Tópicos | abertura do carnaval

A abertura do Carnaval do Recife, nesta sexta-feira (17), tomou as ruas do centro da cidade, e todos os passos levaram os foliões à praça do Marco Zero. Artistas renomados foram convidados para subir ao palco com Geraldo Azevedo, homenageado da festa, que juntou ícones da música.

Chico César foi uma das estrelas. "Eu me sinto muito feliz de participar, porque eu sinto o Carnaval como uma manifestação da negritude. Estando aqui, eu me lembro de Mestre Salustiano, Naná Vasconcelos, Chico Science, de Lia de Itamaracá, que felizmente está viva, entre nós, porque é nesse momento em que a vida prática, objetiva, perde um pouco o sentido, e vem esse momento da subjetividade. É isso que nós negros fizemos o tempo inteiro, na nossa relação com a música, com a religião, com a arte, com o tambor, isso é o nosso todo dia. Tomara que o carnaval possa se espalhar e contaminar a branquitude para o ano inteiro. É isso que nós desejamos, que as subjetividades possam brotar e reinar.", comentou o artista.

##RECOMENDA##

Uma das atrações mais esperadas, foi a cantora Elba Ramalho. A paraibana demonstra um grande carinho pela capital pernambucana, e faz votos de um carnaval de paz. "É uma responsabilidade [cantar no Marco Zero], num palco desse, com a proporção e a dimensão da festa, essa plateia grande. O maior desafio acho que é na terça, que eu fecho, e é sempre uma coisa bonita que eu vejo aí", declarou.

Fafá de Belém também foi uma atração celebrada no show, com sua irreverência e animação no palco. "A relação que eu tenho com Pernambuco é muito estreita. Me agrada estar aqui, tenho uma relação com o povo pernambucano muito próxima. Eu acho o povo pernambucano muito parecido com o povo paraense, eu acho que nós temos uma felicidade, uma 'auto ironia', que é rara", compartilhou a artista.

Diante de tanta emoção por voltar aos palcos do Carnaval, depois de dois anos de intervalo, devido à pandemia da Covid-19, Fafá espera uma celebração à altura. "Esse tempo de resguardo, tava todo mundo louco para ter uma coisa bonita, leve, mas que leve a expressão de Pernambuco", finalizou.

[@#galeria#@]

Carnaval da inclusão

Maestro Forró também levantou a multidão no primeiro dia oficial de folia. "Esse é o carnaval da retomada, da alegria, sobretudo da esperança de toda a cadeia produtiva cultural. Eu estava muito afim de voltar a trabalhar, a viver esse tipo de relação mais próxima.", contou ao LeiaJá.

Durante seu show, ele chamou o passista cadeirante Matheus Pimentel, que alegrou a plateia e dançou frevo, mostrando que sua limitação física não o impedia de dançar frevo.

"Eu fiquei super emocionado, e parece que a gente ensaiou. Porque o nosso trabalho naturalmente pensa em trabalhar a inclusão de todas as raças, tribos, credos e situações. E a gente mostrou que diferenças e barreiras estão dentro de cada um de nós e basta a gente querer que a gente quebra tudo isso.", declarou o maestro.

A noite de abertura do Carnaval do Recife ainda contou com as participações de Caetano Veloso e Duda Beat.

Caetano Veloso se apresentou na abertura do carnaval do Recife nesta sexta-feira (17). A multidão lotou a praça do Marco Zero e as ruas ao redor, para ouvir o artista baiano, que estreia a sua participação na festa.

Seu setlist contou com canções consagradas, mescladas com músicas mais recentes, do seu último álbum, Meu Coco, lançado em 2021. Emocionado, Veloso brincou que estava mal acostumado de tocar violão e se declarou à cidade. "Na frente dessa gente, eu tô emocionado", confessou o artista.

