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Durante as festas de carnaval, as tendências da moda influenciam como as pessoas se apresentam, seja nas roupas ou nos cabelos, e diversos produtos são utilizados para embelezar, além de ajudar a “montar o look perfeito” para seguir os blocos e troças carnavalescas. No entanto, há certos componentes químicos que devem ser manuseados com cautela, como as pomadas capilares, usadas comumente para modelar os cabelos. 

No final do período das prévias de carnaval do ano passado, centenas de casos de cegueira, mesmo que temporária, foram registrados no Recife, devido ao uso de pomadas capilares que continham ingredientes não aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Segundo a oftalmologista Telma Florencio, especialista em doenças da retina e cirurgia vítreo retiniana, os componentes responsáveis pela maioria dos quadros de cegueira são o metilcloroisotiazolinona e o metilisotiazolinona, conhecidos como MCI e Ml. De acordo com a especialista, eles são um tipo de conservante presente em produtos de cabelo, como pomadas capilares, alisadores e colas para extensão de cílios. 

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Florencio afirma que é preciso ficar atento aos componentes químicos presentes em alguns produtos, em especial os que não necessitam de enxague após o uso, como é o caso das pomadas capilares. “Os produtos que têm liberação da Anvisa são mais seguros, pois passam por uma avaliação. Inclusive estes conservantes podem estar presentes em produtos do tipo “rinse off”, desta forma não causam danos à saúde”, explicou a médica à reportagem. 

A especialista alerta ainda sobre outros problemas que podem ser causados por tais produtos em contato direto com a pele e os olhos. “Dermatite alérgica, coceira, edema na pele e ou pálpebras e danos permanentes à córnea, podendo causar cegueira”, listou. 

Para saber com precisão quais produtos não causam danos à saúde, Florencio aconselha utilizar os que são aprovados pela Anvisa. A lista completa, atualizada no final de dezembro de 2023, está disponível no site oficial da agência

 

Hoje (23) é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil. Recentemente, um caso que ganhou as redes sociais foi o tipo de câncer diagnosticado em Lua, filha do jornalista Thiago Leifert – o retinoblastoma. Trata-se de um tipo de câncer ocular que, segundo o Ministério da Saúde, é um tumor ocular mais comum em crianças, representando cerca de 3% dos cânceres infantis, chegando a uma média de 400 casos por ano.  

Existem três tipos desse tumor: unilateral, bilateral e trilateral. A maioria dos casos, entre 60% e 75%, é unilateral, quando afeta um olho. Destes, 85% são esporádicos, e os demais são casos hereditários. Já o bilateral é quando os dois olhos são afetados, sendo quase sempre hereditário. Já o retinoblastoma trilateral é quando uma criança com tumor hereditário nos dois olhos também apresenta tumor associado às células nervosas primitivas do cérebro.

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Os pais e responsáveis precisam ficar atentos aos principais sinais, como o “olho de gato”, em que a pupila pode aparecer uma área branca e opaca no contato com o reflexo da luz, sendo facilmente visível em fotos tiradas com flash; caso apareça vermelho, é porque está normal. A alteração na posição dos olhos é um outro alerta, como o desvio ocular (estrabismo) ou tremor nos olhos.  

Em todos esses casos, a criança precisa ser levada para o oftalmologista para fazer os exames completos. “Uma alternativa é o aplicativo CRADLE, que foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Baylor, no Texas, Estados Unidos. Disponível gratuitamente, ele é capaz de detectar sinais precoces de alterações oculares, inclusive o retinoblastoma.

No entanto, o uso do aplicativo não descarta a necessidade de consultar um médico”, informou em uma entrevista a oftalmologista e pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Andrea Zin. Vários exames confirmam ou descartam o diagnóstico, a começar pelo exame de fundo de olho, que é feito pelo oftalmologista. Logo após, é solicitada a ultrassonografia do globo ocular e ressonância magnética das órbitas oculares.  

O Teste do Reflexo Vermelho (TRV) visa rastrear alterações que causam perda da transparência dos meios oculares, tais como retinoblastoma, catarata, glaucoma, toxoplasmose e deslocamentos de retina tardios. Conforme as Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância do Ministério da Saúde recomendam, o teste do reflexo vermelho ou teste do olhinho deve ser realizado em todos os recém-nascidos antes da alta da maternidade e, pelo menos, duas ou três vezes por ano nos três primeiros anos de vida. O objetivo do tratamento é curar a doença e, quando possível, preservar os olhos e a visão. Os principais tipos de tratamento são: cirurgia, radioterapia, terapia a laser e quimioterapia intra-arterial. O tipo de tratamento vai depender do tamanho e da localização do tumor.  

ATENÇÃO COM TERAPIAS ALTERNATIVAS

Em janeiro deste ano, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) emitiram um comunicado sobre o tema que reforça “supostos tratamentos, como self-healing ou prática de exercícios oculares não têm comprovação científica. Portanto, não servem para curar o retinoblastoma ou qualquer outra doença que afete a visão”.

Uma ONG em São Paulo que trata a retinoblastoma é a TUCCA, localizada no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, São Paulo. Ela é uma entidade sem fins lucrativos, referência nesta área e uma associação para crianças e adolescentes com câncer. Já no Rio de Janeiro, basta procurar o atendimento ambulatorial do Instituto Nacional do Câncer (INCA), localizado no centro do Rio de Janeiro.  

