano pelo placar de 2x0. Depois do jogo, de forma imediata, a diretoria rubro-negra anúniciou a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo

O ex-treinador do Sport ficou nada satisfeito com a sua saída do clube. Na noite da última sexta-feira (27), Vanderlei Luxemburgo usou seu perfil no Facebook para falar sobre a sua demissão. Em vídeo, Luxa afirmou que viu falta de lealdade por parte da diretoria rubro-negra. "Foi de uma maneira que eu nunca imaginei que fosse acontecer, pela minha dedicação, pelo meu empenho e pela maneira como eu respeitei o clube, o dirigente e o torcedor. Estou aqui há 5 meses, quase 6, sem ir na minha casa, fui uma vez só, me dedicando ao máximo para que eu pudesse conseguir alguma coisa boa para o Sport", disse.

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"A maneira de mandar um profissional do meu nível, ou qualquer outro profissional, no vestiário, após um jogo, intempestivamente, falando que você não cabe mais na comissão técnica, e você está dispensado porque você resolveu assim, é uma maneira um pouco desleal. Sem propósito a maneira que eu saí", completou Vanderlei Luxemburgo.

Na publicação, Vanderlei Luxemburgo ainda falou que tinha projetos para o próximo ano no Sport e fez questão de garantir que o Leão não iria cair para a Série B em seu comando. Por fim, Luxa rasgou elogios aos torcedores rubro-negros, mas cobrou um pouco mais de participação dentro do estádio. Além do técnico, o auxiliar técnico Junior Lopes e o coordenador de preparação física Antônio Mello também deixam o clube

Confira o vídeo publicado por Vanderlei Luxemburgo:

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Exatos sete meses após ser demitido do comando técnico, retomando suas funções como auxiliar técnico, Daniel Paulista volta a ser convocado para dirigir a equipe profissional do Sport. A novidade veio com a demissão de Vanderlei Luxemburgo, nesta quinta-feira (26), minutos após a derrota para o Junior-COL, pela Copa Sul-Americana. Curiosamente, o cenário volta a se repetir para o ex-atleta rubro-negro, que também encarou a missão de evitar o rebaixamento do Leão faltando oito rodadas para o fim do Brasileiro.

Na tarde de sexta (27), o treinador conversou com os jornalistas sobre o papel que volta a exercer, agora, mais experiente. "Eu volto mais maduro, mais experiente. Tive a oportunidade de trabalhar com dois profissionais de conceitos diferentes e isso é uma bagagem para estar aqui mais confiante e, junto aos atletas, fazer uma reta final de campeonato vitoriosa", declarou.

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Questionado se há preocupação com a possibilidade de, novamente, ter apenas um período curto de trabalho, Daniel preferiu focar na situação da equipe e aproveitou para convocar o torcedor rubro-negro. "Eu trabalho muito com o presente e isso é fazer o trabalho no final de temporada. Vou dar o meu melhor possível e gostaria de pedir ao torcedor que não abandone o clube. Está difícil e estamos todos magoados, mas o clube tem que estar acima de qualquer um, quero contar com o torcedor no domingo", disse o técnico.

A estreia será de novo na 31ª rodada, agora contra o Coritiba. Em 2016, o primeiro dos oito jogos finais foi diante do Vitória e ele começou o trabalho vencendo o confronto. Dessa vez, será o Coritiba. Claro que a ideia é repetir o feito, e ter tanta coisa em comum, termina sendo um fator positivo para o Leão. "É um novo grupo, mas com coincidências importantes. Conheço o elenco e suas características, pois trabalhei o ano inteiro de perto, e sei que é um time aguerrido como o Sport deve ser. E o que quero ver agora é uma boa partida contra o Coritiba e sei que é que o torcedor também quer", afirmou.

Porém, ainda não dá para saber se o time que enfrenta o Coxa será o mesmo que perdeu para o Junior-COL. Desde a madrugada passada, o interino está estudando o adversário do domingo (29) e promete que, se achar necessário, fará mudanças na equipe titular.