##RECOMENDA##

Caetano subiu no palco por volta das 23h30, ao som de "Cajuína". A apresentação adentrou a madrugada, mas isso não cansou o público, que estava ansioso pela presença do cantor. Durante o show, ele chamou ao palco a cantora pernambucana Duda Beat, que cantou "Sem samba não dá", e aqueceu o público para o sua apresentação, que encerrou a abertura.

[@#galeria#@]

Ele contou à plateia que no ano que o bloco Vassourinhas ganhou na competição de agremiações, os baianos Dodô e Osmar Macedo visitaram o Recife. A partir da apresentação do bloco, eles se inspiraram para criar a estrutura do trio elétrico, elemento fundamental no carnaval em todo o Brasil. "O carnaval da Bahia é uma eterna homenagem grata ao carnaval do Recife", declarou Caetano.

Confira abaixo a lista das músicas tocadas:

Você não entende nada

Um pouco romântico

Não vou deixar

You don't know me 

Sampa

Você não me ensinou a te esquecer 

Sozinho

Desde que o samba é samba 

Um índio 

Qualquer coisa

Cajuína 

Leãozinho

Menino do Rio 

Sem samba não dá (com Duda Beat)

Odara

Reconvexo

Carcará 

Chuva, suor e cerveja 

Evocação nº1 (Nelson Ferreira)

Tieta

No dia em que completou 111 anos de história, o frevo ganhou uma grande homenagem de sua cidade natal, o Recife. Abrindo o seu carnaval, a capital pernambucana promoveu um grande espetáculo com alguns dos maiores artistas do segmento, entre eles, Jota Michiles e Nena Queiroga, homenageados da folia de 2018. Os dois mostraram ao público que compareceu à praça do Marco Zero, na noite desta sexta-feira (9), toda a energia do frevo em shows cheios de emoção e convidados especiais.Jota Michiles subiu ao palco logo após o espetáculo O Frevo para o Mundo, comandado pelo Quinteto Violado. Ele reuniu grandes nomes da música popular brasileira para cantar um repertório de clássicos do ritmo. “Estou muito feliz, com meus convidados luxuosos e neste dia de aniversário do frevo. É bom demais”, disse em referência a uma de suas composições.Entre os artistas convidados por ele, Elba Ramalho afirmou ser ele “o maior compositor de frevo desta geração” e Fafá de Belém que subiu ao palco trajando uma gola de caboclo de lança, elogiou não só ele como a outra homenageada do Carnaval, Nena Queiroga: “Acertadíssima a escolha dos dois. Ele é um dos compositores mais cantados nas ruas e ela uma foliã”.A foliã em questão, Nena Queiroga, assumiu a festa logo em seguida. Muito emocionada e radiante, a cantora abriu seu show exaltando as mulheres com um bloco de canções todo dedicado a elas. Nena também levou o maracatu para o palco - ritmo que durante 16 anos abriu o Carnaval no Recife -, com o grupo Batuqueiros do Silêncio, integrado por jovens com deficiência auditiva. A festa continuou com outro representante de peso do frevo, André Rio, que também levou convidados para o palco e incendiou a praça do Marco Zero provando que o Carnaval está apenas começando.LeiaJá também --> Recife abre seu Carnaval numa grande homenagem ao frevo