 

Uma manicure foi agredida por um homem desconhecido em Itaboraí, no Rio de Janeiro, após escutar um samba em homenagem ao orixá Exu. Devido ao ataque, Bruna Domingues Vaz perdeu a visão do olho direito. O agressor estava em um bar quando notou que a música estava tocando e iniciou a confusão.

Bruna disse que foi até o homem para tirar satisfações. "Cheguei lá e perguntei a ele qual era o problema. A gente tava no nosso horário, o porquê da ironia de falar se a gente era macumbeiro ou pagodeiro. Ali ele se exaltou e veio para cima de mim", disse, em entrevista ao site G1.

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"Ele já veio com facão e não queria saber aonde ia pegar e em quem ia pegar. Eu estava na calçada, foi na hora que eu passei, e o facão veio me acertar", explicou. O agressor da manicure não teve a identidade revelada; ele está foragido há cerca de seis meses.

A canção que Bruna Domingues Vaz estava escutando no dia do crime foi o samba enredo 'Fala, Majeté! Sete chaves de Exu', da agremiação Grande Rio. A escola foi campeã do carnaval carioca deste ano.

A visão é um dos principais sentidos do corpo humano e concentra a maior parte das informações que recebemos.Neste mês de março, a saúde visual está em destaque, por meio da campanha Março Verde, que visa conscientizar sobre a saúde visual.

Vale lembrar que a baixa qualidade visual gera um impacto negativo no desenvolvimento educacional e econômico do indivíduo e da nação, provocando, dentre outros males os problemas de aprendizagem, evasão escolar, marginalização e baixa produtividade, limitando as oportunidades e reduzindo a qualidade de vida.

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Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), na pandemia houve uma redução do número de exames oftalmológicos no país. É importante marcar consultas de rotina seguindo as medidas de proteção.  Uma forma de reforçar os cuidados e consultas oftalmológicas. É necessário que a saúde visual esteja de forma correta para manter o mecanismo. Por trás dos olhos, há várias ferramentas que funcionam para que o cérebro assimile mensagens externas. Pupila, íris, córnea, retina, por exemplo, são engrenagens para o funcionamento da visão. 

Problemas nos olhos costumam ser indicativos de outras doenças. Olhos amarelos podem ser sinal de doença no fígado ou pâncreas. Da mesma forma, dores de cabeça podem indicar alteração na visão, como o astigmatismo. Para diminuir a sensação de secura nos olhos, evite o uso do ar-condicionado. Caso o problema continue, consulte um especialista para receber a indicação de um colírio. É importante fazer a higienização frequente das mãos para evitar infecções transmissíveis. A maioria dos problemas de visão podem ser diagnosticados precocemente e o tratamento é feito o quanto antes, de um modo para evitar a perda da visão.  

A seguir, dicas de como cuidar da visão: consulte um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano; evite coçar os olhos com frequência; dê um descanso para seus olhos; cuidado com o uso de produtos na região dos olhos. E importante: para os portadores da doença que afetam diretamente a visão, como hipertensão e diabetes, os cuidados devem ser redobrados. 

Por Camily Maciel

 

 

Na última rodada da série B do Brasileirão, no último domingo (28), Cristina Ventura, torcedora do Goiás, levou uma bolada no rosto durante o empate em 2 a 2 do clube contra o Brusque. Em entrevista a TV Anhanguera, filiada da Globo de Goiás, Cristina contou que contou com o apoio do clube com o tratamento e no momento enxerga apenas vultos.

Distraída enquanto ingeria algum líquido, foi acertada em chute do volante Rezende que foi parar na arquibancada. “Eu só senti a dor. Depois, quando abri o olho, eu já não enxergava. Estava tudo preto”, explicou.

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Lesão confirmada

Nessa segunda (29), após ser socorrida e passar por avaliação médica que diagnosticou um deslocamento de retina, revelou ter perdido parte da visão com a bolada já no estádio.

A lesão na retina foi confirmada após exames no Hospital de Urgências de Goiânia e na Fundação de Banco de Olhos de Goiás.

Um dos alertas deste Dia Mundial da Visão (14) é o prejuízo causado pelo tempo em frente a telas de aparelhos eletrônicos. Além dos efeitos psicológicos, o isolamento social indispensável na pandemia aproximou as pessoas de celulares e computadores, seja para assistir aulas ou reuniões, bem como da televisão nos momentos de lazer com filmes, séries e games. 

Em entrevista ao LeiaJá, a oftalmologista pediatra do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), Eveline Barros, pontuou sobre os danos do uso indiscriminado e indicou hábitos que podem prevenir complicações à visão.

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Ela dividiu os cuidados por faixa etária e ressaltou que o uso de telas é contraindicado para crianças até dois anos. Além de reduzir a sociabilidade, o contato precoce com eletrônicos retrai o desenvolvimento dos olhos.

"A criança também precisa forçar a visão para longe para enxergar e ter um bom desenvolvimento visual. A gente também tem a questão da interação dessa criança com o meio ambiente e as pessoas que rodeiam", aponta. 

