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O Transtorno do Espectro Autista (TEA), por estar relacionado ao desenvolvimento neurológico e poder ser caracterizado pela dificuldade de interação social e comunicacional, parte da população acaba taxando as pessoas autistas com alguns mitos. Então, neste Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado neste domingo, 2 de abril, o LeiaJá preparou 11 mitos e verdades sobre o TEA. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 1-4 milhões de pessoas são autistas no Brasil, apesar de o número não ser exato, tendo em vista que muitas não têm diagnóstico. 

Veja a lista:

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1. É mito que todos os autistas são agressivos. A agressividade pode ser, sim, uma característica de uma pessoa autista, mas não se pode generalizar esse comportamento a todas as pessoas. 

2. Autistas podem e devem frequentar as escolas. Muita gente acredita que autistas não podem frequentar a escola ou podem apenas instituições específicas para pessoas com autismo, mas esta afirmação é falsa. Há leis que garantem que, em casos comprovados de necessidade, o aluno autista matriculado em escola pública ou particular tem direito a um acompanhante especializado dentro da sala de aula.

3. Não existem exames para diagnosticar TEA. O diagnóstico é feito de forma clínica, com base em evidências científicas seguindo os critérios estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria (DSM-V), e pela Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID-11). É feito através de uma avaliação do comportamento. 

4. É verdade que o diagnóstico precoce ajuda no tratamento. E, inclusive, é um dos grandes diferenciais da qualidade de vida das pessoas autistas. Muitas pessoas acreditam que o diagnóstico só pode ser realizado a partir dos três anos, mas ainda nos primeiros meses de vida é possível identificar sinais e iniciar com as intervenções precoces. 

5. É mentira que traumas psicológicos causam autismo. Apesar de as causas não serem totalmente conhecidas, sabe-se que o transtorno está ligado à genética e fatores ambientais estabelecidos antes do nascimento. 

6. É falso que todas as pessoas com TEA tenham inteligência acima da média. No entanto, é indiscutível que algumas pessoas com autismo possuem inteligência acima da média, assim como algumas pessoas neurotípicas, mas isso não é critério de diagnóstico de TEA. Cerca de 40% dos autistas apresentam algum grau de deficiência intelectual. 

7. Os autistas não se comportam da mesma forma. Não se pode generalizar o comportamento de pessoas com TEA; uns socializam mais que outros, são mais agressivos que outros. A mesma coisa acontece com as dificuldades que cada um apresenta para escrever, para números.

8. O tratamento do autismo é multidisciplinar. Uma pessoa autista precisa de diversos especialistas para acompanhar o tratamento, como médico, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta e vários outros. Tudo vai depender da necessidade da criança. 

9. É mentira que vacinas causam autismo. A Organização Mundial de Saúde garante que não há nenhuma evidência que comprove que vacinas causem TEA. Elas estão associadas à genética, fatores ambientais. 

10. Autismo não é doença. TEA é um grupo de condições neurodiversas que são caracterizadas por diferenças na comunicação e interação social. Pessoas autistas tendem a demonstrar interesses ou padrões de comportamento restritos e repetitivos. Tanto que, por lei, o autismo é considerado como uma deficiência, não uma doença. 

11. É falsa a informação de que autistas não têm empatia. Assim como os outros comportamentos já mencionados nesta lista, a empatia também vai de cada pessoa. Uns vão ser mais empáticos que outros. No entanto, por pessoas com TEA serem autocentradas, às vezes, acontece a má interpretação sobre a empatia.

Quinze anos depois do desaparecimento da britânica Madeleine McCann em Portugal, seus pais ainda consideram “essencial” saber “a verdade” sobre este caso que levou ao recente pedido de indiciamento de um suspeito na Alemanha.

"Seja qual for o resultado, Madeleine sempre será nossa filha, e um crime realmente horrível foi cometido", escreveram Kate e Gerry McCann, na segunda-feira (2), em uma página do Facebook dedicada à busca por Madeleine, desaparecida desde 3 de maio de 2007.

“É verdade que a incerteza gera fraqueza. O conhecimento e a certeza dão força e, por isso, nossa necessidade de respostas, da verdade, é essencial”, acrescentaram.

Para eles, este 15º aniversário não foi "mais difícil do que outros, mas também não foi mais fácil".

Madeleine McCann, ou "Maddie", como é chamada pela imprensa britânica, desapareceu em 2007, pouco antes de seu quarto aniversário, na Praia da Luz, um balneário da região do Algarve, onde passava férias com a família.

Seu desaparecimento desencadeou uma extraordinária campanha internacional de seus pais para tentarem encontrá-la. As fotos da pequena Maddie, com seu cabelo castanho e seus grandes olhos claros, deram a volta ao mundo.

"Agradecemos pelo trabalho e pelo empenho constante das autoridades britânicas, portuguesas e alemãs, porque são estes esforços policiais conjuntos que vão dar resultados e nos trarão as respostas", afirmaram os pais de Maddie.

Em 22 de abril passado, o Ministério Público português anunciou ter pedido a acusação de um suspeito na Alemanha, sem especificar sua identidade, ou a natureza das suspeitas contra ele. A solicitação foi feita no âmbito de uma investigação sobre o desaparecimento de Maddie realizada "em cooperação com a autoridades inglesas e alemãs".

As reações coletadas pela AFP da Promotoria de Brunswick e do advogado de um suspeito alemão identificado como "Christian B.", um pedófilo reincidente identificado pelos investigadores alemães em 2020 como o principal suspeito do assassinato, não deixam dúvidas de que ele também se tornou o suspeito número 1 da Justiça portuguesa.

