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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 30, revertendo as quedas do início da sessão provocadas por dados negativos. No entanto, os índices acabaram ganhando força com o avanço da Apple, que liderou um rali nas ações de tecnologia. Na quarta-feira, 1º de maio os investidores estarão atentos à decisão de política monetária do Federal Reserve.

O índice Dow Jones ganhou 21,05 pontos (0,14%) e fechou a 14.839,80 pontos, avançando 1,79% no mês. O S&P 500 teve alta de 3,96 pontos (0,25%), fechando a 1.597,57 pontos, uma nova máxima histórica. No mês, o índice subiu 1,81%, o sexto ganho mensal consecutivo, o que não acontecia desde setembro de 2009. E o Nasdaq avançou 21,77 pontos (0,66%), encerrando a sessão a 3.328,79 pontos, o maior nível desde novembro de 2000. O índice teve alta de 1,88% em abril.

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O dia havia começado em tom negativo após um balanço decepcionante da gigante farmacêutica Pfizer e a queda no índice ISM de atividade do setor industrial de Chicago para 49,0 em abril, de 52,4 em março, contrariando a previsão dos economistas de avanço para 52,8.

Por outro lado, o otimismo começou a aparecer após o índice de confiança do consumidor, medido pelo Conference Board, subir para 68,1 em abril, de uma leitura revisada de 61,9 em março, superando a previsão de uma avanço mais modesto do indicador, para 62,0.

No noticiário corporativo, a Pfizer anunciou que teve alta de 53% no lucro no primeiro trimestre, para US$ 2,75 bilhões. O crescimento nos ganhos foi puxado pelas operações na China. A companhia, porém, reduziu suas projeções de resultados para 2013. Com isso, suas ações fecharam em queda de 4,53%.

As ações da Avon subiram 4,16% após a empresa anunciar que passou de lucro de US$ 26,5 milhões no primeiro trimestre de 2012 para prejuízo de US$ 13,7 milhões em igual período deste ano, em função da desvalorização da moeda da Venezuela e custos de reestruturação. Os números, porém, vieram melhores que o esperado e o Brasil foi citado como um país onde as operações crescem.

Já o papel da Apple avançou 2,94%, para US$ 442,59, o maior nível em um mês. A companhia lançou nesta terça-feira uma emissão de US$ 17 bilhões em um bônus dividido em seis partes, segundo fontes ouvidas pela Dow Jones. Se o volume se confirmar, será o maior na história de dívidas corporativas nos EUA, superando a emissão de US$ 16,5 bilhões da farmacêutica Roche Holdings, em 2009. As ações da Apple já subiram 14% desde o início da semana passada.

A Microsoft, cujos papeis avançaram 10% no mesmo período, fechou com alta de 1,47% nesta terça-feira. IBM e Intel subiram 1,69% e 0,80%, respectivamente. "Estamos começando a ver uma busca por pechinchas no setor de tecnologia e, se isso for sustentável, pode impulsionar o mercado de ações", disse Jason Ware, estrategista do Albion Financial Group.

Para alguns investidores a recente força do mercado acionário reflete a crença entre muitos no mercado de que qualquer onda de vendas terá vida curta, especialmente na medida em que bancos centrais ao redor do mundo injetam liquidez no sistema financeiro global. Os investidores aguardam agora a decisão de política monetária do Federal Reserve amanhã e do BCE na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

Sinais mais otimistas sobre a economia dos Estados Unidos e a disputa pela formação da Ptax ajudaram a manter o dólar em baixa ante o real nesta terça-feira, 30, véspera de feriado do Dia do Trabalho no Brasil. O dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,20%, a R$ 2,0020, após oscilar de R$ 1,997 (-0,45%) a R$ 2,0060 (estável).

A moeda norte-americana também desvalorizava nesta terça-feira em relação ao euro, iene e moedas ligadas a commodities. Os investidores em geral estão à espera das decisões e comunicados dos bancos centrais dos EUA e da Europa, que serão conhecidos na quarta-feira e na quinta-feira, respectivamente.