O desenvolvimento visual, chamado de 'maturação cerebral visual', ainda está em formação até os sete anos. Por isso, é importante estipular o limite diário de 1h de uso. A especialista percebeu que a faixa etária vem apresentando uma tendência ao aparecimento precoce de alguns tipos de grau, principalmente a miopia. 

“É como se você informasse para o cérebro que ele não precisa de uma visão de longe". Com a fase seguinte da pré-adolescência, o período de uso pode ser estendido para 2h por dia.

De acordo com Eveline, a faixa vem apresentando um maior índice de estrabismo - desvios oculares - e do chamado 'olho seco'. "Se você prestar atenção quando tá no eletrônico, a quantidade de vezes que você pisca é bem menor, então a lágrima tem uma evaporação maior. Aí você fica com o olho vermelho, pode dar aquela sensação de corpo estranho dentro do olho, lacrimejamento excessivo, tudo isso por conta do olho seco", descreve.

Os casos de estrabismo também vêm aumentando nos adultos, muitas vezes acompanhado por visão dupla e um leve aumento do grau que já estava estabilizado. Para evitar os danos decorrentes da necessidade de permanecer mais tempo em atividade com os dispositivos, ela recomenda a Regra 20x20.

"Tem uma regra que a gente chama 20x20, para aquelas pessoas que tem mais cansaço ocular. Para cada 20 minutos que você passa na tela, você pode tirar os olhos por 20 segundos e descansar um pouquinho", aconselha.

Esse descanso consiste em fechar o olho ou buscar o horizonte. Quando o uso contínuo é superior a 2h, a pausa deve ser de, pelo menos, 10 minutos. "Nossa visão também mexe com a musculatura ocular, músculos ciliares. Então é dar um tempinho mesmo de relaxamento", acrescenta.

Além das paradas para relaxar, a médica lembra que lubrificantes oculares também podem ajudar. Preferencialmente sem conservantes, eles podem ser utilizados de 3 a 4 vezes ao dia. O soro fisiológico é outra opção, contudo não é ideal devido à rápida evaporação. Manter distância da tela também é interessante para minimizar os prejuízos aos olhos.

O mercado oftalmológico ainda oferece as lentes com filtros especiais que, de fato, trazem benefícios. Porém, a especialista destaca que o fundamental é manter os hábitos saudáveis à visão. "Hoje em dia você tem no mercado lentes com filtros especiais. Elas causam uma sensação de conforto melhor, mas o mercado joga como se fosse a 'grande solução' e não é assim. Vai dar um conforto, mas se você não tiver a medida de controle ambiental, que é dar uma parada, dar uma relaxada, não vai adiantar. A lente é um ‘plus’, vai ajudar, mas o grande fator é o controle do tempo", considera.

A necessidade de óculos ou qualquer outro método de precaução à visão varia conforme a condição de cada pessoa. Pela individualidade de cada caso, Eveline conclui que a avaliação clínica é necessária para definir a melhor forma de proteger os olhos. 

Dois homens que foram feridos pela Polícia Militar de Pernambuco, no protesto de sábado, contra o presidente Jair Bolsonaro, no Recife, perderam parte da visão. Daniel Campelo da Silva, de 51 anos, e Jonas Correia de França, de 29 anos, foram atingidos por balas de borracha, disparadas pelo batalhão de choque da PM. As informações são do portal G1.

Segundo parentes das vítimas, nenhum deles participava do ato no centro da cidade. Daniel perdeu o globo ocular do olho direito. Jonas  foi atingido no olho esquerdo e a situação é irreversível.

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Não houve relatos de violência por parte dos participantes do protesto. Neste domingo (30), o governador Paulo Câmara disse que determinou que Secretaria de Justiça e Direitos Humanos acompanhe a assistência médica e inicie o processo de indenização às vítimas.

Uma pesquisa cirúrgica feita pela empresa israelense CorNet Vision possibilitou que o idoso Jamal Furani, 78 anos, recuperasse a visão após 10 anos sem enxergar. O procedimento foi o primeiro transplante de córnea artificial do mundo a ser bem sucedido.

O dispositivo KPro, responsável por substituir a córnea natural, se adapta ao olho humano. Após o implante, a estimativa é que o paciente recupere a visão de maneira gradual, após algumas horas de recuperação da cirurgia.

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Em entrevista ao portal Israel Hayom, o inventor do KPro, Gilad Litvin, relatou que o paciente conseguiu reconhecer os familiares e ler textos um dia após a cirurgia. Além disso, foi dito que o procedimento de implante durou menos de uma hora.

Com o sucesso do KPro, outros pacientes foram colocados na fila para receber o implante. A CorNet Vision não divulgou a estimativa de quando o dispositivo será fabricado em massa.

O glaucoma é uma doença crônica, que provoca lesões no nervo óptico e não tem cura. Apesar da gravidade do quadro, quatro em cada dez pessoas não sabem o que é, de acordo com levantamento realizado pelo Ibope Inteligência. 

O índice chega a 53% entre jovens com idade entre 18 a 24 anos e a 71% entre adultos com 55 anos ou mais. Há, ainda, diferença em relação ao gênero: 44% dos homens consultados estão desinformados sobre o assunto, contra 38% das mulheres.