De volta ao “Segredo” na Gestão de Pessoas apresentadas por Stephen P. Robbins, desta vez sobre um tema que considero fundamental para a liderança: a confiança.  O autor destaca que a essência da liderança é a confiança, pois não será possível liderar pessoas que não confiam em seus líderes. Certamente, quando confiamos em alguém, partimos do princípio que esta pessoa é fiável, previsível e que agirá de forma honesta, verdadeira, transparente e consistente. Robbins apresenta esta relação entre Confiança e Liderança e afirma que há influência entre o grau de confiança no líder e o acesso ao conhecimento e cooperação dos liderados, ou seja, quanto mais os colaboradores confiam em seu líder, mais dispostos estarão a depender das ações desenvolvidas por ele, pois acreditam que não serão prejudicados em seus direitos e interesses, que o líder não se aproveitará da confiança depositada nele. 

Quais as características de liderança que as pessoas mais admiram?

No topo das listas de características essenciais para a liderança apresenta-se a “honestidade”.  

Para Robbins, uma gestão eficaz depende da capacidade do líder ganhar a confiança dos seus seguidores, pois nestes tempos atuais de tanta instabilidade, incerteza e mudança, as pessoas procuram e valorizam cada vez mais as relações pessoais, e a qualidade dessas relações é influenciada pelos níveis de confiança que se estabelece entre elas. Algumas práticas de gestão de pessoas, como por exemplo o trabalho em equipe, não terão nenhuma eficácia, se não houver um bom nível de confiança entre as pessoas.

Como o gestor pode conseguir que o colaborador confie nele?

De acordo com algumas investigações realizadas sobre o assunto, o autor apresenta 7 dicas para o gestor conseguir que os colaboradores confiem em seus líderes, são elas:

1. Ser aberto: manter os colaboradores sempre bem informados sobre as decisões (critérios, razão etc).

2. Ser justo: agir com objetividade e justiça, ser imparcial nas avaliações e dar crédito a quem o merecer.

3. Falar do que sente: partilhar sentimentos, não apenas factos puros e duros, demonstrar autenticidade e humanidade.

4. Dizer a verdade: ser íntegro, verdadeiro, não mentir aos colaboradores.

5. Mostrar consistência: ser previsível, os valores e crenças do gestor poderão aumentar a consistência.

6. Cumprir as promessas: manter a palavra e os compromissos assumidos.

7. Ser confidente: ser discreto, alguém em que as pessoas podem discutir as suas confidências.

Parece uma tarefa simples – conseguir a confiança dos colaboradores, não é? Respondo como o Ex-CEO da General Electric, Jack Welch, ao definir sobre a confiança na liderança: “O que é confiar? Eu poderia dar uma definição de dicionário, mas você sabe o que é quando você sente. Confiança acontece quando os líderes são transparentes, sinceros e mantém sua palavra. É simples assim.”

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

Ao meio-dia do domingo (3), horário de Brasília, os portões estarão abertos para a edição 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O exame, que é a principal porta de entrada às instituições públicas de nível superior, é composto por quatro provas objetivas, totalizando 180 questões, além da redação. O segundo dia do Enem será no domingo seguinte, 10 de novembro. 

 O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fez uma lista com tópicos relacionados ao exame que ainda costumam gerar dúvidas entre os estudantes. Confira o que é verdadeiro e o que é falso sobre o Enem na lista abaixo:

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 1. Os lanches dos participantes do Enem 2019 deverão estar em embalagens transparentes.

FALSO

Os lanches dos participantes NÃO precisarão estar em embalagens transparentes. Itens industrializados poderão estar em suas embalagens originais, com rótulo, porém, todos os alimentos serão vistoriados, conforme previsto no edital do Enem 2019.

2. Documentos válidos vencidos serão aceitos para identificação no Enem 2019.

VERDADEIRO

Documentos permitidos, conforme edital do Enem 2019, serão aceitos para identificação dos participantes mesmo que estejam fora do prazo de validade.

 3. Os participantes do Enem devem estar com os cabelos presos para realização das provas.

FALSO

Não há nenhuma orientação do Inep para que os participantes estejam com os cabelos presos durante as provas do Enem. Apenas não será permitido o uso de itens de chapelaria, como chapéus e bonés.

 4. Se o celular ou qualquer outro aparelho eletrônico tocar durante as provas, o participante será eliminado do Enem 2019.

VERDADEIRO

O participante que deixar o telefone celular ou outro aparelho eletrônico emitir qualquer som durante a prova, mesmo que o item esteja desligado e na embalagem lacrada fornecida pelo aplicador, será imediatamente eliminado do Enem 2019.

 5. A Declaração de Comparecimento é obrigatória para todos os participantes do Enem.

FALSO

A Declaração de Comparecimento no Enem é direcionada aos participantes que precisarem comprovar a presença no exame, seja para justificativa no trabalho, seja para qualquer outro motivo particular. Ela não é obrigatória. Quem precisar deve imprimir a declaração na Página do Participante. Ela é personalizada e não poderá ser impressa no local de prova. O Inep não fornece a declaração após o exame.

6. A única caneta permitida para a realização do Enem é a esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.

VERDADEIRO

Nas provas do Enem, só é permitido portar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Lápis, lapiseiras e outros tipos de caneta não poderão estar sobre a mesa durante a realização do exame.