Os batuques das alfaias deram sinal verde para a abertura do Carnaval em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite desta sexta-feira (9). Seis nações de baque virado e um maracatu de baque solto realizaram um encontro de ritmos e cores, durante um momento de exaltação da cultura pernambucana. A reunião dos Maracatus Nação Cambinda Estrela, Nação Raízes de Pai Adão, Nação Aurora Africana, Nação Encanto da Alegria, Nação Estrela Brilhante e Nação Cabeça de Nego aconteceu pela primeira vez na cidade e foi carregada de simbolismo, uma vez que maioria dos grupos participava da abertura oficial da folia no Recife, há anos, tradicionalmente na sexta de Carnaval sob o comando de Naná Vasconcelos, falecido em 2016. Neste ano, o espetáculo dos maracatus foi antecipado para a quinta-feira e encerrou as atividades pré-carnavalescas, o que gerou desconforto entre os maracatus e não atraiu o público esperado. Quesito que também deixou a desejar em Camaragibe. Apesar da organização, o público foi bem aquém do esperado. Podia-se ver o pátio da Praça de Eventos da Vila da Fábrica, palco principal das atividades carnavalescas do município, preenchido pelos batuqueiros e acompanhantes das nações. Mas isto não ofuscou a noite, já que os mestres passaram a se revezar para entoar as musicas e guiar os sons produzidos pelos instrumentistas. Além disso, eles também dividiram o palco com a cantora Isaar, os sambistas Edilza Aires Paulo Perdigão e Jorge Ribas. À frente da administração municipal, o prefeito Demóstenes Meira (PTB) disse que \"o município cresce como o Carnaval diferenciado, trazendo todas essas nações para Camaragibe resgatamos a cultura popular\".  Presidente da Fundação de Cultura da cidade, Olimpio Costa considera que a gestão foi ousada em modificar a programação da festa e valorizar a cultura pernambucana. \"Há a dificuldade pela proximidade do eixo Recife-Olinda [onde a folia se concentra], mas o Carnaval está desntro de um contexto maior. Pensamos um carnaval que fosse eclético, para todos os gostos, que vai desde o axé ao brega, uma música nossa que é praticamente excluído do carnaval\", salientou. A programação do Carnaval de Camaragibe segue até a próxima terça-feira (13). E tem, entre as atrações, Babado Novo, MC Troinha, Ceceu Valença e Otto.

Após a polêmica sobre possíveis mudanças nos desfiles oficiais durante o Carnaval do Recife, as agremiações de maracatu de baque virado aguardam por uma definição acerca da tradicional abertura do carnaval, realizada por elas - e com regência do mestre Naná Vasconcelos - há 16 anos. O modelo do evento está sendo discutido em reuniões junto à Prefeitura, ainda sem resultado definitivo. Em entrevista ao LeiaJá, nesta terça-feira (21), o secretário executivo de Cultura, Eduardo Vaconcelos, garantiu que o prefeito Geraldo Julio "não abre mão" desta tradição.

Já foram promovidas duas reuniões para a discussão de projetos para a realização da abertura que reúne dezenas de nações. Ante a falta de uma resposta concreta, até então, até Patrícia Vasconcelos, a viúva de Naná, idealizador da cerimônia, se manifestou nas redes sociais: "Luto para que esse movimento e espetáculo das Nações continue e frutifique. Anos de lutas, de sorrisos e de lágrimas. Lágrimas de emoção e de tristeza por cada não recebido na tentativa de dar continuidade ao movimento. Não à desconstrução nesse movimento", disse em carta aberta publicada no Facebook.

##RECOMENDA##

O secretário executivo de Cultura do Recife, Eduardo Vasconcelos, disse que ainda serão realizadas outras reuniões com os representantes das nações para a definição do modelo desta abertura para 2018. E garantiu: "O prefeito Geraldo Julio não abre mão desta tradição deixada por Naná e pelas nações que hoje levam o legado do mestre Naná". Eduardo completou: "A gente vai, nos próximos dias, sentar para definir como será feito isso e como será a participação de todas as agremiações nos cinco dias de Carnaval".

Após a polêmica sobre possíveis mudanças nos desfiles oficiais durante o Carnaval do Recife, as agremiações de maracatu de baque virado aguardam por uma definição acerca da tradicional abertura do carnaval, realizada por elas - e com regência do mestre Naná Vasconcelos - há 16 anos. O modelo do evento está sendo discutido em reuniões junto à Prefeitura, ainda sem resultado definitivo. Em entrevista ao LeiaJá, nesta terça (21), o Secretário Executivo de Cultura, Eduardo Vaconcelos, garantiu que o prefeito Geraldo Julio "não abre mão" desta tradição.

