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A empresa comerciante de eletroeletrônicos e móveis Via Varejo, dona das marcas 'Casas Bahia' e 'Pontofrio' abriu as inscrições para seu novo programa de trainee, até o dia 1º de fevereiro, por meio do site da seleção. Os interessados devem ser graduados em bacharelado, bem como podem ter pós-graduação ou especialização com formação entre dezembro de 2017 e dezembro de 2020, em qualquer curso. 

A seleção será realizada através de teste de um raciocínio lógico e de personalidade, avaliação em grupo e avaliação individual dos finalistas com participação do time de gestão da companhia.Tudo será feito de maneira remota e os aprovados serão convocados em março para admissão, iniciando o programa em abril de 2021. 

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A princípio, o serviço será em home office, mas o local de trabalho em definitivo será na sede da companhia, em São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo. A remuneração, segundo a empresa, é “compatível com o mercado” e inclui benefícios. Os trainees selecionados passarão por diversas áreas entre operações, vendas, marketing, finanças e tecnologia. 

“Dentro da jornada de transformação que a companhia passa, o programa foi criado com o objetivo de desenvolver potenciais talentos, que já possuem uma visão mais ágil e inovadora, em agentes de mudança dentro do negócio”, afirma Rosi Purceti Balabram, diretora de Pessoas e Performance da Via Varejo, conforme a assessoria de imprensa da empresa.

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Responsável por empresas como Casas Bahia e Pontofrio, o grupo Via Varejo anunciou, nesta terça-feira (25), 300 vagas de emprego em diferentes setores da instituição varejista. As chances estão disponíveis em diversas regiões do Brasil. A maior parte das oportunidades contempla profissionais especializados em Tecnologia da Informação.

Entre os cargos da área tecnológica da empresa, estão abertas vagas para funções como desenvolvedor de software, analista de dados, consultor IoT, engenheiro de dados e UX lead. Outro setor de destaque com postos de trabalho disponíveis na Via Varejo é o segmento logístico, no ofício de supervisor de logística. De acordo com o grupo, as chances oferecidas são para o esquema officeless. O modelo libera os funcionários para executar as tarefas de maneira remota.

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Para reduzir o risco dos candidatos se contaminarem pelo coronavírus, o processo seletivo será online. A participação na seletiva pode ser feita no site www.viavarejo.com.br/carreiras.

A Via Varejo, rede dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio, reverteu o lucro de R$ 46 milhões no terceiro trimestre do ano passado em prejuízo ao encerrar o mesmo período de 2018 com déficit de R$ 79 milhões, apesar do aumento de vendas físicas e online em razão do custo de margens menores diante de uma demanda ainda enfraquecida e a competitividade no setor.

De julho a setembro, a companhia registrou receita líquida de R$ 6,377 bilhões, uma alta de 4,4% em relação ao mesmo período de 2017. As vendas subiram 4,2% e a receita contábil das lojas físicas cresceu 5,2%.

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Nas vendas online, o faturamento da rede de varejo subiu 13,6%. O marketplace respondeu por 26,2% do total, com alta de 19,5%. A margem bruta no terceiro trimestre, no entanto, ficou em 29,2%, uma queda de 3,56 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado.

A Via Varejo afirmou que a queda na margem bruta ocorreu em função de um ambiente de vendas mais desafiador, além da menor penetração de produtos rentáveis como o crediário e serviços. Segundo a companhia, no fim do terceiro trimestre algumas despesas trabalhistas ainda foram reclassificadas.

O Ebitda, lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, atingiu R$ 161 milhões, com queda de 61,6%. A margem ajustada caiu 4,33 pontos e ficou em 2,5 no período.

A rede de varejo fechou setembro com caixa líquido ajustado de R$ 1,625 bilhão, e com uma variação de capital de giro positiva em relação ao terceiro trimestre de 2017, de R$ 2,462 bilhões.

"Estrategicamente, seguimos com estoques elevados (financiado por nossos fornecedores) uma vez que entramos no período de maior venda da companhia, com a Black Friday e Natal”, afirmou a empresa.

O último trimestre da Via Varejo também foi marcado pela abertura de 15 novas lojas, sendo 11 no formato Smart e quatro quiosques, enquanto 23 lojas encerraram as operações devido ao fraco desempenho operacional e financeiro. No caso dos quiosques, a companhia informou que pretende acelerar a expansão do modelo e espera encerrar o ano com 20 unidades em função do desempenho obtido.

A Via Varejo publica nesta segunda-feira, 25, aviso ao mercado de sua oferta secundária de 107.562.595 units no Nível 2 da BM&FBovespa. A quantidade de units poderá ser acrescida de até 15%, ou 16.134.389 units, em lote suplementar e 20%, ou 21.512.519 units, em lote adicional. Com os lotes extras, a oferta de ações poderá chegar a até R$ 4,879 bilhões considerando o teto do preço sugerido, que vai de R$ 25,60 a R$ 33,60. Cada Unit representa uma ação ordinária e duas preferenciais de emissão da companhia.

O preço será fixado no dia 12 de dezembro, quando se encerra o período de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), que se inicia nesta segunda-feira. O período de reserva para investidores e para pessoas vinculadas tem início no dia 2 de dezembro, com encerramento no dia 11 do mesmo mês, conforme o cronograma da oferta.

