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O jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado a vazamento de informações WikiLeaks, usará um link de vídeo para discursar em um evento às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) programado para amanhã, anunciou o governo equatoriano nesta terça-feira.

Refugiado desde junho na embaixada equatoriana em Londres, Assange participará do evento junto com o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño. Ambos falarão sobre o pedido de asilo feito pelo australiano e concedido por Quito.

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O Reino Unido, no entanto, recusa-se a conceder salvo-conduto para que Assange embarque para o Equador. Londres quer cumprir um pedido de extradição feito pela Suécia para que o australiano responda por acusações de estupro no país.

Assange e seus simpatizantes temem que a extradição para a Suécia seja apenas um pretexto para uma futura extradição para os Estados Unidos, onde Assange poderia ser levado a julgamento pelo vazamento de centenas de milhares de telegramas diplomáticos e militares confidenciais.

O chanceler britânico, William Hague, disse que as negociações entre o Reino Unido e o Equador continuam, mas "não há nenhum sinal de avanço". As informações são da Associated Press.

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira que o jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado a vazamento de documentos secretos WikiLeaks, está disposto a ir à Suécia responder a acusações de violência sexual, mas o governo equatoriano exige garantias de que ele não será extraditado a um terceiro país.

Correa esclareceu que o Equador não pretende interferir de nenhuma maneira nas decisões da justiça sueca e disse que o asilo a Assange jamais teria sido concedido por seu governo se o australiano tivesse exclusivamente a intenção de esquivar do processo na Suécia.

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"Assange sempre disse: quero responder, que me interroguem na Embaixada do Equador em Londres ou em Estocolmo e eu dê a minha versão dos fatos", relatou Correa em conversa com jornalistas em Quito. "Mas com a garantia de que ele não será extraditado a um terceiro país", prosseguiu o presidente equatoriano.

Assange está refugiado há pouco mais de dois meses na Embaixada do Equador em Londres. A polícia britânica cerca a representação diplomática com a intenção de prender Assange e extraditá-lo para a Suécia. O temor, no entanto, é de que a Suécia seja apenas uma ponte para que Assange seja posteriormente extraditado para os Estados Unidos.

O jornalista australiano ganhou os holofotes internacionais há dois anos, quando o WikiLeaks vazou centenas de milhares de telegramas e documentos oficiais contendo segredos diplomáticos e militares dos EUA.

Em relação à ameaça britânica de invadir a embaixada para fazer cumprir a ordem de extradição, Correa disse que o diálogo passou a ocorrer em níveis mais baixos de hierarquia e comentou que o impasse pode se arrastar por tempo indeterminado se o Reino Unido não conceder um salvo-conduto.

"Depois de tamanha ameaça, tamanha grosseria, os diálogos baixaram muitíssimo de nível. Há contatos, mas de nível médio", comentou Correa. O Equador, no entanto, continua aberto a negociações e a expectativa, segundo ele, é de que o diálogo com o Reino Unido seja retomado logo e o impasse não se estenda por tempo indeterminado.

Correa afirmou ainda que o governo equatoriano está estudando as opções legais para conseguir que o Reino Unido conceda salvo-conduto a Assange. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O Anonymous, grupo de hackers famosos mundialmente pelo seu engajamento social e retaliações cibernéticas contra governos, reinvindicou nesta terça-feira (21) vários ataques contra sites oficiais do governo britânico, uma represália pelo posicionamento de Londres em relação ao australiano Julian Assange, confinado na embaixada do Equador há dois meses. 

"Liberdade a Assange" é o nome dado pela grupo à operação feita em prol da liberdade do nome mais conhecido do grupo WikiLeaks. O Ministério da Justiça britânico reconheceu hoje que seu site sofreu algumas interrupções. "Tomamos medidas para que o site funcione, mas os visitantes podem não poder ter acesso a ele de maneira intermitente", disse o ministério, que assegurou que seu site não contém, no entanto, nenhum "dado sensível".

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O site do Ministério do Interior também sofreu "cortes muito pequenos", após ter sido atacado segunda à noite. Porém, os responsáveis pela página afirmaram que ela não tinha sido pirateada e nenhum outro serviço foi afetado.

