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Neste sábado (15), às 10h, a Universidade Guarulhos (UNG) irá homenagear profissionais de diversas áreas com o certificado de Menção Honrosa “Sociedade, Paz e Educação 2022”. Desta vez, a cerimônia contempla os comunicadores que atuam em Guarulhos e no Alto Tietê. 

“É uma honra receber a imprensa em nosso campus. Os profissionais de comunicação de Guarulhos e Alto Tietê são parceiros extremamente importantes e, por meio do trabalho sério que desenvolvem, conseguimos divulgar os principais projetos e ações da universidade. Sem dúvida, uma justa homenagem”, afirmou o reitor da instituição, Yuri Neiman.  

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A menção honrosa será entregue a jornalistas, radialistas, blogueiros e apresentadores de programas no YouTube. O local para receber o certificado será no Auditório Farias Brito, na UNG Centro. Localizado na rua Soldado Brasílio Pinto de Almeida, 96 – Vila Almeida.  

Após registrar apenas 11 chuvas artificiais em oito meses, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) desistiu da técnica de "bombardeio" de nuvens para tentar recuperar o estoque de água do Sistema Alto Tietê, que tem hoje o pior nível (18,7%) entre os seis mananciais que abastecem a região metropolitana, considerando toda a reserva disponível nas represas.

Segundo a Sabesp e a ModClima, empresa responsável pelo serviço que despeja gotículas de água potável no interior de nuvens carregadas para provocar chuvas localizadas, o formato estreito dos reservatórios do manancial, o fluxo do vento na região e a dificuldade de obter autorização de voo quando as condições climáticas eram propícias para o bombardeio minaram a estratégia de induzir as chuvas sobre o manancial.

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"Muitas vezes identificávamos nuvens ótimas para fazer o voo, mas não tínhamos autorização para decolar porque aquela região do Alto Tietê fica bem no meio da rota da ponte aérea Rio-São Paulo. Isso dificultou muito o nosso trabalho lá, enquanto que no Cantareira conseguimos produzir um monte de chuva", explica Majori Imai, diretora da ModClima.

A empresa foi contratada por R$ 4,5 milhões em fevereiro de 2014, logo após o início da crise hídrica, para aplicar a técnica conhecida como semeadura de nuvens no Cantareira. Em julho, quando a crise já havia atingido também o Alto Tietê, usado pela Sabesp para socorrer bairros que eram atendidos pelo principal sistema, um novo contrato de dois anos foi firmado, no valor de R$ 3,7 milhões.

De acordo com relatórios fornecidos pela Sabesp, entre agosto de 2014 e março deste ano, a ModClima conseguiu provocar apenas 11 chuvas no Alto Tietê, que resultaram em 6,6 bilhões de litros nas represas, volume consumido em apenas uma semana pelos moradores atendidos hoje pelo sistema. O melhor mês foi dezembro do ano passado, com sete chuvas. Depois de contar três precipitações entre janeiro e março, a Sabesp decidiu suspender o serviço e, nos mês passado, rescindir o contrato no Alto Tietê. No período, pagou R$ 1,1 milhão.

Segundo a Sabesp, as obras emergenciais inauguradas neste ano, como as transposições de água do Rio Guaió (até 1 mil litros por segundo) e da Represa Billings (até 4 mil l/s) para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, na Grande São Paulo, serão mais eficientes na recuperação do Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas.

Já no Cantareira, a técnica tem sido eficiente, segundo as empresas. Os relatórios mostram que, entre março de 2014 e novembro deste ano, a ModClima conseguiu "fazer chover" 101 vezes sobre as represas da região de Bragança Paulista, acumulando 66 bilhões de litros nos reservatórios. O volume equivale a 6,7% da capacidade do sistema e garante 58 dias de consumo hoje, com o racionamento de água em curso.

Em mais um dia sem chuva, todos os principais sistemas hídricos de São Paulo registraram queda nesta quinta-feira (15), segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Considerado o principal deles, o Cantareira perdeu volume armazenado de água pelo segundo dia seguido. Já o Alto Tietê completou uma semana de baixas.

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 16,2% da capacidade. O índice é 0,1 ponto porcentual inferior ao da quarta-feira (14), quando o manancial estava com 16,3%.

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Tradicionalmente divulgado pela Sabesp, o valor considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do sistema.

