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Uma mulher da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, foi condenada a 25 anos de prisão depois de admitir que matou o marido colocando gotas de colírio na água que ele bebia.

Lana Sue Clayton, 53 anos, se declarou culpada de homicídio culposo pela morte de Steven Clayton, 64 anos, informou a rede WBTV afiliada à CBS. Ao admitir sua responsabilidade, ela disse que era abusada pelo marido.

A mulher foi acusada de envenenar o marido colocando gotas de colírio na água, entre 19 e 21 de julho de 2018. Inicialmente, acreditava-se que o homem morrera de causas naturais, mas uma necropsia relatou altos níveis de tetra-hidrozolina, uma substância encontrada nos colírios.

Os promotores também observaram que a mulher havia disparado contra o marido em 2016 com uma besta (arco e flecha medieval), conforme relatado pela WSOC-TV, a rede afiliada da ABC.

O caso foi considerado um acidente. "Por impulso, coloquei Visine na bebida de Stephen e o fiz com a intenção de que ele ficasse doente e desconfortável. Fiquei chateada com os abusos que eu sofria e só queria que me deixasse em paz", declarou Clayton no tribunal, segundo um vídeo da WBTV. "Eu nunca pensei que o mataria".

A ex-enfermeira disse que pensou em usar colírios, que são incolores, inodoros e sem sabor, pelo que ela aprendeu nos filmes. Os promotores, no entanto, disseram que ela matou o marido por dinheiro, jogou o telefone em um lago para que ele não pudesse pedir ajuda e depois queimou seu testamento.

Clayton foi presa em 2018 e acusado de assassinato. "Dos muitos casos de homicídio que eu lidei, este provavelmente vence como o mais raro até agora", disse o juiz Paul Burch.

Em dezembro de 2019, um homem da Carolina do Norte também foi acusado de matar sua esposa usando colírio, informou o WSOC.

Uma mulher de 52 anos foi presa suspeita de ter matado o próprio marido utilizando um colírio. O caso aconteceu em Clover, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. 

De acordo com a polícia, Lana Sue Clayton confessou ter pingado, entre 19 e 21 de julho, um colírio na água que o marido consumia. De acordo com a autópsia, Stephen Clayton foi morto por envenenamento por tetraidrozolina. A substância é encontrada em colírios oftálmicos e sprays nasais vendidos nos EUA apenas com receita médica. 

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Segundo o "USA Today", a tetraidrozolina pode levar a coma, derrame e parada respiratória. A polícia ainda não sabe porque Lana Sue Clayton envenenou o marido.

Uma equipe de cientistas israelenses inventou e patenteou um colírio que pode curar problemas de visão sem a necessidade de cirurgia corretiva e eliminar para sempre o uso dos óculos de grau. Quando pingadas em córneas de porcos, as gotas produziram melhorias na miopia e na visão prolongada. Um teste clínico com seres humanos está programado para ser realizado no fim deste ano.

Segundo informações do jornal Jerusalem Post, o oftalmologista David Smadja, um dos responsáveis pela pesquisa e desenvolvimento do colírio, revelou que as gotas poderiam revolucionar o tratamento oftalmológico e optométrico de pacientes com miopia, hipermetropia e outras condições refratárias.

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Segundo ele, existem maneiras de usar o colírio para substituir lentes multifocais para que as pessoas possam ver objetos a partir de várias distâncias. "Este é um novo conceito para corrigir problemas refratários", acrescentou Smadja. Não foi informado, porém, com que frequência as gotas deveriam ser aplicadas para substituir os óculos.

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Um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um colírio para a prevenção e combate da degeneração gradativa que ocorre com frequência nos olhos das pessoas com diabetes, a chamada retinopatia diabética.

“A grande vantagem desse achado é o fato de não ser invasivo. Por ser tópico não implica em riscos e cria uma barreira contra as alterações neurodegenerativas que afeta os diabéticos”, explicou a pesquisadora da FCM Jacqueline Mendonça Lopes de Faria.

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A cientista disse que a descoberta foi feita a partir de uma pesquisa que já dura cerca de duas décadas. “É consequência de um estudo de 20 anos para entender o mecanismo de ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea no tecido ocular.”