Julian Assange está há dois meses refugiado na embaixada equatoriana em Londres, fugindo da justiça britânica, que estava pronta à extraditá-lo para a Suécia, onde corre um processo contra ele por supostos "crimes sexuais". 

Assange e defensores temem que, estando na Suécia, ele possa ser extraditado aos Estados Unidos (maior interessado na prisão do australiano) e julgado por traição pelos milhares de documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks. 

Assange conseguiu asilo diplomático na embaixada do Equador no dia 16 de agosto, porém o governo britânico continua negando salvo-conduto para sua saída do país.

A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) declarou apoio à decisão do Equador de conceder asilo ao jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks, um site especializado em vazamento de informações secretas.

Em comunicado conjunto divulgado após reunião de chanceleres realizada neste domingo (19) na cidade equatoriana de Guayaquil, a Unasul expressou solidariedade a Quito e defendeu que uma "solução mutuamente aceitável" para o impasse envolvendo os governos do Equador e do Reino Unido seja encontrada por meio de diálogo.

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Assange está refugiado há dois meses na Embaixada do Equador em Londres. O governo equatoriano anunciou na última semana a concessão de asilo a Assange. O Reino Unido expediu uma ordem de extradição contra Assange para a Suécia, onde o australiano é acusado de estupro. Assange nega que tenha cometido o crime e qualifica o processo como retaliação às atividades do WikiLeaks. As informações são da Dow Jones.

O governo do Equador anunciou nesta quinta-feira que concederá asilo político para o australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks. Ele está refugiado na embaixada equatoriana há oito semanas, desde que perdeu uma disputa jurídica para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para responder por acusações de estupro. Ele nega o crime.

O ministro de Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño, afirmou que Assange enfrenta uma perseguição real com a ameaça de ser extraditado para os Estados Unidos, onde, segundo o ministro, não terá um julgamento justo e pode ser condenado à morte. O fundador do WikiLeaks irritou os Estados Unidos em 2010, quando seu site publicou documentos diplomáticos secretos. Ele disse temer que a Suécia o extradite para os EUA, e acredita que ali sua vida corre perigo.

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Na quarta-feira, Patinõ acusou o governo do Reino Unido de planejar invadir embaixada do Equador, em Londres, para prender Assange. "Seria um ato hostil e inamistoso, da parte de um Estado com o qual o Equador tradicionalmente mantém uma relação amigável e de cooperação", disse o ministro na ocasião. Nesta quinta-feira, o site do WikiLeaks condenou a ameaça britânica, classificando-a como um ataque "hostil e extremo" às pessoas que pedem asilo político. As informações são da Associated Press e Dow Jones

O site WikiLeaks condenou nesta quinta-feira a ameaça britânica de invadir a embaixada do Equador em Londres, onde seu fundador, Julian Assange, está refugiado. O site classificou a ameaça como um ataque "hostil e extremo" às pessoas que pedem asilo político. O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse que a decisão sobre o pedido de asilo será anunciada hoje às 9h (horário de Brasília).

"O WikiLeaks condena nos termos mais fortes possíveis o uso de intimidação por parte do Reino Unido", diz o comunicado do site. "Uma ameaça desta natureza é um ato hostil e extremo, que não é proporcional às circunstâncias, e um ataque sem precedentes aos direitos dos que pedem asilo em todo o mundo", afirma o texto. O australiano está na embaixada do Equador há oito semanas, desde que perdeu uma disputa jurídica para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para responder por acusação de estupro. Ele nega o crime.

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Assange irritou os Estados Unidos em 2010, quando seu site publicou documentos diplomáticos secretos. O fundador do WikiLeaks disse que teme que a Suécia o extradite para os EUA, porque acredita que ali sua vida corre perigo. O governo da Austrália informa que pouco pode fazer por Assange. As informações são da Dow Jones.

O conhecido juiz espanhol Baltazar Garzón vai viajar para o Equador, onde se reunirá com a mãe de Julian Assange, o fundador e editor-chefe do site WikiLeaks, que está no interior da embaixada equatoriana em Londres, enquanto espera pela resposta de seu pedido de asilo.

