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A Uber informou nesta terça-feira (24) que está dando o primeiro passo para retomar seu programa de veículos autônomos, ao colocar suas unidades novamente nas ruas em "modo manual", com um motorista ao volante o tempo todo.

A companhia anunciou que seus veículos especialmente equipados voltarão a funcionar pela primeira vez após a interrupção dos testes por um acidente fatal no Arizona, sem informar uma data.

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"Estamos começando com automóveis em modo manual, com um especialista atrás do volante controlando o veículo a todo o momento", disse a Uber em um comunicado sobre o relançamento em Pittsburgh, na Pensilvânia.

"Embora estejamos ansiosos para retomar os testes de nosso sistema de veículos autônomos, vemos que o manejo manual é um primeiro passo importante para ter proteção", acrescentou a companhia.

Os testes permitirão à Uber recolher informação em distintos cenários que serão recriados em simulações virtuais, e também desenvolver um mapeamento mais preciso para os veículos.

A Uber mantinha os testes com veículos autônomos em várias localidades nos Estados Unidos após o acidente no Arizona, em que uma mulher morreu.

Em breve, as empresas de veículos autônomos, aqueles que dispensam motoristas, poderão testar seus modelos nas ruas de Nova York (EUA). O estado americano anunciou, nesta quinta-feira (11), que vai começar a aceitar pedidos de grupos interessados em operar com estes carros em estradas públicas.

"Com esta ação, estamos tomando uma abordagem cuidadosa e equilibrada para incorporar veículos autônomos em nossas estradas para reduzir hábitos de condução perigosos, diminuir o número de acidentes e salvar vidas nas estradas de Nova York", disse o governador Andrew Cuomo, em um comunicado.

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Nova York junta-se aos estados da Califórnia, Nevada e Arizona na lista de locais onde os veículos autônomos possuem permissão para operar em estradas públicas. O período de teste atual expira em 1 de abril de 2018, mas pode ser prorrogado, se o orçamento estadual o permitir.

O anúncio diz que um condutor licenciado terá que estar presente no assento do motorista sempre que o carro estiver em alguma rodovia pública, e que o veículo deve cumprir com a normas de segurança federais e as regras de inspeção estadual de Nova York. Adicionalmente, cada um deles deve ser coberto por uma apólice de seguro de US$ 5 milhões.

Os testes não poderão ser feitos em áreas escolares ou de construção e deverão percorrer uma rota pré-definida em acordo prévio com o governo. A cidade de Nova York está instalando semáforos especiais, que podem se comunicar com os veículos, em Manhattan e parte do Brooklyn.

O governo dos Estados Unidos apresentou nesta segunda-feira (19) um guia de normas para desenvolver com segurança a circulação e a comercialização de carros autônomos. Washington quer centralizar regulamentações sobre aspectos técnicos para esses veículos que se deslocam sem motorista.

As novas normas dizem respeito a todas as companhias de automóveis e tecnológicas vinculadas a esse tipo de veículos, disse o departamento de Transporte americano. A regulamentação inclui compartilhar com o governo dados e informações sobre as tecnologias antes de testá-las em situações reais.

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A Casa Branca busca acalmar a inquietação pública após a morte de um homem, em maio, em um acidente quando se deslocava em um Model S da Tesla com o sistema de piloto automático ativado. O governo quer aplicar um sistema de pré-aprovação das tecnologias antes de que sejam testadas. Isso deveria simplificar os trâmites burocráticos que são requeridos atualmente.

O potencial dos carros autônomos, que junto com os elétricos são considerados os autos do futuro, gerou uma corrida entre Detroit, berço da indústria automotriz americana, e o Vale do Silício, templo da tecnologia e inovação. As companhias de ambos os lados batalham para chegar primeiro a esse setor do mercado americano antes de 2020.

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