Tópicos | agressividade

A cabo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Marcela da Silva Morais Pinno, que atuou na repressão aos atos golpistas de 8 de janeiro disse em depoimento que jamais presenciou “tamanha agressividade” ao se referir aos ataques às sedes dos Três Poderes. A policial, que chegou a ser empurrada pelos invasores da cúpula do Congresso, quando atuou na contenção direta aos atos de violência, depõe à CPMI nesta terça-feira (12). 

Marcela Pinno informou que fazia parte do pelotão Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) Alfa, composto por 20 policiais, e que ficou posicionado na via N1. Por volta das 15h30 daquele dia, cumprindo as ordens do tenente Marcos Teixeira, comandante da tropa, o pelotão seguiu para a cúpula do Congresso Nacional. Nesse momento, os extremistas já tinham rompido as grades de proteção que ficavam na Avenida das Bandeiras. Foi a partir daí, segundo a cabo, começaram os enfrentamentos com a tropa da Polícia Militar. Marcela Pinno afirmou que foi agredida com barras de ferro, chegou a ser arrastada pelo escudo, levou socos, pedradas e chutes. 

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— Nesse momento eles nos atacavam com gradis, com a própria estrutura que é feita para impedir que os manifestantes tenham acesso ao gramado, com estacas de pau, inclusive com um coquetel molotov nesse momento alcançou meu escudo e ele falhou. Aí eu caio, a três metros de altura, e consigo retornar. No momento em que eu cai, eu retorno pelo gramado mesmo, subindo ali pela lateral. Consigo retornar ali para a linha de choque. Nesse momento, ao atravessa o gradil, foi o momento em que eu fui atacada novamente — detalhou a policial militar. 

Grupos treinados

A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), chegou a questionar a depoente se, para ela, os manifestantes demonstravam nesse enfrentamento algum tipo de conhecimento militar. Ela citou que no relatório de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), encaminhados à CPMI, mensagens interceptadas indicavam que havia um chamamento de manifestantes com entendimentos militares além de Colecionadores, Atiradores Desportivo e Caçadores (CACs). 

— Ou seja, era um perfil de manifestantes como você jamais viu em outro momento com técnicas claras, você percebia isso. Percebia que eles tinham uma técnica militar para avanço, para chegar em relação a vocês? — questionou Eliziane Gama. 

No entanto, a policial disse que não poderia fazer essa afirmação, mas que era perceptível que os invasores estavam organizados. 

— Havia em torno de quatro a cinco manifestantes que estavam à frente da manifestação que eles possuíam sim, luvas para ter acesso a nossos materiais, foram lançadas granadas a altas temperaturas, que se forem lançadas em mãos livres, vão [provocar] queimaduras seríssimas, eles se utilizavam de máscaras, se utilizavam de toalhas, lenços no rosto. Sim, dessa forma eles organizados, sim.

Ainda respondendo ao presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), Marcela Pinno disse que não saberia responder porque, de acordo com imagens divulgadas no momento do ataque, alguns policiais não se colocaram em enfrentamento. Ela disse que não percebeu já que estava em atuação. Ela também reforçou que, como soldado-escudo, não teve acesso a qualquer plano ou relatório de ação elaborado pelos órgãos de segurança pública. 

Marcela Pinno segue respondendo a questionamentos dos parlamentares na reunião da CPMI. 

*Da Agência Senado

Uma fala de Karina Bacchi durante seu podcast, nessa quinta-feira (11), foi recebida pelo público como uma indireta para Giovanna Ewbank. Sem citar nomes, a youtuber criticou a agressividade da reação de uma mãe em defesa dos filhos. 

Na conversa com a 'Supernnanny' Cris Poli, Bacchi comentou sobre um caso que repercutiu recentemente na mídia. "Teve um caso que apareceu na mídia de uma mãe que parece que os filhos sofreram preconceito. Ela para defender os filhos, xingou muito aquela pessoa, cuspiu, bateu e todo mundo a favor daquela pessoa: 'poxa, que máximo! Ela fez é pouco porque uma mãe leoa faz isso, tem que fazer isso para defender o filho'", disse. 