Nesta quarta-feira, Garzón disse que está atuando como coordenador internacional da defesa de Assange. Ele vai viajar para o Equador na quinta-feira, mas negou-se a dizer com quem mais vai se reunir no país.

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Assange luta contra a extradição para a Suécia, onde é procurado para interrogatório sobre supostos delitos sexuais. Ele diz ser alvo de perseguição política por publicar documentos secretos do governo dos Estados Unidos.

Garzón conquistou fama por causa dos processos internacionais contra figuras importantes que cometeram crimes contra os direitos humanos. Mas o juiz foi condenado por ultrapassar sua jurisdição num caso de corrupção na Espanha neste ano e impedido de atuar por 11 anos. As informações são da Associated Press.

A mãe de Julian Assange, fundador do website WikiLeaks, disse nesta segunda-feira no Equador que a saúde do filho dela está se deteriorando na Embaixada do Equador na Grã-Bretanha, onde o australiano está confinado há mais de um mês. Assange, de 40 anos, aguardava a possível extradição da Inglaterra à Suécia quando se refugiou na embaixada equatoriana e pediu asilo político a Quito. Na Suécia, Assange é acusado de abuso sexual e estupro por duas mulheres. Ele nega as acusações.

Christine Assange, a mãe do editor do WikiLeaks, teve uma reunião nesta segunda-feira com funcionários do Equador, com os quais discutiu o pedido de asilo feito pelo filho. Mas a chancelaria do Equador informou que não se manifestará sobre o pedido de Julian Assange até meados de agosto, quando acaba a Olimpíada de Londres.

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Christine Assange disse que Julian vive sob condições muito difíceis na embaixada, não pode praticar exercícios físicos e está sob forte pressão psicológica.

O WikiLeaks publicou mais de 500 mil documentos classificados da diplomacia dos Estados Unidos e também dos governos de outros países, além de documentos secretos das guerras do Iraque e do Afeganistão. Assange teme que a Suécia o extradite aos EUA.

As informações são da Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, disse que não haverá decisão sobre o pedido de asilo de Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks, até o final da Olimpíada de Londres.

Patiño disse nesta quarta-feira aos jornalistas que seria imprudente anunciar uma decisão durante os Jogos Olímpicos, que começam na sexta-feira e vão até 12 de agosto.

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Assange buscou refúgio na embaixada do Equador em Londres no dia 19 de junho para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para questionamento sobre uma suposta agressão sexual.

O fundador do WikiLeaks contesta as acusações e diz que elas foram forjadas e que ele é alvo de perseguição política por publicar documentos secretos norte-americanos.

Na terça-feira, o WikiLeaks anunciou que contratou o juiz espanhol Baltasar Garzón para liderar a equipe de advogados que representa Assange. As informações são da Associated Press.

O WikiLeaks informou que contratou o juiz espanhol Baltasar Garzón para ser o líder do grupo de advogados que representam o grupo e seu fundador e editor-chefe, Julian Assange.

Garzón conquistou fama mundial por ter atuado agressivamente em casos internacionais de abuso dos direitos humanos. Ele ficou mais conhecido por indiciar o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, em 1998.

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O WikiLeaks disse nesta terça-feira que Garzón encontrou-se recentemente com Assange na embaixada do Equador em Londres, onde o fundador do grupo está abrigado enquanto espera pela resposta de seu pedido de asilo. Os dois discutiram uma "nova estratégia legal" para o caso de Assange.

O fundador do WikiLeaks luta contra a extradição para a Suécia, onde é procurado para prestar esclarecimentos sobre supostos crimes sexuais, negados por ele. O WikiLeaks disse em comunicado postado no Twitter que Garzón expressou "sérias preocupações" sobre "a falta de salvaguardas e transparência" nas ações tomadas contra Assange. As informações são da Associated Press.

