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Henrique Krambeck Lehmkul, de 22 anos, picado por uma naja e depois preso por ser suspeito de integrar um esquema internacional de tráfico de animais exóticos e silvestres, conseguiu sair da cadeia com o habeas corpus. O juiz considerou que o suspeito é réu primário, com bons antecedentes criminais, possui residência fixa e foi preso enquanto estava se recuperando depois de ter sido picado por uma naja que era do esquema de tráfico. 

O suspeito estava preso na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), na carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal desde o dia 29 de julho

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Segundo o Correio Braziliense, a defesa de Henrique alegou que o seu cliente e os familiares estavam colaborando com as investigações, tendo em vista que o padrasto do suspeito entregou o celular e a senha do aparelho, nesta última sexta-feira (31), depois que o delegado responsável pelas investigações solicitou.

Sendo assim, o juiz também levou em consideração a vontade dos envolvidos em colaborar com a Justiça.

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Animais silvestres estão sendo abatidos e expostos na internet por grupos com milhares de integrantes. A prática ganhou força no Facebook e Youtube após os decretos de 2019, que facilitaram o acesso às armas de fogo para colecionadores, esportistas e caçadores. No Brasil, apenas a caça de javali é autorizada.

A maioria das comunidades usa como pretexto a troca de informações para exibir a rotina ilegal de caça e compartilhar situações cruéis envolvendo animais da fauna brasileira como pacas, onças, veados, tatus, jacarés e capivaras. A interação exibicionista também envolve a compra de armas e dicas de como 'curar' cães picados por cobra ou feridos após uma perseguição. "Espreme limão que limpa. No outro dia está bom, já curei muitos assim", sugere um dos comentários para tratar o olho de um cachorro de caça.

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A gestão Bolsonaro facilitou o acesso ao armamento e munição para os CACs - caçadores, atiradores esportivos e colecionadores. Agora, cada um pode ter até 30 armas, 90 mil munições e 20 kg de pólvora. Antes, era liberado o máximo de 12 armas, 6 mil munições e 2 kg de pólvora.

A caça ainda é ilegal no país, por isso, muitos integrantes não mostram o rosto, mas reivindicam sua regulamentação. "Sou criminoso desde criança, porque eu caço desde pequeno mais (com) meu pai. Nós 'caçava' de cachorro, fazia arapuca. Então, para mim, era meio de vida, era sobrevivência. E hoje eu caço porque eu gosto, eu gosto demais disso aqui", aponta outro comentário.

Em entrevista à BBC Brasil, o biólogo Gustavo Figuerôa relaciona a popularização da prática com a permissão para a caça de javalis. "Naturalmente, se você permite que mais pessoas tenham armas legalmente e saiam a campo para caçar legalmente (javalis), você aumenta a chance de mais animais silvestres serem caçados", explica

 Na última terça (9), policiais civis lotados na Delegacia do meio Ambiente (Depoma) apreenderam uma arara e três papas-capim em uma casa de ração localizada no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife. Após a ação, foi lavrado um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em desfavor de um homem de 47 anos, pelos delitos descritos no artigo 29, inciso primeiro da III Lei de Crimes Ambientais e Maus Tratos.

De acordo com a legislação, comete crime quem “vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente”. A pena para esses casos é de seis meses a um ano de detenção, mais multa.

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Dois homens, de 31 e 21 anos, foram autuados em flagrante com 37 aves silvestres nesse domingo (17), na feira do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Com os suspeitos também estava uma quantidade em dinheiro, provavelmente, da venda dos animais.

A operação da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) conseguiu recuperar dois galos de campina, 13 azulões, 14 manés magos, dois salta caminhos, uma patativa golinha, uma cravina e quatro papa capins. Com os suspeitos também estava a quantia de R$ 240.

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Os acusados foram conduzidos à Central de Flagrante para que as medidas cabíveis fossem tomadas. Já os pássaros, ficaram sob responsabilidade dos biólogos da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS Tangará).

Com informações da assessoria

Agentes da Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA) resgataram 42 aves da fauna silvestre brasileira em uma marcenaria localizada na Rua Aníbal Portela, no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, na última sexta (9). Os policiais circulavam pela área quando visualizaram pássaros em gaiolas penduradas em uma árvore. Segundo a PM, é provável que o proprietário do local tenha fugido ao perceber a aproximação da equipe.

A PM acredita que as aves seriam encaminhadas para comércio clandestino. Os agentes conduziram os animais ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-Tangará/CPRH).

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A espécies resgatadas foram: galo de campina (12); garibalde ( 5) ;rolinha cascavel ( 2); sanhaçú cinzento (2); saíra amarela (1); Canário da terra (1); papa-pimenta (1); papa-capim (2); sibito (3); sangue de boi (1); papa-arroz (1); tiziu (3); guriatã (1); patativas (3) e cravinas (4).

Uma ação da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e a Agência Estadual de Meio Ambiente apreendeu 259 aves silvestres e exóticas no domingo (29) em uma feira livre em Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano. A ação foi uma fiscalização preventiva integrada, com o objetivo de coibir a venda de animais silvestres.