Já foram promovidas duas reuniões para discussão de projetos para a realização da abertura que reúne dezenas de nações. Ante a falta de uma resposta concreta, até então, até Patrícia Vasconcelos, a viúva de Naná, idealizador da cerimônia, se manifestou nas redes sociais: "Luto para que esse movimento e espetáculo das Nações continue e frutifique. Anos de lutas, de sorrisos e de lágrimas. Lágrimas de emoção e de tristeza por cada não recebido na tentativa de dar continuidade ao movimento. Não à desconstrução nesse movimento", disse em carta aberta publicada no Facebook.

##RECOMENDA##

O secretário executivo de cultura da cidade do Recife, Eduardo Vasconcelos, disse que ainda serão realizadas outras reuniões com os representantes das nações para a definição do modelo desta abertura para 2018. E, garantiu: "O prefeito Geraldo Julio não abre mão desta tradição deixada por Naná e pelas nações que hoje levam o legado do mestre Naná". Eduardo completou: "A gente vai, nos próximos dias, sentar para definir como será feito isso e como será a participação de todas as agremiações nos cinco dias de Carnaval".

[@#relacionadas#@]

Na noite desta sexta-feira (6), o Marco Zero do Recife recebeu a abertura do Carnaval da capital pernambucana. Este ano, os homenageados da festa foram o Maestro Forró, o Clube Carnavalesco Misto Pão Duro e o Maracatu Nação Porto Rico. Durante a noite, a festa ficou ao comando do jovem Maestro que recebeu vários convidados para cantar e tocar com ele.

Já no início da abertura, Forró fez uma entrada, no mínimo inusitada. Ele atravessou do prédio da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), pendurado em um cabo de aço, para o palco. Antes de Forró ‘aterrissar’, a festa contou com a participação de Naná Vasconcelos. Tradicionalmente, o artista se apresenta no primeiro de festa com as 11 nações de Maracatu, além de quatro grupos de caboclinhos. Foi a partir daí que, oficialmente, a folia começou na capital do Frevo.

##RECOMENDA##

Após a apresentação de Naná e a descida de 'tirolesa' de Forró, o homenageado começou a receber os convidados. Lenine, Getúlio Cavancanti, Elba Ramalho, Nonô Germano, Ayrton Montarroyos, Lirinha, Luiza Possi, Canibal, Ed Carlos, Otto, Mundo Livre S/A e Johnny Hooker foram alguns deles. Antes de subir ao palco e durante as apresentações, os artistas declararam as suas expectativas e falaram sobre a participação no Carnaval. Confira um trecho da participação do Maestro Spok:

[@#video#@]

O cantor e compositor da banda Mundo Livre S/A, Fred Zero Quatro falou que o Carnaval este ano é o mais simbólico. “Indiscutivelmente, este Carnaval é o mais importante para o movimento Mangue, já que Chico Science estaria completando 50 anos e é o homenageado do Galo da Madrugada”, falou, o artista.

Quem ‘roubou’ a cena, durante a noite, foi o cantor Johnny Hooker, com seu figurino e com sua performance no palco. Ao lado de Forró, ele cantou ‘Alma Sebosa’ e a canção ‘ Chuva, Suor e Cerveja’, de Caetano Veloso. Ainda no show, o homenageado exaltou a participação de Getúlio Cavalcanti e Nonô Germano, ambos, ícones das canções dos blocos líricos do Recife, que cantaram as músicas ‘Último Regresso’. A festa ainda teve a apresentação de Marrom Brasileiro. 

Após a abertura oficial do Carnaval com Naná Vasconcelos, quem levantou o público e fez a festa do Marco Zero lotado foi o Maestro Spok e sua orquestra com convidados. O hino de Pernambuco, que iniciou a apresentação, já dava indícios de como seria a festa. Com muito frevo, os pernambucanos caíram na dança ao som de músicas como Oh Bela, Trombone de Prata, Banho de Cheiro, Frevo Mulher, Bicho Maluco Beleza, Voltei Recife e Tropicana.