Julian Assange passou seu terceiro dia no interior da embaixada do Equador nesta quinta-feira. O vice-ministro de Relações Exteriores do Equador, Marco Albuja, disse à Australian Broadcasting Corporation, na noite de quarta-feira, que o presidente Rafael Correa tomaria a decisão sobre o pedido de asilo do fundador e editor-chefe do site WikiLeaks em 24 horas.

Mas Kristinn Hrafnsson, porta-voz do site fundado por Assange, disse que "pode levar horas ou dias" até que a decisão seja tomada. Falando após uma visita a Assange, nesta quinta-feira, ele disse que o Equador havia pedido informações do Reino Unido, Suécia e dos Estados Unidos e que as estudaria antes de tomar a decisão.

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A embaixada equatoriana em Londres confirmou que a decisão deve vir da capital do país, Quito, mas a porta-voz Priscilla Kohn declarou que não estava certo se ela seria anunciada ainda nesta quinta-feira.

Jornalistas e alguns partidários de Assange se reuniram do lado de fora do prédio onde está instalada a embaixada, no bairro de Knightsbridge.

Desde 2010, Assange luta contra a extradição do Reino Unido para a Suécia, onde é procurado por crimes sexuais contra duas mulheres. Ele nega as acusações e afirma que o caso tem motivação política, por causa da divulgação de documentos secretos pelo WikiLeaks.

O soldado Bradley Manning, de 24 anos, norte-americano nascido em Oklahoma, é acusado de ter passado arquivos secretos para o WikiLeaks. Ele está preso e aguarda julgamento.

Per Samuelson, um dos dois advogados suecos de Assange, disser que ele "sente que é perseguido politicamente pelos Estados Unidos" por ter revelado crimes de guerra norte-americanos.

"Ele está convencido de que os Estados Unidos estão preparando acusações" contra ele, afirmou o advogado. "Para ele, o pedido de asilo não é sobre as acusações criminais que ele enfrenta na Suécia, mas ele quer ser protegido dos Estados Unidos."

Partidários dizem que o fundador e editor-chefe do WikiLeaks acredita que se for extraditado para a Suécia vai se tornar um alvo para um pedido norte-americano de extradição por acusações ligadas ao vazamento dos documentos. Muitos especialistas em lei consideram essa ideia como paranoica e fantasiosa.

O pedido de asilo de Assange à embaixada equatoriana pegou muitos de seus partidários - e até mesmo seus advogados - de surpresa. Samuelson disse que não foi informado sobre os planos de Assange até o australiano de 40 anos já ter entrado na representação diplomática. As informações são da Associated Press.

A Argentina temeu que as ambições internacionais do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levassem o Brasil a rever seus compromissos na área de proliferação nuclear - caminhando perigosamente rumo à bomba atômica. Em conversa reservada com diplomatas americanos no dia de Natal de 2009, funcionários argentinos disseram que uma "luz amarela" acendera em Buenos Aires diante da aproximação do Brasil com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad e da abertura de uma embaixada brasileira na Coreia do Norte.

O relato completo do encontro está entre as centenas de cabos da Embaixada dos EUA em Buenos Aires divulgados pelo WikiLeaks - site que divulgou relatórios sigilosos da diplomacia americana. "Confidencial", a mensagem revela como traços da rivalidade histórica no campo nuclear entre os vizinhos não foram totalmente apagados, nem mesmo com a aproximação a partir do fim dos anos 80 e a calorosa relação entre os governos Lula e Néstor Kirchner.

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Chefe da direção de assuntos atômicos da Chancelaria de Buenos Aires, Gustavo Ainchil falou sobre o temor argentino à embaixadora americana Vilma Martínez. Amparado em sua "imensa popularidade", Lula adotou uma política externa "arriscada", analisou o argentino. Além do Irã e da missão em Pyongyang, Ainchil cita o fato de o Brasil ser "o único Bric" sem a bomba atômica - em 2009, a África do Sul ainda não integrava o grupo. Ainchil diz que há "certo alívio" na Argentina com o iminente fim do governo Lula. "Nenhum sucessor tentará manter uma política externa tão arriscada."

