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Na manhã da quarta-feira (17) a polícia militar deflagrou a operação Voo Livre, de fiscalização ambiental, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Foram encontrados cerca de 200 pássaros silvestres em situação de irregularidade e sendo utilizados para uma competição de canto. 

De acordo com informações da Polícia Militar, cerca de 150 pessoas estavam presentes na ocorrência. Ao todo, 30 pessoas foram detidas por crime ambiental. Os acusados foram levados para a Delegacia de Prazeres e, caso sejam condenados, estarão sujeitos a uma multa de até R$ 500 ou detenção de seis meses a um ano. 

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Os animais encontrados devem ser encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para receberem os devidos cuidados e, em seguida, reintegrados à natureza. As aves que estavam sendo mantidas são da espécie Sporophila nigricollis, popularmente conhecido como Papa Capim, Coleiro e o híbrido das espécies.

Mais uma morte em voo livre duplo foi registrada na Pedra Bonita, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu pela manhã e desta vez matou o instrutor Wanderley Nascimento Coelho, conhecido como "Delei", de 42 anos, que tinha 23 anos de experiência.

A turista Tânia Sultana, de 36 anos, da Ilha de Malta, no Mediterrâneo, sobreviveu. O delegado Rodrigo Brand, da Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), afirmou que teria ocorrido imprudência por parte do instrutor, que conferiu todos os cabos de segurança da turista mas não fez o mesmo em relação aos dele.

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Assim que pulou da plataforma, Coelho foi jogado para baixo pelo vento e ficou preso apenas pelas mãos. Ele ainda acionou o paraquedas de emergência, mas a altura não era suficiente. Tânia, sem experiência alguma na modalidade, ainda "guiou" a asa-delta por cerca de 30 segundos e ficou presa nas árvores.

Em 25 de março deste ano, no mesmo local, a nutricionista Priscila Graziele Boliveira, irmã do ator Fabrício Boliveira, morreu ao cair de uma altura de 20 metros durante um voo duplo de parapente. Na ocasião, o instrutor, Alan Figueiredo, que realizava o voo com Priscila, foi acusado de negligência e acabou indiciado por homicídio culposo. O acidente teria sido provocado por uma falha no procedimento de montagem do equipamento e na inspeção final.

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