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi quando Antônio de Nóbrega contou uma história e relembrou Ariano Suassuna. Tanto o cantor quanto o Maestro Spok se emocionaram com a história com o escritor. 

##RECOMENDA##

Maestro Spok, o grande homenageado do Carnaval pernambucano em 2015

O Maestro Spok ainda recebeu no palco Gustavo Travassos, Geraldo Azevedo, Edu Lobo, Maestro Forró, Almir Rouche, Elba Ramalho, Alceu Valença, André Rio, Nena Queiroga, entre outros cantores. 

A primeira noite do Carnaval do Recife foi encerrada com Maestro Spok e todos os convidados cantando É de Fazer Chorar e, em seguida, a tradicional Vassourinhas, deixando o público querendo mais e na expectativa pelas próximas noites do Marco Zero.

 

O festejo de momo já teve inicio na capital pernambucana nesta sexta-feira (8), a festa contou com a presença do governador Eduardo Campos e da primeira-dama, Renata Campos que subiram ao palco do Marco Zero para “abrir” o Carnaval 2013, ao lado do prefeito da cidade Geraldo Julio e da primeira-dama do Recife, Cristina Melo.

##RECOMENDA##

Durante o evento, o governador entregou ao percussionista Naná Vasconcelos, homenageado do Carnaval do Recife deste ano, a maior comenda concedida pelo Estado: a Medalha da Ordem do Mérito dos Guararapes no grau Grã-Cruz.

Eduardo e Renata reverenciaram os dois homenageados deste ano: o fotógrafo Alcir Lacerda e Naná Vasconcelos. “A Prefeitura do fez uma justa homenagem a um homem que fotografou gerações em momentos tão bonitos e duros da vida da cidade e do Estado”, parabenizou Eduardo.

“Todos sabemos o que esse homem do povo fez pela nossa cultura. É na sala de visitas da sua casa, que é esse Marco Zero, que você emociona e forma gerações”, afirmou o governador, destacando a capacidade do homenageado de se preocupar com os mais pobres.

Feliz e emocionado, o prefeito Geraldo Julio agradeceu a “participação ativa” do Governo do Estado no Carnaval no Recife diante de milhares de foliões que lotaram o Marco Zero. Geraldo aproveitou para pedir aos foliões recifenses que façam uma festa de “paz, alegria e de amor pela cidade”.

Com informações de assessoria

Abertura do Carnaval do Recife foi marcada pela união de ritmos.

Seria clichê dizer que o show que marcou a abertura do carnaval no Recife foi inesquecível. Mesmo assim, não tem como dizer o contrário. A junção de todos os fatores que determinaram o sucesso da noite só poderia dar certo com o espírito e o sucesso presente nas músicas do maior representante da música pernambucana. Os intérpretes que subiram ao palco para cantar Alceu Valença souberam colocar suas particularidades musicais em cada composição, oferecendo um show digno do carnaval multicultural que Recife possui.

Alceu Valença completa em 2012 quarenta anos de carreira. Por esse e outros motivos é um dos homenageados do carnaval recifense. Logo no princípio, José Paes de Lira - carinhosamente chamado como Lirinha - esquentou o público, antes molhado pela chuva que abriu a festa no Marco Zero. Esquentou a ponto de não sabermos o que tinha vindo do céu, com as gotas da chuva, e o que era suor. E a música interpretada por ele, ilustrou perfeitamente a situação. A sensual Molhado de Suor, criada por Alceu em 1974, uniu a paixão que todo o recifense tem pelas canções de Alceu à empatia e presença de palco de Lirinha.

