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Após quatro anos de ausência, os super-heróis da Marvel retornam nesta terça-feira (7) às salas de cinema na China, com o filme "Pantera Negra: Wakanda Para Sempre".

Os filmes dos estúdios Marvel, que pertencem ao grupo Disney, não eram lançados nas salas de cinema chinesas desde "Homem-Aranha: Longe de Casa", em julho de 2019.

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Pequim autoriza a exibição de apenas algumas dezenas de longas-metragens estrangeiros por ano.

Para as superproduções da Marvel, muito populares no país, o mercado chinês é crucial: o primeiro filme Pantera Negra arrecadou 105 milhões de dólares nos cinemas da China.

As autoridades chinesas nunca explicaram o motivo do desaparecimento dos filmes da Marvel das salas de cinema do país nos últimos quatro anos.

Durante o período, a Disney se negou a obedecer os censores, que exigiam a retirada de qualquer referência a relações homossexuais nos filmes da Marvel, como em "Eternos" (2021) e" Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" (2022).

Mas o grupo americano também já foi acusado de colaborar com as autoridades de Pequim.

Após a estreia de uma nova versão de "Mulan", já que algumas cenas haviam sido rodadas na polêmica região de Xinjiang (local de atentados e epicentro das acusações contra Pequim de violação dos direitos humanos da população muçulmana), foram anunciadas campanhas de boicote, em particular nos países ocidentais.

Crianças com 4 anos de idade já podem ser imunizadas contra a Covid-19 em Pernambuco. A recomendação da utilização do imunizante da Coronavac/Butantan foi discutida pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuada com os gestores municipais, nesta segunda-feira (18), após a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A decisão de iniciar a imunização das crianças com quatro anos visa garantir a aplicação das duas doses desse público, diante do baixo quantitativo de estoque e a incerteza quanto à expectativa de envio de novos quantitativos pelo Ministério da Saúde (MS). As crianças com 5 anos seguirão sendo vacinadas com doses da Pfizer, conforme decisão anterior da Anvisa.

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No Estado, o público estimado é de 154.355 pessoas com 4 anos de idade e 149.786 crianças com 3 anos. Os gestores municipais informaram ao Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) possuírem em seus estoques um total de 323.452 doses do imunobiológico da Coronavac/Butantan. As doses devem ser utilizadas para proteção em primeira e segunda aplicação, com intervalo de 28 dias entre elas.

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, destacou a incerteza do recebimento dos imunizantes. "O nosso maior desafio neste momento é garantir que as crianças com 4 anos de idade tenham seu esquema básico completo, com o recebimento das duas doses do imunizante. Já realizamos levantamento junto aos gestores municipais de seus estoques e já identificamos cidades com quantitativo suficiente, outras com doses excedentes e ainda aquelas que não tem vacina suficiente para esse novo público", disse.

"O PNI está em contato com as cidades, com as Gerências Regionais de Saúde (Geres) e com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems) para realizar o esforço operacional necessário para que os municípios com menos doses possam ofertar o imunizante para sua população”, afirmou Longo.

“É importante frisar, que o Ministério da Saúde liberou o início da vacinação das crianças com as doses disponíveis nos estoques de cada município. O PNI Estadual já encaminhou para o Ministério as informações repassadas pelos gestores municipais, e, esperamos saber ainda esta semana como o órgão federal irá se posicionar quanto ao andamento da campanha”, reforçou a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

A superintendente chamou atenção ainda para a necessidade de ampliação da cobertura vacinal para crianças entre 5 e 11 anos de idade. "Apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19 em uma nova faixa etária, a nossa cobertura vacinal para segunda dose do público formado por crianças entre 5 a 11 anos ainda é muito baixa. Até o momento, 32,68% desse público está com o esquema básico completo (386.472 doses aplicadas), quando a meta mínima é de 90%. Estamos avançando e oferecendo a proteção para mais crianças, porém não podemos esquecer dos públicos anteriormente autorizados".

A morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes segue sem respostas após 1.461 dias. O assassinato da vereadora há quatro anos ainda não tem justificativa nem a identificação do mandante, mas expôs a atuação criminosa das milícias no Rio de Janeiro e provocou suspeitas que abalaram o Planalto.

