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A companhia finlandesa de telecomunicações Nokia mantém negociações avançadas para comprar a concorrente francesa Alcatel-Lucent. As duas empresas confirmaram a informação nesta terça-feira (14).

Às 4h49 (horário de Brasília), as ações da Alcatel-Lucent subiam 11,39% na Bolsa de Paris. Já as da Nokia recuavam 6,24% na Bolsa de Helsinque.

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Se o acordo for fechado, surgirá uma nova gigante no setor, que poderá rivalizar com a sueca Ericsson e a chinesa Huawei Technologies. As companhias buscam, no momento, uma "combinação completa", o que significa que a Nokia teria de fazer uma oferta pública de ações da Alcatel-Lucent. O acordo, no entanto, pode desmoronar, disseram as empresas.

Não está claro, ainda, se as partes chegaram a um acordo sobre avaliação. O valor de mercado da Alcatel-Lucent é de aproximadamente 11 bilhões de euros, enquanto o da Nokia é de cerca de 28 bilhões de euros. 

A fabricante de equipamentos de telecomunicações Alcatel-Lucent registrou um prejuízo líquido de € 146 milhões (US$ 188 milhões) no terceiro trimestre deste ano, ou € 0,06 por ação, após ter informado um lucro líquido de € 194 milhões, ou € 0,08 por ação, no mesmo período do ano passado. Às 8h25 (de Brasília), as ações da empresa recuavam 6,19% na Bolsa de Paris.

O grupo disse que sua receita recuou 2,8% no terceiro trimestre, para € 3,6 bilhões, à medida que as vendas recuaram 15% na Europa e contraíram na América do Norte e na região da Ásia e do Pacífico.

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A companhia registrou um prejuízo ajustado de € 125 milhões no terceiro trimestre, ante € 149 milhões no mesmo período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

Preocupações associadas ao desempenho, como estabilidade, tempo de resposta e disponibilidade de ponta a ponta, são os fatores que mais inibem a adoção de serviços em nuvem, indica estudo da Alcatel-Lucent.

Outras grandes preocupações citadas pelas empresas incluem segurança, custo e facilidade de uso. O que está em jogo é o mercado global de serviços na nuvem, que deve movimentar 177 bilhões de dólares até 2015, segundo o instituto de pesquisas Gartner.

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Para chegar a essas conclusões o estudo ouviu 3.886 tomadores de decisões de TI em empresas multinacionais de tecnologia de médio e grande porte localizadas em sete países: Estados Unidos, Reino Unido, França, Índia, Coréia do Sul, Taiwan e Hong Kong.

De acordo com o levantamento, embora haja rápida adoção de serviços na nuvem por grandes organizações em diversos setores do mercado, serviços de nuvem pública têm desafios a serem superados. Dos entrevistados, um em cada quatro queixou-se de que não existe um caminho simples para a resolução quando acordos de nível de serviço (SLAs) não são cumpridos. Além disso, 46% dos executivos ouvidos consideram que o sistema atual de serviços de nuvem apresenta atrasos inaceitáveis.

Os setores financeiro, seguros, saúde e governo foram os que mais apresentaram desconfianças sobre o modelo. Mesmo assim, 44% dos departamentos de TI entrevistados estão otimistas sobre a adoção, pois acreditam que os pontos fracos dos serviços de nuvem atuais serão resolvidos e esperam aumentar o uso dos mesmos nos próximos três anos.

O estudo revelou que, em todas as regiões, os responsáveis pelas tomadas de decisão na área de TI estão dispostos a pagar por uma solução de nuvem de alto desempenho e de última geração.

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