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Em abril, o dólar perdeu 0,89% e, no ano, 2,10%. Às 16h40 no mercado futuro, o dólar para maio de 2013, que será liquidado na quinta-feira, 02, caía 0,37%, a R$ 2,002. O contrato de dólar para junho de 2013 tinha queda de 0,30%, a R$ 2,012.

Nos EUA, o índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board subiu para 68,1 em abril, de uma leitura revisada de 61,9 em março, superando expectativa de avanço mais modesto do indicador em abril, para 62,0. Outra boa surpresa foi a alta dos preços das residências nas 20 maiores áreas metropolitanas dos EUA, de 9,3% em fevereiro ante igual mês do ano passado, segundo a pesquisa S&P/Case-Shiller, a maior alta desde maio de 2006. Nas 10 maiores áreas metropolitanas do país, o aumento nos preços foi de 8,6%.

Perto das 17 horas, o euro estava em US$ 1,3165, ante US$ 1,3099 no fim da tarde de segunda-feira, 29. O dólar caía a 97,51 ienes, de 97,77 ienes na véspera. A moeda dos EUA caía em relação à maioria das moedas ligadas a commodities, como o dólar australiano (-0,17%), o dólar canadense (-0,42%); o dólar neozelandês (-0,11%); a rupia indiana (-1,00%); o peso mexicano (-0,40%); o rand sul-africano (-0,13%), mas subia ante o rublo russo (+0,62%) e estava perto da estabilidade em relação ao peso chileno (+0,03%).

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta terça-feira, 30, pressionados por dados negativos dos EUA e da Europa. Além disso, traders afirmaram que investidores aproveitaram para realizar lucros após os recentes ganhos da commodity, enquanto aguardam as decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central Europeu (BCE) para avaliar a demanda futura por petróleo.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para junho, perdeu US$ 1,04 (1,10%), fechando a US$ 93,46 o barril. No mês de abril, os preços da commodity recuaram 3,9%. Na plataforma eletrônica ICE o barril de petróleo do tipo Brent teve queda de US$ 1,44 (1,39%), encerrando a sessão a US$ 102,37.

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O indicador dos EUA que mais pressionou os preços do petróleo foi o índice ISM de atividade do setor industrial de Chicago, que recuou para 49,0 em abril, de 52,4 em março, contrariando a previsão dos economistas de avanço para 52,8.

Já na zona do euro, a taxa de desemprego subiu de 12% em fevereiro para 12,1% em março, o maior nível desde 1995. As informações são da Dow Jones.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou abaixo da média histórica recente em abril pela primeira vez desde agosto do ano passado. Os quesitos que derrubaram a confiança no setor foram a percepção dos empresários quanto ao nível de demanda e as expectativas de emprego.

O nível de demanda foi neste mês o quesito com maior influência no Índice da Situação Atual (ISA), um dos indicadores que compõem o ICI. Na passagem de março para abril, o nível de demanda caiu 1,3%, atingindo 100,3 pontos, o que praticamente iguala a frequência de resposta das opções extremas - aqueles que consideram a demanda forte ou fraca.

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As empresas que consideram o nível de demanda forte representaram 13,5% do total, ante 10,9% em março. As que avaliam a demanda como fraca, contudo, também subiram: de 9,3% para 13,2%. Puxado pelo nível da demanda, o ISA caiu 0,7% na passagem de um mês para o outro.

O quesito que mede as expectativas de emprego também teve queda mensal significativa em abril, de 2,0%, e foi determinante para o recuo de 0,9% no Índice de Expectativas (IE). A parcela de empresas que espera aumentar o número de empregados nos três meses seguintes aos da pesquisa ficou praticamente estável (de 22,7% para 22,2%), enquanto a proporção das que preveem diminuição do contingente de funcionários subiu de 10,0% para 11,7%.

Esta é a segunda queda consecutiva no ICI. Em março, o indicador já havia ficado 1,5% abaixo do resultado de fevereiro. Em abril, a queda foi de 0,8%, chegando a 104,2 pontos.

O índice de confiança da indústria (ICI) caiu pelo segundo mês consecutivo em abril, ao recuar 0,8% na comparação com março, passando de 105,0 pontos para 104,2 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o ICI fechou um mês abaixo da média histórica recente (104,4) pela primeira vez desde agosto passado, sinalizando um início morno de segundo trimestre para o setor.

