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Os países das Américas se tornaram o epicentro do surto global de varíola dos macacos, com mais de 30 mil casos concentrados principalmente nos Estados Unidos, Brasil, Peru e Canadá, informou a Organização Pan-Americana da Saúde nesta quarta-feira, 7, esclarecendo, no entanto, que a vacinação em massa não é necessária por enquanto.

"Com a escassez de vacinas e nenhum tratamento eficaz para a varíola, os países devem intensificar seus esforços para impedir a propagação do vírus em nossa região", disse o diretor da Opas, Carissa Etienne. "Temos os meios para desacelerar esse vírus", disse, em conferência de imprensa virtual da sede da organização em Washington.

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A varíola dos macacos ("monkeypox") circula na África central e ocidental há décadas e não era conhecida por provocar grandes surtos em países de outros continentes ou se espalhar amplamente entre as pessoas até maio, quando dezenas de casos começaram a ser relatados na Europa e na América do Norte.

Em julho, a Organização Mundial da Saúde declarou uma emergência global para a varíola, o nível de alerta mais alto usado no passado em surtos semelhantes de zika na América Latina em 2016 e no pandemia de coronavírus, entre outros. A afirmação não significa necessariamente que a doença seja particularmente transmissível ou fatal.

Nas Américas, a maioria dos casos foi detectada entre homens que fazem sexo com homens, embora pelo menos 145 casos também tenham sido confirmados entre mulheres e 54 casos entre crianças menores de 18 anos, disse a Opas.

Até agora, 30.772 casos foram registrados em 31 países das Américas e quatro mortes no Brasil, Cuba e Equador, segundo a Opas.

Na última segunda-feira (22), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), junto ao Departamento de Estado emitiram um alerta para todos os cidadãos norte-americanos. A orientação é: aqueles que puderem, não viajem até à Europa, em específico, até a Alemanha e Dinamarca. A medida acontece em virtude da alta dos casos de infecções e mortes pela Covid-19.

Vale lembrar que, apesar de haver um consenso entre as duas instituições norte-americanas, existem diferenças no que diz respeito ao nível da gravidade ao viajar para os dois países europeus. Enquanto o CDC orientou os cidadãos a evitarem uma possível viagem, já que se trata de uma situação em nível 4 (muito alto), o Departamento de Estado apenas recomentou não viajar para ambas nações.

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Ainda neste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a Europa é o novo epicentro da Covid-19 e um dos países que mais preocupam, é a Alemanha. Os números de casos de infecções tiveram alta em todo o país, em especial os idosos que já receberam as duas doses da vacina e as crianças, que ainda não são autorizadas pelo governo para receber o imunizante.  

 

 

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde fez um alerta sobre a Europa ser o novo epicentro da Pandemia de Covid-19. O anúncio acontece por conta dos casos de infecções e mortes pelo vírus, que registrou alta em diversos países, como Alemanha, França, Dinamarca e Áustria. Vale lembrar que até mesmo países do continente asiático apresentaram o mesmo cenário nas últimas semanas.

Segundo a OMS, um dos fatores que explicam o fenômeno é a baixa adesão do plano de vacinação, que implica diretamente nas taxas de hospitalizações. Além disso, o órgão informou que apenas 47% dos cidadãos da Europa e Ásia Central já estão com o esquema vacinal completo. E ainda que existam países com mais de 70% dos habitantes completamente imunizados, outras nações ainda estão com 10%.

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De acordo com especialistas, ainda que o evento esteja em andamento no período mais frio do ano, o vírus não reage de forma diferente nessa época do ano, o que muda é apenas o comportamento das pessoas, ao ficar mais tempo em ambientes fechados. Prova disso, também foi a alta de casos de infecção e morte por Covid-19 entre janeiro e abril no Brasil, período em que as altas temperaturas estavam presentes.

 

 

O ritmo atual de transmissão do coronavírus na Europa é "muito preocupante" e poderia provocar meio milhão de mortes adicionais até fevereiro no continente, alertou nesta quinta-feira (4) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Essa quarta onda "maciça" afeta especialmente a Alemanha, que registrou nesta quinta-feira um recorde de casos diários desde o início da pandemia de coronavírus, com um total de 33.949 casos em 24 horas, segundo o instituto de vigilância sanitária Robert Koch.

"Estamos, de novo, no epicentro", lamentou o diretor da OMS Europa, Hans Kluge, em entrevista coletiva virtual.

"O ritmo atual de transmissão nos 53 países que formam a região europeia é muito preocupante (...) Se mantivermos esta trajetória, poderemos ter outro meio milhão de mortos por covid-19 na região até fevereiro", acrescentou.

Para a OMS, o aumento dos casos se explica pela combinação de uma vacinação insuficiente com uma flexibilização das medidas anticovid.

Segundo os dados da OMS Europa, as hospitalizações vinculadas ao coronavírus "dobraram em uma semana".

Justamente para frear a saturação dos hospitais, nesta quinta-feira o Reino Unido, um dos países com mais mortes pela pandemia, aprovou o molnupiravir, um medicamento em comprimidos contra a Covid-19 elaborado pelo laboratório americano MSD que pode reduzir as hospitalizações em 50%. É o primeiro país do mundo a homologar este tratamento.

- Uso generalizado de máscaras -

Desde o início da pandemia, na Europa foram contabilizados mais de 1,4 milhão de mortes de um total de mais de 5 milhões no mundo, segundo um balanço estabelecido pela AFP nesta quinta-feira às 11h00 GMT (08h00 no horário de Brasília) a partir de dados oficiais.

A OMS afirma que se o excesso de mortalidade vinculada à covid-19 for considerada, de forma direta e indireta, o balanço real da pandemia poderia ser duas a três vezes maior que o oficial.

O número de novos casos por dia está em alta há quase seis semanas consecutivas na Europa e o número de mortes diárias sobe há sete semanas. Os números são em média 250.000 novos casos e 3.600 mortes por dia, segundo os dados oficiais coletados pela AFP.

O aumento foi impulsionado pelos números da Rússia (8.162 mortos nos últimos sete dias, +8% comparado com a semana anterior), Ucrânia (3.819 mortos, 1%) e Romênia (3.100 mortos, +4%), principalmente.

"A maioria das pessoas hospitalizadas e que morrem por covid-19 hoje não estão totalmente vacinadas", destacou Kluge.

Em média, apenas 47% dos habitantes da região, que inclui países europeus e outros da Ásia Central, estão totalmente vacinados, segundo a OMS.

Para combater a pandemia, a organização pediu a continuidade da vacinação, o uso de máscara de forma generalizada e o respeito ao distanciamento social.

"Dados confiáveis mostram que se continuarmos usando a máscara em 95% na Europa e Ásia central, poderemos salvar até 188.000 vidas do meio milhão que corremos o risco de perder até fevereiro de 2022", disse Kluge.

- "Certa despreocupação" -

"A situação é grave", disse Helge Braun, um colaborador próximo da chanceler Angela Merkel, em entrevista ao canal público da ZDF.

"Já estamos constatando uma carga enorme (nos hospitais) na Turíngia e na Saxônia", ambas no leste do país, relatou.

O ministro da Saúde e seus colegas das diferentes regiões da Alemanha se reúnem hoje e sexta-feira em Lindau (sul) para decidir sobre novas medidas de restrição.

O novo surto da pandemia ocorre em um delicado contexto político no país, com um governo interino com funções limitadas. Ainda se espera a formação de um novo Executivo, após as eleições legislativas de setembro passado.

No momento, há negociações em curso para uma coalizão entre social-democratas, verdes e liberais.

A chanceler Angela Merkel, em final de mandato, disse estar "muito preocupada" com esta evolução e "muito triste" com o elevado número de pessoas com mais de 60 anos não vacinadas. Ela também advertiu contra o retorno "de uma certa despreocupação", por parte dos alemães, em relação à covid-19.

O ministro da Saúde, Jens Spahn, pediu às autoridades de todas as regiões do país, competentes em matéria de saúde, que endureçam as regras para os não vacinados, proibindo o acesso a determinados locais, ou encarecendo o valor do teste de PCR.

A cidade do Rio de Janeiro é, no momento, o epicentro no país da variante Delta do novo coronavírus (Covid-19). A informação foi confirmada, nesta sexta-feira (13), pelo prefeito Eduardo Paes, durante a apresentação do 32º Boletim Epidemiológico do município.

Ele fez um apelo público para que o Ministério da Saúde dê atenção especial ao município, como foi dado em outros momentos para cidades que foram epicentro da crise sanitária, como Manaus, em janeiro, e São Luís, em maio.

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“O que aconteceu com todos os momentos em que esse epicentro esteve no Maranhão, em Manaus, no Rio Grande do Sul? Se entendeu que tinha que mandar mais doses para esses estados, equipamentos. Mandem mais doses para o Rio de Janeiro, porque neste momento o Rio de Janeiro é o lugar com mais casos de coronavírus no Brasil. Graças a Deus não está virando óbito, muito em razão da cobertura vacinal e da ação terapêutica da Secretaria de Saúde”, disse o prefeito.

O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que um documento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) enviado à Subsecretaria de Atenção à Saúde do estado solicita a abertura de mais leitos para tratamento de covid-19 na Baixada Fluminense. De acordo com Soranz, a prefeitura reabriu 60 leitos essa semana e vai abrir mais de acordo com a demanda.

“É um documento interno da Superintendência de Regulação estadual, cobrando a abertura de leitos na Baixada, do Hospital Ricardo Cruz, o hospital modular, colocando claramente que é importante que eles reforcem a estrutura de leitos. Os hospitais federais fecharam todos os leitos de covid e precisam reabrir, e estão compromissados a fazer isso agora ao longo desta semana”, informou Soranz.

Segundo o secretário, a cidade tem pelo menos 180 pacientes internados com sequelas da covid-19 e sem previsão de alta. “Isso gera uma sobrecarga extra na rede. Então é muito importante que a rede federal e a rede estadual estejam preparadas para abrir o máximo de leitos possível e eles estão se planejando para isso”, disse.

Vacina

Soranz informou que a Secretaria de Saúde precisa de 460 mil doses de vacina contra a covid-19 para cumprir o calendário de aplicação da próxima semana, que prevê finalizar a primeira dose para a população a partir de 18 anos de idade.

“A gente precisa para a semana que vem 460 mil doses para completar a população adulta. As doses de D2 da Astrazeneca estão reservadas. Nosso calendário é baseado na entrega dos fabricantes ao ministério [da Saúde], que estão sendo cumpridas. É um processo bem simples de liberação, existe um protocolo padronizado. Devem entregar mais doses ao estado hoje e mais provavelmente no sábado ou no domingo. O Ministério recebe doses todos os dias, deveria entregar todos os dias”, disse o secretário.

A SES, que faz a distribuição das doses para os 92 municípios do estado, informou que está prevista para o início da tarde de hoje a chegada de novos lotes de vacinas. “De acordo com o Ministério da Saúde, serão entregues 308.880 doses da vacina da Pfizer e 183.750 doses da CoronaVac. A secretaria também recebeu a informação de que 233.000 doses de AstraZeneca estão sendo separadas, nesta manhã, na Fiocruz, para serem entregues ao estado do Rio de Janeiro, ainda sem previsão de horário”.

De acordo com o painel de vacinação da secretaria municipal, 65% da população total do município está vacinada com pelo menos uma dose. Entre os maiores de 18 anos de idade, a proporção é de 84,1% com uma dose e 39,1% com as duas ou a dose única da Jansen. No público prioritário acima de 60 anos de idade, 93% já está com o esquema vacinal completo.

No domingo (15) será aplicada a segunda dose na população de Paquetá, ilha selecionada para um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre a eficácia da vacina. A primeira dose foi aplicada no dia 20 de junho.

Situação epidemiológica

Os dados do Boletim Epidemiológico da prefeitura indicam que o atendimento na rede de urgência e emergência teve um aumento discreto na busca nos últimos dias, com um aumento de 10% nas internações. Os casos confirmados da covid-19 no município estão com aumento consistente nas cinco últimas semanas.

Os óbitos pela doença seguem com uma tendência de queda leve e estabilidade na última semana. Os casos de síndrome gripal aumentaram e os de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estão praticamente estáveis. O secretário de Saúde alerta que a pandemia não acabou e que as medidas restritivas estão mantidas.

“Estamos avançando na vacina, mas a gente tem um momento muito preocupante na cidade do Rio. A gente está em pleno inverno, com uma nova variante acontecendo, com o número de casos subindo na cidade. A pandemia não acabou, é muito importante que as pessoas respeitem as medidas restritivas, continuem usando máscara, preferir ambientes abertos, evitar janelas fechadas, se possível abrir as janelas do transporte público. Evitar qualquer tipo de exposição desnecessária”, disse.

O prefeito Eduardo Paes disse que o plano de reabertura, anunciado para começar no início de setembro, está em stand-by, aguardando a evolução do quadro epidemiológico, para ser posto em prática ou adiado. A cidade permanece toda em situação de risco alto para a transmissão da covid-19 e a prefeitura não autorizou a presença de público nos estádios de futebol.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde foi procurado para se posicionar sobre o envio das vacinas e a reabertura de leitos na rede federal da cidade do Rio de Janeiro, mas ainda não se pronunciou.

Há 10 dias a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez uma recomendação para que o governo federal proíba voos de ida e vinda entre Brasil e Índia. O país do sul asiático enfrenta uma crise sanitária grave com a variante B.1617 do coronavírus, que tem capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus, e se tornou o novo epicentro mundial da doença, com 24 milhões de casos acumulados. No entanto, até esta sexta-feira (14), a Saúde ainda não havia respondido à nota técnica enviada pela reguladora.

Constam no documento obtido pelo colunista Gerson Camarotti,  orientações datadas em 4 de maio de 2021 e direcionadas ao Comitê de Crise para a Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, que seguem sob análise desde então.

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No texto, a agência recomenda que seja implementada uma quarentena obrigatória para todos que entrarem no país, inclusive brasileiros, independente do país de origem. A proposta foi motivada pela notícia de que dois viajantes infectados com a variantes indiana chegaram a Buenos Aires.

Além disso, é indicada a proibição específica de voos e viajantes à Índia, acordando com a Portaria 652 de 2021. Também é solicitada a divulgação das informações, de forma clara e orientativa, à toda a população.

Leia, na íntegra, a nota técnica encaminhada ao Comitê de Crise para a Supervisão e Monitoramento dos Impactos da COVID-19:

NOTA TÉCNICA Nº 70/2021/SEI/GGPAF/DIRES/ANVISA

I – implementação de quarentena para todos os viajantes estrangeiros ou brasileiros que ingressarem no Brasil, independente do país de procedência, salvo o trânsito de cargas e de residentes entre cidades gêmeas;

II – incluir a proibição de voos e de viajantes procedentes da Índia na lista de restrição de países, em função da nova variante identificada naquele país. Ressalta-se a necessidade de se manter as suspensões já previstas na Portaria 652, de 2021, dos voos procedentes do Reino Unido, Irlanda do Norte e África do Sul;

III – estruturar e implantar comitês bilaterais para a elaboração de planos de contingência para promover a harmonização de medidas sanitárias mitigatórias entre as cidades gêmeas;

IV – divulgação à população, de forma ampla, clara e orientativa, da atualização das medidas adotadas.

Na manhã deste sábado (13), às 11h08 pelo horário de Brasília, ainda era noite na província de Fukushima, no Japão, quando um forte terremoto de magnitude 7.1 foi sentido pelas pessoas da região. Não há emissão de alerta de tsunami, mesmo que o epicentro tenha sido no mar, a 60 quilômetros de profundidade. Em Tóquio, capital do país, foi possível sentir o abalo sísmico.

A mesma área foi devastada em 2011 por terremotos e tsunamis. De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, o tremor teve intensidade sísmica 6+, tornando inviável que a população permaneça de pé e a maioria dos móveis que não estiver bem fixados poderão se mover, muitas coisas poderão cair, além de causar danos a imóveis com baixa resistência a terremotos. Após o primeiro tremor, outros de menor intensidade também foram registrados poucos minutos depois. 

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De acordo com informações do portal de notícias japonês Minyu Net, a TEPCO alegou que os números nas usinas e postos de monitoramento em Fukushima Daiichi e Fukushima Daini não foram afetados significativamente e segue em patrulha para confirmar detalhes da situação. A prefeitura e os bombeiros locais, segundo o site, relataram quatro feridos na cidade de Koriyama, um na cidade de Shirakawa, outro na cidade de Soma, e três na cidade de Yabuki, totalizando nove até o momento.

Monitoramento na América Latina

Terremotos que têm seus epicentros no leito do oceano costumam causar preocupação internacional, pelo risco de, a depender das circunstâncias dos tremores, o deslocamento das ondas ser muito forte e atingir até mesmo a costa de países que estão distantes, mas são banhados pelas mesmas águas. 

Na costa do Chile, país sul-americano com costa marítima virada para o Oceano Pacífico, o alerta foi imediato logo que as primeiras notícias chegaram do Japão. No entanto, o Servicio Hidrográfico y Oceanográfico de la Armada de Chile (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada do Chile) declarou em boletim oficial que “As características do sismo não reúnem as condições necessárias para gerar uma tsunami nas costas do Chile”. 

Fukushima, 2011: terremoto, tsunami, acidente nuclear e falha humana 

No dia 11 de março de 2011, a província de Fukushima foi vítima de uma série de desastres que levou ao que foi o maior desastre nuclear desde a catástrofe de Chernobyl (Ucrânia) em 1986, através da junção de um terremoto seguido por tsunami e falhas humanas na prevenção de acidentes na usina atingida. 

Um terremoto de magnitude 9 atingiu a região de Tohoku (nordeste) e causou tsunamis por toda a faixa litorânea, então uma onda de 15 metros de altura detonou a central nuclear Fukushima Daiichi e afetou os sistemas de resfriamento dos reatores e geradores de emergência do subsolo. 

Na época, a operadora da central, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), afirmou que o acidente havia sido consequência de um tsunami de dimensões imprevisíveis. No entanto, uma comissão parlamentar que investigou a tragédia e também era composta por 10 membros da sociedade civil (sismólogos, advogados, médicos, jornalistas e acadêmicos) julgou o acidente nuclear como “um desastre provocado pelo homem” e não uma simples consequência de desastres naturais. 

Fica claro que este acidente foi um desastre provocado pelo homem. Os governos anteriores e o da época, as autoridades reguladoras e a Tokyo Electric Power (Tepco) falharam no dever de proteger a população e a sociedade", diz o relatório final da comissão.

Depois de analisarem casos de três famílias que foram ao mesmo restaurante, no mesmo dia, e terminaram com 10 pessoas infectadas em Guangzhou, na China, um estudo comprovou que ar-condicionado pode disseminar o coronavírus. 

No artigo publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos a conclusão é de que esses casos estudados tiveram relação direta com aparelho: "O fator chave para a infecção foi a direção do fluxo do ar". 

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O estudo explica que no restaurante em questão não seria possível que apenas gotículas de um homem que viajou do epicentro em Wuhan para Guangzhou no dia 23 de janeiro infectasse uma mesa próxima. Ele almoçou com familiares no restaurante fruto do estudo. Naquele mesmo dia, pessoas de outras mesas começaram a apresentar sintomas. 

O restaurante que funciona em um prédio de cinco andares, sem janela e com um ar-condicionado por andar teve outras pessoas presentes no mesmo dia que não foram infectadas o que segundo os pesquisadores comprova a tese.

"Um fluxo de ar forte do ar-condicionado pode ter propagado gotículas (...). Os aerossóis tendem a seguir o fluxo de ar, e as concentrações mais baixas de aerossóis a distâncias maiores podem ter sido insuficientes para causar infecção em outras partes do restaurante", concluiu. A recomendação é de que os ambientes tenham circulação de ar e que se respeite a distância ideal para evitar a propagação do Covid-19.

Dados de sites de monitoramento do avanço dos casos da Covid-19 pelo mundo em tempo real apontam para os Estados Unidos da América (EUA) como novo epicentro da doença, com 82.179 casos de acordo com o Worldometer, que faz estimativas em tempo real, enquanto a China aparece com 81.285 e a Itália, em terceiro lugar, com 80.589.

Nesta quinta-feira, outros serviços também mostraram a explosão do número de casos e foram registradas mais de 100 mortes apenas na cidade de Nova York.

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No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não atualizou os números oficiais da infecção pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). De acordo com o quadro de casos, que foi alterado pela última vez às 18h da Europa Central, horário que equivale às 14h pelo fuso horário de Brasília, a China ainda lidera com 81.961 casos, seguida pela Itália com 74.386 casos e, em terceiro lugar, os Estados Unidos com 63.570.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou, nesta sexta-feira, 13, que a Europa se tornou o epicentro da pandemia de coronavírus, com maior número de infectados e mortos. A OMS, no entanto, alertou que não é o momento para discriminação nem pânico, mas de concentrar ações para estancar a propagação do vírus.

No mundo, há 132 mil casos de coronavírus confirmados, com mais de 5 mil mortes.

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Segundo a OMS, não é possível prever o que vai acontecer em relação à pandemia e quando será o pico.

"Sempre há risco dos casos subirem novamente após um pico, é um vírus forte e perigoso", disse a OMS. "Cada dólar doado pode ajudar a salvar vidas", acrescentou.

E acrescentou: "Nossa orientação a todos os governos é: encontrem o vírus, isolem, testem e tratem todos os casos."

Um terremoto de magnitude 6,4 sacudiu o sul da Califórnia nesta quinta-feira e foi sentido em uma grande área, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O epicentro foi localizado perto do vale de Searles, no condado de San Bernardino, cerca de 240 km a nordeste de Los Angeles, onde os moradores disseram que sentiram o tremor.

Sua profundidade foi estimada em 8,7 km, segundo o instituto americano.

Aconteceu por volta das 10h03 (14h33 de Brasília) e durou vários segundos.

A primeira informação disponível não mencionou danos ou vítimas.

O aeroporto de Los Angeles disse que não sofreu danos em suas pistas de pouso.

A Califórnia é o estado mais populoso dos Estados Unidos, mas o epicentro do terremoto foi localizado no deserto de Mojave, uma área de baixa densidade populacional.

Um terremoto com magnitude preliminar de 6,2 atingiu uma área próxima da costa do Pacífico na Guatemala. Até o momento, não há informações sobre feridos nem estragos causados.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o tremor ocorreu nesta sexta-feira, pouco depois das 8h (hora local). O epicentro fica 219 quilômetros a sudoeste da capital do país, Cidade da Guatemala.

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O diretor da agência de defesa civil do México disse que o tremor foi também sentido, de maneira branda, no Estado de Chiapas, que faz fronteira com a Guatemala. Fonte: Associated Press.

Um forte terremoto atingiu a capital do México nesta quinta-feira (8), levando muitos trabalhadores a deixarem seus escritório em prédios e seguirem para as ruas. O tremor de magnitude 6,8 atingiu teve o epicentro próximo de Tecpan de Galeana, no estado de Guerrero, no sul do país, cerca de 303 quilômetros a sudoeste da Cidade do México, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA. Não houve relatos imediatos de feridos ou danos.

O terremoto foi bastante superficial, com uma profundidade de 10 quilômetros. Houve apenas um tremor leve na cidade de Acapulco, de acordo com um repórter da Associated Press.

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Na última quarta-feira (24), um terremoto no sudeste do Afeganistão deixou, pelo menos, 13 mortos e dezenas de feridos. O tremor de terra, de magnitude 5,7, atingiu as províncias de Nangarhar e Kunar. Várias casas ficaram destruídas.

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O epicentro do terremoto foi a 25 km de Jalalabad, perto da fronteira com o Paquistão. Veja imagens da destruição deixada pelo tremor de terra na matéria da AFP.

Um forte terremoto de magnitude 6,0 atingiu no início deste domingo a região de Bolonha, no norte da Itália, matando pelo menos quatro pessoas, derrubando prédios e causando pânico entre a população.

O epicentro do terremoto se localizou na região entre Modena e Mantova, cerca de 35 quilômetros a nor-noroeste de Bolonha. O tremor ocorreu às 4h04 (horário local), em uma profundidade relativamente pequena de 5 quilômetros, segundo dados do serviço geológico dos EUA.

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Segundo sismólogos, esse é um dos terremotos mais fortes que já atingiu a região. Imagens divulgadas pelas emissores locais de televisão indicam que prédios antigos sofreram danos: tetos ruíram, torres de igrejas ficaram rachadas e tijolos de algumas paredes de pedra caíram nas ruas.

De acordo com informações da mídia local, citando os serviços de atendimento médico de emergência, três pessoas morreram em Sant'Agostino di Ferrara, quando uma fábrica de cerâmica ruiu. Outra pessoa morreu em Ponte Rodoni do Bondeno, segundo divulgado pela agência de notícias ANSA. Também há relatos de que uma idosa teria morrido de ataque cardíaco por causa do terremoto. Mais de 50 pessoas ficaram feridas.

Muitas pessoas ainda estavam acordadas por volta das 4h, porque se tratava de uma "noite branca", quando lojas e restaurantes ficam abertos durante toda a madrugada. Os museus também deveriam ficar abertos, mas foram fechados após o ataque a bomba ontem em uma escola do sul do país, que deixou uma pessoa morta.

O Ministério de Cultura italiano divulgou um comunicado afirmando que o terremoto causou grandes danos a prédios históricos. "Segundo os primeiros relatos, o prejuízo ao patrimônio cultural foi significativo". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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