 7. O participante do Enem deverá utilizar roupa específica para fazer as provas.

FALSO

Não há nenhuma regra sobre a vestimenta dos participantes do Enem. No entanto, o Inep orienta que sejam utilizadas roupas leves e confortáveis, para o bem-estar durante as provas.

 8. Participantes que ficaram grávidas após a inscrição do Enem deverão solicitar atendimento específico.

FALSO

Gestantes que descobriram a gravidez após o período de inscrição no Enem 2019 poderão fazer as provas normalmente. Se for gerado algum incômodo durante o exame, essas participantes poderão comunicar a situação ao aplicador, para que sejam tomadas as providências necessárias.

 

O papa Francisco divulgou um vídeo pedindo orações pelos juízes, para que sejam imparciais e justos. A postura do pontífice foi divulgada nesta quinta-feira (4). Na mensagem, o papa ressalta que “dos juízes dependem decisões que influenciam os direitos e os bens das pessoas. Sua independência deve ajudá-los a serem isentos de favoritismos e de pressões que possam contaminar as decisões que devem tomar”.

Segundo Francisco, “os juízes devem seguir o exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade”. E para finalizar, o líder mundial da igreja católica pede: “Rezemos para que todos aqueles que administram a justiça trabalhem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra”.

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De acordo com o site Vatican News, agência oficial do Vaticano, o vídeo faz parte da ‘intenção de oração mensal’ que é divulgada a cada mês pelo pontífice. A fala de Francisco foi reproduzida em diversas línguas. 

As imagens, entretanto, tem circulado as redes sociais no Brasil fazendo referência às recentes suspeitas de intervenção pessoal do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quando era juiz na sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato. 

No Twitter, diversos parlamentares do PT e de partidos aliados ao ex-presidente estão encarando o conteúdo como uma espécie mensagem subliminar para Sérgio Moro - que teve recentemente conversas com tratativas sobre a sentença do ex-presidente divulgadas pelo jornal The Intercept. 

“O Papa Francisco mandou um recado para o ex-juiz Sérgio Moro”, declarou a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) ao compartilhar o vídeo.

“No momento em que o mundo se depara com as injustiças cometidas contra o presidente Lula, o Papa Francisco nos lembra como devem atuar os juízes: com imparcialidade e jamais negociando a verdade”, declarou a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (RS).

O deputado federal e ex-ministro Alexandre Padilha também registrou o vídeo e disse: “Papa pauta para o mundo a injustiça dos sistemas de justiça. Recado importante para todxs [sic], em especial para o país com maior número de católicos  do mundo: o Brasil”.

Coincidência ou não, o fato é de que a intenção mensal de oração do papa pela atuação do Poder Judiciário vem quase um mês depois que o jornal The Intercept começou a divulgar as conversas.

Um tema muito polêmico e controverso vira e mexe está na mira da sociedade: a aposentadoria dos políticos. Não raro, nas redes sociais são compartilhadas mensagens e correntes espalhando, por exemplo, que políticos que exercem mandato de oito anos já teriam direito à aposentadoria, mas a realidade não é bem assim.

Os mitos que cercam o assunto não são poucos. Anterior à década de 2000, de fato, os privilégios eram muito grandes para os políticos, que tinham um regime diferenciado e até mesmo um instituto de previdência próprio dos congressistas, o IPC. A maioria dos governos estaduais também contavam com institutos de previdência específicos nos estados, que conferiam as suas respectivas aposentadorias. 

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O fato é que vigorava o que deu início a muitas polêmicas: o exercício de apenas um mandato já era suficiente para que o político se aposentasse de forma diferenciada do trabalhador comum, que contribuem com o Regime Geral de Previdência, como também levou a pensões para viúvas de ex-presidentes e de ex-governadores altíssimas. Esse sistema de muitos privilégios começou a ser contestados na Justiça e, à medida que o tempo avançou, foram sendo barrados.

Após tantas indagações, o Instituto de Previdência dos Congressistas acabou sendo extinto, em 1997, fazendo com que parlamentares de uma forma geral, bem como os governadores, prefeitos e até mesmo presidentes se vinculassem a partir de então ao Regime Geral de Previdência. Atualmente, as regras de aposentadoria para os que possuem mandato político são as mesmas do trabalhador comum precisando ter 35 anos de contribuição e 60 anos de idade, sem distinção entre homens e mulheres. O parlamentar também não pode acumular aposentadorias, independentemente de ter contribuído para o serviço público ou para o INSS. 

Dessa forma, o parlamentar pode optar pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que é opcional. Caso não queira, ele contribuirá obrigatoriamente para o INSS. 

A cientista política Priscila Lapa explica que, inclusive, atualmente é vetada a criação desses institutos e vincular, de alguma forma, o mandatário de cargo eletivo como servidor municipal, estadual ou federal porque ele não é servidor. “Tanto que a regra que vale para o regime de previdência dos servidores não vale para os que têm cargos eletivos”. 

No entanto, vale ressaltar que há exceções já que há políticos que se adequam à regra anterior. “Quem já ocupava alguma função e já recolhia a sua contribuição previdenciária, acumula. Era como se aquele tempo que ele estivesse exercendo a atividade parlamentar contasse para a aposentadoria dele, principalmente deputados federais e senadores, que exerciam um cargo antes de 99, acabam tendo esse vínculo anterior porque a lei não pode retroagir e eles perderem direitos que foram anteriormente adquiridos”, explicou. 

Para essa exceção, há um acréscimo na aposentadoria, já que esses parlamentares podem somar o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) com o tempo de contribuição ao PSSC para completar os 35 anos de contribuição exigidos para requerer a aposentadoria. No entanto, isso é contestável juridicamente, mas é o que ainda vigora no Brasil.  