Entre os subíndices que compõem o ICI, tanto o Índice da Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) recuaram, em base mensal. O ISA cedeu 0,7%, ficando em 103,5 pontos, abaixo da média histórica (105,6), ao passo que o IE caiu 0,9%, aos 104,9 pontos, porém, ainda superior à média histórica (103,1).

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Os dados mostram uma leitura mista, com o ISA fraco sugerindo insatisfação da indústria em relação ao momento presente, mas o IE sinalizando expectativas entre neutras e moderadamente otimistas em relação aos próximos meses. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) avançou levemente na passagem de março para abril, passando de 84,1% para 84,2%.

A taxa de desemprego ajustada da Alemanha ficou em 6,9% em abril, em linha com as expectativas de economistas, permanecendo em seu nível mais baixo desde a reunificação em 1990. O valor também é baixo em comparação com outros países da zona do euro. Em março, a taxa de desemprego ajustada também foi registrada em 6,9%.

Por outro lado, dados do mercado de trabalho alemão ajustados para flutuações sazonais mostraram que o número de pessoas em busca de trabalho subiu em 4 mil em abril ante o mês anterior, após um aumento de 12 mil em março ante fevereiro. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam um aumento de 2 mil em abril. As informações são da Dow Jones.

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O preço médio do tomate no atacado acumulou alta de 333,09% no acumulado dos últimos 12 meses até abril, no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre janeiro e abril de 2013, o valor médio do item acumulou elevação também expressiva, de 127,81%.

Quem imaginava que os recentes protestos e piadas que chegaram à internet sobre o preço do tomate provocaria alguma mudança de comportamento do valor do produto certamente se surpreendeu com mais uma nova alta mensal no item. Em abril, também no âmbito do IGP-M, houve avanço de 18,72% no atacado ante variação positiva de 4,35% verificada em março.

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Ao detalhar o IGP-M de abril, o economista da FGV André Braz citou alguns dos motivos para a resistência do tomate em níveis fortemente elevados. De acordo com Braz, um dos fatores é que o inverno rigoroso de 2012 prejudicou o amadurecimento do fruto nas lavouras, puxando o preço para cima, numa época na qual se aguardava um comportamento diferente. "Parecia que o tomate estava numa geladeira, o que retardou o amadurecimento do fruto", disse.

Outros motivos listados foram a redução da área plantada e o aumento de custo com mão de obra e combustível para o frete. Para completar, houve uma demanda mais intensa em relação ao tomate. No varejo, pela pesquisa do IGP-M, o cenário também não foi dos mais animadores. Entre março e abril, a alta do item passou de 10,36% para 11,69%. No acumulado de 2013, o preço do tomate subiu 85,15% e, em 12 meses, 176,35%. Segundo o economista da FGV, a expectativa para o comportamento do preço no atacado é de desaceleração da alta. Conforme Braz, a época atual costuma ser favorável para valores menos intensos do item e esse efeito também não deve demorar a chegar ao bolso do consumidor.

O nível de confiança dos empresários do comércio recuou 0,8% em abril em relação a igual período do ano passado, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Foi o décimo recuo consecutivo registrado pelo Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec).

Em abril, o resultado negativo foi puxado por uma deterioração na avaliação sobre as condições atuais, com queda de 3,9% no período. O componente relacionado às expectativas do empresário também registrou piora, com queda de 0,8% em neste mês, ante abril de 2012.

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No entanto, os empresários mantêm os planos de investimentos no setor, com avanço de 2,0% nesse quesito. A expectativa de contratação de funcionários aumentou 6,8%, explicada pela confiança dos empresários na recuperação da atividade econômica no médio prazo, aponta a CNC.

Na comparação com março, houve queda de 0,2% no Índice de Confiança do Empresário do Comércio em abril. Houve piora nos componentes sobre as condições atuais (-1,1%) e expectativas para os próximos meses (-0,9%). Mas também foi registrada melhora em relação à previsão de investimentos no setor (+1,6%).

O grupo Transportes puxou a desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC medido para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) saiu de 0,72% em março para 0,60% em abril. No mesmo período, a taxa de Transportes desacelerou de 0,61% para 0,26%, influenciada pelo recuo da gasolina (de 2,17% para -0,38%).