Na última quarta (9), os pais de Marielle, Marinete e Antônio da Silva, foram à Delegacia de Homicídios da Capital para conversar com o quinto delegado a assumir o inquérito. Duas pessoas foram presas, mas os resultados inconclusivos e os indícios de obstrução e vazamentos de informações sigilosas motivaram uma onda de protestos e a cobrança internacional por uma resposta digna das autoridades brasileiras.

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Nesta segunda-feira (14), quatro anos após o assassinato, a memória das duas vítimas foi homenageada em uma missa na Igreja da Candelária e o pedido por Justiça será reforçado em um evento aberto ao público no Circo Voador.

ESCRITÓRIO DO CRIME

As investigações sobre a morte da parlamentar eleita com mais de 40 mil votos chegaram ao policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, apontados como executor e motorista do carro que emboscou o de Marielle, de onde saíram 13 tiros. Desses, cinco acertaram a cabeça da vereadora e três as costas de Anderson.

A arma do crime e o carro clonado usado pelos suspeitos ainda não foram encontrados. Contudo, a participação levou a descoberta de ações do Escritório do Crime, uma milícia responsável por matar sob a encomenda de políticos e bicheiros. O ex-capitão da PM Adriano Nóbrega e o major Ronaldo Paulo Pereira seriam os comandantes do grupo ilegal de agentes de Segurança.

FAMÍLIA BOLSONARO

Bem antes do caso Marielle, major Pereira e Nóbrega foram agraciados com a maior condecoração do Legislativo estadual a pedido do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Em 2005, Adriano era acusado de homicídio e recebeu a medalha Tiradentes no batalhão prisional. Questionado, Flávio confirmou que solicitação e disse que Adriano era um "herói".

O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro também tinha a ex-esposa e a mãe do ex-capitão em seu gabinete na Assembleia Legislativa. Ambas são suspeitas de serem funcionárias fantasma entre os assessores que devolviam parte do salário no suposto esquema de 'rachadinha' mantido pelo atual senador. O Ministério Público do Rio de Janeiro estima que mais de R$ 6 milhões foram desviados no gabinete.

Nóbrega era procurado pela Justiça do Rio e, em fevereiro de 2020, decidiu fugir para a Bahia por medo de ser morto como "queima de arquivo", justificou o advogado Paulo Emílio Preta. "Ele disse que essa operação não seria para prendê-lo, mas para matá-lo", apontou.

O suposto líder do Escritório do Crime foi executado por policiais no sítio do vereador Gilsinho da Dedé do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito. O ex-capitão estava com 13 celulares e quatro armas de fogo, e teria sido morto após revidar disparos na tentativa de fuga. 

CONDOMÍNIO

No dia da morte de Marielle, o registro de entrada do Condomínio Vivendas da Barra apontou que o carro de Élcio foi autorizado pela casa nº 58. A residência era ocupada por Jair Bolsonaro, que também tinha como vizinho Ronnie Lessa. Um suposto relacionamento entre a filha de Lessa e Renan, filho mais novo do presidente, chegou a ser apurado, mas o envolvimento foi negado pelos jovens.

O porteiro confirmou que a entrada de Élcio foi liberada por "sr. Jair" e as anotações de registro constataram a versão. Bolsonaro negou o envolvimento e acusou o então governador Wilson Witzel de interferir nas investigações. A acusação indicou que o chefe do Planalto teve acesso a informações sigilosas.

Em seguida, o chefe do Planalto ordenou ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro que o porteiro fosse interrogado novamente. No segundo depoimento, o funcionário do condomínio disse que teria se enganado e classificou a "confusão" como um erro da portaria.

Também morador do Vivendas da Barra, o vereador Carlos Bolsonaro recolheu os áudios originais do interfone da portaria e postou em suas redes sociais. Ele associou a voz que autorizou a entrada de Élcio a do próprio Ronnie Lessa.

A perda da prova original obstruiu as investigações e chegou a ser denunciada ao procurador-geral da República Augusto Aras. O PGR pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) que arquivasse a acusação ao alegar que não houve problema na coleta dos áudios feita por Carlos.

