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Na próxima quinta-feira (20), a Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE) promoverá a nova edição da Caravana do Processo Eletrônico nesta quinta-feira, no horário das 18h, no auditório da OAB-PE, no centro do Recife.

A qualificação será ministrada pelo conselheiro estadual, ouvidor e presidente da Comissão de TI da OAB-PE, Frederico Preuss Duarte. Certificação digital, as novidades na legislação do Processo Eletrônico (Lei 11.419/2006), o peticionamento eletrônico na Justiça do Trabalho e a Prática do Processo Judicial Eletrônico (PJe) são alguns dos temas que serão abordados no evento.

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O valor da inscrição para estudantes e advogados custa R$ 15. Para o público geral, a quantia é de R$ 20. A seda da OAB-PE fica no endereço da rua do Imperador, 235, no bairro de Santo Antônio. Mais informações sobre a ação podem ser obtidas pelo telefone (81) 3224-7282.

A Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE), da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco, abriu inscrições para as novas turmas de pós-graduação nas áreas de Direito Civil e Processo Civil, Direito Penal e Processo Penal e Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. 

As aulas têm início previsto para setembro e serão realizadas na Faculdade Joaquim Nabuco, quinzenalmente, sempre aos sábados, no horário das 8h às 17h. Os cursos têm carga horária de 360 horas. O investimento é de R$ 180,00 da matrícula mais 18 mensalidades do mesmo valor.

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As inscrições podem ser feitas na sede da ESA-PE, na Rua do Imperador, 307, Edifício Armando Monteiro Filho (1º andar), no bairro de Santo Antônio, Recife. Outras informações pelos telefones (81) 3224-7282 e 3224-2425.

Entre a batalha da militância nas ruas, com bandeiras e carros de som, e a disputa pela empatia do eleitor no horário político em rádio e TV, há um terceiro front das campanhas que pode ser decisivo na vitória de um candidato: a guerra de representações jurídicas.

Em São Paulo, os advogados dos principais candidatos à prefeitura estimam mover, cada um, cerca de 400 representações até outubro. Em sua maioria, pedidos para que a Justiça Eleitoral retire programas do ar, reduza os minutos de exposição dos adversários ou autorize a veiculação de direito de resposta.

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O ápice da disputa ocorre durante o horário eleitoral, quando os advogados assistem a todos os programas dos concorrentes para mapear ofensas ou o uso de técnicas vedadas pela lei, como montagem, trucagem ou computação gráfica. O trabalho, porém, começa antes da campanha, no momento de registro da candidatura, quando qualquer inconsistência pode ser fatal: nestas eleições, a Justiça já indeferiu o registro de 122 candidaturas a prefeito, 111 a vice-prefeito e 3.763 a vereador.

Esse serviço não sai barato. Neste ano, o preço para prestar assessoria jurídica por três meses às maiores campanhas à prefeitura paulistana não é menor que R$ 1 milhão. Em 2008, Gilberto Kassab, então candidato pelo DEM, pagou pouco mais que isso ao escritório Malheiros, Penteado, Toledo, Almeida Prado, que hoje assessora a campanha de José Serra (PSDB). Geraldo Alckmin gastou R$ 750 mil com as bancas Mendes Advogados e Alckmin Advogados, e Marta Suplicy, R$ 450 mil com o escritório Silveira, Andrade Advogados, de acordo com as declarações à Justiça Eleitoral. Segundo os advogados, desde então o serviço valorizou-se bem acima da inflação, que foi de 24% no período, medida pelo INPC.

A profissionalização da assessoria jurídica de campanha ganhou força a partir das eleições de 1998, as primeiras após a promulgação da Lei 9.504, que definiu regras gerais para todos os pleitos - até então, o Congresso Nacional aprovava uma lei específica para cada processo eleitoral. E o status do advogado de campanha cresceu junto com o aumento do peso do marketing político. Hoje, advogados e marqueteiros mantêm contato direto para definir o que pode ou não ir ao ar no horário eleitoral. Em casos mais sensíveis, o programa é submetido previamente à aprovação do jurídico.