Outras quatro classes de despesa no IPC-M também registraram decréscimo nas taxas de variação em abril: Educação, Leitura e Recreação (0,30% para -0,27%), Alimentação (1,37% para 1,26%), Comunicação (0,47% para 0,04%) e Vestuário (0,70% para 0,53%). A FGV chama a atenção, em cada um dos grupos, para o comportamento dos itens show musical (2,68% para -2,42%), aves e ovos (3,00% para -0,65%), tarifa de telefone residencial (0,77% para -0,78%) e roupas (0,73% para 0,69%).

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No movimento contrário, três grupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação em abril. Saúde e Cuidados Pessoais saiu de alta de 0,58% para 0,80%, enquanto Habitação acelerou de 0,48% para 0,52% e Despesas Diversas subiu de 0,20% para 0,25%. No caso do primeiro grupo, a alta foi puxada por medicamentos em geral (0,30% para 1,41%). Já em Habitação, a alta na tarifa de eletricidade residencial (-1,62% para 0,23%) foi a responsável pelo acréscimo e, em Despesas Diversas, o acesso à internet em loja foi o destaque (-0,49% para 1,29%).

Na lista das maiores pressões de alta no IPC, aparecem batata-inglesa (de 5,31% para 18,68%), tomate (de 10,36% para 11,69%), refeições em bares e restaurantes (de 1,05% para 0,58%), leite tipo longa vida (de 0,61% para 3,57%) e cebola (de 21,24% para 13,91%). Já entre as maiores influências negativas estão passagem aérea (de -5,96% para -9,96%), tarifa de telefone residencial (de 0,77% para -0,78%), alcatra (de -3,18% para -4,83%), show musical (de 2,68% para -2,42%) e gasolina (de 2,17% para -0,38%).

Construção

No Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), a alta em abril (0,84% ante 0,28% em março) foi consequência da aceleração tanto em Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,42% para 0,50%) como em Mão de Obra (0,14% para 1,15%).

Entre as maiores influências de alta no INCC-M estão ajudante especializado (de 0,08% para 1,37%), servente (0,07% para 0,89%), pedreiro (de 0,14% para 1,30%), carpinteiro - fôrma, esquadria e telhado (de 0,13% para 1,05%) e projetos (de 0,04% para 1,37%).

Na lista das maiores pressões de baixa, estão condutores elétricos (de 0,61% para -0,91%), massa de concreto (-0,01% para -0,05%), rodapé de madeira (0,12% para -0,48%), argamassa (0,52% para -0,05%) e tijolo/telha cerâmica (0,16% para -0,03%.

Na lista das maiores influências negativas no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), medido para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de abril, aparecem grãos e aves. Neste mês, o IPA-M registrou queda de 0,12% ante avanço de 0,01% em março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

As maiores pressões de baixa vieram da soja em grão (de -4,78% para -5,49%), do milho em grão (de -3,36% para -10,21%), de aves (de -1,18% para -8,84%), do farelo de soja (de -12,32% para -7,82%) e da cana-de-açúcar (de 0,29% para -1,40%). Milho, aves e cana de açúcar foram os responsáveis também pela queda do índice de Matérias-Primas Brutas, que variou -1,20% em abril ante -0,78% em março.

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Já entre as maiores influências positivas no IPA aparecem, nesta ordem: minério de ferro (de 5,88% para 8,33%), tomate (de 4,35% para 18,72%), leite in natura (de 1,78% para 3,36%), batata-inglesa (de 6,80% para 14,19%) e banana (de 7,57% para 11,53%).

No IPA, o índice relativo a Bens Finais variou 0,86% ante 1,00% em março. O subgrupo alimentos in natura contribuiu para a desaceleração, ao sair de taxa de variação de 7,89% para 6,19%. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, avançou 0,14% em abril contra 0,06% em março.

Já Bens Intermediários diminuiu a queda de 0,28% em março para 0,19% em abril. Materiais e componentes para a manufatura (de -1,14% para -0,78%) foi o subgrupo responsável pela aceleração. Com a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice Bens Intermediários (ex) registrou queda de 0,38% em abril ante queda de 0,65% em março.