Preocupação

Antes dessa conversa, outro diplomata argentino, não identificado, havia procurado a Embaixada dos EUA em Brasília com a mesma mensagem de preocupação. O despacho revelado pelo WikiLeaks foi enviado dois meses após o vice-presidente José Alencar ter defendido uma arma nuclear brasileira, o que "daria mais respeitabilidade" ao País. Procurados pela reportagem, os governos da Argentina, EUA e Brasil não quiseram se pronunciar oficialmente.

A Argentina chegou a pensar numa resposta a uma eventual retirada do Brasil da agência argentino-brasileira de controle nuclear (ABACC) ou mesmo na possibilidade - "improvável" - de o País fabricar a bomba. Os argentinos, então, buscariam "desenvolver tecnologia nuclear pacífica avançada para mostrar sua capacidade, mas sem seguir o caminho todo até a bomba".

Federico Merke, da universidade argentina de San Andrés, diz que o cabo do WikiLeaks "é uma boa descrição da incerteza que existe entre funcionários e analistas argentinos". "O Brasil não é visto como um país que logo terá a bomba, mas como um Estado que não termina de tornar transparente seu programa nuclear", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria entre um e dois anos de vida, segundo médicos russos e cubanos que o atenderam no ano passado, dizem documentos vazados pelo WikiLeaks. O site começou a publicar na segunda-feira (27) mais de cinco milhões de e-mails da companhia de inteligência sediada nos EUA, a Stratfor.

Segundo e-mail da empresa vazado pelo WikiLeaks, o tumor de Chávez teve início perto da próstata e se estendeu para o cólon. Citando "fontes médicas confiáveis", o documento alega que o câncer atingiu os nódulos linfáticos e a medula óssea. Os médicos cubanos, prossegue a mensagem, dão dois anos de vida ao presidente venezuelano, enquanto a previsão dos russos, "devido a equipamentos médicos impróprios, é de menos de um ano".

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No e-mail, há a alegação de que os médicos russos culpam os cubanos por uma "cirurgia incorreta" na primeira vez para tentar remover o tumor, o que fez com que a segunda cirurgia fosse apenas para os russos "consertarem os erros da equipe cubana". Os russos dizem ainda que os cubanos não tem o tratamento por imagem correto a fim de tratar Chávez de modo adequado. O documento também alega que Chávez é um "mau paciente", pois não escuta os médicos e interrompe o tratamento quando precisa fazer uma aparição pública.

Em Cuba, Chávez passou por uma terceira cirurgia, na noite de segunda-feira, para a retirada de um novo tumor. Ele se recupera no hospital Cimeq, em Havana.

Você leu os documentos secretos divulgados por ele. Agora, assista a seu show. O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse que está lançando carreira na televisão, ao anunciar o que ele está chamando de um novo tipo de talk show construído sob o tema "o mundo amanhã". Os convidados do programa não foram divulgados, mas o ativista prometeu fornecer aos telespectadores mais daquilo que ele vem causando há anos: controvérsia.

O site WikiLeaks informou, em um comunicado divulgado no fim de segunda-feira, que "iconoclastas, visionários e fontes perto do poder" seriam chamados, e então Assange poderia questioná-los sobre a visão de mundo deles e "suas ideias sobre como assegurar um futuro melhor".

O mundo dos talk shows televisivos é novo para o australiano de 40 anos, cujo grupo orquestrou a maior divulgação de massa de documentos secretos na história dos Estados Unidos. No entanto, o comunicado argumenta que Assange é qualificado para o papel, dado o passado dele como "um pioneiro por um mundo mais justo e uma vítima da repressão política".

O WikiLeaks informou que o programa irá ao ar em meados de março, embora como o show será produzido e quem vai levá-lo ao ar ainda sejam questões abertas. Nem mesmo é certo se Assange estará livre para o talk show. Atualmente ele luta contra sua extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais. Além disso, autoridades dos EUA estão estudando possíveis acusações ligadas ao vazamentos dele. As informações são da Associated Press.

O soldado Bradley Manning, 24 anos, acusado de ser o responsável pelo vazamento de documentos confidenciais do governo americano através do site WikiLeaks, recebeu uma recomendação do Tribunal Militar americano para que compareça a Corte Marcial.