Colégio de freiras

Se, na frente dos juízes, os advogados de cada candidato estão em lados opostos, na hora de comentar as leis eleitorais todos são unânimes: falta clareza nas normas e a há excesso de restrições à publicidade. Segundo eles, a resposta para um candidato que precisa saber se pode ou não fazer algo muitas vezes é: "depende". O motivo seria a pulverização das normas em leis e resoluções diversas e a alta rotatividade dos juízes eleitorais, que cumprem mandatos de dois anos, renováveis por mais dois.

"Há uma insegurança jurídica muito grande", resume Ricardo Vita Porto, que já advogou para Orestes Quércia e hoje está na equipe de Gabriel Chalita (PMDB). Hélio Silveira, que assessora Fernando Haddad e tem um histórico de serviços prestados ao PT, faz coro: "as regras são imprevisíveis".

Os advogados também avaliam que os limites à publicidade eleitoral chegaram ao ponto de prejudicar a renovação política. Segundo eles, a proibição de pendurar cartazes em postes, distribuir camisetas e fazer showmícios esfria a disputa e resguarda quem está no poder. "Eleições não são um recreio de colégio de freiras do século 19. E não há democracia sem eleições", diz Ricardo Penteado, advogado de Serra.

Ele afirma que, em cidades pequenas, onde os candidatos não têm acesso ao horário gratuito de rádio e TV, as campanhas minguaram e a influência da boca de urna aumentou. "Colocar um ‘santinho’ no poste é legal no mundo inteiro", reclama Everson Tobaruela, advogado de Celso Russomanno.

Impunidade

O grande desafio para as assessorias jurídicas dos candidatos neste ano deverá ser o uso da internet para difamar ou atacar candidatos. A Justiça Eleitoral age rápido para tirar propagandas ofensivas do rádio e da televisão e autorizar o direito de resposta, mas o mesmo não ocorre com sites e vídeos hospedados em servidores fora do Brasil.

Em 2010, Silveira defendeu a então candidata pelo PV à Presidência da República, Marina Silva, e se deparou com um site ofensivo hospedado nos Estados Unidos. Quando as providências foram tomadas, o estrago já estava feito.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que está completando 190 anos, recebe nesta quinta-feira (26), ao meio dia, uma homenagem do Grupo de Executivo do Recife (Gere), no restaurante Boi Preto. Os cumprimentos serão feitos pelo presidente da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE), Henrique Mariano.

A Gere, que busca uma integração de empresas ajudando ao desenvolvimento da economia local proporcionando novas oportunidades de negócios, foi fundada há 47 anos, e atualmente é presidida por Braga Sá. O evento conta com a participação de associados vai entregar o título de “ Cidadão Amigo do Gere” Pedro Henrique Reynaldo Alves, conselheiro da OAB e da Comissão Especial de Acompanhamento Legislativo.

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Cinco advogados de São Paulo pediram nesta quarta à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia Antunes Rocha, que pondere com seus colegas de STF que é inoportuno julgar a ação do mensalão durante o período eleitoral. O julgamento está marcado para começar em 2 de agosto e deve durar pelo menos um mês.

Na petição, eles observam que os debates entre defesa e acusação serão televisionados e noticiados pelos meios de comunicação. Segundo os advogados, a repercussão será ainda maior porque o julgamento ocorrerá durante o período eleitoral.

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"O desequilíbrio, em desfavor dos partidos envolvidos, é evidente. Tem-se o pior dos mundos: a judicialização da política e a politização do julgamento. Perde a Democracia, com a realização de uma eleição desequilibrada. Perde a República, com o sacrifício dos direitos dos acusados ao devido processo legal", afirmam na petição os advogados Marcelo Figueiredo, Marco Aurélio de Carvalho, Gabriela Shizue Soares de Araújo, Fábio Roberto Gaspar e Ernesto Tzulrinik.

O Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), em parceria com a OAB/ESA, e a Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Petróleo, realizará no dia 11 de agosto o 2º Simpósio de Direito Marítimo, Portuário e do Petróleo. A ideia é oferecer ao advogado pernambucano a qualificação necessária para o aumento da demanda do comércio internacional e a crescente utilização de termos jurídicos marítimos, entre outras ações.

O simpósio ocorrerá no auditório da UNINASSAU, localizado na rua Treze de Maio, 254, no bairro de Santo Amaro, no Recife. O evento iniciará no horário das 8h e seguirá até às 17h. Dentre as atividades da ação, estarão palestras com diversos profissionais do direito, lançamento de livros, entre outras.

