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O Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) está promovendo o "SENAI: Futuros Espaciais". A iniciativa tem como objetivo aumentar o interesse dos jovens pela ciência e estimular o desenvolvimento do setor aeroespacial.  

O evento será realizado nos dias 3 e 4 de novembro, em parceria com a National Aeronautics and Space Administration (NASA), a agência espacial americana, com transmissão ao vivo pelo YouTube do SENAI Pernambuco.  

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As inscrições para pesquisadores e empresários é gratuita e pode ser feitas através da plataforma SENAI. As vagas para escolas já foram encerradas. 

O evento conta com diversas palestras sobre importantes iniciativas que a NASA está desenvolvendo, tais como o lançamento do satélite SPORT (Scintillation Prediction Observations Research Task), o Heliophysics Big Year e o Programa Artemis, que irá enviar a primeira mulher e a primeira pessoa negra para a lua em 2024.  

Também farão parte do encontro a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que apresentarão suas participações no desenvolvimento do SPORT e uma visão geral das atividades espaciais que estão sendo desenvolvidas no Brasil. 

O evento contará com o Dr. Jim Spann, cientista líder em Clima Espacial na NASA; Dra. Shelia Nash-Stevenson, engenheira da NASA e gerente do projeto SPORT; Pedro Cabral, natural de Recife, engenheiro do ITA e do projeto SPORT; e Denise Hill, Comunicações e Liderança de Divulgação da NASA.

Confira o cronograma:

DIA 1 (03/11) 

O primeiro dia é destinado a jovens estudantes de escolas públicas e privadas e acontecerá na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A agenda da manhã será voltada para estudantes do ensino fundamental, e a da tarde para estudantes do ensino médio.  

DIA 2 (04/11) 

O segundo dia será direcionado para estudantes universitários, pesquisadores (manhã) e empresários do setor industrial (tarde). O evento acontecerá na Casa da Indústria, em Santo Amaro.  

"O foco neste momento será discutir a cooperação acadêmica e industrial no setor espacial entre o Brasil e os Estados Unidos, a troca de experiências relacionadas ao desenvolvimento do satélite SPORT, as alternativas de pesquisa e promoção do desenvolvimento para o setor e a importância do setor para a economia nacional", explica o Diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI Pernambuco, Oziel Alves.

Interessados em trabalhar com desenvolvimento de software para aeronaves podem se candidatar às vagas oferecidas pela Embraer. A empresa aeroespacial está disponibilizando 40 oportunidades para os cargos de engenharia de sistemas, desenvolvimento de software embarcado, desenvolvimento de produto para cybersecurity e safety. Os selecionados irão atuar em São José dos Campos (SP) ou Belo Horizonte (BH).

A empresa não divulgou os valores das remunerações. Para se inscrever, é necessário que os candidatos tenham curso superior completo e conhecimentos avançados em inglês, além de atender aos requisitos específicos exigidos para cada cargo, disponíveis no site da Embraer. Contudo, não é solicitada a experiência no setor da aeronáutica.

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Todas as etapas da seleção são online, as quais consistem em testes de perfil, inglês e programação. A cada fase, o candidato recebe um feedback automático. Informações e inscrições disponíveis no site do processo seletivo.

O setor aeroespacial brasileiro quer mostrar que vai além de São José dos Campos (SP). Usando como mote a capacidade nacional de solucionar problemas de engenharia, que impulsionou as exportações do setor em 30% durante o governo Dilma Rousseff, um grupo de 45 empresas de Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e São Paulo assinam nesta quinta-feira (17) um convênio com o governo federal para promover o 'cluster' lá fora.

O objetivo é conquistar mercados nos Estados Unidos e na Europa, desbancando concorrentes locais e outros competidores do México e do Canadá. O convênio propõe a oferta de tecnologia de fornecedores brasileiros de diversas áreas em nove feiras internacionais até 2016. A meta é fazer as vendas das 45 empresas crescerem de 5% a 10% e impulsionar todo o setor, que compreende hoje cerca de 100 empresas.

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"O grande diferencial dessas empresas é a mentalidade do engenheiro brasileiro, de pensar fora da caixa, criando e inovando mesmo com regras rígidas", afirmou o gestor da Apex e coordenador do projeto, Maurício Manfrê.

Uma das empresas que tenta conquistar clientes no exterior é a Akaer, localizada em São José dos Campos e fornecedora da Embraer e Helibrás. Criada por dois ex-engenheiros da Embraer, a empresa cresceu como prestadora de serviços de engenharia e hoje também atua como integradora da indústria de componentes aeroespaciais. Ou seja: projeta as peças dos aviões e une diversas empresas da cadeia produtiva para fabricar um produto final, com mais valor agregado. Um dos projetos mais avançados nessa linha é a criação de um console para helicópteros da Helibras.

"Queremos buscar clientes no exterior para peças brasileiras. A empresa tem um papel de captar o contrato e distribuir na cadeia produtiva", explicou o diretor comercial da Akaer, Aldo da Silva Júnior.