De acordo com a AFP, Manning possui mais de 20 acusações nas costas, entre elas a de espionagem. A suspeita é de que o soldado teria passado os 700 mil documentos secretos para o site WikiLeaks, incluindo mensagens diplomáticas da embaixada americana.

Segundo o site Mashable, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos estaria intimando o microblog Twitter a fornecer informações de três supostos colaboradores do WikiLeaks: Birgitta Jonsdottir, membro do Parlamento da Islândia; Jacob Appelbaum, um pesquisador que representou o WikiLeaks em uma conferência de hackers em Nova York, em 2010, e Rop Gonggrijp, um ativista e empresário holandês.

A ordem do departamento precisa ser julgada por uma corte federal de apelações, argumentando que "a apelação tem poucas chances de sucesso, porque a jurisprudência existente apóia de forma 'esmagadora' a posição do governo", de acordo com o juiz distrital Bloomberg.

Serviço online especializado na divulgação de documentos sigilosos de vários governos, o WikiLeaks está muito “mal das pernas”. Tanto que anunciou hoje (24/10), segundo a CNN, que vai suspender temporariamente a publicação de documentos e se concentrar na captação de recursos. 

De acordo com os responsáveis pelo serviço, a organização tem sido alvo de um severo bloqueio por parte de instituições financeiras como Visa, MasterCard e Bank of América, que estariam sendo pressionadas pelo governo dos Estados Unidos. Como resultado disso, 95% da receita simplesmente não chega mais ao Wikileaks.

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O WikiLeaks também abriu queixas na Comissão Européia e em vários países, como Estados Unidos e Austrália, pedindo que o embargo promovido contra a instituição seja considerado ilegal.

O site WikiLeaks informou nesta segunda-feira que suspendeu a publicação de arquivos diplomáticos norte-americanos secretos para se concentrar na arrecadação de fundos "com o objetivo de assegurar nossa sobrevivência futura".

O grupo disse que a medida é resultado de um "bloqueio" financeiro promovido pela Visa, Mastercard e outras organizações que impedem que as pessoas façam doações ao site, que "agora é forçado a suspender temporariamente suas operações de publicação e se concentrar na captação de recursos". As informações são da Dow Jones

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O WikiLeaks confirmou nesta quinta-feira os relatos de que perdeu o controle de uma série de telegramas diplomáticos norte-americanos que vinha publicando nos últimos meses, afirmando que uma violação em seu sistema de segurança levou à divulgação de centenas de milhares de documentos não editados, informou o jornal Wall Street Journal.

O site procurou se abster da responsabilidade pelo vazamento de tais documentos e acusou o jornal britânico Guardian - que no ano passado foi parceiro do WikiLeaks na publicação de alguns dos telegramas - de publicar num livro a senha que libera o arquivo criptografado que contém os telegramas não editados.

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Segundo a revista alemã Der Spiegel, o arquivo criptografado está disponível na internet desde o início deste ano. Em comunicado, o WikiLeaks não explica como perdeu o controle do arquivo criptografado e não respondeu aos pedidos de esclarecimento.

O episódio colocou o WikiLeaks na estranha posição de condenar o que chamou que divulgação "imprudente" e "negligente" de informações, algo que os críticos da organização a acusam de fazer.

Nos últimos dias, o WikiLeaks tem enfrentado críticas por publicar alguns documentos sem editar os nomes de pessoas como informantes do governo, que teoricamente poderiam ser ameaçados pela publicação das informações.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o Guardian disse que rejeita completamente qualquer acusação de que é responsável pela divulgação dos telegramas não editados". Segundo o Guardian, o livro publicado sete meses atrás "continha uma senha, mas não a localização dos arquivos...foi uma informação sem importância para qualquer um, exceto para quem sabia onde encontrar os arquivos".

Não se sabe quem vazou os telegramas diplomáticos para o WikiLeaks, mas no ano passado o Exército norte-americano acusou o analista de inteligência Bradley Manning por retirar ilegalmente arquivos secretos do Departamento de Estado. As informações são da Dow Jones.

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