Os interessados podem se inscrever pelos telefones 81 3413-4603 / 4680. O investimento para o evento custa R$ 65.

Na próxima terça-feira (5), advogados e estudantes de Direito vão poder receber capacitação sobre as novidades da justiça virtual. O encontro acontece às 18h, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil de Pernambuco (OAB-PE), localizado na Rua do Imperador, n°235, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. 

A aula, com duração de quatro horas, vai ser ministrada pelo conselheiro estadual, ouvidor e presidente da Comissão de Tecnologia da Informação da OAB-PE, Frederico Preuss Duarte. O conteúdo inclui a certificação digital, as novidades na legislação do Processo Eletrônico (Lei 11.419/2006), o peticionamento eletrônico na Justiça do Trabalho e a Prática do Processo Judicial Eletrônico (PJe).

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O curso faz parte do Projeto Caravana do Processo Eletrônico, da Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE). Os interessados em participar devem realizar inscrição, no valor de R$ 15 para estudantes e advogados adimplentes e de R$ 20 para o público geral, na sede da ESA-PE, na Rua do Imperador, n°307, 1º andar do Edifício Armando Monteiro Filho, no bairro de Santo Antônio. No final do curso, os participantes recebem certificados.

Serviço
Telefone: (81) 3224-7282 / 3224-2425
Email: secretariaesa@smartsat.com.br

Por cometerem infrações, a Ordem dos Advogados do Pernambuco publicou nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial, a suspensão do exercício da profissão de seis advogados no prazo de 30 dias, podendo ser prorrogado ou não. Previsto na Lei Federal 8.906/94 - sobre o Estatuto da Advocacia, as suspensões foram determinadas pelo Tribunal de Ética e Disciplina após se cumprir os requisitos do processo legal de ampla defesa e do contraditório.

Há quatro casos que diz respeito à retenção de autos de processos que obtiveram o trânsito em julgado e não foram devolvidos no prazo correto, mesmo depois de intimados. Os advogados infringiram o artigo 34, e inciso XXII, do Estatuto. Em outro, o cliente fez o pagamento de recursos para agir processualmente, mas não houve a prestação do serviço.

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Segundo o estatuto, recusa injustificável e locupletação são infrações previstas em dois dos seus artigos. Também houve uma fraude realizada por um advogado que incidiu no inciso XVII do artigo 34, que ao assistir um cliente realizou um ato contrário à lei com a intenção de fraudá-la.

De acordo com o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, todos os processos já transitaram em julgado e não cabe mais recursos. As punições tem natureza pedagógica e servem para valorizar e exercício da advocacia. “A aplicação das medidas é dura, mas se faz necessário para a defesa dos bons profissionais”, comentou.

Na intenção de dar mais celeridade no trâmite da justiça, a OAB começou a ajustar uma modernização do TED com a digitalização dos processos, que poderão ser acessados e trabalhados por meio da internet. 

A Escola Superior de Advocacia (ESA-PE), na intenção de promover a atualização de conhecimentos na área da advocacia, está com inscrições abertas para os cursos de Fundamentos da Negociação, Mediação e Arbitragem e as atualizações em Direito de Família e Direito das Sucessões. As aulas são direcionadas para profissionais e alunos de direito, com investimentos a partir de R$ 70.

Os encontros ocorrerão na sede da ESA-PE, que fica na rua do Imperador, 307, primeiro andar do Edifício Armando Monteiro Filho, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. O curso Fundamentos da Negociação, Mediação e Arbitragem iniciará nesta sexta-feira (11), das 9h às 12h, e à noite, das 18h às 21h. Os encontros serão realizados até o dia 11 de junho.

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Do dia 14 de maio a 4 de junho ocorrerá o curso de Atualização em Direito de Família. As aulas serão às segundas-feiras, das 14h às 17h. Já o curso de Atualização em Direito das Sucessões será de 16 deste mês até 6 de junho, sempre às quartas-feiras, também das 14h às 17h.

Os interessados devem se inscrever pelo site da OAB-PE. Mais informações podem ser conseguidas pelos telefones (81) 3224-7282 | 2425.



A Advocacia-Geral da União está com inscrições abertas para o concurso público de 68 vagas de advogado da União 2ª categoria. Do total de vagas, 4 são reservadas para candidatos com deficiência. 