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A pesquisa, intitulada “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, avaliou o nível de conhecimento de 2,7 mil internautas sobre a doença. Os participantes eram provenientes de sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Pernambuco.

Conforme destaca o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, que preparou uma seção de perguntas e respostas sobre glaucoma, em 80% dos casos, o paciente não apresenta sintomas logo que se instala. Apesar disso, a doença pode causar cegueira, se não for tratada, aspecto desconhecido por mais da metade (53%) dos entrevistados da sondagem feita pelo Ibope Inteligência. 

Consultas médicas

Com a ausência de sintomas mais evidentes, a recomendação é de que se consulte um médico oftalmologista regularmente, pois é quem poderá fazer um diagnóstico precoce da doença. Para avaliar a saúde ocular do paciente, o médico solicita ou realiza exames que permitam observar e aferir o fundo dos olhos, campo visual e a pressão intraocular. 

A consulta médica é fundamental, porque pode evitar que o paciente descubra tardiamente que tem a doença, quando já corre o risco de perder a visão, como frisa Augusto Paranhos Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), entidade que, em parceria com a Upjohn, divisão da Pfizer focada em doenças crônicas não transmissíveis, lançou uma campanha educativa sobre o tema. A ação, de caráter preventivo, porém, esbarra em uma consequência da desigualdade social: enquanto 83% dos entrevistados pertencentes à classe A declaram ir ao oftalmologista pelo menos uma vez por ano, somente 46% dos entrevistados da classe C mantêm essa mesma frequência. 

A proporção de entrevistados que informaram nunca ter ido a uma consulta com um médico oftalmologista é de 10%, e 25% disseram que vão somente quando sentem incômodo nos olhos. No grupo de pessoas mais jovens, os números continuam preocupantes: 21% relataram nunca ter ido a uma consulta e 10% foram uma única vez na vida. 

Embora a maioria (73%) dos entrevistados com 55 anos de idade ou mais compareçam ao consultório uma vez ou mais ao ano, um em cada quatro deles não incorporou uma rotina nesse sentido. Além disso, 30% de todos os entrevistados acreditam que devam procurar o oftalmologista somente depois que começam a usar óculos e 23% após perceberem alguma perda de visão.

Segundo Paranhos Junior, outro ponto importante é a percepção da maioria quanto ao tratamento atualmente disponível. No total, 51% dos entrevistados não souberam opinar a respeito, acreditam não existir tratamento ou imaginam que usar óculos ou lentes de contato diariamente é o suficiente para se combater o glaucoma.

A automedicação também surgiu na pesquisa como um tópico relevante. Ao todo, 28% dos entrevistados disseram discordar da necessidade de consulta médica para uso de colírios ou que não têm posição formada sobre isso. Entre os jovens de 18 a 24 anos, quase um terço (32%) afirmou acreditar que esses medicamentos são inofensivos ou preferiram não opinar sobre a necessidade de um médico prescrevê-los corretamente. 

Fatores de risco

Especialistas também salientam o peso de determinados fatores que aumentam as chances de alguém ter glaucoma. A propensão é maior entre pessoas negras, que tenham histórico da doença na família (hereditariedade), idosas, portadoras de alto grau de miopia ou que utilizem, de forma constante, colírios com corticoide na composição. 

Complementando os demais dados, os pesquisadores do Ibope Inteligência apontam que quase metade (47%) das pessoas ouvidas acredita que a relação entre hereditariedade e glaucoma é um mito ou declarou não saber desse fato. Já 90% não associam a patologia com o recorte étnico-racial, taxa parecida entre entrevistados negros (86%). Ainda em relação aos públicos de risco, verificou-se que 63% entendem que doenças metabólicas, como o diabetes, podem aumentar o risco de glaucoma. 

Os beija-flores veem muitas mais cores que os humanos, e seus olhos distinguem não só a luz vermelha, verde e azul, como os humanos, mas também a luz no espectro ultravioleta, anunciaram cientistas da Universidade de Princeton, EUA. Os resultados do estudo foram publicados na segunda-feira (15) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo afirmou Mary Caswell Stoddard, professora assistente do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da universidade, esses pássaros veem cores não-espectrais devido às capacidades tetracromáticas dos primeiros vertebrados, comuns a muitos animais, incluindo pássaros e muito provavelmente até os dinossauros.

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"Os humanos são daltônicos em comparação com aves e muitos outros animais", escreve o portal EurekAlert. "Ter um quarto tipo de cone de cor na visão [os humanos têm três] não só amplia a gama de cores visíveis para as aves no espectro ultravioleta, mas permite potencialmente que as aves vejam cores combinadas como ultravioleta+verde e ultravioleta+vermelho, mas isso tem sido difícil de testar", disse, se referindo aos beija-flores.

A professora refere que já foram feitos estudos detalhados para averiguar a sensibilidade a diferentes cores por beija-flores, mas estes costumam ser feitos em laboratório, limitando nossa percepção sobre como sua visão os guia na selva.

"Os beija-flores são perfeitos para o estudo da visão das cores na natureza. Esses 'amantes do açúcar' evoluíram para responder às cores das flores que anunciam uma recompensa de néctar, para que possam aprender as associações de cores rapidamente e com pouco treinamento", disse a cientista.

