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A Comissão Nacional da Verdade acusou a Marinha de mentir, em 1993, em pleno regime democrático, sobre o destino de perseguidos políticos e de sonegar 12 mil páginas de documentos sobre o período da repressão. Diante do fato, informado na terça-feira (21), no balanço de um ano da Comissão Nacional da Verdade, a coordenadora do colegiado, Rosa Cardoso, disse que pode entrar na Justiça com mandado de segurança para abrir os arquivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. "Nós cogitamos de todos os meios legais para ter acesso às informações", afirmou a advogada Rosa Cardoso.

Um estudo revela que o Centro de Informações da Marinha (Cenimar) relatou ao governo Itamar Franco que guerrilheiros mortos no Araguaia e nas cidades ainda estavam foragidos. "Tecnicamente, o que a Marinha teria feito foi uma falsidade ideológica", disse a coordenadora. Prontuários produzidos pelo próprio Cenimar, datados de 1972, já apontavam os guerrilheiros como mortos.

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Em nota divulgada no começo da noite de terça-feira, 21, a assessoria de imprensa da Marinha negou que mantém arquivos da ditadura. "A Marinha do Brasil esclarece que todos os registros existentes nos arquivos da instituição, solicitados pelo Ministério da Justiça, em 1993, foram encaminhados àquele órgão. Não há qualquer outro registro nos arquivos desta Força, diferentes daqueles encaminhados ao Ministério da Justiça."

"O Cenimar foi um dos mais ferozes centros da repressão da ditadura", disse a pesquisadora Heloísa Starling, da Universidade Federal de Minas Gerais, consultora da comissão. "Na Marinha, o culto ao segredo é levado às ultimas consequências." Ela apresentou documento em que a Marinha, comandada em 1993 pelo almirante Ivan Serpa, morto em 2011, informou ao ministro da Justiça Maurício Corrêa que 11 perseguidos dados como mortos por órgãos oficiais estavam "foragidos".

"Dentre os valores e preceitos éticos cultuados pela Marinha do Brasil, destaca-se o rigoroso cumprimento das leis e dos regulamentos. Nesse contexto, a Marinha continuará contribuindo para a consecução das tarefas desempenhadas pela Comissão Nacional da Verdade, colocando-se à inteira disposição para o atendimento de qualquer demanda que esteja ao seu alcance", diz a nota da Força divulgada na terça-feira, 21.

A nota omite a informação de que o relatório sobre mortos no Araguaia, repassado naquele ano pela Marinha ao Ministério da Justiça, foi elaborado a partir de depoimentos de presos nunca divulgados na íntegra. "Temos, por lei, obrigação de trazer informes complementares sobre os mortos e desaparecidos", disse Paulo Sérgio Pinheiro, integrante da comissão.

Arquivos

Ao longo do tempo, uma série de reportagens publicadas na imprensa derrubou a versão militar de que os arquivos da ditadura foram destruídos. Em 2008, o Estado divulgou que o Exército mantém em seus arquivos informações sobre combates a guerrilheiros no Araguaia. À época, o jornal noticiou que um processo administrativo, aberto a pedido de um militar da reserva interessado em ganhar uma promoção, apresentou dados de operações contra a guerrilha no Sul do Pará. Rosa Cardoso reafirmou, na terça-feira, 21, a disposição da comissão de propor aos três Poderes a revisão da Lei da Anistia, de 1979. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A resposta para essa pergunta pode estar no livro “Devo dizer a verdade? – e outras 99 perguntas sobre como se sair bem em entrevistas de emprego”, que serve como guia para quem vai fazer uma seleção de emprego. O exemplar é de Rob Yeung, psicólogo e coach executivo americano, e tem a proposta de ajudar o leitor a receber um "sim do seu futuro chefe".

Na obra, Rob Yeung esclarece perguntas que todo candidato a uma vaga de emprego ou até mesmo um estágio gostaria de saber antes de fazer o processo seletivo da empresa. Entre as questões solucionadas estão: Como deve ser um currículo perfeito? Como ser encontrado por um headhunter? O que significa exatamente fazer networking? Como estruturar uma boa rede de relacionamentos se não conheço ninguém importante?  Vale a pena pagar por serviço de consultoria de carreira? Por que um currículo não deve ultrapassar duas páginas? Quais informações pessoais não devo colocar no meu currículo? Qual a melhor maneira de utilizar a internet quando estiver à procura de emprego?.

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A questão dos benefícios financeiros e da remuneração também estão inclusas no livro, além de falar sobre o fator mais preocupante para um entrevistado - que ocorre quando o encarregado de fazer a entrevista pergunta o motivo pelo qual o candidato quer sair do emprego atual. 

Os exemplares estão disponíveis nas livrarias de todo o Brasil. O custo é em torno de R$ 35.

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