Privilégios 

A discussão no Brasil sobre aposentadoria dos políticos ainda guarda muitos resquícios do passado quando era estabelecidos privilégios diferentes dos estabelecidos para o trabalhador comum. “Existia uma castra privilegiada que se aposentava sobre regras diferenciadas e isso ficou na mente e na cultura do Brasil”. 

Para Lapa, de certa forma, é justa uma diferenciação. “Eu acho justo se a pessoa está exercendo o cargo eletivo muitas vezes não consegue exercer sua atividade profissional, aliás, por exemplo, um cargo de vereador existem várias vedações de atividades profissionais que você não pode exercer acumular com o cargo. Professor é uma profissão que você pode acumular e algumas da área de saúde, mas há uma série de outras atividades que não pode acumular quando você exerce o cargo representativo”.

No caso dos políticos, Lapa explica que de certa forma era como se estivessem abrindo mão da vida profissional, de estar contribuindo para a sua aposentadoria ao exercer um mandato eletivo. “O político não se vincula como servidor público, se vincula ao regime geral de previdência, então acho que avançamos nisso, ficou com esses resquícios do passado de enxergar a aposentadoria do político como um privilégio, mas no fundo não é exatamente um privilégio”.

Priscila Lapa lembra que outra polêmica à parte é posta na mesa uma vez que deputados senadores e chefes do Executivo, governador e prefeito possuem a vantagem de ter um salário acima da média da população. A indagação que fica é se é justo que exista alguma regra diferenciada para a classe política ou se deveriam fazer uma contribuição maior pelo salário mais favorecido. 

Para Lapa, a discussão envole outra questão maior: a reforma da previdência. “Praticamente o que se prevê é que a reforma mexa em quase todas as categorias do Brasil, militar, servidor público, e se é para mexer com todo mundo, um rearranjo, digamos assim, que essas regras sirvam para todo mundo inclusive para os políticos que, claro, devem ter algumas prerrogativas, mas que não devem ter privilégios".

Uma escultura de gelo com a palavra "Truth" (verdade) derreteu em frente ao Congresso americano, no sábado (22), em um protesto contra a era das "fake news" sob o governo de Donald Trump e como um apelo por maior transparência.

"Truth be told" (que se diga a verdade), de cerca de três metros de comprimento e dois de altura, é a sexta escultura da série "Melted Away" (derretido) lançada em 2006 pela dupla de artistas LigoranoReese.

Marshall Reese e Nora Ligorano, ambos de 62 anos, colaboram em projetos de arte há quase quatro décadas. Entre suas obras, estão trabalhos de tecido com malha de fibra óptica, espelhos e livros.

Suas outras esculturas de gelo incluem as palavras "Democracy" (Democracia), "Economy" (Economia), "Middle class" (Classe Média), "The Future" (O Futuro) e "The American Dream" (O Sonho Americano).

Os artistas decidiram pedir mais transparência e honestidade a Washington, "porque o gelo é um material que desaparece, é um momento urgente, e a verdade realmente está derretendo", disse Ligorano à AFP, enquanto as pessoas se reuniam em torno da escultura.

O processo de elaboração da escultura e seu derretimento foram transmitidos em streaming.

Na sexta-feira, os artistas organizaram uma leitura com poesia que reuniu poetas de Washington. No domingo, um painel de jornalistas, comitês de vigilância e outros grupos se unirão em "uma cruzada para manter a verdade".

"É tanto um protesto contra Trump quanto um apelo por mais transparência e mais honestidade", explicou Ligorano.

A Bolsa brasileira caminha para ter um desempenho muito positivo em 2018, apesar da volatilidade que as eleições presidenciais podem causar, na visão de Emy Shayo, estrategista para América Latina e Brasil do banco americano JP Morgan. Ela tem uma recomendação de compra da Bolsa brasileira, baseada num cenário externo benigno e na perspectiva de um crescimento forte nos lucros das empresas brasileiras. No seu cenário mais otimista, o Ibovespa pode chegar a 97.100 pontos ao fim de 2018. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O JP Morgan tem uma recomendação de compra para a Bolsa brasileira? Por quê?

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No JP Morgan, gostamos de dizer que os investidores em mercados emergentes são turistas do crescimento. Temos observado que as economias emergentes têm crescido acima das dos países desenvolvidos. Onde entra o Brasil nisso? Entre todos os países emergentes, principalmente os mais relevantes, o Brasil está apresentando o maior delta de crescimento: o PIB cresceu 1% no ano passado e deve crescer 3% neste ano, que é a nossa estimativa. Essa diferença de 2 pontos torna o Brasil muito atraente em termos de investimentos. Comparando com outros mercados emergentes, a Bolsa brasileira oferece a maior perspectiva de crescimento de lucros das empresas.

Como as eleições presidenciais podem afetar a Bolsa ao longo deste ano?

A corrida presidencial pode afetar a Bolsa em particular pelo grande nível de incerteza. Não sabemos quem pode chegar ao segundo turno nem ao menos quem são os candidatos hoje. Mas uma mensagem importante é a seguinte: os investidores estrangeiros acreditam que as pessoas no Brasil já entenderam que as reformas são necessárias. E mesmo os principais candidatos têm, de uma forma ou de outra, uma plataforma reformista. Pode-se dizer que, obviamente levando em conta as diferenças entre os candidatos, de um jeito ou de outro, o resultado das eleições será um que estará no caminho das reformas.