Sobre a região do Cantareira, não choveu nas últimas 24 horas. A pluviometria acumulada ao longo do mês está em 43,7 mm, o que representa cerca de 34% de todo o volume esperado para outubro. A média histórica é de 128,5 mm.

A estiagem dos últimos dias tem dificultado a recuperação do manancial. A última vez que o Cantareira teve aumento da água represada foi em 4 de outubro, quando o sistema passou de 16,6% para 16,7%. Na ocasião, havia chovido 11,8 mm no dia anterior.

Segundo o índice negativo do Cantareira, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o sistema permanece com - 13%. O terceiro índice também não sofreu variação e aponta o volume armazenado de água em 12,6%, mesmo valor do dia anterior.

Outros mananciais

O Guarapiranga, atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), voltou a registrar queda após um dia de estabilidade. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 77,1% da capacidade, contra 77,3% no dia anterior: baixa de 0,2 ponto porcentual.

Em pior situação, o Alto Tietê caiu pela sétima vez seguida. O sistema perdeu 0,1 ponto porcentual do volume de água e chegou a 14,6%, ante 14,7% no dia anterior. O índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no ano passado.

Os Sistemas Rio Grande, Rio Claro e Alto Cotia caíram 0,2 ponto e operam com 86%, 55,3% e 59,8%, respectivamente.

Um dia após registrar queda, o nível do Cantareira, considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, se manteve estável nesta terça-feira (13) segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Já o Alto Tietê, o Guarapiranga e o Rio Claro voltaram a perder volume armazenado de água.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 16,4% da capacidade, mesmo índice do dia anterior. O cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do sistema.

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Há dois dias não chove sobre a região do manancial. A pluviometria acumulada até o momento é de 41,7 milímetros, o que representa cerca de 32,4% das chuvas esperadas para o mês interior. A média histórica é de 128,5 mm. A última vez que o Cantareira teve aumento da água represada foi em 4 de outubro, quando o sistema passou de 16,6% para 16,7%. Na ocasião, havia chovido 11,8 mm no dia anterior.

O índice negativo do Cantareira, que passou a ser divulgado após decisão judicial, aponta os reservatórios com 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior. Segundo o dado, o sistema está com - 12,9%, ante - 12,8% na segunda-feira, 12. Já de acordo com o terceiro índice, o manancial ficou estável em 12,7%.

Outros mananciais

Atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua nona queda consecutiva e opera com 77,3%. O índice é 0,1 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 77,4%.

Em pior situação, o Alto Tietê caiu 0,1 ponto pelo quinto dia. Com a baixa, o volume acumulado de água chegou a 14,9%, contra 15% no dia anterior. O índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no ano passado.

Proporcionalmente, o Rio Claro foi quem sofreu a maior variação negativa, de 0,3 ponto porcentual. O sistema opera com 58,8%, de acordo com a Sabesp. No dia anterior, o índice era de 56,1%.

O Rio Grande e o Alto Cotia ficaram estáveis em 86,3% e 60%, respectivamente.

A Polícia Civil prendeu 66 pessoas e apreendeu sete adolescentes a quinta-feira, 19, em oito cidades da região do Alto Tietê, em São Paulo. As prisões foram feitas em menos de 24 horas, durante a operação Tolerância Zero. Os policiais também apreenderam quatro quilos de drogas e duas armas de fogo, além de cinco carros e dois caminhões roubados. Um dos presos era procurado por diversos ataques a taxistas na região.

A Polícia Civil acredita que Marcelo Syrio da Cruz, de 36 anos, esteja envolvido em até 15 assaltos à mão armada em táxis da região. Ele estava foragido da Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, desde o início de janeiro e foi flagrado com drogas e um revólver que, segundo a Polícia Civil, era usado nos ataques. Até o momento, Cruz foi reconhecido por quatro vítimas.

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Dos presos, 28 foram pegos em flagrante por tráfico de drogas. Os demais eram considerados foragidos e tiveram o mandado de prisão cumprido pelos policiais. "São pessoas extremamente perigosas, que vinham agindo de maneira audaciosa na região", afirmou o delegado Marcos Batalha, titular da Seccional de Mogi das Cruzes, que coordenou a operação.

Segundo afirma, parte dos presos se identificou como membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Além do combate ao crime organizado, a operação teve como objetivo inibir roubos e tráfico de drogas.