Por isso, a equipe de investigadores treinou um grupo dessa espécie para participar em experiências que testassem essa habilidade ao ar livre.

Experiências realizadas

O primeiro teste envolveu bebedouros com água açucarada e com água normal, com tubos LED de cores diferentes (incluindo cores não-espectrais), sendo alternados de vez em quando, e evitando que os pássaros utilizassem o cheiro ou outro meio externo para encontrar a recompensa.

Os pesquisadores analisaram 6.000 visitas e viram que os pássaros souberam rapidamente encontrar a cor certa. A equipe não está certa se a cor ultravioleta+vermelha é uma mistura das duas cores, ou uma completamente diferente.

"Foi incrível assistir", disse Harold Eyster, doutorante da Universidade da Colúmbia Britânica (EUA) e coautor do estudo.

"A luz ultravioleta+verde e a luz verde nos pareceram idênticas, mas os beija-flores seguiram escolhendo corretamente a luz ultravioleta+verde associada à água com açúcar. Nossas experiências nos permitiram dar uma olhada no que o mundo parece ser para um beija-flor".

Além disso, os cientistas testaram cores de 3.315 penas e plantas. Mais uma vez, houve diferença na percepção das cores: os beija-flores parecem interpretá-las como não-espectrais, contrariamente aos humanos.

"As cores que vemos nos campos de flores silvestres em nosso local de estudo, a capital das flores silvestres do Colorado, são impressionantes para nós, mas imagine como são essas flores para os pássaros com essa dimensão extra-sensorial", comentou o coautor David Inouye, investigador da Universidade de Maryland e do Laboratório Biológico Montanha Rochosa, estado do Colorado, ambos nos EUA.

As experiências da Universidade de Princeton foram realizadas no verão ao longo de três anos, em colaboração também com pesquisadores da Universidade de Harvard, EUA.

Da Sputnik Brasil

A juíza Lina Marie Cabral, titular da Vara Única da Comarca de Nova Olinda do Norte-AM, condenou o Estado do Amazonas a indenizar, individualmente, por danos morais e danos estéticos, 16 idosos que perderam a visão após serem submetidos a cirurgias para correção de catarata durante mutirão de atendimento organizado pelo Programa Saúde Itinerante, da Secretaria Estadual de saúde (Susam). O mutirão foi realizado em 2011.

A sentença, datada de 30 de abril, determina que o Estado pague, somados os valores das 16 vítimas, um total de R$ 1,6 milhão a título de danos morais e mais R$ 320 mil a títulos de danos estéticos. A cada uma das vítimas caberá a indenização de R$ 100 mil por danos morais, com correção monetária e juros de mora a contar do evento danoso; além de 20 mil pelos danos estéticos.

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Conforme os autos, o mutirão organizado pela secretaria foi executado por equipe de uma empresa contratada, a Santos e Possimoser Serviços Médicos Ltda. Entre as 36 pessoas que passaram pelo procedimento cirúrgico, 16 foram acometidas de endoftalmite pós-operatória, ocasionando a perda da visão operada, sendo todos idosos.

De acordo com informações prestadas à Justiça pelo Ministério Público, o programa de cirurgias eletivas era coordenado pelo médico Antônio Evandro Melo de Oliveira, secretário executivo adjunto do Interior à época. Os procedimentos cirúrgicos foram feitos pelo médico João Cândido dos Santos Neto, sem que os pacientes tenham passado por qualquer consulta prévia e sem o acompanhamento pós-operatório previsto no contrato.

Depoimentos prestados por três enfermeiras indicaram que o instrumental e o material usado nas cirurgias pertenciam à equipe médica, com higienização sob responsabilidade das técnicas que acompanhavam o médico João Cândido.

O Ministério Público informou que somente após o 14º dia de cirurgia os pacientes foram removidos para um hospital, onde receberam a notícia de que nada poderia ser feito.

“É notório que o Requerido (o Estado) falhou no seu papel de garantia da saúde a população, visto que deixou de observar normas básicas para garantia de eficácia dos procedimentos cirúrgicos, seja de forma preventiva como reparatória, gerando ainda mais dor e sofrimento na população”, diz trecho da decisão da juíza Lina Marie Cabral.

 A magistrada negou o pedido de concessão de pensão vitalícia aos 16 pacientes.  “Ocorre que para a concessão de pensão mensal vitalícia faz-se necessário perquirir as atividades de cada vítima, bem como se a deformidade acarretou limitação para a esta desempenhar suas atividades, causando-lhe incapacidade total ou permanente para o trabalho, o que não foi comprovado nos autos”, ela justificou.

Postou e saiu correndo. Kim Kardashian atiçou a curiosidade de seus quase 64 milhões de seguidores no Twitter na última quarta-feira (11).

A estrela de Keeping Up With The Kardashians compartilhou uma foto de uma página de livro que dizia que uma pandemia se alastraria no ano de 2020.

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"Por volta de 2020, uma doença grave semelhante à pneumonia se espalhará pelo planeta, atacando os pulmões e os brônquios, e resistindo a todos os tratamentos conhecidos", dizia o trecho assinalado.

Na legenda do post, a morena escreveu: "Kourtney [Kardashian, irmã de Kim] acabou de enviar isso no nosso grupo".