O que vai pesar mais na Bolsa, o cenário externo ou fatores locais, como as eleições?

Até a metade do ano, no mínimo, as questões globais ainda vão ter um peso importante, exatamente por esse nível elevado de incertezas em torno das eleições presidenciais.

Em março, até o dia 20, os investidores estrangeiros já haviam retirado quase R$ 4,5 bilhões da Bolsa brasileira. Como explica isso?

Assim como a nossa recomendação para a Bolsa, os investidores estrangeiros estão com uma posição de compra ou "overweight" no Brasil, isto é, tem uma alocação maior do que recomendaria o índice. O que talvez esteja acontecendo é que os investidores estrangeiros talvez estejam retirando dinheiro do mercado ativo, isto é, de compras diretas de ações, como se pode observar nos dados reportados pela B3, porém estão com uma carteira mais balanceada, uma vez que estamos observando uma certa criação de ETFs. Não ameniza esse grande fluxo que estamos vendo de saída na B3, mas não acho que seja preocupante, pois estamos vendo um fluxo forte para fundos de mercados emergentes. Em 2018, já entraram US$ 41 bilhões em fundos de mercados emergentes. Em 2017, foram US$ 80 bilhões. O Brasil corresponde a 7,5% do índice de mercados emergentes. Então não é possível que dinheiro esteja entrando nos mercados emergentes e não chegue ao Brasil.

Nos últimos dias, o Ibovespa tem tido muita dificuldade de subir e superar a resistência dos 87 mil pontos. Mas após as reuniões de política monetária do Fed e do Copom, que foram favoráveis aos ativos de risco, até onde o Ibovespa pode chegar?

 

No JP Morgan, trabalhamos com bandas para a Bolsa. Aos 87 mil pontos, o Ibovespa está no cenário base (86.400 pontos) que traçamos em novembro passado. Jamais imaginei que em março a Bolsa já atingiria o nosso cenário base. O que aconteceu? O crescimento da economia mundial foi melhor que o esperado, levando a um aumento dos preços de commodities. E o Ibovespa tem um peso importante de commodities, mesmo comparado aos outros mercados emergentes. A Bolsa brasileira é a que tem maior peso de commodities no índice, mais do que a Rússia até. O nosso cenário otimista para o Ibovespa é de 97.100 pontos no fim deste ano. O pessimista é em torno de 65.300 pontos. Fazemos uma revisão dos nossos "targets" (alvos ou metas) duas vezes ao ano, em novembro e em junho, e acredito que teremos uma revisão para cima, exatamente pelo desempenho dos preços de commodities, os quais não estavam no nosso tabuleiro quando traçamos as expectativas para este ano.

Tudo indica que 2018 será um ano positivo em termos de desempenho da Bolsa. E para 2019? Sem aprovar a reforma da Previdência, é possível a Bolsa manter o fôlego de alta?

2019 será o ano da verdade para o Brasil. Precisamos ter alguém que venha e confirme que o País vai cuidar das suas contas fiscais. O que está em jogo nesta eleição é o Brasil poder manter esse ciclo de juros estruturalmente baixos. É normal se houver um aperto monetário de, digamos, 1 ou 2 pontos porcentuais, o que é normal no ciclo de negócios. O importante é não voltarmos a ter juros elevados como havia antes. Para isso acontecer, tem que mexer no fiscal. O Brasil não vai tolerar passar 2019 sem ter mudanças importantes na área fiscal. Por isso, a reforma da Previdência é essencial. Apesar de termos falado sobre ela em 2017 inteiro, puxamos esse tema para frente, entendo que não houve acordo político para sua votação num ano eleitoral, mas isso vai ser cobrado no dia seguinte à votação do segundo turno das eleições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma equipe de voluntários das áreas de comunicação e direito lançou uma página na internet para combater as notícias falsas de difamação da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada na última quarta-feira (14). A página (www.mariellefranco.com.br/averdade) foi construída com o apoio da família e inserida no site do mandato de Marielle.

"No dia 14 de março, Marielle Franco foi assassinada a tiros junto com Anderson Gomes, seu motorista, quando voltava de um evento com jovens negras. A dor da sua morte e de tudo o que ela simbolizava desencadeou homenagens emocionadas em redes sociais e grandes manifestações nas ruas pelo Brasil e no mundo. Mas também gerou uma série de acusações falsas sobre a sua história e a sua atuação", traz a página.

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No site, são enumeradas e negadas cinco informações falsas divulgadas em redes sociais: Marielle nunca se relacionou com o traficante Marcinho VP, não foi eleita pelo Comando Vermelho, não consumia maconha, não defendia bandidos e também não engravidou aos 16 anos, mas aos 18 anos.

"Uma coisa é debater sobre posicionamentos políticos. Outra bem diferente é caluniar, repetir mentiras e desrespeitar a sua memória e o luto de seus familiares e amigos", afirma a equipe organizadora do site. Na página do mandato de Marielle também são informadas as datas e locais dos protestos pela morte da vereadora.

O ex-presidente Lula, durante entrevista concedida nesta sexta-feira (17), disse que tinha um desejo em particular. O petista falou que espera que no próximo ano o número de pobres tenha diminuído, aumentado o número de empregos, que as pessoas estejam comendo e morando melhor e que tenham mais expectativa de vida. “Eu espero que 2018 seja melhor”, ressaltou. 