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No último dia 30, Giovanna Ewbank xingou uma mulher que proferiu insultos racistas e xenofóbicos contra seus filhos, Titi e Bless, e outros africanos em um restaurante, em Portugal. 

A ex-atriz também limitou a postura que uma mãe deve adotar nesses casos e criticou quem apoia o que Giovanna fez. "Eu concordo que a gente tem que defender os nossos filhos, mas eu não acredito que a defesa esteja em cuspir, em xingar, em bater, em agredir e o povo achando que a pessoa fez pouco", acrescentou. 

Para Bacchi, as reações dos pais também servem como ensinamento aos filhos. "Eu acho que a gente tem que defender nossos filhos, mas que exemplo a gente está dando nas nossas reações, na forma da gente reagir? Então, o mundo está aplaudindo isso e achando um máximo. Isso me choca também", considerou. 

Ex-mulher do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, a advogada Ana Cristina Valle acusou o deputado federal de furtar o cofre de um banco, ocultar patrimônio, de receber pagamentos não declarados e de agressividade. As informações foram publicadas, nesta sexta-feira (28), pelo site da revista Veja. De acordo com a reportagem, uma ação aberta em 2008 na 1.ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro registra as acusações. 

O presidenciável, de acordo com Ana Cristina, furtou seu cofre numa agência do Banco do Brasil no centro do Rio, em outubro de 2007, e levou todo o conteúdo, incluindo joias avaliadas em R$ 600 mil, US$ 30 mil em espécie e mais R$ 200 mil também em dinheiro vivo. A reportagem aponta que os valores, hoje, totalizariam R$ 1,6 milhão.

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Ainda segundo a revista, no processo que tem mais de 500 páginas, a ex-mulher de Bolsonaro diz que ele ocultou patrimônio pessoal da Justiça Eleitoral em 2006, quando foi candidato a deputado federal. Na época, o candidato disse ter R$ 433,9 mil à Justiça Eleitoral, mas Ana Cristina apresentou uma relação de bens do ex-marido que citavam a propriedade de mais três casas, um apartamento, uma sala comercial e cinco lotes. 

A matéria também diz que Ana Cristina declarou no processo que Bolsonaro recebia "outros proventos" que faziam sua renda mensal chegar a cerca de R$ 100 mil, mesmo recebendo o salário de deputado de R$ 26,7 mil e, como militar da reserva, mais R$ 8,6 mil. 

Ana Cristina também diz na ação que resolveu se separar por causa do “comportamento explosivo” e da “desmedida agressividade” de Bolsonaro. O casamento deles durou dez anos e a separação foi oficializada em 2008.

À revista Veja, a advogada negou as acusações feitas naquele ano. “Quando você está magoado, fala coisas que não deveria”, afirmou. Internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, para se recuperar de uma facada recebida durante agenda de campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro também não quis se manifestar, de acordo com a revista.

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Uma luta frenética pela audiência pautada na agressividade e sexualidade. É assim que o ex-participante do Big Brother Brasil Marco Marcon define grande parte da programação televisiva brasileira. Em evento na Universidade da Amazônia (Unama), terça-feira (13), em Belém, o teólogo paranaense, que participou da última edição do reality show da TV Globo, afirmou que o público agora “consome a imagem do outro”, em programas que classifica como novelas do século 21.

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Marco Marcon falou para centenas de universitários que a vida dele mudou após a passagem pelo polêmico programa da Globo. O BBB, diz ele, é editado, mas as decisões tomadas pela equipe de produção são baseadas na audiência. “Se você quiser ver o Big Brother real, assine o pay per view, que não passa por roteirização e não tem personagens criados”. 

De acordo com ex-big brother, que sofreu com a superexposição no período em que participou do reality show, discutir esse assunto ajuda a compreender as necessidades atuais do ser humano. “Participar do reality show mudou minha perspectiva em relação ao programa. De consumidor, passei para a posição de consumido, mas isso me possibilitou atuar como pesquisador e perceber o quão frágil é o ser humano”, disse.

