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Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quinta-feira, 22, com o rali pós-eleições aliviando conforme o calendário se aproxima das festas de fim de ano. A atividade dos mercados diminuiu nas últimas sessões, com o volume de negócios caindo e as ações, moedas e títulos do governo se movendo em margens estreitas.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,12%, aos 19.918,88 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,19%, aos 2.260,96 pontos. Já o Nasdaq caiu 0,44%, para 5.447,42 pontos. De acordo com muitos investidores e operadores, os mercados provavelmente vão andar de lado até o fim do ano. "Poucos querem abrir novas posições tão perto do Natal", disse Lee Wild, da Interactive Investor.

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Apesar da queda recente, o Dow Jones está a caminho da melhor performance para o mês de dezembro desde 2010, quando subiu 5,2%. Até agora, o índice já subiu 4%, comparado com dezembro de 2015, quando caiu 1,7%.

Os investidores estão otimistas de que as bolsas vão continuar seu rali em 2017, mas ponderam que a trajetória se apoia em melhora sequencial nos balanços corporativos e na implementação de cortes de impostos no governo de Donald Trump.

Ações ligadas a empresas de consumo lideraram as perdas na sessão, considerada fraca em volume de negócios. A Bed, Bath and Beyond, por exemplo, caiu quase 10% após reportar queda no lucro trimestral. A Gap e a Norstrom recuaram mais de 5% cada. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar avançou na primeira sessão de novembro aos níveis do início de outubro, num movimento de correção doméstica, alimentada pela cautela com o exterior. De acordo com especialistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o dia foi de ajustes no câmbio após a queda acumulada de 1,85% no mês passado, quando o dólar chegou a tocar R$ 3,10 sob influência da Lei de Repatriação. Com o fim do processo de regularização de ativos mantidos no exterior na segunda-feira, 31, o mercado local concentrou-se nesta terça-feira, 1, nas novidades da disputa presidencial nos Estados Unidos e buscou proteção antes da decisão de política monetária do Federal Reserve amanhã.

A divisa norte-americana encerrou em alta de 1,54%, aos R$ 3,2397 no mercado à vista, maior patamar desde os R$ 3,2553 de 4 de outubro. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 941,191 milhões. No segmento futuro, o dólar para dezembro encerrou em alta de 1,48%, aos R$ 3,2635, com volume de negócios de US$ 18,455 bilhões.

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A principal surpresa do exterior veio logo de manhã. Pela primeira vez desde maio, o candidato republicado, Donald Trump, assumiu o topo de uma importante pesquisa de intenção de votos na disputa para a presidência norte-americana, deixando a democrata Hillary Clinton a um ponto porcentual de distância. De acordo com sondagem da ABC News e Washington Post, o apoio de 46% a Trump indica um empate técnico com os 45% de Hillary, por causa da margem de erro da pesquisa. No entanto, especialistas apontaram os resultados mostram que a nova investigação do FBI sobre e-mails da democrata, quando ainda era sdecretária de Estado, já começa a afetar a disputa eleitoral.

A cautela também foi estimulada pelo anúncio do Federal Reserve amanhã, quando o mercado brasileiro estará fechado em razão do feriado de Finados. A expectativa entre participantes do mercado e especialistas é que o banco central norte-americano mantenha os juros inalterados, no intervalo entre 0,25% e 0,50%. No entanto, a instituição deve dar novos sinais para um aperto monetário em dezembro.

A Apple anunciou nesta terça-feira (26) um lucro trimestral recorde de 18,4 bilhões de dólares, embora as vendas do iPhone tenham estagnado após anos de crescimento vertiginoso.

O lucro líquido para o trimestre encerrado em 26 de dezembro foi 2% maior do que o do mesmo período do ano passado. O volume de negócios foi de 75,9 bilhões de dólares, marcando outra cifra recorde para a companhia.

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"Nossa equipe apresentou o melhor trimestre já registrado da Apple, graças aos produtos mais inovadores do mundo e a recordes históricos de vendas de iPhones, Apple Watch e Apple TV", indicou o diretor-executivo da Apple, Tim Cook, em um comunicado.

"O crescimento do nosso negócio de serviços aumentou durante o trimestre para produzir resultados recorde e nossa base instalada cruzou o marco de um bilhão de dispositivos ativos", prosseguiu.

A Apple informou que um total de um bilhão de iPhones, iPads, computadores Macintosh, iPods táteis, unidades de Apple TV e computadores usáveis Apple Watch se conectaram aos seus serviços nos últimos três meses.

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