Os empresários do setor de serviços se mostraram menos otimistas na passagem de março para abril. O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, registrou uma queda de 1,8% no período, passando de 122,4 pontos para 120,2 pontos, na série com ajuste sazonal. Sete entre os 12 segmentos pesquisados apresentaram redução na confiança, informou a instituição.

Em abril, houve piora tanto na avaliação sobre o momento atual quanto na expectativa para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 1,3%, para 104,4 pontos, mantendo-se abaixo da média histórica de 110,5 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S), por sua vez, teve queda de 2,1%, para 136,0 pontos, também abaixo da média histórica (139,6 pontos).

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A FGV ressalta que a avaliação das empresas sobre a situação atual tem oscilado desde outubro de 2012, quando o ISA-S passou a alternar taxas positivas e negativas. Já o IE-S tem mantido redução contínua desde o fim do ano passado, acumulando uma queda de 6,7% de novembro a abril.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,15% em abril na comparação com a alta de 0,21% registrada no mês de março, informou, nesta segunda-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IGP-M de abril ficou abaixo da mediana prevista pelas casas ouvidas pelo AE Projeções, de +0,20%, mas dentro do intervalo estimado, de +0,10% a +0,31%.

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Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M caiu 0,12% em abril, depois de aumento de 0,01% em março. O IPC-M variou 0,60%, contra alta de 0,72% em março. Já o INCC-M avançou 0,84% em abril ante 0,28% no mês anterior. A variação acumulada em 2013 é de 0,98%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até abril é de 7,30%.

IPA

Os preços dos produtos agropecuários no atacado caíram 1,82% em abril, depois de registrarem também queda de 0,70% em março. Já os preços de produtos industriais passaram de elevação de 0,30% no mês anterior para 0,54% neste mês.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,19% ante queda também de 0,28% em março. Os preços dos bens finais registraram avanço de 0,85% ante ganho de 1,00% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas recuaram 1,20% em abril, na comparação com também queda de 0,78% em março.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve queda de 0,12% em abril, após avanço de 0,01% em março. Em 12 meses, o IPA acumula alta de 7,73% e, nos quatro primeiros meses do ano, avanço de 0,21%.

A confiança do consumidor brasileiro voltou a cair em abril e registrou o menor resultado desde agosto de 2011. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, divulgado nesta quinta-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou 112,1 pontos, recuo de 1,9% na comparação com março. Foi a quarta queda nos últimos cinco meses. A única exceção, neste ano, foi em março, quando houve crescimento.

Para a CNI, a piora do índice é resultado, principalmente, de uma "reversão das expectativas acerca da inflação". Em abril, o porcentual de consumidores com perspectivas otimistas sobre a trajetória dos preços caiu 5,1% em relação a março. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice mostrou queda de 1,1%.

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"O aumento da preocupação com a inflação e com a renda pessoal afeta a demanda futura. Isso compromete a retomada do crescimento econômico", avalia o economista da CNI Marcelo Azevedo em nota.

A expectativa em relação à renda futura também colaborou com o resultado. O índice de expectativa de renda pessoal diminuiu 4,1% em abril na comparação com março. Na comparação com igual mês do ano anterior, o recuo foi de 0,9%. Também tiveram piora as avaliações da situação financeira e de endividamento. As quedas em relação ao mês anterior foram de 3,1% e 2,5%, respectivamente.

Apesar dos resultados ruins, os brasileiros estão mais otimistas com o mercado de trabalho. As expectativas de desemprego caíram 1,8% em relação a março e 2,1% na comparação com igual mês do ano anterior.

O indicador de compras de maior valor apresentou um pequeno aumento de 0,4% na comparação com março e queda de 1,1% em relação a março de 2012.

A CNI informou que foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 11 e 15 de abril.

A estabilidade registrada em abril no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), após seis meses de queda, não aponta para uma recuperação do otimismo e a pesquisa, divulgada na manhã desta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), coloca a inflação no topo das preocupações dos consumidores.

Segundo a coordenadora técnica de Análises Econômicas do Ibre/FGV, Viviane Seda, a preocupação com o futuro da economia estava no topo dos receios dos consumidores há seis meses, quando começou o atual ciclo de queda no ICC.