"Estou pensando no time, estudando o Coritiba, que é um time bom e tem jogadores interessantes. Temos que ter cuidado e respeito. Vou testar algumas situações para colocar o que considero o melhor para enfrentar esse adversário", garantiu Daniel Paulista. Com 35 pontos, o Sport é o 15º colocado com dois pontos a mais que o Vitória, primeiro time no Z4. Com 32, o time paranaense é o vice-lanterna da Série A.

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Depois de sofrer uma derrota em casa nessa quinta-feira (26), pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, por 2x0 contra o Junior Barranquila, o treinador Vanderlei Luxemburgo foi desligado do Sport. Além do técnico, o auxiliar técnico Junior Lopes e o coordenador de preparação física Antônio Mello também deixam o clube.

O comando do Sport agora é de Daniel Paulista. O anúncio foi feito ainda na noite da quinta-feira (26). Daniel contará com auxílio de Thiago Duarte e o preparador físico Diogo Linhares, que optou por permanecer no cargo. O substituto de Luxa ficou à frente do Leão no começo deste ano em 20 partidas e obteve um aproveitamento de 63%, sendo 12 vitórias, 6 empates e 2 derrotas. 

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O próximo desafio do Sport será no domingo (29), contra o Coritiba, às 18h30 (horário do Recife). O jogo será na Ilha do Retiro, pela 31ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

Vanderlei Luxemburgo não é mais o treinador do Sport. Após uma derrota em que o adversário dominou, o Leão largou em desvantagem para o Junior-COL, por uma vaga na semifinal da Copa Sul-Americana. Visivelmente magoado, Luxa disse que cabia à direção rubro-negra justificar a sua saída. Algo que o vice-presidente de futebol, Gustavo Dubeux fez em pronunciamento e reforçou em coletiva.

"O Vanderlei e sua comissão desempenharam um bom trabalho. Evidentemente que, se tratarmos uma retrospectiva, o desempenho foi muito abaixo do esperado. Tudo na vida, precisa de clima positivo e falei para ele que era um ambiente ruim para o seguimento do trabalho. Além da motivação, é preciso de alegria, é no vestiário. Não podíamos correr o risco com essa continuidade. Pensamos que o momento certo dessa troca seria agora"

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Diferente do que disse o treinador, Dubeux afirma que não existiu conversa cogitando sua saída agora, em outubro. "Eu acho que Vanderlei estava de cabeça quente, não houve conversa para demitir ele depois. Nosso objetivo era, inclusive, que ele ficasse para o próximo ano. Temos que pensar no clube, está acima de nós. No momento, o melhor para o Sport é a efetivação do Daniel Paulista", destacou o dirigente.

Gustavo aproveitou o momento para reforçar a confiança que a diretoria tem no auxiliar técnico que assume o time, interinamente, até o fim do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, sobrou para Daniel evitar que o ano do Leão termine em tragédia.

"Anteriormente, fizemos uma reunião e voltamos para resolver quem ficaria no comando. Conversamos com Daniel, para poder anunciá-lo depois de falar com ele. É um profissional que vem se preparando e, cada vez mais, tem experiência. Participou o ano inteiro da comissão e tem conhecimento, além da nossa confiança. É a pessoa ideal para nós até o fim do campeonato brasileiro", garantiu o cartola.

Vanderlei Luxemburgo não resistiu à derrota para o Junior-COL, pela Sul-Americana, nesta quinta-feira (26). O treinador foi demitido pela direção do Sport após o 2x0 na Ilha do Retiro que complicou muito as chances do Leão em conseguir a vaga na semifinal. Após a partida, ao invés da coletiva, o técnico aproveitou o momento com a imprensa para falar como se sente.