Para participar da seleção, os profissionais devem ter superior em direito, registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dois anos de prática forense. Os interessados podem fazer a inscrição até o dia 28 de maio através do site do Centro de Seleção e de Promoção de Evento da Universidade de Brasília (CESPE). A taxa para a inscrição é de R$ 135. 

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De acordo com o edital de publicação, o processo seletivo será composto por 6 estapas: prova objetiva (contará com 200 questões);  inscrição definitiva; provas discursivas (divididas em 3 etapas, sendo a primeira composta por um parecer nas áreas de direito administrativo, direito constitucional, direito financeiro e econômico); prova oral (que será realizada apenas em Brasília), além de sindicância da vida pregressa e avaliação de títulos. As provas objetivas estão previstas para o dia 8 de julho e terá duração de 5 horas. 

Os aprovados terão jornada de trabalho de 40 horas semanais, além do salário de R$ 14.970,60.

A lotação dos candidatos será publicada em ato específico até a data de convocação dos aprovados para a escolha das vagas. 

Diante da insatisfação de um grupo de advogados com o processo eleitoral da OAB-PE, o presidente da Ordem do estado, Henrique Mariano, divulgou, no final da tarde desta quinta-feira (22), à imprensa, uma carta. No texto, Henrique Mariano esclarece afirma que, em momento algum, houve qualquer pedido seu para que a sua reeleição fosse lançada.

O presidente da OAB-PE diz, ainda, que sua missão é “prioritariamente, manter o grupo do qual faz parte unido em torno do projeto político-institucional". E ressaltou que  o candidato escolhido terá o seu apoio total.

Confira na íntegra a carta do presidente da OAB-PE.

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Advogadas e Advogados do Estado de Pernambuco,

Temos assistido, na mídia e nas redes sociais, as diversas especulações a respeito do processo sucessório da OAB/PE, referente à eleição que só ocorrerá no dia 29 de novembro deste ano.

Certamente, por tratar-se de assunto que envolve diretamente o interesse de todos e por meu nome estar envolvido, acho de extrema importância prestar alguns esclarecimentos a respeito de como surgiu a ideia de reeleição no âmbito da nossa Seccional.

O grupo do qual fazemos parte, que vem dirigindo nossa entidade desde 2007, comunga valores e ideais para efetivação de um projeto democrático e transparente, onde o elemento coletivo se sobrepõe a qualquer pretensão de cunho individualista.

Com base em tais valores e sob tal perspectiva, os diretores Catarina Oliveira, Pelópidas Neto, Hebron Cruz de Oliveira e Bruno Baptista, além de Conselheiros estaduais, Presidentes de Subseccionais, advogados em geral, de modo independente e espontâneo, apresentaram a reeleição como alternativa a ser analisada para a sucessão da OAB/PE, mesmo sabendo haver compromisso pela não reeleição.

A proposta me foi colocada por pessoas absolutamente independentes, respeitadas, sem qualquer interferência ou motivos outros que não fosse a preocupação com o engrandecimento e o aperfeiçoamento da nossa OAB/PE. E tal movimentação tem sido crescente desde o final do ano passado, com a simpatia de diversas pessoas e grupos, o que me deixa extremamente honrado e confiante de que o trabalho desenvolvido até o momento à frente da entidade é motivo de reconhecimento e respeito.

Entendemos que movimentações como a citada faz parte da dinâmica de todo e qualquer processo político, da necessidade de compatibilização dos caminhos e escolhas com as realidades sempre mutáveis que se põem à nossa frente. O fundamental é fazer tais escolhas de maneira transparente e democrática.

Afirmo de forma peremptória que, em momento algum, houve qualquer conduta ou pedido persuasivo de minha parte para que a ideia da reeleição fosse lançada. A ideia me foi trazida por pessoas independentes, que merecem meu respeito e admiração. Diferentemente do que foi especulado, uma decisão no sentido da reeleição importaria numa discussão bem mais ampla, envolvendo inúmeras pessoas, e eu, obrigatoriamente, teria que ponderar questões como a unidade do grupo do qual faço parte e o processo eleitoral como um todo.