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"Mas isso foi aliado a outros fatores que estão pesando mais agora. A inflação tem ganhado espaço e está prejudicando a confiança", afirmou a pesquisadora, completando que os consumidores "já começaram a sentir o peso dos aumentos de preços e estão preocupados com os aumentos que estão por vir".

Se a estabilidade no ICC na passagem de março para abril foi garantida por uma melhora no Índice de Expectativas (alta de 1,5%), houve recuo, na comparação mensal, em outros subíndices, como o Índice de Situação Atual (2,3%), o Índice de Situação da Economia Local (6,7%) e o de Expectativas de Compras de Bens Duráveis (2,1%).

Além disso, o Índice de Expectativas de Compras de Bens Duráveis, com 84,1 pontos, está abaixo da média dos últimos cinco anos, de 84,5 pontos.

"Isso mostra a questão da incerteza. O consumidor é movido pela situação financeira, mas também é influenciado pelo ímpeto de compra, pelo sentimento", afirmou Viviane. "O que está segurando esse indicador é mais o sentimento do que a situação financeira, mais cautela em relação ao ímpeto de comprar", completou a pesquisadora.

Na esteira das preocupação com a economia e com a inflação, os consumidores entrevistados na pesquisa da FGV passaram a "ter certeza" de que os juros vão subir, segundo Viviane. Na pesquisa de abril, 52,4% dos entrevistados disseram acreditar numa alta dos juros, contra 4,7% que creem em queda. Em maio do ano passado a situação era inversa, com 50,6% dizendo crer em baixa dos juros e 8,4%, em alta.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) manteve sua projeção de 0,29% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril. Apesar da surpresa com o arrefecimento do grupo Alimentação para 0,26% na terceira quadrissemana de abril, ante estimativa de 0,42% e taxa de 0,50% registrada na segunda leitura, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, disse que outros grupos, como Despesas Pessoais e Habitação, estão com comportamentos acima do esperado, o que tende a pressionar a inflação no fechamento do mês. O IPC da terceira quadrissemana ficou em 0,17%.

"A perspectiva é de desaceleração dos alimentos in natura, o que pode ajudar a inflação. Fora isso, não esperamos nenhum grande alívio no IPC", avaliou. "Se acertarmos a projeção (de 0,29%), o acumulado em 12 meses até abril iria a 5,40%, menor do que a taxa registrada até março, de 5,57%", completou, acrescentando que também mantém a expectativa de o IPC fechar 2013 em 5%.

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Além da expectativa de nova desaceleração de Alimentação, para 0,28%, na quarta quadrissemana de abril, o professor e economista trabalha com recuo menos intenso em Despesas Pessoais, de 0,10%, frente a uma queda de 0,45% vista na terceira quadrissemana. "Além de termos observado aumento em alguns itens da linha branca, os preços de pacotes de viagem estão diminuindo a queda", justificou.

O IPC de abril, disse, ainda deverá sofrer pressão do grupo Habitação, em razão do fim do efeito da desoneração da tarifa de energia e do reajuste do preço dos medicamentos, no fim de março, que deve aparecer com mais força.

De acordo com Costa Lima, Habitação deve sair de alta de 0,11% na terceira quadrissemana para aumento de 0,25% na quarta; Saúde, de 0,86%, para 1,37%; e Despesas Pessoais, de retração de 0,45%, para queda de 0,10% no fim de abril. "A taxa de Saúde acelerou mas já era esperado, por causa de remédios, que foi o grande vilão do grupo", completou.

A confiança do consumidor ficou estável em abril, após cair 2,0% em março. É o que revelou nesta quarta-feira, 24, Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi mantido em 113,9 pontos, no menor nível desde março de 2010 (111,6 pontos). O resultado, porém, interrompeu uma sequência de seis quedas consecutivas do indicador.

O ICC é dividido em dois indicadores - o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O ISA mostrou queda de 2,3%, ao passar de 124,5 para 121,6 pontos. No mês anterior, ele havia caído 3,4%. Já o IE subiu 1,5%, de 108,0 para 109,6 pontos. Em março, havia caído 1,5%.