Alguns animais estavam na feira e outros na residência de dois homens. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Afogados da Ingazeira, onde foi lavrado termo circunstanciado de ocorrência (TCO) em desfavor dos envolvidos. Os animais foram entregues a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) e recolhidos ao Centro de Triagem provisório na Cidade de Afogados da Ingazeira para análise dos profissionais e posterior reintegração ao seu habitat.

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Na manhã desta segunda-feira (19), no Aeroporto Internacional Gilberto Freyre/Guararapes, em Recife, representantes da Polícia Federal (PF) e da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) apresentaram cartazes firmando a parceria entre as organizações. A polícia vai divulgar cartazes da CPRH alertando sobre o tráfico de animais silvestres.

O projeto propõe combater o tráfico ao lembrar à população que se trata de um crime federal e como a denúncia pode ser feita. Os banners serão divulgados em postos da PF do interior e no aeroporto, com versões em português e inglês.

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As denúncias podem ser feitas em qualquer unidade da Polícia Federal, através do site ou na CPRH pelo telefone ou e-mail da Ouvidoria Ambiental (3182-8923 e ouvidoriaambiental@cprh.pe.gov.br), pelo portal (www.cprh.pe.gov.br) ou mesmo presencialmente, na sede da Agência, em Casa Forte.

Uma equipe da Guarda Municipal que fazia a ronda na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, prendeu um funcionário do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em flagrante nesta quinta-feira (8) quando ele fazia o transporte de mais de 100 aves silvestres em um veículo oficial do órgão.

Segundo o comandante da Guarda Municipal, Marcílio Domingos, o grupo que estava de plantão por volta das 22h30 foi abordado por um morador da região, que disse que tinha um carro parado na frente da sua casa. Ele conta que a equipe, ao abordar o indivíduo que estava dentro do veículo, percebeu as gaiolas dentro do carro.

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Aleixo Alberto Pereira Gonçalves, de 40 anos, foi encaminhado para a delegacia que estava de plantão, onde seriam tomadas as providências para o tráfico de aves silvestres. A intenção do sujeito era comercializá-las no Recife. 

Na manhã da quarta-feira (17) a polícia militar deflagrou a operação Voo Livre, de fiscalização ambiental, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Foram encontrados cerca de 200 pássaros silvestres em situação de irregularidade e sendo utilizados para uma competição de canto. 

De acordo com informações da Polícia Militar, cerca de 150 pessoas estavam presentes na ocorrência. Ao todo, 30 pessoas foram detidas por crime ambiental. Os acusados foram levados para a Delegacia de Prazeres e, caso sejam condenados, estarão sujeitos a uma multa de até R$ 500 ou detenção de seis meses a um ano. 

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Os animais encontrados devem ser encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para receberem os devidos cuidados e, em seguida, reintegrados à natureza. As aves que estavam sendo mantidas são da espécie Sporophila nigricollis, popularmente conhecido como Papa Capim, Coleiro e o híbrido das espécies.

Mais de 40 aves silvestres criadas ilegalmente foram apreendidas na Região Metropolitana do Recife (RMR). As denúncias à Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) resultaram em 15 autos de infração e R$ 17,5 mil em multas. 

A ação do CPRH começou na quarta-feira (26) e se extendeu até a quinta-feira (27). Os animais foram encontrados em Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe, sendo 14 e 26 animais, respectivamente. Entre as espécies apreendidas, estão galos de campina, patativas, canários da terra, garibaldis, sibitos e sabiás.

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As aves foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), onde passam por uma avaliação clínica e reabilitação. Após o tratamento, serão devolvidas à natureza em áreas monitoradas pelo órgão. 

Um total de 832 aves silvestres foram apreendidas pela Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), em uma operação de fiscalização na feira livre do município de Nazaré da Mata, na Zona da Mata de Pernambuco. 

Ao todo, quatro pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia do município. De acordo com Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), muitos animais chegaram debilitados e 21 pássaros morreram. As aves foram enviadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara), unidade da CPRH.

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"Os pássaros estão sendo tratados por biólogos e veterinários e só quando estiverem em condições de sobrevivência na natureza, serão devolvidos ao seu habitat natural”, explicou a gerente do setor de conservação da Fauna, Patrícia Tavares.

A Lei de Crimes Ambientais do Brasil considera crime contra a fauna a manutenção de animais silvestres em cativeiro sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. A pena varia entre seis meses a um ano de detenção, e multa.

Na próxima segunda-feira (14), cerca de 27 animais silvestres reabilitados serão devolvidos à natureza. Os bichos foram resgatados de cativeiros ou devolvidos espontaneamente. Entre as espécies estão: galos de campina, patativas, cascavéis, jabutis e pássaros trinca-ferro. 

A cidade escolhida para a soltura foi Exu, no Sertão Pernambucano, distante 688 km do Recife. Há 40 dias, os animais já estavam em processo de avaliação e se readaptando ao ambiente.

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