PLACA

A morte de Marielle foi levada ao palanque na campanha eleitoral carioca de 2018. Candidatos da esquerda criticavam a obscuridade e as falhas das investigações, enquanto a ala bolsonarista disseminou informações falsas sobre a vida e a atuação da vereadora.

Uma placa com o nome da parlamentar foi colocada na Praça Marechal Floriano em um evento com seus admiradores. Depois, o deputado estadual Rodrigo Amorim e o federal Daniel Silvera, reuniram opositores no mesmo local e quebraram a placa junto com o governador Wilson Witzel.

Na semana passada, os dois deputados tiraram uma foto sorrindo com metade da placa emoldurada no gabinete de Amorim ao lado da representação de um fuzil e uma foto de Flávio Bolsonaro.

O caso vai a júri popular e os acusados, Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, serão julgados por duplo homicídio qualificado por motivo torpe, emboscada e sem oferecer chances de defesa.

 

Uma câmera de segurança de uma rua em Sertãozinho, em São Paulo, flagrou uma situação de maus-tratos. Nas imagens é possível ver o momento em que um homem agride o enteado de apenas 4 anos. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar por um morador que flagrou o crime.

O vídeo mostra a criança e homem de 22 anos em uma motocicleta parada na Rua Yoshinobu Kobata, no Jardim Jamaica. Com capacete e uma mochila nas costas, o garoto desce da moto e é agredido com um chute no peito pelo padrasto. Com o impacto, ele cai sentado na rua. Em seguida, a criança levanta e sobre novamente na moto e os dois deixam o local. 

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De acordo com informações do Conselho Tutelar, a agressão aconteceu na tarde da quarta-feira (3), logo após a criança sair da creche. Na quinta-feira (4), um conselheiro e uma equipe da Guarda Civil Municipal foram até a casa da família, no Jardim Santa Rosa, mas o padrasto havia fugido. A mãe do menino negou as agressões, mas os vizinhos confirmaram que ele sobre maus-tratos. "Há relatos de vizinhos de que as agressões eram constantes e que ela, a mãe, também agredia bastante a criança”, disse o conselheiro tutelar Rodrigo Clemente em entrevista ao portal G1.

O Conselho Tutelar acredita que a mãe sabia das agressões feitas pelo marido. “A criança relatou que o padrasto era bravo com ela e batia muito nela. A nossa linha de raciocínio é: se ele fez isso com o menino no meio da rua, imagina o que fazia em casa na ausência da mãe. Ela era conivente”, afirmou o conselheiro. O garoto passou por exame de corpo de delito na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ficará sob a responsabilidade do pai até o fim das investigações. 

Veja o vídeo:

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Uma criança de apenas 4 anos foi vítima de racismo em um hotel de luxo em São Paulo. Segundo os pais de Ava Klien, que denunciaram o crime, a garota estava na piscina do Fasano Boa Vista quando foi alvo de frases e palavras preconceituosas. O local tem diárias que chegam a até R$ 3 mil.

A garota foi convidada por uma amiga para passar o fim de semana no hotel. Segundo a babá que acompanhava Ava no momento, quando a criança chegou na piscina, as outras que estavam se retiraram do espaço. Os pais que estavam do lado de fora afirmaram que "ela estava cheia de micoses e que 'esse tipo de gente tem doenças contagiosas seríssimas'". "Eu não tive reação. A minha reação foi de chorar e sair dali", contou a babá Luzinete Leandro, que também é negra. "Eu senti como para mim, porque eu também sou negra. Mas ela é criança, foi chocante", completou.

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A garota nasceu no Malawi e foi adotada em fevereiro deste ano pelo casal de empresários Maria Klien Machado e Arthur Pinheiro Machado. "Lá na frente na frente, no futuro, quando ela me perguntar: 'mãe, quando essas coisas aconteceram comigo, onde você estava?'. Eu vou poder mostrar para ela todo esse barulho que a gente está fazendo, esse apelo à humanidade, porque isso tem que parar", afirmou Maria. Os pais de Ava prestaram queixa na polícia e pensa em processar os hóspedes envolvidos no ocorrido. Em nota, o hotel Fasano lamentou o ocorrido e afirmou que repudia qualquer ato de discriminação. Disse, ainda, que está à disposição das autoridades para auxiliar na elucidação dos fatos.