O ex-presidente também disse que espera, no próximo ano, uma eleição livre e democrática. Lula chegou a dizer que o candidato que vença a eleição presidencial precisa ser respeitado e que vale até mesmo mentir. “Então, eu acho que eleição é feita para isso. Você disputa, você diz o que você quiser, você xinga quem você quiser, você conta a verdade, você conta a mentira, você faz o que você quiser mas tem o dia, que é o dia D, o dia de abrir as urnas, ali tem um resultado e o resultado tem que ser acatado e que governe o que ganhou as eleições”. 

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“Então, eu espero que a gente chegue nas eleições não importa quantos candidatos tenham. Pode ter 10, 15 ou 30 candidatos, o importante é que a eleição seja democrática e que, ao terminar, vença o que tiver mais votos e que os outros passe a respeitar o resultado das eleições como eu respeitei em 89, como eu respeitei em 94, como eu respeitei em 98”, falou. 

Lula ainda destacou que “jogo democrático foi truncado da forma mais vergonhosa possível com a mentira inventada de uma pedalada desrespeitando os votos”.

A participação dos colaboradores no estabelecimento de objetivos e a gestão partilhada tem sido um assunto tratado já há muito tempo, tanto na academia como nas empresas, mas a verdade é que, não importa se os objetivos dos colaboradores foram estabelecidos pelos seus gestores ou se foram definidos de forma participativa, é o que defende Robbins (2008) nesta considerada “verdade” sobre gestão de pessoas – ele argumenta que os dados empíricos demonstram uma diferença mínima no desempenho dos colaboradores entre estas duas situações – participação ou não participação.

Quando os objetivos são estabelecidos de forma participativa o colaborador possui desempenho superior do que quando os objetivos são atribuídos pelo seu gestor?

No entendimento de Robbins, não! Tanto de uma forma (participativa) como de outra (objetivos atribuídos) o colaborador poderá conseguir desempenhos melhores. A única vantagem de estabelecer objetivos com a participação dos colaboradores é que eles serão mais aceitáveis, pois ao participarem da sua elaboração desde o princípio, conhecem mais e se envolvem mais, e conseguem que os objetivos mais difíceis sejam colocados em prática.

Qual a razão dos colaboradores não terem desempenho melhor quando os objetivos são participativos?

A razão encontra-se nas “condições que são necessárias para que esta participação seja eficaz” (Robbins, 2008, p. 53). Para que a participação do colaborador funcione, é preciso ter algumas condições, são elas:

1) Que haja tempo suficiente para que o colaborador participe;

2) Que os assuntos sejam importantes e tenham ligações com os interesses do colaborador;

3) Que o colaborador seja capaz de participar (tenha inteligência, conhecimento e competência);

4) Que a cultura da empresa apoie e incentive o envolvimento do colaborador.

Tais condições nem sempre são promovidas pelas empresas, o que pode interferir na efetividade desta participação.

Outro aspecto importante, se refere ao fato de alguns trabalhadores não desejarem participar, pois não querem a responsabilidade inerente a esta participação, e assim preferem que o gestor lhe diga o que tem que ser feito, e se livram de algumas preocupações…

Portanto, esta é uma realidade a ser refletida pelos gestores: a participação do colaborador nas decisões e definições de objetivos não é um meio que garante o aumento do seu desempenho.

Então, será que o seu colaborador deseja participar no estabelecimento dos objetivos? E se deseja, que condições são dadas para promover esta participação?

Obras paralisadas e inacabadas, situação precária na área da saúde pública, bem como o aumento da criminalidade. Esse é o cenário que, segundo o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), foi encontrado nas cidades que a bancada da oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visitou nesta segunda (14). O roteiro do "Pernambuco de Verdade" inclui as cidades de Goiana, Aliança, Condado, Nazaré da Mata e Carpina. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o líder da oposição da Alepe também disse que as pessoas reclamam muito. "É uma situação que deixa qualquer um, independente de estar exercendo um mandato de deputado, mas como cidadão pernambucano, revoltado. É revoltante observar a situação do nosso estado hoje. Infelizmente, o governador Paulo Câmara não tem cuidado do estado de Pernambuco e tem deixado a prestação de serviços ficar para trás com a piora da saúde, da segurança pública e acúmulo de obras inacabadas e isso tem preocupado todos nós da bancada da oposição". 

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"Detectamos um conjunto de obras paralisadas e inacabadas, além dos graves problemas. Fizemos essas visitas in loco e nos hospitais detectamos, por exemplo, no Belarmino Correira, um quadro de muita precariedade faltando médicos, enfermeiras e medicamentos. O Pernambuco de Verdade busca muito mais do que verificar os problemas de cada região, mas também o diálogo com a população", contou. 

Silvio Filho também disse que ainda na noite de hoje será realizado um "grande plenário" para ouvir a população, as lideranças da região, prefeitos, entidades e associações. Nesta terça (14), a bancada irá elaborar um relatório sobre a região visitada. 

 

A ex-presidente Dilma Rousseff também está em Curitiba, nesta quarta-feira (10), para acompanhar todo o desenrolar do depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. Nas ruas redes sociais, Dilma declarou que foi até a cidade para “prestar total solidariedade ao presidente Lula”. 

A ex-presidente ainda disse que a “verdade vai prevalecer” e utilizou as hashtags "#BrasilComLula" e "#LulaEuConfio" na publicação. 

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Dilma chegou de Porto Alegre em voo de carreira por volta das 10h23, acompanhada do ex-ministro do Trabalho, Miguel Rosseto. De lá ela seguiu para encontrar com Lula e outros aliados, como os deputados Jandira Fegali (PCdoB) e José Guimarães (PT); os senadores Fátima Bezerra, Paulo Pimenta, Gleisi Hoffmann e Humberto Costa, todos os PT, e o presidente nacional da legenda, Rui Falcão.