O importante é que as manifestações em favor ou contra a reeleição devem ser respeitadas por todos em razão do princípio constitucional da livre manifestação de pensamento e de expressão da vontade. No entanto, o fundamental é que tais posicionamentos sejam coerentes, impessoais, oportunos, fundamentados e respeitosos.

A OAB é a casa da liberdade e da democracia, portando qualquer tema que seja apresentado para debate ou reflexão de interesse dos advogados ou da instituição, inclusive passando pela sucessão, será considerado, analisado e debatido. Isso se chama DEMOCRACIA.

Não postulo a reeleição. Minha missão como Presidente da OAB/PE e líder da advocacia pernambucana é, prioritariamente, manter o grupo do qual faço parte unido em torno de um exitoso projeto político-institucional, que teve seu início no ano de 2007 e atualmente é hoje por mim conduzido. A aprovação da gestão pelos advogados e pela sociedade em geral traduz nosso sentimento de que estamos no caminho certo e que os ideais do nosso projeto coletivo estão sendo alcançados. É isso que faremos: garantir os avanços da OAB/PE.

O processo sucessório da OAB/PE é e será por mim liderado até as eleições. Não privilegiarei e nem desconsiderarei qualquer pré-candidatura, bem como não deixarei de admitir o livre debate de qualquer tema que tenha por fim o interesse da instituição e dos advogados pernambucanos.

Quando do ato comemorativo dos 80 anos da nossa gloriosa Ordem, asseverei que ela não pertence a mim e nem a ninguém individualmente. Ela é patrimônio coletivo dos advogados e da sociedade pernambucana.

O candidato que, oportunamente, vier a ser escolhido terá o meu total e incondicional apoio. Participarei da campanha com toda minha força, disposição e entusiasmo.

Abraços

Henrique Mariano

O governo chinês declarou nesta quarta-feira que os advogados precisam fazer o juramento de lealdade ao Partido Comunista, uma medida criticada pelos grupos de defesa dos direitos humanos que têm defendido os opositores ao regime autoritário. O Ministério da Justiça da China informou em comunicado, postado no website da instituição, que advogados que pedem o seu registro profissional ou então a renovação da licença precisam fazer um juramento de lealdade ao país, ao Partido Comunista e ao povo chinês.

O comunicado estatal afirma que o juramento tem como objetivo "elevar as qualidades morais, políticas e profissionais dos advogados chineses". "Eu prometo cumprir fielmente com a missão sagrada de um trabalhador do sistema socialista das leis com características chinesas, ser leal à pátria, leal ao povo e apoiar a liderança do Partido Comunista da China", diz parte do texto.

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Reformistas chineses afirmam que o governo, sob o presidente Hu Jintao, minou o império da lei ao promover uma campanha que afirma serem o Partido Comunista e os interesses do povo fatores que estão acima da lei escrita. Recentemente, autoridades chinesas aumentaram o assédio aos advogados que passaram a defender ativistas envolvidos em alguns dos casos mais politicamente sensíveis no país.

Jiang Tianyong, advogado que defende ativistas e que foi detido duas vezes no ano passado por razões de segurança de estado, disse que o Ministério da Justiça não tem base legal para introduzir o juramento.

"É ridículo que algo desse tipo seja feito em uma sociedade moderna. É inimaginável que em qualquer outro país do mundo um advogado seja obrigado a jurar lealdade a um partido político. Advogados precisam respeitar a lei e defender os direitos dos seus clientes", disse Jiang, que trabalhou em casos envolvendo a liberdade de religião e ativistas que defendem portadores do vírus HIV.

As informações são da Associated Press.

Caravana do Processo Eletrônico chega a Palmares, na Zona da Mata Sul pernambucana, nesta quarta-feira (14). Os advogados e estudantes de Direito da região poderão conferir as novidades da informatização judicial no auditório da subseccional da OAB da cidade, às 19h. O curso é uma iniciativa da Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA-PE), da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco.

A aula ficará a cargo do conselheiro estadual, ouvidor e presidente da Comissão de TI da OAB-PE, Frederico Duarte. O conteúdo inclui a certificação digital, as novidades da Lei do Processo Eletrônico, o peticionamento eletrônico na Justiça do Trabalho e a Prática do Processo Judicial Eletrônico (PJe), com foco na Lei 11.419/2006. 