"Eu só queria agradecer a maneira como fui recebido e respeito o carinho que tiveram por mim esse tempo todo. O futebol, infelizmente, é dessa forma, tudo é culpa do técnico. Entenderam que era melhor eu sair. Eu sabia, há três meses, que o Gustavo Dubeux ia me mandar embora, agora o motivo é com ele", desabafou.

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Claramente magoado com sua saída, Luxa desejou sorte ao Leão no restante da temporada, deixando entender que o grupo não estava se encontrando em campo. "Torço para que o Sport consiga permanecer. E que o grupo se encontre, tenha um momento diferente. Que o Sport possa seguir a sua vida, o Daniel ou outro que ficar consiga. Foi um prazer estar no Sport por esses cinco meses", contou o treinador.

Logo em seguida, foi o vice-presidente de futebol do leão, Gustavo Dubeux quem se pronunciou. Esclarecendo que a causa da demissão não foi a partida com o Junior. "Não foi em relação a esse jogo. É um time de muita qualidade, e creio que deve ser o campeão da Copa. Foi, dos jogos que tivemos, o adversário mais bem treinado, qualificado. Precisamos de foco no Brasileiro, esse é o que nos dá sustentação", afirmou.

Dubeux agradeceu a passagem, elogiou o treinador, e apontou as atuações no segundo turno como a maior motivação para a mudança no comando. "Em momentos difíceis, precisamos tomar as decisões corretas. Tenho que agradecer o trabalho de Vanderlei, é um profissional dedicado, que abraçou o clube. Se encaixou perfeitamente no espírito, porém, infelizmente, tivemos uma retrospectiva que deixou a desejar", comentou. O dirigente ainda confirmou que o então auxiliar técnico Daniel Paulista assumirá como treinador até o fim do ano

Contratado em maio da atual temporada, Luxemburgo esteve a frente do Leão em 34 partidas. Somando 11 vitórias, oito empates e 15 derrotas, Luxa deixou o clube tendo como lembrança o título do Campeonato Pernambucano.

Como o professor queria, a Ilha do Retiro pulsava para o Sport enfrentar o Junior-COL nesta quinta-feira (26). Tendo direito à charanga, setores bem ocupados e muitos cantos entoados, os rubro-negros deixaram claro aos seus atletas de que não ia faltar apoio para chegar às semifinais da Copa Sul-Americana. Porém, inferior em boa parte da partida, o Leão viu o adversário marcar duas vezes com facilidade e colocar um pé na próxima fase.

Junior joga como se estivesse em casa 

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Mostrando porque estava na Libertadores e passou 13 jogos sem perder no campeonato nacional, o Junior não esperou quatro minutos para chegar com muito perigo ao ataque. Teo enfiou na área e Chara apareceu cara a cara com Magrão, porém bateu para fora. O susto passou e o Leão começou a reagir, chegando na velocidade de Rogério. Entretanto, aos 11, o perigo foi ainda maior. Os colombianos chegaram no contra-golpe e Ovelar recebeu sozinho na área. A dificuldade em dominar e finalizar foram os fatores que evitaram o primeiro gol. Samuel Xavier, por trás de Magrão, foi quem saiu para tirar a bola fraca do atacante.

Aplicando uma marcação por pressão, os visitantes retomavam a bola com certa frequência e as melhores chances do Leão acabavam surgindo em bolas aéreas, principalmente com Mena. Em alguns momentos, o time de Barranquilla parecia ser o mandante da partida, tocando até a área adversária. Os erros de saída, especialmente com Rodrigo e Samuel, irritavam o torcedor, além de criar chances perigosas para o Junior. Não demorou para começarem as cobranças sobre os dois atletas que não vinham atuando na equipe titular. Era preciso que os jogadores de frente devolvessem o time da casa ao jogo.