O post viralizou por se relacionar com a epidemia do coronavírus que o mundo tem enfrentado nos últimos meses.

A obra é End Of Days (Fim dos Tempos: Estudos, Previsões e Profecias, em português), escrito em 2008 pela autora Sylvia Browne.

Sylvia era médium e vidente, e faleceu em 2013, aos 77 anos. Em vida, ela ficou bastante famosa e chegou a participar de programas de televisão e de rádio, além de escrever dezenas de livros que alcançaram o status de mais vendidos. Muitas de suas previsões, no entanto, provaram estar erradas.

Caso desta vez a vidente esteja certa, podemos nos tranquilizar porque ela também escreveu no livro: "Quase mais desconcertante do que a própria doença será o fato de que ela desaparecerá tão rapidamente quanto chegou, atacando novamente em dez anos, e depois desaparecendo completamente".

Faltam nove dias para Sandy e Junior estrearem a turnê "Nossa História". Enquanto os cantores não abrem a série de shows no Classic Hall, em Olinda, no próximo dia 12, assuntos relacionados à dupla estão ganhando repercussão desde o anúncio da volta deles aos palcos em março deste ano.

Na internet, os vídeos de um garoto cego e autista tocando as músicas de Sandy e Junior está emocionando diversas pessoas. Daniel, de sete anos, vem fazendo sucesso no Instagram após a mãe dele, Hedrienny dos Santos, compartilhar registros do garoto reproduzindo no piano todas as canções da dupla, um total de 178.

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Em entrevista ao jornal Extra, Hedrienny contou que o filho se distrai ouvindo os filhos do cantor Xororó. "O Dan ama Sandy e Junior por minha influência. Eu era aquela fã de ir a shows, colecionar coisas, entrei no meu casamento com a música "Olha o que o amor me faz" tocada no violino... E ele gosta tanto, pede para ouvir sempre, que às vezes brinco que eu não aguento mais ouvir Sandy e Junior. Ele chora e diz que ainda aguenta", revelou.

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A ideia começou quando a realização dos shows de Sandy e Junior foi confirmada pela produção dos cantores. O desafio era que os vídeos fossem lançados até o dia 20 de julho, dia da apresentação da dupla em Brasília, cidade onde mora a família de Hedrienny.

A mãe de Daniel declarou que o pianista mirim em 2018 gravava uma música por dia. Ela mostrava para as pessoas que o filho era capaz de explorar seus dons. "Criei o Instagram depois que o Daniel, no ano passado, foi convidado a se retirar de um curso de musicalização. Primeiro, disseram que ele não tinha intimidade suficiente com os instrumentos. Mas ele tocava 500 músicas. Retruquei e, então, admitiram que eles não estavam preparados para lidar com um aluno cego e autista", disse ao jornal. 

"Isso me deixou para baixo, mas ou eu transmitia essa rejeição para ele, ou dava um jeito de incentivá-lo. Foi aí que criei esses desafios. Não é para mostrar para os outros e, sim, para o meu filho que ele é capaz", completou. Nos conteúdos divulgados por Hedrienny, Daniel divide alguns vocais com a irmã de cinco anos, Júlia, que também é cega. 

Confira:

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As lentes de contato têm sido uma opção para pessoas que têm problemas oculares como miopia, hipermetropia e astigmatismo e também para quem não gosta de usar óculos. Mas, é preciso que haja muita cautela, pois o descuido durante o uso pode causar sérios problemas aos olhos.

O mau uso das lentes pode desencadear úlcera na córnea, conjuntivite alérgica grave, irritações e até cegueira. Os óculos são muito importante para que haja um intervalo entre o uso das lentes, e os olhos precisam estar saudáveis para suportar o material. "As lentes melhoram a acuidade visual, mas possuem um determinado tempo de uso de acordo com o fabricante, após esse período o paciente deve optar pelo óculos", orienta a optometrista Liliane Nóbrega.

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Segundo Liliane, qualquer pessoa a partir dos seis meses de vida pode utilizar lente de contato, algumas, claro, com o auxílio rigoroso de um responsável. "Os laboratórios fornecem testes para a adaptação do paciente, porém, antes do uso da lente de contato o usuário deve procurar um contatólogo para fazer alguns exames e testes para definir o tipo ideal de lente", ressalta.

Pessoas que usam maquiagem e lentes de contato precisam ter um cuidado redobrado, pois rímel, lápis e delineadores impregnam nas lentes e propicia o surgimento de bactérias. "A lente de contato gelatinosa é a mais utilizada no mercado. Ela funciona como uma 'esponjinha', tudo que tem no olho ela absorve. Esse é um dos motivos pelo qual a limpeza deve ser feita corretamente, para que as impurezas da lágrima não gere qualquer dano visual", conclui Liliane.

A cantora Mel B teria sido levado às pressas para um hospital após perder a visão de seu olho direito, na última sexta-feira, dia 17, apenas algumas semanas antes do início da turnê das Spice Girls. De acordo com o jornal Daily Mail, a cantora, de 43 anos de idade, chegou em um hospital de Londres afirmando que estava completamente cega e que não conseguia ver nada.

Uma fonte revelou ao veículo que Mel estava muito mal e gritava de desespero por não conseguir enxergar. A equipe da cantora a acompanhava e também estava preocupada com a situação.