“Com o avanço da adoção do processo eletrônico, intensificamos a agenda da Caravana”, afirma o diretor geral da ESA-PE, Ronnie Duarte. “Depois dos Juizados Federais, agora os Juizados Especiais Cíveis também estão abandonando os autos físicos, o que reforça a necessidade de uma urgente formação do advogado para a utilização do certificado digital e atuação no ambiente informático”.

A atualização em processo judicial eletrônico custa R$ 15 para advogados e estudantes e R$ 20 para o público geral. A OAB-Palmares fica na rua Dr. Olímpio Cruz, 59, no bairro de Modelo. Informações e inscrições na subseccional de Palmares: (81) 3662-2180 / oabpalmares@hotmail.com.

A opinião pública não é única. E muito menos homogênea. Quando alguém diz “A voz rouca da opinião pública deseja reforma política”, comete um erro de interpretação sociológica. A opinião pública é segmentada. E ela é adequadamente compreendida quando os seus analistas reconhecem que o todo tem partes. Portanto, partes da opinião pública podem ter as suas opiniões.

Os advogados fazem parte de um segmento da opinião pública. Opto por chamar de classe dos advogados. Neste sentido, a classe deve ser compreendida como uma parte da sociedade, a qual, supostamente, tem opiniões diferentes de outras partes, como, por exemplo, médicos. Os advogados despertam interesse, pois a advocacia é uma profissão que atrai indivíduos e costumeiramente os seus membros são chamados de doutores.

Numa sociedade hierárquica como a do Brasil, a classe dos advogados exerce papel fundamental, pois são eles os doutores, os operadores do Direito, os garantidores da democracia e os defensores dos Direitos Humanos. O que seria de um País sem advogados? Certamente, o Estado de Direito não existiria.

Pesquisa realizada pela Faculdade Maurício de Nassau através do seu instituto de pesquisa (Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau) no mês de setembro de 2012 revela que os advogados são contraditórios e árduos defensores da democracia. A pesquisa revela também que a carreira de advogado não é tão bem remunerada como nossos pais sugerem e que nem todos estão tristes em razão de não conquistarem riqueza com a profissão.

Os advogados são democráticos, pois 68,2% não abrem mão da democracia por nada e 79,9% deles defendem uma imprensa livre. Ressalto, ainda, que 71,5% acreditam que o Brasil tem uma democracia consolidada. Entretanto, constato que as instituições têm pouca credibilidade junto aos advogados.

É importante ressaltar que 18,5% dos advogados não confiam em nenhuma instituição do estado. Apenas 22,9% dos operadores do Direito confiam no Poder Judiciário e no Tribunal de Justiça (Ambos são categorias semelhantes) e 15,4% confiam no Ministério Público. Percentuais reduzidos.

Friso que a Polícia Federal tem 6,9% de credibilidade junto aos advogados. Percentual, superior ao do Supremo Tribunal Federal (STF) – 2,9% dos entrevistados confiam no STF. Então, qual é a razão de 71,5% dos advogados afirmarem que o Brasil tem uma democracia consolidada?

Saliento que 81,7% dos advogados consideram que o Poder Judiciário é lento no julgamento dos processos. E 85,9% acreditam que existe influência política no Poder Judiciário brasileiro. Portanto, os dados sugerem que os advogados não confiam e desconfiam do Poder judiciário. Então, indago, novamente: por que eles acreditam na democracia brasileira?

Os advogados podem ser considerados corporativistas ou variáveis que provocam rupturas institucionais, pois 75,1% deles são favoráveis ao instrumento Quinto Constitucional e 63,8% crêem que ele democratiza o Poder Judiciário.

Neste sentido, tenho a hipótese de que os operadores do Direito acreditam que a ida de um membro da classe para o Poder Judiciário possibilita a ruptura com práticas que tornam o Poder Judiciário lento e passível de influência política. Será?

A renda do advogado não é tão alta como muitos pais pensam. De acordo com a pesquisa da Faculdade Maurício de Nassau, 42,5% dos entrevistados têm renda individual entre 5 a 10 salários mínimos e 28,9% recebem entre 2 a 5 salários mínimos. Apenas 22% dos advogados entrevistados declararam receber mais de 10 salários mínimos. Friso que 83,8% dos advogados estão felizes com a profissão.