A maior dificuldade para acessar o mercado externo é o pequeno porte das empresas. A Akaer, por exemplo, tem 280 funcionários e receita anual de cerca de R$ 40 milhões.

O projeto da Apex visa a ajudar pequenas e médias empresas a conquistar espaço no exterior. Segundo a Apex, as exportações das companhias que participam da iniciativa somaram US$ 69,3 milhões em 2013, acima dos US$ 53,5 milhões de 2011. O volume, porém, é considerado abaixo do potencial. Em 2009, apenas três delas exportavam, número que cresceu para 24 no ano passado.

Raio-X

O plano da Apex para atrair negócios para essas empresas é mostrar que, apesar de pequenas, elas participaram de grandes projetos.

Para isso, a Apex vai organizar exposições com uma espécie de "raio-X" de aviões e helicópteros, mostrando toda a tecnologia brasileira dentro do produto. A Akaer, por exemplo, fez o projeto da fuselagem dianteira do cargueiro KC-390, da Embraer, bem como a fuselagem traseira do Gripen, o caça da sueca Saab que será usado pela Força Aérea Brasileira.

Com esses eventos, a Apex quer ressaltar ao mercado que há empresas nacionais capazes de produzir e desenvolver não só aeronaves e satélites, mas também projetos, estruturas interiores, sistemas aviônicos e componentes. O convênio também terá participação de empresas de infraestrutura de solo, como radares e tecnologia de torres de controle.

Âncora

A exemplo de shopping centers, que usam lojas famosas para gerar tráfego para todo o varejo local, a Apex vai usar a Embraer e Helibras como "âncoras" para alavancar as vendas do restante da indústria.

A paulista Avionics Services é uma das empresas que quer aproveitar a parceria com a Embraer para conseguir contratos no exterior. "Ser fornecedor da Embraer abre portas. Existe um padrão rigoroso de qualidade e o mercado reconhece isso", disse João Vernini Filho, diretor comercial da empresa, que já desenvolveu 70 produtos para a Embraer, como a cabine de iluminação do jato Phenom 100.

Além de projetos de engenharia aeronáutica, a companhia também faz "retrofit" de aviões usados. "Esse mercado é enorme lá fora. Entramos no projeto para ter mais visibilidade e conseguir novos clientes."

O projeto da Apex também vai ressaltar no exterior os recentes avanços do setor aeroespacial brasileiro. Serão destacados lá fora o desenvolvimento local, em conjunto com a sueca Saab, da nova geração de caças da Aeronáutica, o projeto de um novo cargueiro militar da Embraer e a inclusão de novas tecnologias nos aeroportos brasileiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 3ª chamada de projetos de concessão de bolsas de estudo na Suécia, do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), dentro do âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras do Governo Federal, recebe até o dia 17 de maio projetos de estudantes de todo o Brasil. As áreas de interesse são: Aeroespacial, Defesa & Segurança, Energia & Meio Ambiente e Cidades Atrativas & Sustentáveis.

No total são oferecidas 15 bolsas de estudo, sendo 10 para pós-doutorado e cinco para doutorado sanduíche (quando uma parte é feita no Brasil e outra no exterior). A proposta é atrair pesquisadores brasileiros para desenvolver seus projetos de pesquisa na Suécia, aumentando a rede colaborativa entre os dois países. O intercâmbio tem duração de 6 a 12 meses e os bolsistas poderão ainda realizar estágios ou integrar projetos de pesquisa.

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Para participar, os interessados devem se inscrever na plataforma colaborativa, onde é possível interagir com os pesquisadores suecos e aperfeiçoar o projeto de pesquisa. Para obter mais informações é necessário acessar o endereço eletrônico da chamada. As bolsas são provenientes de um acordo firmado entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o CISB e a Saab AB, empresa sueca líder em tecnologia.

3ª chamada de projetos CNPq-CISB-Saab

Inscrições: até 17 de maio

Site: www.cisb.org.br

Gratuito

No Diário Oficial da União desta quinta (12), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou a chamada para a seleção de bolsistas de doutorado sanduíche, de pós-doutorado, e de doutorado pleno, direcionadas a projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para o setor aeroespacial brasileiro. A iniciativa faz parte bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e as inscrições podem ser feitas na página do CNPq até 29 de outubro deste ano.

Serão concedidas bolsas individuais nas seguintes modalidades: até 25 bolsas de pós-doutorado no exterior, pelo período de 6 a 12 meses cada; até 42 bolsas de doutorado pleno no exterior, por 36 meses cada; até 19 bolsas de doutorado-sanduíche no exterior, pelo período de 3 a 12 meses cada. As propostas para as modalidades de bolsa atração de jovens talentos (BJT) e pesquisador visitante especial (PVE) deverão ser submetidas ao calendário de chamadas públicas de julgamento do Programa Ciência sem Fronteiras.

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A divulgação dos resultados no Diário Oficial da União e na Página do CNPq na internet, bem como o apoio às propostas, serão feitos a partir de novembro de 2013. Serão destinados mais de R$ 15 milhões para apoio aos projetos. O CsF visa propiciar a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, por meio do intercâmbio e da cooperação científica e tecnológica. 

 

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