Pregando que “a verdade é o que vale a pena”, o ex-zelador do edifício Solaris, no Guarujá – onde segundo investigações da Operação Lava Jato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem um apartamento tríplex – Afonso Pinheiro disputa a uma vaga na Câmara dos Vereadores de Santos, no litoral de São Paulo, pelo PP. Há cerca de quatro meses, Afonso foi demitido do cargo após, segundo ele, uma retaliação ao depoimento prestado ao Ministério Público relatando que o líder petista e a esposa, Marisa Letícia, frequentavam o local. 

Nos santinhos que circulam pela cidade, o candidato adotou o título de “Afonso Zelador do Triplex”. "Você se lembra do caso tríplex do Lula? Eu era zelador do edifício e fui demitido por ter dito a verdade ao Ministério Público. Como sempre acreditei que o bem prevalece sobre o mal, disse a verdade em prol da sociedade. Agora conto com seu voto para demostrarmos (sic) que a verdade é o que vale a pena", pede o progressista nos folhetos. 

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Em entrevista recente a um jornal de circulação nacional, Pinheiro disse ter sofrido após depor sobre o caso e pontuou que, se eleito, pretende defender os interesses da categoria de zeladores da Baixada Santista. 

“Fui punido porque falei a verdade. Até sair do apartamento de zelador do Solaris, eu e minha mulher dormíamos com a geladeira encostada na porta da frente, por medo de alguém querer me fazer mal. Paguei um preço alto por ter dado um depoimento falando do Lula. Não estou me aproveitando disso. Só tenho boa vontade e quero poder cuidar da cidade com o mesmo carinho com que eu cuidava do condomínio”, revelou. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira (3) estar tranquilo sobre o processo por quebra de decoro parlamentar instaurado no Conselho de Ética. Cunha evitou dar detalhes sobre os argumentos que serão usados em sua defesa, mas insistiu que não mentiu em seu depoimento à CPI da Petrobras. "Vou provar que não faltei com a verdade", afirmou.

O peemedebista é acusado na representação do PSOL e da Rede Sustentabilidade de ter mentido para os membros da CPI. Na ocasião, Cunha negou que tivesse contas bancárias no exterior.

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Aos jornalistas, o presidente da Câmara disse não ter preferência por nenhum relator sorteado nesta tarde. Amanhã, o presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), vai decidir entre Zé Geraldo (PT-PA), Vinícius Gurgel (PR-AP) e Fausto Pinato (PRB-SP). "Não tenho que contestar, não tenho de falar nada, tenho de me defender", declarou.

Cunha pretende se reunir com advogados entre hoje e amanhã para formatar sua defesa na Câmara, mas adiantou que a atuação dos advogados será diferente daquela em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele desconversou sobre a possibilidade de antecipar sua defesa no colegiado. "Talvez sim, talvez não, ainda não pensei sobre isso", tergiversou.

Questionado sobre a permanência no cargo mesmo com um processo que pode culminar com sua cassação, o peemedebista disse não ver "nenhum problema" na situação. Pela primeira vez em sua história, o colegiado vai instaurar um processo por quebra de decoro parlamentar contra um presidente da Casa no exercício do mandato.

Impeachment

Sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Cunha voltou a dizer que vai procurar ser célere na apreciação dos requerimentos, mas não adiantou quando vai deliberar.

Ele afirmou que optou pelo silêncio sobre o assunto para não alimentar a "fofocalhada". "Ficar especulando sobre isso não faz bem a ninguém. Pretendo decidir tão célere quanto a minha convicção permitir. Quando fizer, vocês vão saber", declarou.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente dois milhões de brasileiros são portadores de catarata. A doença, uma alteração ocular que atinge e torna opaco o cristalino (lente situada atrás da íris), chega a ser a maior causa de cegueira no mundo.

A catarata pode ser acelerada por fatores como diabetes, inflamação no olho, trauma, histórico familiar de catarata, uso de corticóides via oral (a longo prazo), exposição à radiação, fumo, cirurgia em função de outro problema oftalmológico ou exposição excessiva a raios ultravioleta. Apesar da gravidade, existem muitas dúvidas em torno da doença.

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Para esclarecer esses questionamentos, o oftalmologista Richard Yudi Hida desvendas os mitos e verdades sobre a doença. Confira:

COLÍRIOS PODEM CURAR A CATARATA

MITO. A catarata só é tratada por meio da cirurgia. Ao contrário do que se imagina, o procedimento cirúrgico para tratar o problema é por meio de ultrassom e não por laser. O aparelho aspira o cristalino e injetamos uma lente atrás da íris - parte colorida dos olhos. A recuperação geralmente ocorre em uma semana (existem colírios para este objetivo, mas não ha evidências cientificas que comprovem sua eficácia).

 

A CATARATA NÃO VOLTA APÓS A CIRURGIA

VERDADE. O que pode ocorrer é a opacificação da cápsula transparente em que se coloca a lente intraocular. Isto ocorria em até 30% dos casos, quando se utilizava modelos de lentes mais antigos. Hoje em dia ocorre em somente 5 a 10% dos casos. Uma espécie de polimento da lente com laser pode resolver o problema de forma rápida e indolor.

