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Os donos de lojas virtuais comemoraram a proibição das novas regras de recolhimento do ICMS para as empresas enquadradas no regime do Simples. Desde o dia 1º de janeiro, uma emenda constitucional dava também aos Estados de destino das compras virtuais o direito de recolher o tributo, aumentando a burocracia e o peso do imposto na contabilidade.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli suspendeu por liminar na noite de quarta-feira (17) o convênio firmado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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A diretriz impactava as transações não presenciais e repartia o imposto recolhido entre o Estado de origem e de destino da venda do produto, na tentativa de compensar Estados que não sediam centros de distribuição.

A medida assustava empresários como Mauro Tschiedel, dono da loja de eletrônicos Usinainfo. Ele se preparava para uma queda de até 30% no faturamento. "Teria de demitir três ou quatro funcionários", conta.

Operar por duas semana sob o novo sistema de recolhimento custou caro para Igor Gaetzer, sócio da Nordweg, que comercializa artigos em couro. Ele precisou aumentar o preço de um produto de R$ 700 para R$ 780, até que voltou atrás e parou de recolher o imposto segundo as novas diretrizes. "Eu me dei conta que é dever do cidadão não seguir leis injustas. Quando soubemos da decisão do STF, fizemos uma festa."

Para o porta-voz da FecomercioSP Pedro Guasti, a tributação trazia à tona a figura do burocrata para as pequenas empresas. "A tributação adicional não é boa quando a economia está retraída", pontua.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo chinês de varejo online Alibaba é o destaque do salão de tecnologia da cidade alemã de Hannover, que neste ano tem a China como convidado de honra.

"Tenho um grande sonho, ajudar as pequenas empresas. O mundo é dirigido pelos sonhos, não pela economia", declarou entusiasmado Jack Ma, o criador do Alibaba, nesta segunda-feira (16) na abertura do CeBit, que vai até a próxima sexta-feira (20).

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O CeBIT é o principal salão profissional de computação, tecnologias da informação, telecomunicações, programas e serviços do mundo.

Em janeiro passado, no fórum de Davos, Ma anunciou que seu objetivo era chegar a 2 bilhões de usuários do Alibaba, considerando os 334 milhões em dezembro de 2014, e lançar uma versão mundial do Taobao, o site de vendas entre particulares líder na China.

O Alibaba apresenta perigo aos concorrentes americanos de comércio pela internet, como o eBay e a Amazon, que a médio prazo podem ter uma queda nas vendas por causa do rival chinês.

"Muitos observadores pensam que o Alibaba pode seguir esse caminho, em vez de investir milhares de dólares para fortalecer a marca no mercado americano, afirma Zia Daniell Wigder, especialista de comércio eletrônico na Forrester Research. "Consolidar um nome em um mercado em que os líderes estão estabelecidos há tempos é difícil", observa Zia.

O mais provável, entretanto, é que o Alibaba se concentre primeiro na conquista dos mercados emergentes, onde o comércio eletrônico é embrionário, para depois avançar prudentemente nos países desenvolvidos.

O Alibaba já lançou nos Estados Unidos um site de venda pela internet, o 11 Main, e investiu 200 milhões de dólares no Snapchat, uma aplicação para compartilhar fotos. A Amazon também desafia na área de computação em nuvem, instalando nos Estados Unidos seu data center Aliyun.

"Trata-se de uma primeira tentativa do Alibaba de compreender os consumidores online em escala mundial", avalia Bryan Wang, analista da Forrester Research. Quando surgiu, há pouco mais de uma década, o Alibaba era uma start-up que lutava para que eBay não ficasse com o mercado da venda por internet entre particulares na China.

Confiança é um desafio

O grupo com sede em Hangzhou conseguiu em setembro passado 25 bilhões de dólares em sua estreia na Bolsa de Nova York, algo nunca visto.

"O Alibaba é mais do que uma plataforma de comércio eletrônico. É o maior ecossistema digital da China", afirmou Wang de Pequim.

"Trata-se de um sucesso impressionante, embora seja evidente que se deve ao fato de que a oferta encontrou na China um mercado com muita demanda", afirma Dieter Kempf, presidente da federação alemã de alta tecnologia Bitkom.

No CeBit, Jack Ma anunciou um sistema de pagamento por smartphone com reconhecimento facial, um elemento importante para o Alibaba em matéria de pagamento móvel.

Fundado em 1999, o Alibaba garante seu sucesso através de vários formatos, como o Taobao ("buscar o tesouro" em mandarim), para as trocas entre particulares, e TMall, gigantesco centro comercial virtual.

Assim como o Google, o grupo capitaliza a análise dos dados dos usuários, que não sofrem qualquer tipo de cobrança. As receitas provêm da publicidade.

Os intercâmbios anuais realizados em suas plataformas ultrapassam os do eBay e da Amazon em todo o mundo. O Alibaba, é proprietário de seu próprio sistema de pagamento online, o Alipay, obteve autorização para abrir um banco privado na China.

"Vá aonde vá na China, o Alibaba sabe o que você está fazendo", resume Wang. Quando sonha em voz alta, Jack Ma cita como modelos as empresas multinacionais Wal-Mart, IBM e Microsoft.

Antes, o Alibaba terá que superar outros desafios e, sobretudo, se livrar das acusações das autoridades de comércio chinês, que dizem que a empresa não combate com firmeza suficiente em suas diferentes plataformas a venda de artigos falsos de grandes marcas.

"O Alibaba tentará solucionar esse assunto já que a confiança dos produtos vendidos é uma condição indispensável para poder se internacionalizar", opina Kitty Fok, do IDC.

Aproximadamente 500 lojas online se reúnem nesta quarta-feira (19) para realizar uma liquidação em conjunto com descontos de até 60% em seus produtos. A iniciativa é realizada pela Buscapé Company, que deseja alavancar as vendas no mês de março com a ação, já que geralmente este é um mês fraco para o e-commerce. Entre as participantes estão a Americanas.com, Casas Bahia, Centauro, Magazine Luiza, Netshoes, Pontofrio, Ricardo Eletro, Saraiva, Shoptime, Submarino e Walmart.com.

Para facilitar a pesquisa de preços para os consumidores, a Buscapé afirma que possui uma base de dados com os preços originais de todos os produtos anunciados em diferentes épocas, desta forma os descontos podem ser fiscalizados. Para acessar a página especial criada para o evento, basta acessar este link.

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Além disso, confira dicas para realizar compras online de maneira segura nesta matéria publicada pelo LeiaJá no Dia Mundial do Consumidor, comemorado no último sábado (15).

A companhia Nova Pontocom, do Grupo Pão de Açúcar, que controla lojas online como Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, prevendo uma demora na entrega das compras, provocada pela alta demanda de encomendas no período natalino, mudou de estratégia e antecipou o saldão pós-Natal. "Aproveite o saldão e receba apenas depois do Natal!", diz um anúncio na página inicial de uma das redes varejistas.

Para quem espera passar o Natal para aproveitar as promoções de fim de estoque, os descontos oferecidos são bem tentadores. Alguns produtos tem redução de até 70%, em relação ao valor original. Em uma das lojas, por exemplo, uma Smart TV LED de 55 polegadas, que custava R$ 9.599, está sendo vendida por cerca de R$ 4.200 — uma redução superior à 55%.

Boa parte dos produtos ainda tem a vantagem do frete grátis e de um desconto extra, que varia em cada site, para os cliente que optarem pelo pagamento através de boleto bancário ou do débito online em conta corrente.

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