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Nesta quarta-feira (8) é comemorado o Dia Mundial da Segurança de Alimentos. Segurança alimentar é a garantia de todas as dimensões que dificultam a ocorrência da fome, o que inclui a disponibilidade e acesso permanente de alimentos, pleno consumo sob o ponto de vista nutricional e sustentabilidade em processos produtivos. Por isso, a insegurança alimentar é consequência direta das mudanças climáticas, degradação dos solos, poluição, crises sanitárias e socioeconômicas.  

A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabeleceu um prazo para o fim de todas as formas da fome no mundo. Até 2030, os governos e a sociedade civil devem aplicar ações de mitigação dessa grave situação que mata e afeta a qualidade de vida das pessoas no mundo.

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O termo segurança alimentar surgiu logo após a Primeira Guerra Mundial; percebeu-se que a superioridade dos países não dependia da garantia da autossuficiência alimentar da sua população. Tornou-se um termo militar e foi intimamente associado à segurança nacional até a década de 1970. Durante a Conferência Mundial da Alimentação promovida pela ‘Food and Agriculture Organization of the United Nations’ (FAO), o conceito voltou a ser associado à escassez de estoque de alimentos.  

 Mesmo com a recuperação da produção que na época estava escassa, a fome no mundo foi mantida, atingindo gravemente uma parte da população mundial. Segundo a FAO, mais de 30% da produção mundial é desperdiçada a cada ano entre as fases de pós-colheita e a venda no varejo. No Brasil, a segurança alimentar é um direito social fundamental garantido pela Constituição Federal de 1988, por meio da Emenda Constitucional 64/2010, que incluiu a alimentação em seu 6º artigo. A segurança alimentar também pode ser evidenciada pelo aumento da eficiência na produção agrícola e a redução do desperdício de alimentos. Apesar do avanço da tecnologia, muitas crianças sofrem desnutrição.  

 A insegurança alimentar pode ser dividida em três tipo: leve, quando ocorre decorrência da falta de disponibilidade de alimentos devido a problemas como a sazonalidade; moderada, quando a variedade e a quantidade de alimentos disponíveis ficam limitadas e prejudicam o consumo sob o ponto de vista nutricional; aguda, quando não é possível fazer nenhuma refeição durante um dia ou mais. 

Por Camily Maciel

Composta por diversas organizações sociais, a articulação Recife de Luta está em campanha para arrecadar recursos para prover alimentação para 700 famílias de 16 comunidades da região metropolitana do Recife, em situação de dificuldade devido a pandemia da Covid-19. Através da plataforma online “Vaquinha”, a movimentação já reuniu R$ 126.540,00, mas a meta final é de R$ 200 mil.

Em ação anterior, o Recife de Luta já havia socorrido 1400 famílias de 31 comunidades, contudo, os pedidos de ajuda não pararam de chegar. “Muitas famílias não receberam o auxílio emergencial e estão totalmente desassistidas pelo governo nessa quarentena [...] Ao invés de assistir essas populações, as iniciativas do Governo Federal vêm retirando mais e mais direitos. Não podemos assistir a esse cenário desolador de mãos atadas”, afirma o grupo no texto da campanha.

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A arrecadação aceita doações de qualquer valor, mas reforça que o custo de um kit alimentação com itens de higiene e limpeza custa R$ 120. As comunidades apoiadas pela nova iniciativa serão Jardim São Paulo, Várzea, Ibura, Linha do Tiro, Caranguejo Tabaiares, uma comunidade em Paulista a ser escolhida pela COPPA, ocupação do MTST a ser escolhida, mustardinha, Muribeca, Jardim Jordão, Caixa D'água, uma comunidade indicada pelo Fórum de Mulheres, Vila de Santa Luzia, Mangueira, Aliança com Cristo e Imbiribeira, além de famílias de pessoas encarceradas. Clique aqui para doar.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, firmou um acordo conjunto com os líderes da Agricultura do Hemisfério Ocidental para defender a segurança alimentar global, em encontro paralelo à Reunião dos Ministros de Agricultura do G20, em Niiagata, no Japão, neste domingo (12).

O grupo firmou a intenção de trabalhar em conjunto "em defesa da segurança alimentar global e do comércio agrícola, com base em princípios científicos e de análises de risco".