 

A CATARATA É UMA PELINHA QUE CRESCE EM FRENTE AO OLHO

MITO. Muitas pessoas confundem a membrana que cresce na superfície da córnea, que se denomina pterígio, com a catarata. O pterígio pode crescer, deixar o olho avermelhado e, se atingir o centro da córnea, também pode baixar a visão. A catarata é interna e só pode ser vista a olho nu em casos muito avançados, quando se observa um reflexo esbranquiçado atrás da pupila.

 

É POSSÍVEL LIVRAR-SE DOS ÓCULOS OPERANDO A CATARATA

VERDADE. Na maioria dos casos, sim. Atualmente existe uma grande variedade de lentes para a cirurgia de catarata. As mais recomendadas são as dobráveis de acrílico, que são inseridas por meio de uma pequena incisão e proporcionam uma recuperação visual mais rápida e segura. Existem também as lentes de modelo multifocal ou bifocal, que permitem a visão de perto a meia distância e de longe, reduzindo a necessidade de uso de óculos para perto para 80% dos pacientes. Mas nem todos os indivíduos com catarata têm o perfil para este implante, portanto o médico deve ser consultado para analisar essa possibilidade.

 

A CATARATA É UMA DOENÇA APENAS DE IDOSOS

MITO. A catarata senil, que afeta pessoas com mais de 60 anos, está relacionada com o envelhecimento. No entanto, existem outros tipos de catarata, como por exemplo, a congênita, que se manifesta na infância, podendo surgir do nascimento até os 10 anos de idade. Geralmente aparece em decorrência de doenças como a rubéola e a toxoplasmose durante a gravidez.

 

O DIABETES É UM FATOR DE RISCO CONHECIDO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CATARATA

VERDADE. Várias pesquisas já mostraram a maior prevalência e frequência de catarata em pacientes diabéticos. Isto se dá principalmente devido aos altos níveis glicêmicos nestes pacientes. É indispensável que todos os pacientes portadores de diabetes façam controles oftalmológicos periódicos e mantenham sempre um bom controle glicêmico, a fim de se evitar o desenvolvimento da catarata.

 

PARA CORRIGIR A VISÃO, ÓCULOS SÃO MELHORES DO QUE LENTES DE CONTATO

VERDADE. Na grande maioria dos casos, para corrigir a visão, tanto os óculos, quanto as lentes de contato, são boas alternativas, porém, em alguns casos, as lentes de contato podem garantir uma melhor visão, sobretudo em altos graus, por estarem em contato direto com a córnea. Entretanto, vale lembrar que existem regras para o uso de lentes de contato, que só pode ser recomendado por um médico especializado. Vale lembrar que existem riscos de lesão grave na córnea, caso as lentes de contato estejam mal adaptadas.

Com informações da assessoria

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Instalada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a 01 de junho de 2012, a Comissão da Verdade Dom Helder Câmara (CVDC) foi a primeira comissão estadual da verdade criada por lei no Brasil. Sua missão: analisar os casos de 51 mortos e desaparecidos políticos em Pernambuco, durante a ditadura militar instalada no País em 1964.

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Até dezembro deste ano, a CVDC realizou 26 sessões públicas e 16 reservadas, com 63 depoentes, e digitalizou mais de 80 mil documentos vinculados aos casos dos mortos e desaparecidos políticos. Dos casos analisados, pelo menos dez já foram esclarecidos, entre os quais os assassinatos do Padre Henrique, Odijas Carvalho e Anatália Alves.

 

Acompanhe no vídeo, produzido pelo Núcleo de Jornalismo da Casa Civil, a trajetória da Comissão Dom Helder Câmara.

O escritor americano Benjamin F. Moser, biógrafo de Clarice Lispector, desmentiu na tarde desta quarta (13) a participação da atriz Meryl Streep no longa metragem sobre a vida da escritora. 

Em sua conta no Twitter e em sua página do Facebook, Moser linkou uma matéria de 2011, a qual desmente a participação de Streep no filme. "Amigos, de vez em quando ressurge essa história da Meryl Streep. Não era verdade em 2011, quando a desmenti, e não é verdade em 2013. Sinto muito!", declarou o biógrafo.

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Ninho (Juliano Cazarré) tanto fez que conseguiu se reaproximar de Paulinha (Klara Castanho). O pintor usou diversos artifícios e conseguiu conquistar a atenção da filha. O que eles não esperavam é que mentira tem perna curta e após uma série de desconfianças, Paloma (Paolla Oliveira) encontrou o tablet, presente de Ninho para a pequena. Com a verdade em mãos a médica não poupou tempo e resolveu tirar satisfações com o ex, que confessou tudo e ainda lhe pediu um beijo. 

Agora, é a vez de Bruno (Malvino Salvador) ficar sabendo a verdade. "Bruno, a Paulinha está se encontrando com o Ninho", revela. Irritado, o corretor perde a linha por saber que a própria esposa já se encontrou com Ninho para falar sobre o assunto. O casal levanta a voz, e Paulinha , que ouviu boa parte da discussão no quarto, chega à sala soltando a bomba. "Pai, eu gosto do Ninho", dispara. "Ele me chama de baixinha. E sabe...Eu sei que você sabe. Ele também é meu pai", continua a menina. 

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Desconcertado, Bruno vomita várias verdades na cara da filha. 

Os fãs de Marisa Monte já podem se programar. Os ingressos para as apresentações, da turnê Verdade, uma ilusão, que a cantora fará no Recife dias 29 e 30 de novembro, no Teatro Guararapes, começam a ser vendidos nesta segunda (9). 

As entradas custam entre R$ 100 e R$ 280, à venda no site Bilheteria Virtual e na bilheteria do Teatro Guararapes de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h ao 12h – além do site Bilheteria 

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