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- Mel estava realmente mal. Sua equipe estava realmente preocupada. Ninguém sabe o que causou, mas ela teve um tratamento muito rápido e bom, afirmou informante.

Não há informações sobre o que teria causado a perda de visão, no entanto, especula-se que estaria ligado à uma cirurgia ocular mal feita anteriormente. Ela já não teria a visão completa de seu olho esquerdo após uma cirurgia a laser, feita há mais de 20 anos.

Ao ser transferida para o departamento de oftalmologia do hospital, Mel B só foi embora depois que conseguiu enxergar novamente. Uma representante da cantora confirmou à publicação que a beldade voltou a enxergar:

-A situação com Mel está sob controle. Ela está ansiosa pela turnê, declarou o porta-voz.

Smartphones, tablets e computadores estão cada dia mais presentes na vida das pessoas. Mas, embora esses aparelhos tenham se tornado parte essencial do dia a dia, é preciso cuidado com seu uso em excesso. A 'luz azul', como é conhecida a luz emitida pelos aparelhos eletrônicos, pode levar a miopia, distúrbios de sono, síndrome do olho seco e causar riscos à retina. "A exposição à 'luz azul' antes de dormir acaba suprimindo a melatonina, que é um dos hormônios do sono, o que dificulta alcançar o estágio do sono profundo. Essa mesma luz leva a degeneração macular que é uma perda de células da mácula responsável pela visão", afirma o oftalmologista Marcelo Mastromonico Lui.

Segundo o médico, alguns estudos estimam que até 2030 cerca de 50% da população pode vir a ter miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe. "A partir dos três anos de idade é indicado procurar um oftalmologista para uma avaliação, principalmente se tem casos hereditários na família. Quanto aos retornos, depende de cada caso", orienta.

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Com as crianças o cuidado precisa ser redobrado. Hoje em dia os pequenos quase não brincam ao ar livre e estão sempre com um aparelho tecnológico nas mãos, o que pode ocasionar alguns danos oculares. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos não façam uso de tablets ou smartphones. De 2 a 5 anos é indicado que utilizem os aparelhos apenas uma hora por dia, com supervisão de um adulto. Tanto para adultos quanto para crianças não é recomendado o uso dos aparelhos durante as refeições e nas duas horas que antecedem o sono.

Algumas pessoas acreditam que ler ou usar celulares e tablets dentro de veículos em movimento pode levar ao descolamento de retina, mas o oftalmologista Lui alerta que isso é um mito. Quando a pessoa está concentrada em uma leitura estando em movimento, ela está mandando duas mensagens distintas para o cérebro. Por isso, é bastante provável que a pessoa venha a ter uma sensação de mal-estar. Como é mais difícil focar os estímulos cerebrais em uma só tarefa também há mais exigências para a visão. Como o esforço para ler é maior, pode ser que ocorra uma fadiga ocular e frequentemente dores de cabeça. "O descolamento de retina ocorre quando tem uma ruptura na retina, normalmente em casos de traumas ou em diabéticos. Então, trata-se de um mito. A pessoa pode ler dentro do ônibus ou carro em movimento, pois esse tipo de patologia, nesse caso, não acontece", conclui Lui.

Uma incógnita se espalhou nas redes sociais nesta sexta-feira (3) sobre a cor as pessoas estão enxergando no tênis. Alguns dizem ver rosa e branco, já outros juram estarem enxergando verde e cinza. Para desvendar esse mistério da visão, o LeiaJá conversou com o especialista em retina Alexandre Ventura.

Mas antes de saber do que realmente se trata, quais são as cores que você enxerga nessas fotos em paralelo?

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As cores originais do sapato são rosa e branco. Se você enxergou verde e cinza não se desespere: essa foto foi tratada. Nas redes sociais, depois que surgiu a foto original do tênis, muitas pessoas que viram a imagem tratada ainda continuavam enxergando verde e cinza. De acordo com o oftalmologista Alexandre Ventura, nós temos milhões de células na retina e todas essas células são estimuladas.

“Cientificamente temos as células da retina on (ligada), e as células da retina off (desligada). Na hora em que a pessoa olha para uma imagem, a retina é estimulada e no momento em que ela vai ver o mesmo sapato que tem a cor diferente, ver a cor anterior porque a retina ainda está com o primeiro estímulo”, explica o especialista.

Por exemplo, quando olhamos muito fixamente para uma determinada imagem, ao fechar os olhos continuamos vendo a mesma coisa. “Isso é a memória da retina. Uns têm a memória maior, outros menor - o que tem a ver com a qualidade da visão”, corrobora Alexandre.

O nosso olho enxerga várias cores, já que é uma máquina fotográfica perfeita. Mas, para isso, nós dependemos de contrastes luminosos. "O olho humano não enxerga o objeto, mas sim o contraste de luz que o objeto apresenta. Por isso que dependendo da hora do dia e da intensidade do sol você vai ver cores um pouco diferentes - (isso) nada mais é do que ilusão de ótica".

Daltonismo

A questão do daltonismo também foi levantada nas redes sociais. O especialista em retina afirma a questão não se encaixa nessa polêmica da percepção da cor do tênis, já que a pessoa daltônica só enxerga tons de cinza, e o daltonismo se desenvolve apenas em pessoas do sexo masculino.