Em seguida, o também pernambucano Lenine anunciou: “Eu sou como o vento que varre a cidade, você me conhece e não pode me ver”. Eram os versos de Anjo de Fogo, canção de Alceu que combina bem com o repertório que Lenine costuma cantar em seus shows. Criolo completou com Morena Tropicana, Karina Buhr, trajando um ousado figurino vermelho e molhado, surpreendeu com Tu Vens e Otto, o quarto pernambucano no show dirigido pelo também pernambucano Pupilo (da Nação Zumbi), completou o time de leões do norte com a canção Coração Bobo. Outra mulher que fez parte da composição do show foi a baiana Pitty.

Pra encerrar o show, que foi batizado com forte chuva, o consagrado Ney Matogrosso arrebatou com os versos “Cheiro de mares, Cheiro de bares do Bar do Trevo e tuas ventas sentem o cheiro da saudade”, da canção Cheiro da Saudade. Contendo a emoção, Alceu ainda fez voz e violão de três composições, encerrando a noite.

Confira no flash feito pelo repórter do Portal LeiaJá, Alvaro Duarte, as opções de beleza que os foliões podem encontrar no camarote da Prefeitura do Recife, no Marco Zero. Uma equipe estará durante os quatro dias do carnaval do Recife embelezando com maquiagens criativas e cabelo artísticos os foliões que não querem perder tempo e cair na folia - mas sem esquecer do estilo.

Confira os primeiros flashes da abertura do Carnaval do Recife. No vídeo, você confere os depoimentos do prefeito da cidade, João da Costa, do governador do Estado, Eduardo Campos e do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho sobre a festa na cidade.

Leia a matéria, na íntegra, no nosso hotsite especial do carnaval, e confira os primeiros clicks dessa festa:

 

As alfaias soaram incisivas e, assim, teve início (oficialmente) o carnaval do Recife. Naná Vasconcelos, comandando 10 Nações de Maracatu de Baque Solto - ao todo 500 batuqueiros -, animou o público presente no Marco Zero da cidade, local escolhido para contemplar a abertura da festa.

A chuva, que até então caía e preocupava as pessoas que queriam entrar na folia, parou de repente, tamanha a energia do som dos batuques. O grupo Voz Nagô - composto por sete vozes femininas cantando a cultura afro - terminou sua apresentação acompanhada do percussionista e dos batuqueiros, em um clima onde só pairavam no céu os fogos de artifícios que sinalizam a chegada do carnaval. A chuva não deu mais sinal de vida e a única coisa que atingiu os presentes foi o clima de festa e saudação ao carnaval mais popular do Brasil.

Os 500 batuqueiros, entre ganzás, alfaias e abês, saíram triunfantes de sua apresentação gloriosa e cheia de força. O Maracatu Cambinda Estrela, com 68 anos de história, se fez presente desde o primeiro ano de abertura do carnaval, no show de Naná. "Estar aqui com ele (Naná Vasconcelos) é uma forma de mostrar que maracatu só é uma competição pra passarela no desfile que é um concurso. Fora disso, todo mundo fazendo baque, junto, simboliza a amizade", afirmou Adriano Santos, diretor do Cambinda Estrela.

Enquanto as Nações de Maracatu se despediam ao som dos batuques, o grupo norte-americano Stomp Stage Experience apresentou sua performance fazendo uso de latas e tampas, num show inteiramente percursionado. A apresentação, que envolve danças e ritmos, completou a alegria carnavalesca dos recifenses já iniciados na festa.

Sem demora, subiram ao palco mais dois convidados de Naná: o simpático e aclamado Maestro Forró, velho conhecido dos foliões pernambucanos e a cantora e compositora africana Angélique Kidjo, que pegaram o bastão deixado pela performance estadunidense.

Na apresentação de Naná, Forró e Angélique foi possível ver a massa tomada pelo orgulho negro. Uma festa onde se mesclou ritmos e raças e onde cada um teve seu papel fundamental na construção da festa mais popular do mundo. O Maestro Forró mostrou mais uma de suas facetas, ao tocar num ritmo tão diferente, o tradicional frevo; Kidjo, também embaixadora da Unicef, arriscou muitas palavras e expressões em português, que arrancou sorrisos da plateia.