Religiosidade - Marco é teólogo por formação e atualmente cursa mestrado em teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Em sua passagem por Belém, participou das programações do Círio de Nazaré. O ex-BBB, que já acompanhou a procissão na corda, acredita que o Círio ainda não tem a projeção nacional que merece: “O que se projeta é uma caricatura. Deveria ser divulgado de uma forma mais ampla”.

Na madrugada da terça-feira (3), os participantes do BBB conversavam na varanda sobre a vida fora do reality. Mostrando um comportamento agressivo na última festa do programa, o motoboy Douglas afirmou para algumas 'sisters' que já havia 'dado murros' e 'espacando' uma ex-namorada que tinha o tirado do sério.

Douglas disse que bateu em sua ex-namorada em duas ocasiões. A primeira, após ela apagar um cigarro em sua mão. A segunda, quando ela cuspiu cubos de gelo em seu rosto. "Dei um soco que ela desmaiou", afirmou o confinado.

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Angélica, Tamires e Talita não concordaram com a atitude de Douglas, afirmando que é 'covardia bater em mulher'. O participante está no paredão com o poeta Adrilles e na última festa da casa tentou agredir Rafael, Luan e Talita por tentarem convencê-lo a descansar após a festa, que já tinha acabado.

O descontrole do motoboy começou após Luan tentar segurá-lo na hora de tirar a roupa. Após ser dominado por Luan, ele avisou: "1, 2, 3... vou agredir". Após a festa, no domingo (1º), Douglas afirmou não lembrar de muita coisa e pediu perdão aos que tentaram lhe ajudar.

Crianças e adolescentes que jogam videogame regularmente têm mais pensamentos e comportamentos agressivos - é o que mostra um estudo realizado com mais de 3.000 participantes divulgado nesta segunda-feira (24), nos Estados Unidos.

Divulgada pelo Journal of the American Medical Association (JAMA) Pediatrics, a pesquisa foi realizada em Singapura durante um período de três anos com crianças de oito a 17 anos de idade, das quais 73% eram do sexo masculino.

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Os participantes responderam a uma série de perguntas sobre o número de horas por semana em frente ao console, seus jogos preferidos e se haviam batido em alguém que os provocou ou aborreceu.

As crianças também foram questionadas sobre sonhos em que atingiam alguém até machucar. "O estudo revela que o fato de passar muito tempo jogando videogames violentos aumenta a longo prazo o comportamento agressivo independentemente do sexo, idade, grau de agressividade inicial dos indivíduos e a intervenção dos pais", escreveu Douglas Gentille, da Universidade de Iowa, principal autor da pesquisa.

Os resultados ilustram os efeitos dos videogames sobre a agressividade em todas as culturas e todas as idades, acrescentou Gentille. Tanto as crianças mais jovens quanto as maiores "foram afetadas de maneira significativa pelos videogames violentos e o estudo sugere que aqueles que começam a jogar mais cedo estariam mais propensos a ter pensamentos agressivos".

Os resultados são consistentes com teorias segundo as quais um dos elementos-chave do desenvolvimento das crianças de seis a oito anos são a aprendizagem social e as normas culturais como a rejeição da agressividade.

Grande parte destes valores são adquiridos normalmente quando as crianças chegam à adolescência. Já que uma grande quantidade de jovens e adultos utiliza videogames - mais de 90% dos jovens norte-americanos - "melhorar nossa compreensão sobre seus efeitos é um importante objetivo de investigação com implicações diretas na saúde pública e nas estratégias de intervenção para reduzir o impacto negativo", ressaltam os investigadores.

Para o professor Patrick Wolfe, especialista em estatística da University College London, "os autores do estudo sugerem, mas não demonstram, como os videogames violentos influenciam nos comportamentos agressivos desenvolvendo, com o passar do tempo, uma atitude mental agressiva".

"É importante levar em conta que o que é analisado na pesquisa são respostas a perguntas sobre a conduta agressiva, não o comportamento agressivo em si", disse Wolfe, em comunicado.

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