Ainda segundo a Polícia Civil, a maior parte dos presos era reincidente. A operação foi realizada nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Salesópolis, Biritiba Mirim e Guararema. As investigações duraram cerca de 30 dias e a ação policial foi supervisionada pelo diretor do Departamento de Polícia da Grande São Paulo (Demacro), Albano David Fernandes.

A Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos informou, em nota, que as projeções da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) indicam que o Sistema Alto Tietê "tem água suficiente para garantir o abastecimento até a próxima estação chuvosa". Segundo a pasta, essa garantia se deve aos "investimentos feitos pela empresa e à ampla adesão à campanha de uso racional da água, em que 91% da população da Região Metropolitana de São Paulo reduziu seu consumo".

Questionada sobre a queda no volume do Alto Tietê, a secretaria diz, no texto, que "lamenta que, depois de reiteradas e infrutíferas tentativas de provar que a água do Cantareira vai acabar, o jornal O Estado de S.Paulo agora encampe a tese de que outro sistema, o Alto Tietê, vai "secar" e "entrar em colapso’".

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Segundo a pasta, a Sabesp, em conjunto com os órgãos reguladores - Agência Nacional de Águas (ANA) e Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) -, "acompanha o desempenho desse sistema para definir o melhor aproveitamento conjugado com o Cantareira". "Não é razoável, como tem feito sistematicamente a reportagem do Estado, traçar sempre o cenário mais desfavorável", responde a secretaria.

Em março, o Estado antecipou que o comitê anticrise do Cantareira previu que o volume útil do sistema pode acabar em julho. Em maio, a Sabesp iniciou a retirada do "volume morto" porque a água represada acima do nível das comportas acabou em duas represas. No mês passado, a reportagem mostrou que a própria Sabesp admite que a primeira parte da reserva pode acabar em outubro.

Sobre a nota técnica da própria Sabesp que previa "rodízio administrável", com a vazão de 28 mil litros por segundo, a secretaria diz que "a reportagem do Estado tenta criar um racionamento de água que não existe". Segundo a pasta, o governo paulista "conseguiu manter o abastecimento de água com base em medidas de incentivo e gestão".

A pasta diz que o documento mostra que "a Sabesp se insurgiu contra proposta dos órgãos reguladores que pretendiam aumentar a disponibilidade de água artificialmente, elevando o risco do sistema que abastece 20 milhões de pessoas". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Considerada a solução emergencial mais eficiente para suprir a crise do Sistema Cantareira, a transferência de água de outros mananciais para socorrer bairros da capital está delineando um novo cenário crítico no segundo maior sistema da Grande São Paulo. Com seu pior nível pré-inverno em dez anos, o Alto Tietê - que abastece 4 milhões de habitantes - registra queda diária com a mesma velocidade do Cantareira e corre o risco de secar ainda neste ano, segundo estimativa de especialista na bacia hidrográfica.

Desde fevereiro, quando a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) passou a remanejar água dos Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga para cerca de 1,6 milhão de pessoas que eram atendidas pelo Cantareira, o Alto Tietê perdeu 15,4 pontos porcentuais, chegando a 29% da capacidade na sexta-feira. No período, o Cantareira caiu 16,2 pontos e estava com 23,3% de armazenamento anteontem por causa do uso do "volume morto". Apenas o Guarapiranga subiu, graças às chuvas de março.

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Os dados da Sabesp mostram que não foram só os reservatórios do Cantareira que sofreram com a falta de chuva no verão. Nas cinco represas do Alto Tietê, distribuídas entre Suzano e Salesópolis, região leste da Grande São Paulo, o índice pluviométrico também ficou mais de 30% abaixo da média histórica entre fevereiro e maio. Enquanto reduziu a retirada de água do Cantareira em quase 10 mil litros por segundo, porém, a Sabesp manteve a produção de 15 mil litros do Alto Tietê e pretende avançar mais com a produção do sistema na capital.

"Estamos perdendo por dia 12 mil litros por segundo. Se continuar assim, o volume do Alto Tietê acaba em 150 dias e, pelo que sei, aqui não temos volume morto significativo para explorar. Estamos indo para o brejo do mesmo jeito e ninguém fala nada", afirma o engenheiro José Roberto Kachel dos Santos, membro do Comitê da Bacia do Alto Tietê. Temendo o agravamento da situação, o grupo decidiu criar uma Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico semelhante ao grupo anticrise que acompanha a estiagem do Cantareira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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