A procuradora regional da República da 4ª Região Maria Emília da Costa Dick afirmou nesta sexta-feira, 16, que é importante que a prisão após condenação em segunda instância seja mantida. "Já há precedente do Supremo Tribunal Federal (STF) firmado e acreditamos e confiamos que vá se manter. Entendemos que foi um hiato de 2009 a 2016 em que não era possível essa visão."

A fala da procuradora se deu durante coletiva à imprensa na sede da Procuradoria Regional da República da 4.ª Região (PRR-4). Nos dias 15 e 16, procuradores das forças-tarefa das três instâncias do Ministério Público Federal que atuam na Operação Lava Jato reuniram-se em Porto Alegre.

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É a primeira vez que os coordenadores dos grupos de procuradores que atuam em Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF) realizam uma reunião para troca de informações e discussão dos trabalhos. "Temos que começar a entender essas decisões valendo para todos e em todas as circunstâncias para que a gente possa evoluir", afirmou Maria Emília.

Mais cedo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que a decisão do plenário do STF é a resposta adequada e suficiente para a questão.

Caso Lula

A defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, liderada pelo ex-ministro do Supremo Sepúlveda Pertence, pede para que a Corte autorize o ex-presidente a recorrer em liberdade mesmo após a condenação em segunda instância, no TRF-4. Esse pedido vai no sentido contrário à atual jurisprudência do tribunal, que vale para todo o Brasil.

O STF permitiu em julgamento em 2016 que juízes determinem a execução da pena de prisão após a condenação em segunda instância.

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A asma é uma doença inflamatória crônica das vias áreas, que pode iniciar em qualquer idade, mesmo sendo mais comum na infância. Apesar de não ter cura, ela pode ser controlada. O seu tratamento visa à redução e o controle da função pulmonar. Uma das alternativas para o controle da doença está na prática de atividades físicas. Como por exemplo, a natação. E foi com esta modalidade que a pernambucana Carolline Gomes encontrou um tratamento especial. Através da doença, ela iniciou sua trajetória no esporte.

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A menina de Passira, cidade do Agreste pernambucano começou a praticar a natação desde os 4 anos de idade.  Inicialmente apenas por causa da doença, a modalidade passou a se tornar dia a dia na vida de Carolline. A atleta começou a se espelhar em nadadoras consagradas, como por exemplo, as conterrâneas Joana Maranhão e Adriana Salazar.

Desde as primeiras competições iniciadas nas escolinhas em 2005 ela se destacava. São oito anos de títulos. Agora, na categoria Juvenil 1, a nadadora, com 15 anos, dá seus primeiros passos para chegar às piscinas mais profundas. Treinamento físico e funcional, além de musculação são as principais áreas de treinamento da atleta, de segunda a sábado, no Sport Clube do Recife. Com esta preparação, Carolline conquistou desde março deste ano dez títulos na natação. O primeiro deles foi o I Torneio Pernambucano, em seguida, ela foi campeã do Norte Nordeste e do Troféu Fita Azul de Natação.

Mas a competição que realmente a colocou perto das grandes piscinas foi a Copa do Pacífico, disputada no inicio do mês de outubro, no Peru. Ela foi convocada pela primeira vez para a seleção brasileira para participar da Copa. Lá a equipe conquistou a medalha de bronze.  “Foi uma experiência incrível fazer parte do grupo que foi para o Peru. Não esperava ser convocada para a seleção tão cedo, fiquei muito feliz. Agora, vou buscar me preparar mais para representar o país em outras competições internacionais”, disse a atleta, que estreou em campeonatos fora do Brasil. O pai de Carol, Junior Gomes, também aprovou a experiência da filha. “Foi muito importante para ela participar desta competição. Serviu para ela melhorar e conhecer novas atletas”, disse o pai, que acompanha a nadadora em todas as competições.

Mesmo com grandes resultados, a menina ainda não possui uma categoria em que ela mais se sobressai. Segundo o treinador de Carolline, Sadler Vasconcelos, ela ainda está se descobrindo no esporte. “Costumo trabalhar com ela o Medley, forma que reúne os quatro estilos da natação (borboleta, costas, peito e livre)”, comentou o técnico, que está treinando a menina há dez meses. Sobre o profissionalismo da nadadora, Sadler afirma que a categoria não possui idade para se profissionalizar na natação. “Além do trabalho dos próprios nadadores, eles ainda necessitam do apoio de fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, entre outros, para conseguirem viver da natação”, explica.

Estudos

É difícil de imaginar uma atleta que possui tantas medalhas e que passe a maior parte do seu tempo treinando tenha tempo para estudar. Mas este não é o caso de Carolline. A estudante do 2ª ano do ensino médio pretende se formar, mas ainda está sem profissão definida. “Não é fácil de conciliar as duas coisas, mas não quero deixar nenhum nem outro. Vou fazer o vestibular este ano como experiência. Penso em cursar para fisioterapia, nutrição ou educação física. As principais áreas que me deixam próximas da natação”, conta a garota.

Futuro

Para os próximos anos, Carolline espera conquistar um campeonato mundial, além de, despontar na carreira. “Meu maior sonho é disputar uma Olimpíada e ganhar várias medalhas. A maior competição do esporte é de grande importância para todas as modalidades. É o momento em que o mundo olha apenas para os esportes”, afirmou. Sobre a possibilidade de disputar as Olimpíadas de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro, ela ainda acredita que está cedo. “Existe mais chances da minha participação ser na edição de 2020. Quando estarei mais experiente e bem mais prepara, mas se vier à convocação para a do Brasil, estarei pronta para representar bem o país e o meu estado”, concluiu. 

O iene caiu ao menor nível em quase quatro anos ante o dólar nesta segunda-feira, sem demonstrar nenhum sinal de que possa desacelerar o movimento de queda iniciado com o anúncio da última medida de relaxamento monetário do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), após reunião na semana passada.

Investidores venderam de forma agressiva a moeda japonesa desde que o BoJ anunciou na quinta-feira passada que vai imprimir trilhões de ienes para estimular a economia japonesa, por meio da ampliação de sua base monetária. A meta é que o país reverta a situação de deflação e atinja a meta de 2% de inflação. Desde o início do ano, o iene já se desvalorizou 14% frente ao dólar e a intensificação desse movimento pode representar uma mudança significativa na comparação com os últimos cinco anos, período em que a instabilidade nos EUA e na Europa manteve "portos seguros", como o iene, em alta.

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"Tanto os investidores japoneses quanto os de outros países parecem estar vendendo ienes e títulos do governo japonês (JGBs, na sigla em inglês) de forma agressiva", diz Michael Woolfolk, estrategista de câmbio do Bank of New York Mellon. "Esse pode ser o começo de um processo mais profundo."

No fim de tarde em Nova York o dólar avançava para 99,36 ienes, de 97,56 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Trata-se do menor nível para o iene desde maio de 2009. O euro subia para 129,27 ienes, de 126,77 ienes. Na comparação com a moeda norte-americana, o euro tinha alta para US$ 1,3010, de US$ 1,2992. A moeda única europeia ganhou força depois da divulgação de um relatório mostrando que a produção industrial na Alemanha recuperou-se em fevereiro, após ter sofrido uma inesperada queda no começo do ano.

Na comparação com o franco suíço, o dólar caía para 0,9353 franco suíço, de 0,9347 franco suíço de sexta. A libra esterlina era cotada a US$ 1,5255, de US$ 1,5340. O Wall Street Journal Dollar Index, que mede o dólar frente a uma cesta de moedas, subia para 73,931 pontos, de 73,596 pontos na sexta-feira.

A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Sandra Pianalto, que não é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), fez hoje um discurso no qual manteve-se firme em seu posicionamento defendendo que a continuidade da política do Fed de compra de títulos traz riscos à economia. Qualquer eventual decisão para reduzir a compra de ativos do Fed poderia fazer com que o dólar ganhasse ainda mais força frente ao iene. As informações são da Dow Jones.

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