Descobrir a opinião de segmentos da opinião pública possibilita a compreensão da sociedade e o desvendamento de mitos. Sociedades são, necessariamente, complexas, por isto, difíceis de serem decifradas. Mitos existem para serem desvendados.

Os advogados são atores complexos em razão das suas contradições, pois acreditam na democracia brasileira, mas desconfiam das instituições. E ainda crêem que o instrumento Quinto Constitucional motiva rupturas.

O exercício da profissão de advogado gerou mitos, dentre os quais, a de que “advogado ganha dinheiro” e de que muitos indivíduos realizam o curso de Direito para serem bem remunerados. A pesquisa realizada desmitifica estes dois mitos, pois são poucos os advogados que tendem a alcançar a riqueza exercendo a advocacia e que para a maioria dos operadores do Direito, dinheiro não é tudo, pois 83,8% estão felizes com a profissão.

A advocacia se mobiliza contra artigo do Projeto de Lei 3.443 - aprovado terça-feira pela Câmara -, que endurece o combate à lavagem de dinheiro, prática do crime organizado para ocultar e dissimular a origem de bens ilícitos.

Especificamente, os advogados estão inquietos com a nova redação dada ao artigo 9.º da Lei 9.613/98 porque inclui no rol das pessoas sujeitas ao mecanismo de controle aquelas que prestam, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência de qualquer natureza em operações financeiras, comerciais, imobiliárias e empresariais.

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Os advogados avaliam que eles próprios estão enquadrados nesse grupo de pessoas físicas e jurídicas obrigadas a comunicar dados e transações de seus clientes ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob pena de multa de até R$ 20 milhões. "Tal exigência é flagrantemente inconstitucional", adverte o criminalista Guilherme Octávio Batochio, conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele se ampara no artigo 133 da Constituição, que diz expressamente que o advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão.

Batochio fez o alerta segunda-feira no Órgão Pleno do Conselho Federal da OAB. O colegiado reúne os 81 conselheiros da entidade em todo o País. A manifestação da Ordem será levada ao Senado, que recebeu de volta o projeto porque foi modificado na Câmara.

Em voto de 71 páginas, endossado de forma unânime pela cúpula da advocacia, Batochio foi taxativo. "Nesses referidos serviços pode-se vislumbrar a atividade do advogado porque o artigo 9.º, ao impor alcance de qualquer natureza, não exclui a natureza jurídica."

O artigo 11 do projeto prevê: "As pessoas referidas no artigo 9.º dispensarão especial atenção às operações que possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta lei". Quem presta assessoria ou consultoria deverá comunicar, em 24 horas, tais transações às autoridades competentes "abstendo-se de dar aos clientes ciência de tal ato".

"Se não comunicar, é multa de R$ 20 milhões, se comunicar é crime", desabafa o criminalista, em alusão ao artigo 207 do Código de Processo Penal que veta o depoimento de quem, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo. "A proposta violenta abertamente direitos dos advogados, que têm garantidos, na Constituição e no ordenamento jurídico, franquias relativas ao sigilo profissional, à inviolabilidade de seus arquivos e ao livre exercício do seu trabalho, que é função pública essencial à jurisdição, e atinentes à sua imunidade funcional."

SIGILO PROFISSIONAL - Batochio argumenta que se o projeto 3.443 for aprovado "vai dizimar o sigilo profissional que é imanente à atividade do advogado, na medida que impõe ao profissional da advocacia que revele às autoridades públicas segredos que lhe são confiados pelo cliente, o que não se viu nem nos tempos opacos da ditadura militar".

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), autor do projeto, afasta categoricamente qualquer intenção de atingir os advogados. "Estamos falando sobre a sociedade como um todo, o interesse nosso é defender o País da prática de crimes que levem à ampliação de patrimônio ilícito e impor a esse tipo de delito sanções mais pesadas. Não estamos preocupados com esse ou aquele segmento. O projeto não viola nada."

Valadares lembra que "todos são iguais perante a lei, logo não deve haver privilégios". "Não há interesse em atingir nenhuma classe nem setor empresarial ou social", ressalta. "O objetivo é incluir o Brasil na melhor geração de combate à lavagem de dinheiro. Não só eu como outros senadores contribuímos para melhorar o projeto original." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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