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Além da ministra, estiveram na reunião de líderes o secretário de Agroindústria da Argentina, Luiz Miguel Etchevehere; a ministra da Agricultura e Alimento Agrícola do Canadá, Marie-Claude Bibeau; o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Victor Villalobos, e o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue.

No comunicado conjunto, os cinco países defendem o papel que ciência e inovação terão para alimentar a crescente população mundial. "Com a população mundial projetada para alcançar 9,8 bilhões em 2050, ciência e inovação terão papel chave para permitir que produtores agrícolas alimentem a todos de forma segura."

Veja o comunicado completo abaixo:

"Juntos, comprometemo-nos a trabalhar em parceria e em conjunto com outros países para apoiar abordagens regulatórias baseadas em risco e ciência, previsíveis, consistentes e transparentes. Nossas cinco nações reconhecem que inovações no setor agrícola contribuem para melhorar a produtividade - inclusive de pequenos produtores, de jovens fazendeiros e de mulheres da área rural - de forma segura e sustentável e, também, para a capacidade de nossos países de atender à crescente demanda global por alimentos. Com a população mundial projetada para alcançar 9,8 bilhões em 2050, ciência e inovação terão papel chave para permitir que produtores agrícolas alimentem a todos de forma segura.

Como líderes agrícolas do Hemisfério Ocidental, nós afirmamos nossa intenção de trabalhar juntos em defesa do comércio agrícola global, baseado em princípios científicos e análises de risco. Também afirmamos nossa intenção de permitir aos produtores acesso às ferramentas necessárias para: aumentar a produtividade; reduzir perda e desperdícios de alimentos; proteger o solo, a água e a biodiversidade; e produzir alimentos seguros, nutritivos e acessíveis durante todo o ano para o benefício da população mundial."

Um vídeo repleto de amor e solidariedade no qual mostra um funcionário, de uma rede de fast food de um shopping em Salvador, ajudando um deficiente físico a se alimentar viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (11). Nas imagens é possivel ver um jovem fardado que deixou o seu posto no trabalho para ajudar o outro homem. Ele sequer percebeu uma mulher que gravava emocionada a atitude “que gesto lindo desse menino, viu?”, elogiou. 

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De acordo com as informações, o nome do funcionário é Wellington Bruno Sacramento. Ele teria percebido que o cliente não iria conseguir se alimentar sozinho. Até a noite dessa terça (10), o vídeo já tinha passado das 11 milhões de visualizações. “Nem vi que estava filmando. Fiquei surpreso demais. É um simples gesto que todos deveriam fazer”, ressaltou o rapaz. 

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), órgão administrado do Ministério do Desenvolvimento Social, recebeu adesão de mais 43 municípios da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais, do Paraná, de Piauí e São Paulo. Nesses estados, as prefeituras vão criar um conselho que irá elaborar, no prazo de um ano, um plano com ações para garantir a segurança alimentar dos habitantes.

Isso significa que os governos dos municípios vão fazer ações que garantem o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e sem comprometer o acesso a outras necessidades importantes. 

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“Os benefícios da adesão municipal são a promoção da cidadania, dignidade, saúde e qualidade de vida de seus cidadãos. A população precisa ter acesso a alimentos frescos, em quantidade adequada e da agricultura familiar”, destacou a coordenadora-substituta de Apoio à Implantação e Gestão ao Sisan, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ana Flávia Mello Souza.

Com intuito de incentivar uma alimentação saudável entre crianças e adolescentes no Estado de Pernambuco, o Serviço Social da Indústria (SESI) deu início ao Programa Turminha SESI Cozinha Brasil, nesta terça-feira (9). O programa levará os pequenos à cozinha para “coloca a mão na massa” em receitas nutritivas. A ação acontece até a próxima sexta-feira (12), na unidade do SESI em Belo Jardim, no Agreste.

Durante os quatro dias 80 crianças e adolescentes, de cinco a 15 anos, receberão orientações sobre higiene na alimentação, funções nutricionais e digestão de alimentos, hábitos alimentares saudáveis e leitura de rótulos, entre outros.

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Além da parte teórica, a garotada vai aprender na prática, a utilizar partes dos alimentos que geralmente são jogadas fora, como cascas e semente, em receitas saudáveis. As aulas acontecem em uma cozinha móvel, com linguagem e metodologia adequadas para o público infanto-juvenil.

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