De acordo com a pesquisadora, por causa da hiperglicemia – excesso de açúcar no sangue no organismo dos diabéticos – vários órgãos podem ser comprometidos. Em cerca de 40% dos casos, a doença leva a complicações na retina provocadas pelo efeito tóxico da glicose. O sistema nervoso e vascular da retina passam a ter alterações progressivas que podem levar a cegueira. “Isso ocorre, muitas vezes, justamente no momento em que a pessoa está em idade ativa.”

Atualmente, o tratamento da retinopatia diabética é feito com opções invasivas, como a fotocoagulação com laser, injeções intravítrea ou mesmo cirurgia. A expectativa dos pesquisadores da Unicamp é que, além de servir para a cura da retinopatia diabética, a descoberta dessa tecnologia possa ser benéfica também no tratamento de outras anomalias da visão, como o glaucoma.

Eficácia

Testes em laboratórios da Unicamp comprovaram a eficácia da fórmula. No entanto, antes de ser transformado em medicamento para a distribuição e comercialização, o colírio tem de ser submetido à fase clínica de tetes, com os ensaios em seres humanos. Ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer porque os testes dependem do interesse de empresas em fazer o licenciamento da tecnologia junto com a agência de inovação da universidade, a Inova Unicamp.

No teste com os roedores, não foram observados efeitos adversos e o colírio mostrou-se eficaz na proteção do sistema nervoso da retina.

Também participam da pesquisa a professora Maria Helena Andrade Santana; a pesquisadora Mariana Aparecida Brunini Rosales e a aluna de mestrado Aline Borelli Alonso. Os estudos receberam financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério de Educação.

O Na Social desta semana passeou pelo evento Noivas do Brasil Bride's Week a fim de trazer ideias para as mulheres que estão prestes a subir ao altar. O evento foi realizado no bairro de Piedade, e trouxe fornecedores e palestrantes do mercado de noivas, abrindo um grande leque de opções para os casais, indo desde o vestido até a lua-de-mel. 

Esta edição também traz uma entrevista exclusiva com requisitado modelo, ator e empresário Paulo Zulu, que apesar dos 51 anos continua a ser um ícone de beleza. Ele demonstrou a boa forma e disposição ao representar a volta de uma marca de surfwear à cidade do Recife, no shopping RioMar. Zulu é o embaixador da marca e no lançamento da loja aproveitou para conversar sobre sua entrada no mundo da moda, amizades e boa forma. Ele ainda revelou alguns truques para a vitalidade.

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"Tenho 51 anos, mas cabeça de vinte e cinco. Conheço pessoas que são novas e, na verdade, são velhas. Depende muito de como você vê a vida", explica. Confira todos os detalhes deste bate papo no vídeo. 

O Na Social é apresentado por Madá Freitas e exibido toda semana no Portal LeiaJá.


Em um ano, a visão do adolescente Alefe Nogueira passou de perfeita para quase inexistente. Aos 13 anos, ele está praticamente cego. Só enxerga feixes de luz. A causa do problema não foi uma doença hereditária nem um acidente. O uso contínuo de um colírio, vendido sem receita em qualquer farmácia, foi o causador da perda de visão.

Alefe é um dos muitos jovens que ficaram cegos ou com baixa visão após desenvolver um tipo de glaucoma causado pelo uso inadequado de produtos oftalmológicos com corticoide. Esta segunda-feira (26), é o dia nacional de combate à doença.

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A falta de controle sobre a comercialização desse tipo de produto é alvo de críticas de entidades médicas. No mês passado, a Sociedade Brasileira de Glaucoma editou um consenso classificando esse tipo de glaucoma como o mais comum entre aqueles de causa conhecida e, portanto, o mais evitável.

"O uso do colírio com corticoide pode ser benéfico em muitas situações, mas seu uso crônico, sem indicação médica, é o que traz problema. Quando usado por anos, o corticoide provoca danos na estrutura do olho que levam ao aumento da pressão ocular, o que pode causar cegueira", explicou Augusto Paranhos Jr., professor livre-docente da Escola Paulista de Medicina e coordenador do consenso.

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