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A operação contará com regime de garantia firme de liquidação, sem considerar o lote suplementar e considerando as units adicionais na proporção e até os limites individuais de cada um dos coordenadores.

O início do prazo para exercício da opção de lote suplementar está marcado para 12 de dezembro, com encerramento em 28 de janeiro de 2014. O início das negociações das ações na Bovespa, sob o código "VVAR11", está previsto para 16 de dezembro. A data de liquidação ocorre no dia 18 de dezembro.

A operação contará com esforços de colocação no exterior e será liderada pelo Credit Suisse e terá ainda Bradesco BBI, Bank Of America Merrill Lynch (agente estabilizador), Goldman Sachs, Itaú BBA, JPMorgan, Santander e UBS.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu, nesta quarta-feira, 17, votar por unanimidade pela aprovação das operações envolvendo os negócios realizados em 2009 por Pão de Açúcar, Casas Bahia e Ponto Frio, e que formam a Via Varejo. Para isso, no entanto, condicionou o aval à assinatura de um acordo que prevê a venda de lojas localizadas em 54 municípios.

Os acionistas mais importantes de Via Varejo são o Grupo Pão de Açúcar (controlador com 52,4%) e a Família Klein (com 47%). O relator do caso, conselheiro Marcos Paulo Verissimo, decidiu também impor uma multa de R$ 1 milhão à Via Varejo por "enganosidade", ou seja, informações erradas prestadas ao órgão antitruste pela empresa. "Vi absoluta desnecessidade de averiguar se houve má-fé na prestação das informações. No caso, não há nenhum indício de má-fé, simplesmente houve um fato objetivo que foi o de prestação de informação que não correspondia à realidade", disse.

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Verissimo disse que as empresas já informaram o Cade que não irão recorrer da decisão. "Disseram que discordam, mas que irão acatá-la", contou, acrescentando que, neste caso, a boa fé foi considerada uma atenuante para fixar a multa de R$ 1 milhão.

Problemas

Verissimo informou que o Cade encontrou problemas concorrenciais em 54 municípios dos 117 analisados pelo órgão antitruste. A lista dos municípios permanecerá confidencial, segundo o conselheiro, por causa do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD). No Estado do Rio de Janeiro foram analisados 25 municípios e, conforme Verissimo, foram encontrados problemas em 15 deles.

"Em São Paulo, houve o maior número de municípios considerados problemáticos", considerou o conselheiro citando que, dos 52 analisados, em 25 foram vistos obstáculos. Na terça-feira, 16, o Broadcast adiantou que o Cade havia encontrado problemas em cerca de 50 municípios e que a maioria estava localizada no eixo Rio-São Paulo. A efetiva venda dos ativos apontados pelo Cade representará para a companhia, conforme o relator, R$ 900 milhões no faturamento anual. A Agência Estado havia adiantado que o impacto seria pouco abaixo de R$ 1 bilhão por ano.

Verissimo salientou que a negociação com as empresas para fechar o TCD se estendeu por um "período razoavelmente longo de tempo", já que começaram no final do ano passado. Verissimo já havia considerado antes da decisão do Cade que o conselho poderia aprovar sem restrições a operação entre Pão de Açúcar e Globex, mas a aprovação do negócio entre Casas Bahia e Ponto Frio deveria ser condicionada à celebração do TCD. "O TCD nos pareceu suficiente para resolver problemas locais, e suficiente para que decisão faça sentido no âmbito regional e nacional", argumentou.

A família Klein, detentora de 47% da Via Varejo, se manifestou contra as declarações do vice-presidente-executivo do Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, que teria colocado em dúvida a capacidade da Via Varejo de sobreviver de forma isolada no mercado, sem o apoio de sua controladora, o Grupo Pão de Açúcar.

Na tarde de ontem, a família Klein enviou carta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) manifestando a preocupação em relação às recentes declarações, consideradas levianas e inverídicas pela família Klein, uma vez que a empresa opera com bons resultados e é responsável por 45% das vendas do Grupo Pão de Açúcar. A família Klein também notificou o Grupo Pão de Açúcar repudiando a conduta do executivo.

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Na última quarta-feira (30), segundo reportagem da Agência Reuters, Bethlem disse, sobre Pão de Açúcar e Via Varejo, que "(O negócio) é casado... A Via Varejo tem razão de existir casada (com o grupo)", afirmou Bethlem. "É difícil dizer se esse negócio fica de pé sozinho ou não."

Na manhã de hoje a Via Varejo enviou comunicado ao mercado por meio da CVM afirmando que é uma empresa independente, com administração própria, líder de mercado no segmento em que atua, com saúde financeira, sólida estrutura de capital e processos próprios, estando sua administração comprometida com seu crescimento e com a busca de melhores resultados para a Companhia e seus acionistas, como vem sendo demonstrado nos resultados apresentados a cada trimestre.

Antes, na noite de ontem O Grupo Pão de Açúcar também se manifestou por meio de comunicado à CVM afirmando que sua subsidiária Via Varejo é uma empresa independente, com administração própria, estrutura de capital sólida e no caminho de seu crescimento.

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