A mulher, por outro lado, tem a capacidade bem maior de enxergar as cores. Ela pode perder a capacidade de enxergar algumas cores, "mas isso vai estar associado à alguma doença que acometeu a retina”, conclui Alexandre Ventura.

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Durante um cruzeiro com a família, em julho de 2017, uma americana de 15 anos sofreu com um quadro de saúde misterioso após contrair uma doença rara na viagem. “Chorando sangue” e com um forte inchaço na face, os médicos tiveram que remover parte de ossos sob seus olhos para aliviar as fortes dores, porém a jovem perdeu a visão. As informações foram divulgadas pelo The Sun.

Mesmo com sequelas, como a perda gustativa e olfativa, Jordyn Walker vinha se recuperando. Entretanto, pouco antes do Natal, a adolescente do Missouri retornou ao hospital às pressas, com um novo sangramento, que resultou na perda permanente da visão. “É difícil aceitar que isso aconteça a alguém que esteja começando a vida. Ela não terá a chance de dirigir ou ver suas irmãs se casarem como ela quer tanto”, declarou a mãe da jovem Kendyll Walker ao canal Fox.

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A família promoveu um financiamento coletivo no site GoFundMe para custear as despesas hospitalares e tentar descobrir as causas da doença. Segundo a instituição, a adolescente foi levada ao hospital com “fortes dores de estômago, vômitos e diarreia sanguinolenta”.

Conforme consta no GoFundMe, "durante as 3 a 4 horas de espera no pronto-socorro, Jordyn começou a inchar, causando uma súbita perda de visão. A pressão por trás dos olhos teve uma média de 85 mm Hg, enquanto a pressão normal do olho está em torno de 12-22 mm Hg. Com isso, os oftalmologistas cortam as fendas dos olhos para separar as pálpebras e tentar abrir a cavidade ocular para reduzir o inchaço". Apesar dos esforços, os médicos não conseguiram salvar a visão e agora ela não poderá retornar ao seu papel de editora no jornal do colégio ou competir no time de tiro com arco.

Se você passa muito tempo com os olhos grudados no smartphone, cuidado. Este hábito pode te trazer problemas de saúde. Com o passar dos anos, a musculatura da visão perde sua tonicidade e a contração da lente natural dos olhos, o cristalino, começa a ser prejudicada. O uso constante de celulares e computadores, no entanto, pode antecipar a chegada desse tipo de problema.

Problemas oculares relacionados à predisposição genética podem se manifestar em diferentes períodos da vida, independentemente da faixa etária do indivíduo. No entanto, com o tempo, é comum que algumas complicações surjam, devido ao envelhecimento natural da visão – enfraquecimento dos músculos dos olhos e perda de elasticidade.

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De acordo com o oftalmologista Mário Filippo, da Clínica de Oftalmologia Integrada (COI), entre os fatores que potencializam esses prejuízos e podem até mesmo antecipá-los estão o uso excessivo de aparelhos eletrônicos, dietas inadequadas e ausência de proteção contra o sol.

"Isso causa o que é popularmente conhecido como síndrome do braço-curto, ou seja, quando as pessoas têm de afastar os objetos para conseguir enxergá-los ou ler alguma coisa", explica o especialista.

Denominado presbiopia, esse fenômeno tem início, de maneira geral, a partir dos 40 anos de idade. "Ao manter o foco em telas de aparelhos eletrônicos por longos períodos de tempo, os músculos oculares ficam muito tempo contraídos, e a recorrência desse hábito pode predispor à miopia em crianças e adolescentes", comenta especialista.

Não à toa, um estudo publicado pela Associação Americana de Oftalmologia (AAO) aponta que aproximadamente cinco bilhões de pessoas terão algum tipo de problema na visão até 2050 – o que equivalerá a metade da população mundial.

Além disso, ficar muito tempo vidrado nas telas faz com que se pisque menos e reduz a lubrificação, causando secura. A recomendação é que, de hora em hora, o indivíduo desfoque dos gadgets e olhe em direção ao horizonte para relaxar a musculatura e crie o costume de hidratar mais os olhos, por meio do uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais.

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Uma equipe de cientistas israelenses inventou e patenteou um colírio que pode curar problemas de visão sem a necessidade de cirurgia corretiva e eliminar para sempre o uso dos óculos de grau. Quando pingadas em córneas de porcos, as gotas produziram melhorias na miopia e na visão prolongada. Um teste clínico com seres humanos está programado para ser realizado no fim deste ano.

Segundo informações do jornal Jerusalem Post, o oftalmologista David Smadja, um dos responsáveis pela pesquisa e desenvolvimento do colírio, revelou que as gotas poderiam revolucionar o tratamento oftalmológico e optométrico de pacientes com miopia, hipermetropia e outras condições refratárias.

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Segundo ele, existem maneiras de usar o colírio para substituir lentes multifocais para que as pessoas possam ver objetos a partir de várias distâncias. "Este é um novo conceito para corrigir problemas refratários", acrescentou Smadja. Não foi informado, porém, com que frequência as gotas deveriam ser aplicadas para substituir os óculos.

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