Subindo um pouco a marcação, e se aproveitando da ousadia dos defensores colombianos, o Sport passou a ter mais chances de finalizar, a maioria desperdiçada em jogadas individuais. O relógio já apontava os 37 minutos quando o escanteio cruzado na área foi desviado por Henriquez, porém para fora. E foi justamente na individualidade que o Junior quase abre o placar aos 42. Chara recebeu inversão de jogo e partiu para cima da marcação. Após deixar Ronaldo na saudade ele bateu com curva, enquanto o goleiro rubro-negro só assistiu a bola passar ao lado de sua trave esquerda. Foi a última grande chance de gol da partida que foi para o intervalo de placar zerado.

Colombianos crescem e Leão sente a derrota

O recomeço de jogo foi bem acelerado, como se os clubes sequer tivessem descido aos vestiários. Claramente a entrada de Lenis na vaga de Rodrigo melhorou o desempenho do Sport. Apertando pelos lados do campo, o Leão quase abriu o placar aos 10 minutos, em cruzamento de Rogério que Cantillo tocou para fora. Querendo mostrar que não estava desligado, o Junior respondeu no erro de Lenis. Ovelar recebeu na área, meio sem ângulo e bateu por baixo. A bola explodiu em Magrão e Ronaldo mandou para fora. O placar passou perto de ser aberto. Isso porque Lenis recebeu bola alta pela direita e, sem deixar cair, encheu o pé para carimbar o travessão de Viera. Isso tudo antes dos 15.

Entretanto, quando a Ilha mais fervia, os colombianos mostraram experiência para esfriar o jogo, parando em divididas e realizando alteração. Foi nessa substituição, em que Mier tomou a vaga de Ovelar, que o jogo mudou. O meia recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro na pequena área. Ninguém desviou e Mena, acabou perdendo no corpo para González. O ponta não perdoou a falha do chileno; 1x0. A situação quase piorou aos 25, porque Chara recebeu a bola na falha de marcação e ficou cara a cara com Magrão. Fazendo valer as homenagens, o camisa 1 tirou com os pés.

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Só dava Junior e Teo ainda iria perder um gol feito. Na troca de passes que literalmente colocou os rubro-negros na roda, o centroavante recebeu sem goleiro e, ao tocar, mandou por cima do travessão. O momento era difícil para o Sport. Com o melhor resultado possível, era hora de cozinhar o Leão. E era isso que os visitantes faziam, tocando a bola atrás, até o goleiro demorava para recolher a bola que chegava devagar em seus pés. Patrick se mostrava acreditando no resultado, e recebia o apoio da torcida. Porém, em um mar de erros, um único homem não poderia fazer a diferença sozinho. Tanto é que, aos 40, Murillo teve facilidade para invadir a área pela direita, antes de tocar para González se consagrar mais uma vez; 2x0.

Era o fim da paciência dos torcedores que já cobravam do treinador Vanderlei Luxemburgo. Teo ainda se daria ao luxo de perder um gol sozinho com Magrão aos 42. Entretanto, o placar já estava decretado, para a decepção dos rubro-negros. Agora, é preciso devolver o placar em Barranquilla os 2x0 para, ao menos, levar a decisão para os pênaltis. 

FICHA DE JOGO

Copa Sul-Americana - quartas de final

Local: Ilha do Retiro

Sport: Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Oswaldo Henriquez e Mena; Anselmo, Rodrigo (Reinaldo Lenis), Patrick e Diego Souza; Rogério (Juninho) e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Junior: Sebastián Viera; David Murillo, Rafael Pérez, Jonathan Ávila e Germán Gutiérrez; Leonardo Pico, Victor Cantillo, Yimmi Chara (Barrera) e Yony González; Roberto Ovelar (Mier) e Teófilo Gutiérrez. Técnico: Julio Comesaña.

Arbitragem: Fernando Rapallini - ARG

Assistentes: Gustavo Rossi - ARG / Ezequiel Brailovski - ARG

Gols: Yony González x2 (JUN)

Cartões amarelos: Diego Souza, Anselmo e Juninho (SPT) / Jonathan Ávila, Germán Gutiérrez, Rafael Pérez e Yony González (JUN)

Público: 21.373 torcedores

Renda: R$ 332.245,00

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