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"A combinação de resultados mostra que o consumidor está insatisfeito com a situação geral da economia e incerto em relação às perspectivas de melhora ao longo dos próximos meses", segundo a FGV. A Fundação afirma ainda que os consumidores estão um pouco mais otimistas, mas não o suficiente para demonstrar uma tendência maior de compras de duráveis. O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de março e 18 de abril.

Disponibilizado há apenas dez dias na Google Play, o Facebook Home já soma mais de 500 mil downloads, apesar de ser compatível com poucos dispositivos móveis. O aplicativo oferece uma nova experiência ao Android e foi anunciado no início de abril, mas disponibilizado para download apenas no dia 12.

A empresa ainda pretende levar o launcher para outros aparelhos, mas, por enquanto ele só está disponível para o HTC One, One X, Samsung Galaxy S3 e Galaxy Note 2. Segundo informações do The Verge, a popularidade do aplicativo não tem tirado o sossego de Eric Schmidt, charmain do Google.

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O Home poderia tirar o controle da empresa sobre o Android, mas o executivo afirma que o programa tem um “imenso apoio” dentro da estratégia da Google Play.

A Samsung confirmou que o Galaxy S4 irá chegar ao Brasil ainda neste mês. Milhares de aparelhos serão vendidos durante a pré-venda, que será realizada no dia 27 de abril, apesar disso, a empresa ainda não divulgou a quantidade exata de smartphones. O vento de lançamento será realizado no próximo dia 30. Por enquanto, ainda não se sabe quando os aparelhos irão chegar às lojas.

Quem quiser adquirir imediatamente o aparelho deverá comparecer ao evento de pré-venda, no dia 27. A "festa" acontece a partir das 10h em São Paulo, nas lojas dos shoppings Iguatemi, JK Iguatemi e nas Brands Shops Samsung da capital paulista.

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As duas versões do smartphone que irão chegar ao Brasil já foram homologadas pela Anatel, a primeira delas é com conexão 3G, deve ter o processador Exynos 5, de oito núcleos, fabricado pela própria Samsung, por R$ 2,4 mil.

Já a segunda será compatível com a rede 4G brasileira, mas terá processador Snapdragon 600, de quatro núcleos, por R$ 2,5 mil. Os dois preços correspondem ao aparelho desbloqueado, sem contrato com operadora.

A queda de 9,20% nos preços das passagens aéreas em abril foi o terceiro resultado negativo consecutivo do item dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, as passagens aéreas costumam aumentar em meses em que há feriados, grandes eventos e temporada de férias. Embora tenha registrado valorização nos meses de setembro (4,93%), outubro (1,66%), novembro (11,80%), dezembro (17,08%) e janeiro (5,18%), as tarifas voltaram a cair em fevereiro (-10,01%), logo após o carnaval, com o início do ano letivo. Em março, houve nova redução de preços, dessa vez de -16,41%.

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As passagens aéreas têm um peso de 0,48% na formação do indicador. O item contribuiu para a ligeira queda de 0,01% no resultado do grupo Transportes este mês. Apenas em 2013, as tarifas já ficaram 28,16% mais baratas, de acordo com os dados do IPCA-15. Já nos últimos 12 meses encerrados em abril, as passagens aéreas acumulam uma redução de 13,21% nos preços.

Embora a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) tenha acelerado em abril, com alta de 0,51% ante resultado positivo de 0,49% em março, a maioria dos nove grupos que compõem o indicador registrou taxas menores neste mês, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas dois grupos tiveram expansão no ritmo de aumento de preços, no período.

Em abril, houve redução na taxa de variação de preços em Alimentação e Bebidas (de 1,40% em março para 1,00% em abril); Artigos de residência (de 0,40% para 0,39%); Vestuário (de 0,48% para 0,44%); Transportes (0,32% para -0,01%); Despesas pessoais (de 0,51% para 0,48%); Educação (de 0,50% para 0,10%) e Comunicação (de 0,27% para -0,09%).

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Na direção contrária, a aceleração no ritmo de aumento de preços foi verificada em Habitação, que reverteu a queda de 0,70% em março para uma alta de 0,68% em abril, e Saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,63%), com influência da alta de 0,93% nos preços dos remédios.

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