A maior festa popular do Recife é o Carnaval, isso é fato. Para dar a partida deste forte evento cultural, nesta sexta-feira, será realizada a abertura oficial do Carnaval Multicultural da capital pernambucana, finalizando a programação pré-carnavalesca. Com o objetivo de empolgar os foliões, várias agremiações disputarão a atenção do público com uma única intuição, que é preparar os passos para a grande festa.

Mas, já nesta quinta-feira (16), muitos ritmos culturais terão espaço em ruas do Recife. Orquestras, clubes de frevo, afoxés, ursos, bois, caboclinhos, blocos líricos, tribos de índios e passistas dividem as exibições entre o Pátio de São Pedro, as ruas e avenidas do Bairro do Recife, Praça do Arsenal e Marco Zero.

Hoje, às 20h, quem desfila é o bloco CBTU em Folia, da Estação Central até o Polo Recife Multicultural, que fica no Marco Zero. Por volta das 21h, várias agremiações farão o show. Daqui a pouco, às 18h, quem tem a iminência de alegrar os foliões é a Orquestra de Frevo 100% Mulher e dos passistas do Grupo Zenaide Bezerra. Ainda nesta quinta, será realizado o 6º Festival de Caboclinhos e Tribos Indígenas. O percurso será da rua da Moeda, seguindo pela Mariz de Barros, Apolo e Travessa do Bom Jesus, até a praça do Arsenal.

O ritmo afro também tem espaço nas festividades. No horário das 22h, no palco da praça do Arsenal, quem agita a noite é o toque do ijexá, do Afoxé Oyá Alaxé. Em seguida, para o público continuar brincando, haverá a apresentação do cantor André Rio e da Orquestra Big Band e de Paulo Rafael, em parceria com convidados. O Tropical Beat encerra a noite com vários DJ´s.

Pátio de São Pedro

O Polo Todos os Ritmos, do Pátio de São Pedro, receberá a os banjos dos blocos líricos “Eu Quero Mais”, “Com você no Coração” e “Rosas da Boa Vista”. Estes se apresentam às 20h.

Nesta sexta feira, a magia do frevo toma conta de tudo já ás 17h. A Orquestra Itinerante da Várzea terá a missão de “sacudir” os foliões, junto com os passistas do Grupo Deveras. No início da noite, por volta das 19h, diversas agremiações tomarão o pátio com muita música e alegria. Mas, o destaque da sexta, será o baile, às 22h. Os shows serão da Orquestra Vereda Tropical, Orquestra e Coral Usina das Cordas e os passistas completarão o “time musical”.


Praça do Arsenal

Amanhã, às 19h, na abertura oficial do Carnaval, a praça do Arsenal receberá a Orquestra ACN no Frevo,  o “Boi Estrela” e os passistas da Cia Expressão da Dança. Todas essas atrações culturais se apresentarão no Polo das Fantasias. Em seguida, ainda haverá a exibição do tradicional Clube das Pitombeiras dos 4 Cantos, às 21h. Meia hora depois será a vez do Maracatu de Baque Virado Estrela Dalva e às 22h quem terá espaço é a Troça Abanadores do Arruda. Também alegrará os carnavalescos, às 22:30, a Escola de Samba Samarina. 

Faltando 48 horas para a abertura oficial do carnaval, o percussionista Naná Vasconcelos reúne batuqueiros de 10 Nações de maracatus de baque virado nesta quarta (15), para mais um ensaio geral. A abertura do carnaval, na sexta-feira anterior ao sábado de Zé Pereira, no Marco Zero, reune centenas de percussionistas e já virou tradição no carnaval do Recife.

O ensaio acontece no Marco Zero, às 19h.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando