Tópicos | Abalo sísmico

Na última semana, repercutiu no mundo todo os desastres naturais que atingiram o Haiti. Além de um terremoto com 7,2 de magnitude, o país também foi vítima de um ciclone tropical, em pouco menos de uma semana. De acordo com as autoridades locais, o número de mortos já passa dos 2 mil, além de outras 12 mil pessoas que ficaram feridas, e cerca de 300 que estão desaparecidas. Assim, levanta-se a questão sobre o que, de fato, ocasiona os terremotos, e quais regiões podem estar mais suscetíveis a este fenômeno.

De acordo com a bióloga e doutora em geociências e meio ambiente, Marisa Vianna Mesquita, o terremoto, que também pode ser nomeado como sismo, é uma liberação de energia interna acumulada, que é liberada por conta das placas tectônicas. O fenômeno também pode ocorrer em áreas oceânicas, levando o nome de maremoto ou tsunami. Além desses, também é possível que ocorram outros tremores, oriundos de detonação em minerações e, nesse caso, são considerados por causas atectônicas.

##RECOMENDA##

A depender da magnitude do fenômeno, as consequências podem ser catastróficas, assim como nas últimas semanas no Haiti. Segundo a especialista, existem áreas do planeta que possuem mais chances de receber tremores por liberação de energia, como a região norte do continente africano, a zona oeste da América do Sul e Norte, além da região leste da Ásia. “São as áreas de choque ou separação das placas tectônicas”, afirma Marisa.

Existem outros tipos de fenômenos que também afetam o planeta Terra, como o aquecimento global, que acontecem em decorrência da interferência humana, mas a especialista esclarece dizendo que mudanças climáticas e terremotos não se correlacionam, já que sismos e processo vulcânicos são considerados processos naturais do planeta, o qual o homem não consegue provocar, ou ter algum tipo de interferência.

O que fazer para se proteger durante um terremoto?

Existem recomendações que devem ser seguidas para aqueles que vivem ou viajam a regiões suscetíveis a terremotos. De acordo com o Governo da Província de Aichi (Japão), durante um abalo sísmico, é necessário afastar-se de móveis que podem tombar e esconder-se sob uma mesa ou móveis resistentes. Logo após o abalo sísmico, é recomendável fechar os registros de gás, retirar os fios da tomada, e abrir janelas e portas para que sirva de saída de emergência.

 

 

Na manhã deste sábado (13), às 11h08 pelo horário de Brasília, ainda era noite na província de Fukushima, no Japão, quando um forte terremoto de magnitude 7.1 foi sentido pelas pessoas da região. Não há emissão de alerta de tsunami, mesmo que o epicentro tenha sido no mar, a 60 quilômetros de profundidade. Em Tóquio, capital do país, foi possível sentir o abalo sísmico.

A mesma área foi devastada em 2011 por terremotos e tsunamis. De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, o tremor teve intensidade sísmica 6+, tornando inviável que a população permaneça de pé e a maioria dos móveis que não estiver bem fixados poderão se mover, muitas coisas poderão cair, além de causar danos a imóveis com baixa resistência a terremotos. Após o primeiro tremor, outros de menor intensidade também foram registrados poucos minutos depois. 

##RECOMENDA##

De acordo com informações do portal de notícias japonês Minyu Net, a TEPCO alegou que os números nas usinas e postos de monitoramento em Fukushima Daiichi e Fukushima Daini não foram afetados significativamente e segue em patrulha para confirmar detalhes da situação. A prefeitura e os bombeiros locais, segundo o site, relataram quatro feridos na cidade de Koriyama, um na cidade de Shirakawa, outro na cidade de Soma, e três na cidade de Yabuki, totalizando nove até o momento.

Monitoramento na América Latina

Terremotos que têm seus epicentros no leito do oceano costumam causar preocupação internacional, pelo risco de, a depender das circunstâncias dos tremores, o deslocamento das ondas ser muito forte e atingir até mesmo a costa de países que estão distantes, mas são banhados pelas mesmas águas. 

Na costa do Chile, país sul-americano com costa marítima virada para o Oceano Pacífico, o alerta foi imediato logo que as primeiras notícias chegaram do Japão. No entanto, o Servicio Hidrográfico y Oceanográfico de la Armada de Chile (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada do Chile) declarou em boletim oficial que “As características do sismo não reúnem as condições necessárias para gerar uma tsunami nas costas do Chile”. 

Fukushima, 2011: terremoto, tsunami, acidente nuclear e falha humana 

No dia 11 de março de 2011, a província de Fukushima foi vítima de uma série de desastres que levou ao que foi o maior desastre nuclear desde a catástrofe de Chernobyl (Ucrânia) em 1986, através da junção de um terremoto seguido por tsunami e falhas humanas na prevenção de acidentes na usina atingida. 

Um terremoto de magnitude 9 atingiu a região de Tohoku (nordeste) e causou tsunamis por toda a faixa litorânea, então uma onda de 15 metros de altura detonou a central nuclear Fukushima Daiichi e afetou os sistemas de resfriamento dos reatores e geradores de emergência do subsolo. 

Na época, a operadora da central, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), afirmou que o acidente havia sido consequência de um tsunami de dimensões imprevisíveis. No entanto, uma comissão parlamentar que investigou a tragédia e também era composta por 10 membros da sociedade civil (sismólogos, advogados, médicos, jornalistas e acadêmicos) julgou o acidente nuclear como “um desastre provocado pelo homem” e não uma simples consequência de desastres naturais. 

Fica claro que este acidente foi um desastre provocado pelo homem. Os governos anteriores e o da época, as autoridades reguladoras e a Tokyo Electric Power (Tepco) falharam no dever de proteger a população e a sociedade", diz o relatório final da comissão.

Pelo menos dez tremores de terra foram registrados nas últimas 24h em Caruaru, cidade do Agreste de Pernambuco. Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o tremor mais forte foi registrado na manhã desta quarta-feira (9). O evento teve magnitude preliminar 2.5 e foi sentido pela população local.

O abalo foi registrado por diversas estações da RSBR, que são operadas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). As atividades sísmicas iniciaram na segunda-feira (7) e continuaram até esta quarta-feira (9). 

##RECOMENDA##

A RSBR publicou que o geofísico do Laboratório Sismológico da UFRN, Eduardo Menezes, irá até Caruaru na próxima sexta-feira (11), para realizar uma coleta de dados nas estações locais e fazer uma análise posterior dos eventos registrados na regiã

A Defesa Civil do Distrito Federal (DF) informou, há pouco, que nenhuma edificação na zona central de Brasília será interditada em decorrência do terremoto que ocorreu na Bolívia e foi sentido nesta manhã em diversos pontos do Brasil. Segundo a Defesa Civil, é importante que a população não mude sua rotina, nem deixe que o medo de novos episódios se instale.

"Não há nenhuma manifestação física nos prédios, não há trincas, fissuras ou qualquer outro problema estrutural que indique a necessidade de interdição, ou manutenção do estado de ansiedade das pessoas", disse o subsecretário da Defesa Civil do Distrito Federal, Sérgio Bezerra.

##RECOMENDA##

De acordo com Bezerra, não existe caso semelhante no histórico do Distrito Federal. Bezerra disse que, embora os brasilienses estejam amedrontados, sua equipe ainda não recebeu nenhuma solicitação formal de vistoria.

"De fato, o Distrito Federal nunca passou por uma situação dessas. Em termos de primeira experiência, entendemos que gerou-se um grau de ansiedade e, em alguns casos, pânico. Temos ido aonde estão nos chamando, para tranquilizar as pessoas, dizer que o que sustenta as edificações são as vigas, os pilares, e recomendamos a volta à normalidade", acrescentou.

O subsecretário da Defesa Civil disse que os efeitos do abalo sísmico foram mais intensos na faixa que vai do centro do Plano Piloto à Esplanada dos Ministérios, mas ressaltou que os prédios do perímetro foram construídos de "maneira muito robusta" e "feitos para trabalhar", isto é, são maleáveis, capazes de se contrair e dilatar diante de estremecimentos, sem que haja grandes prejuízos. "Foi utilizado muito concreto, muita ferragem. É aquele fenômeno que sentimos em casa quando passa um veículo pesado, só que mais prolongado."

Em meio ao grupo aglomerado diante do prédio da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), no Setor Comercial Sul, na Asa Sul, funcionários do quadro da estatal contaram diferentes impressões do sismo. Antonio Akitomo, técnico de serviços técnicos, disse que notou dois sutis frêmitos. "Pensei: 'tá acontecendo alguma coisa'. Olhei pra todo mundo, não tinha reação nenhuma. Aí, achei que estava tudo normal. Então, o pessoal da segurança foi passando nas salas, pedindo pra todo mundo descer", contou.

Segundo o técnico, o grupo desocupou o interior do prédio e se dirigiu ao térreo, mas não cumpriu à risca a orientação de não permanecer sob a marquise, devido à forte chuva. "No Brasil não tem nem terremoto. Aí, a gente leva na brincadeira. Por isso, o pessoal voltou [para dentro]", complementou Akitomo, ressaltando que, apesar disso, a Defesa Civil treina, uma vez por ano, os funcionários da Infraero em simulações de incêndio.

Também lotada no 4º andar do Edifício Centro-Oeste, a contadora da Infraero Alessandra da Silveira não percebeu o tremor. "Eu só vi quando uma colega passou e falou que era para evacuar o prédio", contou Alessandra, informando que a entrada dos empregados será liberada somente após os engenheiros da estatal concluírem a inspeção.

Um terremoto de 4,1 graus na escala Richter foi registrado na província de Perugia, na Itália, na madrugada desta segunda-feira (2), informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

Segundo os especialistas, foram 12 réplicas até às 11h (8h no horário de Brasília), com magnitude máxima de 2,5 graus. As comunas mais próximas ao epicentro são Campello sul Clitunno, Castel Ritaldi, Spoleto e Trevi. O INGV informou que a área atingida "é caracterizada por uma periculosidade sísmica elevada".

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com os cientistas, o abalo sísmico de hoje ocorreu em uma área vizinha àquela que foi duramente castigada no dia 24 de agosto de 2016, onde ficam as províncias de Rieti, Áquila e Macerata, em um terremoto que deixou quase 300 mortos na área central do território.

Apesar da intensidade moderada do tremor, alguns danos a prédios e residências foram registrados em Spoleto, como a queda parcial de um teto de uma casa e a queda de diversas chaminés.

Um terremoto de magnitude 4 na escala Richter atingiu a zona central da Itália nessa segunda-feira (7) à noite. O epicentro ocorreu a uma profundidade de 13 km, na província de Macerata, região de Marcas.

Exatos 20 minutos depois, houve uma réplica de 2.9 graus, 9 km abaixo do solo. Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (Ingv), 17 cidades estão a até 20 km de distância do epicentro, com uma população total de 18,8 mil pessoas.

##RECOMENDA##

Entre elas, estão Norcia, Arquata del Tronto, Visso, Ussita, Preci e Castelsantangelo sul Nera, já devastadas pelos tremores que vêm sacudindo o centro do país desde 24 de agosto. Apenas nesta segunda-feira, 172 atividades sísmicas foram registradas na mesma região, a maioria delas com magnitudes entre 2.0 e 3.0.

A mais forte foi a de 4.0, mas até o momento não há registros de danos ou vítimas. "Não senti, estava em Porto Sant'Elpidio para acertar com os pais dos jovens desabrigados como fazer com a escola. É triste, mas posso dizer que já estamos acostumados com um terremoto de força 4", disse o prefeito de Visso, Giuliano Pazzaglini.

A série de terremotos no centro da Itália já deixou 299 mortos e um rastro de destruição em cidades e vilarejos históricos das regiões de Marcas, Úmbria e Lazio.

Um novo terremoto, de 4,2 graus na escala Richter, atingiu a região central da Itália neste sábado (29), informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV). As informações são da agência Ansa.

Com epicentro em Perugia, o tremor foi sentido também na região de Marcas e nas pequenas cidades que foram afetadas pelos dois grandes sismos da última quarta-feira (26). Apesar de não terem sido registradas mortes, as constantes réplicas do tremor de quarta continuam a assustar os moradores da região. Segundo o INGV, quase mil réplicas já foram verificadas na região até o momento – sendo as acima de 4 graus as mais fortes.

##RECOMENDA##

Especialistas afirmam que os tremores serão constantes e que são consequências do evento sísmico registrado no dia 24 de agosto, em Amatrice, que causou a morte de 298 pessoas.

Após uma semana do último abalo sísmico registrado em Pernambuco, atingindo cidades do Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife (RMR), mais um tremor é registrado no município de São Caetano, interior do Estado.

Desta vez, com magnitude de 3.3, os registros aconteceram por volta das 2h19 na região e, além de terem sido relatados pelos moradores através das redes sociais, também foram confirmados pelo Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). De acordo com a equipe técnica que realiza trabalho no município atingido pelo abalo, no período da meia-noite até as 6h40 da manhã desta quarta-feira (2) foram registrados 70.  

##RECOMENDA##

A equipe havia ido realizar verificação da área atingida no último tremor do dia 23 de fevereiro, vista a intensa atividade sísmica, com a finalidade de verificar os efeitos dos tremores e darem os esclarecimentos necessários, em colaboração com a Defesa Civil. Na ocasião, os técnicos foram realizar instalações de estações sismográficas em São Caetano. A intenção é ter maior precisão a respeito dos tremores, então, para isso, equipamentos foram instalados bem no epicentro do abalo registrado no último dia 23. 

ARACAJU (SE) - Na noite desta quarta-feira (23), moradores dos municípios de Graccho Cardoso, Ibabi, Feira Nova, Nossa Senhora de Lurdes e Gararu foram despertados por um forte barulho como um relâmpago, seguidos por um tremor de terra. O tremor foi registrado por volta das 20h40 no médio sertão sergipano.  O estado de Sergipe não possui sismógrafo, que é o equipamento para medir ocorrências desse tipo. 

Por esse motivo, o fenômeno não foi registrado pelo Centro de Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). Segundo o meteorologista Orverland Amaral, aquele centro não tem a atribuição de registrar fenômenos desta natureza, mas ele não descarta a possibilidade do abalo sísmico ter ocorrido inclusive em outros municípios da região.

##RECOMENDA##

Já o laboratório sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte registrou a presença de abalos sísmicos no território sergipano, na noite de ontem às 22h33. Com as informações disponíveis, o epicentro preliminar se encontra nas proximidades de Itabi. Esse evento foi registrado por algumas estações operadas pela UFRN e a magnitude preliminar foi estimada em 2.5. 

Segundo os registros, o último acontecimento com proporções semelhantes em Sergipe ocorreu em agosto de 2006, onde sete municípios do semi-árido foram atingidos. Na ocasião, o observatório de sismologia da Universidade Federal de Brasília não registrou abalos sísmicos, mas supôs que também poderia ter sido de até 3.5 na Escala Ritcher. Apenas para tremores acima de 6.0 são considerados de grande magnitude. 

A Defesa Civil do estado de Sergipe informa que não houve nenhum dano às cidades atingidas. “Como foi um abado de pequena proporção já era o esperado que não acontecesse nada de grande proporção, porém acontecimentos, como este, deixa a população em polvorosa”, comenta o Major Mendes. 

Nesta quinta-feira (18), ocorreu um tremor de terra de magnitude preliminar estimada em 2.5 no Agreste de Pernambuco. O abalo foi registrado pelas estações de Riachuelo-RN (RCBR), de Livramento-PB (NBLI) e Paraú-RN (NBPA), entre outras. Por problemas técnicos, não foi possível ter acesso aos dados da estação de Caruaru, Agreste de Pernambuco.

##RECOMENDA##

Segundo o blog do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o epicentro foi mais próximo da cidade de Tacaimbó, município onde o tremor foi sentido com mais intensidade. O laboratório ainda explica que eventos sísmicos na região já ocorreram anteriormente (2012) e estão associados à reativação do Lineamento Pernambuco nessa região. 

A foto mostra o registro feito pela Estação de Livramento, localizada na Paraíba (NBLI).

Um terremoto de 6,9 pontos de magnitude atingiu hoje (29) o Peru, provocando pânico em cidades no litoral sul do país. O epicentro foi a 50 quilômetros da cidade de Ica, que foi arrasada por um terremoto há quatro anos.

Segundo órgãos de imprensa, os moradores de Ica correram para as ruas e diversas partes da cidade ficaram sem luz. Foi pequeno o número de pessoas feridas nos tremores, que foram sentidos na capital, Lima, a 300 quilômetros do local.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando