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Três meninas morreram afogadas neste domingo (18) na Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo. No primeiro registro de afogamento, segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas garotas, de 11 e 13 anos, foram encontradas mortas. Uma terceira vítima foi encaminhada ao Hospital do Grajaú em estado grave.

Mais tarde, o corpo de outra menina de 11 anos foi encontrado na água. Quatro viaturas dos bombeiros foram enviadas ao local e um helicóptero ajudou nas buscas.

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Na Represa Billings, também na zona sul da cidade, um homem de 17 anos foi encontrado inconsciente e levado ao Pronto-Socorro Maria Antonieta.

O governo do estado e a prefeitura de São Paulo assinaram nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, um termo de cooperação para a renovação do "Programa Nova Guarapiranga", de limpeza, remoção de resíduos e conservação do espelho d'água da represa.

O termo assinado pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSBD), e o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), tem validade de 12 meses, podendo ser renovado por mais cinco anos.

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Segundo o documento, será incluída a implantação de 11 ecobarreiras. " Os afluentes que chegam à represa trazem muita sujeira, como plásticos e pneu. Teremos 1,1 quilômetro de ecobarras e 10 embarcações para tirar a sujeira e as algas do fundo da represa", afirmou Alckmin.

Agentes da Prefeitura de São Paulo estiveram na segunda-feira (26) pela manhã em um loteamento clandestino às margens da Represa do Guarapiranga, na zona sul, para remover demarcações dos lotes e apreender material de construção. O terreno, de propriedade da massa falida do Clube de Regatas do Tietê, foi citado em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de domingo, 25, sobre a ação de grileiros na capital paulista.

Segundo a administração municipal, os proprietários do terreno já foram multados três vezes, em abril, maio e junho, por causa da movimentação irregular de terra - termo técnico que descreve, por exemplo, obras irregulares. "No período, a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) também embargou a área para apurar a prática de crimes ambientais. Outras multas, por descumprimento da legislação, foram aplicadas pela Prefeitura até o momento", informou o Município.

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A Polícia Militar foi chamada pouco após a chegada dos agentes da Prefeitura ao terreno. Segundo informações da corporação, algumas pessoas saíram de imóveis da região e fizeram um protesto: seguiram em marcha até a Subprefeitura de Capela do Socorro para negociar a permanência no local. Ainda segundo a PM, não foi necessária nenhuma ação, uma vez que agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) já atuavam na manifestação.

O jornal O Estado de S. Paulo esteve no terreno na sexta-feira, 23, e pôde ver veículos deixando materiais de construção na área já devastada e com terraplenagem. Há um ano, o local era uma área verde.

Conforme reportagem do domingo, 25, o terreno se transformou em um loteamento clandestino cujos lotes vêm sendo comercializados pelo candidato a vereador pelo PCdoB Wandeley Lemes Teixeira, o Manolo. Em ação civil proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), Manolo é acusado de vender lotes no lugar e expulsar pessoas que não o pagam para ficar na área. Ele não foi encontrado na segunda-feira, 26, para comentar as acusações.

Fiscalização

"A fiscalização do loteamento apontado, como todos os outros na região da Subprefeitura Capela do Socorro, é tratada no âmbito das reuniões da Operação Integrada de Defesa Ambiental - convênio firmado entre o Município de São Paulo e o Estado de São Paulo denominado Operação Defesa das Águas. Dessas reuniões participam a Secretaria do Verde, Cetesb, GCM Ambiental, Sabesp, Emae, Polícia Militar Ambiental e Eletropaulo", diz ainda a Prefeitura.

"A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informa que a área consta do mapa dos remanescentes da Mata Atlântica, concluído pela pasta, como constituída de Bosque Heterogêneo e Mata Ombrófila Densa. O levantamento das áreas remanescentes de Mata Atlântica e o estabelecimento das áreas prioritárias pretendem oferecer maior efetividade às ações de preservação."

O Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo, subiu novamente nesta sexta-feira (26) e registrou o 11º aumento do nível de água, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Alto Tietê e o Guarapiranga também tiveram alta do volume armazenado, enquanto o Alto Cotia, o Rio Grande e o Rio Claro se mantiveram estáveis.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 52,2% da capacidade, elevação de 0,5 ponto porcentual em relação ao dia anterior, quando estavam com 51,7%. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

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A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%. Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira apenas 1,3 mm. No entanto, com 210,5 mm acumulados, o sistema já superou a média histórica de precipitação para o mês (202,4 mm).

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,6 ponto porcentual e passou de 22,4% para 22,9%. Já o terceiro índice, que era de 40% nesta quinta-feira, 25, atingiu 40,4%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira, o Guarapiranga teve alta de 0,3 ponto porcentual e variou de 84,3% para 84,6%. O sistema localizado na zona sul da capital também superou a expectativa de chuva para fevereiro. A três dias do fim do mês, a precipitação acumulada é de 232 mm, enquanto a média histórica é de 192,9 mm.

Por sua vez, o nível do Alto Tietê aumentou 0,3 ponto porcentual e passou de 32,2% para 32,5% nesta sexta-feira. Os porcentuais consideram o volume morto adicionado em 2014. Até o momento, choveu 170,9 mm em fevereiro - o esperado é 194,4 mm.

Já os Sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro mantiveram o volume de água armazenada e operam com 100,2%, 88,7% e 83,8%, respectivamente, nesta sexta-feira. Nenhum deles conseguir bater a média histórica de chuvas de fevereiro.

Um dia após registrar queda, o nível do Cantareira, considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, se manteve estável nesta terça-feira (13) segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Já o Alto Tietê, o Guarapiranga e o Rio Claro voltaram a perder volume armazenado de água.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 16,4% da capacidade, mesmo índice do dia anterior. O cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do sistema.

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Há dois dias não chove sobre a região do manancial. A pluviometria acumulada até o momento é de 41,7 milímetros, o que representa cerca de 32,4% das chuvas esperadas para o mês interior. A média histórica é de 128,5 mm. A última vez que o Cantareira teve aumento da água represada foi em 4 de outubro, quando o sistema passou de 16,6% para 16,7%. Na ocasião, havia chovido 11,8 mm no dia anterior.

O índice negativo do Cantareira, que passou a ser divulgado após decisão judicial, aponta os reservatórios com 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior. Segundo o dado, o sistema está com - 12,9%, ante - 12,8% na segunda-feira, 12. Já de acordo com o terceiro índice, o manancial ficou estável em 12,7%.

Outros mananciais

Atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua nona queda consecutiva e opera com 77,3%. O índice é 0,1 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 77,4%.

Em pior situação, o Alto Tietê caiu 0,1 ponto pelo quinto dia. Com a baixa, o volume acumulado de água chegou a 14,9%, contra 15% no dia anterior. O índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no ano passado.

Proporcionalmente, o Rio Claro foi quem sofreu a maior variação negativa, de 0,3 ponto porcentual. O sistema opera com 58,8%, de acordo com a Sabesp. No dia anterior, o índice era de 56,1%.

O Rio Grande e o Alto Cotia ficaram estáveis em 86,3% e 60%, respectivamente.

O mês de agosto começou seco em São Paulo e o nível de armazenamento de água dos seis sistemas que abastecem o Estado caiu. O Sistema Cantareira fechou o mês de julho com menos chuvas do que o previsto. Em junho, maio e abril a pluviometria também ficou abaixo da expectativa.

O nível do Sistema Cantareira tem caído 0,1 milímetro diariamente desde o início de agosto. Nesta segunda-feira, 3, o volume de armazenamento do manancial é de 18,5%, uma queda de 0,2 ponto porcentual em 48 horas. Este número considera duas cotas do volume morto (de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões), adicionadas no ano passado. Segundo o boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a pluviometria nas últimas 24 horas foi de somente 0,1 mm.

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No cálculo negativo do sistema, o Cantareira sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e está com - 10,8%. Já de acordo com o terceiro índice, o manancial também sofreu baixa de 0,1 ponto, chegando a 14,3%. Esse último número considera o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.

O Guarapiranga caiu 0,5 ponto porcentual somente nos três primeiros dias de agosto e opera nesta segunda-feira com 75,6%. Em 24 horas, houve queda de 0,2 ponto porcentual.

O Alto Tietê também registrou queda, passando de 18,2% no último sábado, 1º, para 17,9%, nesta segunda-feira, 3. Nas últimas 24 horas, o manancial teve queda de 0,1 ponto porcentual.

Em Alto Cotia, houve queda de 0,7 ponto porcentual. O volume de armazenamento do sistema nesta segunda-feira é de 60,5%.

Nos três primeiros dias de agosto, o Rio Grande caiu de 89,2% para 88,5%. Já no Rio Claro, houve queda de 0,6 ponto porcentual e o nível de armazenamento é de 71,1%, ante 71,7% do último sábado. Entre domingo e segunda-feira, o sistema caiu 0,5 ponto porcentual.

Após registrar a primeira alta em um mês, o Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de São Paulo, voltou a registrar queda, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta terça-feira, 28. Outros três mananciais, incluindo o Guarapiranga, também perderam volume armazenado de água.

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Cantareira opera com 18,8% da capacidade - 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando estava com 18,9%. O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto (de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões), adicionadas no ano passado.

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Não choveu sobre a região nas últimas 24 horas. Já no volume acumulado do mês, a pluviometria acumulada é de 43,5 milímetros, valor próximo da média histórica de julho, que é de 50,0 mm.

No cálculo negativo do sistema, o Cantareira permanece estável com -10,4%. De acordo com o terceiro índice, o manancial também estacionou em 14,6%. Esse último número considera o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.

Guarapiranga

Atual responsável por atender o maior número de pessoas (5,8 milhões), o Guarapiranga voltou a perder volume de água represada. Os reservatórios que compõem o sistema estão com 77%, ante 77,1% no dia anterior.

Outros mananciais

O nível no Sistema Rio Claro também desceu 0,1 ponto e o manancial chegou a 72,3%, contra 72,4% na segunda-feira, 27. O Alto Cotia foi quem sofreu a maior variação negativa: 0,4 ponto porcentual. Com a queda, os reservatórios desceram de 62,9% para 62,5%.

Em crise, o Alto Tietê permanece com 18,5% da capacidade, mesmo valor dos dois dias anteriores. Esse índice já considera um volume morto de 39,4 bilhões de litros de água, acrescentado em dezembro.

Já o Sistema Rio Grande foi o único a registrar alta, de 0,1 ponto. O manancial opera com 90,1% da capacidade, ante 90% no dia anterior.

Em um dia praticamente sem chuva sobre os principais mananciais de São Paulo,todos os reservatórios sofreram uma redução no volume de água armazenado. A informação consta do relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deste sábado, 18.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o volume armazenado do Cantareira caiu de 19,3% para 19,2% da capacidade entre ontem e hoje, de acordo com índice tradicional da Sabesp. O valor considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros e de 105 bilhões de litros de água, adicionadas no ano passado.

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No cálculo negativo do sistema, o Cantareira manteve-se em -10%, como no dia anterior. Esse indicador mostra que ainda não foi possível reconquistar o volume útil, ou seja, a água que pode ser utilizada sem bombeamento. Esse dado passou a ser divulgado em abril por ordem judicial. De acordo com um terceiro cálculo, o volume também se manteve estável e segue com 14,9%, como ontem.

Não choveu sobre a região nas últimas 24 horas e, neste mês, a pluviometria tem ficado abaixo do esperado para o período. Foram 21,9 milímetros no valor acumulado até o dia 18, sendo que a média histórica para o mês inteiro é mais do que o dobro disso (50 mm).

Outros mananciais

Responsável por atender o maior número de pessoas na capital e Grande São Paulo (5,8 milhões), o volume armazenado no Guarapiranga caiu pelo quarto dia consecutivo. Os reservatórios que compõem o sistema somavam hoje 78,0% ontem - 0,2 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando estava com 78,2%.

Em crise, o Alto Tietê teve queda de 0,1 ponto porcentual e a capacidade armazenada de água chegou a 19,4%. O índice considera um volume morto de 39,4 bilhões de litros de água, acrescentado no ano passado.

O Sistema Alto Cotia também sofreu uma redução. O manancial está com 65,2% da capacidade, ante 65,3% no dia anterior. O volume armazenado do sistema Rio Grande caiu de 91,4% para 91,1%. O sistema Rio Claro teve uma queda de 0,1 ponto porcentual para 72,6%.

Atual responsável por atender o maior número de pessoas na capital paulista e na Grande São Paulo, o Sistema Guarapiranga voltou a subir neste sábado, marcando o nono dia seguido de alta. Mesmo sem chuvas nas últimas 24 horas na região, o manancial opera com 78,5% da capacidade, ante 78,3% ontem, de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Antes de iniciar a sequência de altas, o sistema, responsável por abastecer 5,8 milhões de habitantes, havia ficado 51 dias sem registrar aumento em seu volume.

Já o nível do Cantareira, responsável por abastecer 5,2 milhão de usuários, ficou estável em dois dos três cálculos divulgados pela Sabesp, mesmo após chuva de 0,1 milímetro na região. Em um dos índices, o nível permaneceu em 19,6%. Considerando o índice negativo do sistema, que ainda não chegou ao volume útil, o reservatório continuou em -9,7% neste sábado. Já pelo terceiro cálculo, que leva em conta o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas do volume morto, o nível caiu para 15,1%, ante 15,2% ontem.

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Outros mananciais

Entre os outros quatro sistemas monitorados pela Sabesp, dois registraram queda no volume e outros dois operam com a mesma capacidade de sexta-feira. No Alto Tietê, o volume caiu 0,1 ponto porcentual, para 20,3%, mesmo após precipitação de 0,1 milímetro na região. No Rio Grande, o nível passou de 93% para 92,7%. Nos sistemas Rio Claro e Alto Cotia, o nível dos reservatórios ficou estável em 74,1% e 66%, respectivamente, apesar de ter chovido 0,2 milímetro nos dois mananciais nas últimas 24 horas.

Hoje o manancial responsável por abastecer o maior número de pessoas na região metropolitana de São Paulo, o Guarapiranga, registrou nova alta, de 1,1 ponto porcentual, em sua capacidade. Segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), de ontem para hoje, o nível do Guarapiranga passou de 75% para 76,1%. Em 24 horas, o manancial registrou pluviometria de 15 milímetros.

Com a crise do Cantareira, mais água passou a ser retirada do Guarapiranga. Ele hoje é responsável pelo abastecimento de 5,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Nesta sexta-feira, o Guarapiranga tinha registrado alta de 0,3 ponto na capacidade. Antes disso, o sistema tinha ficado 51 dias seguidos sem registrar alta.

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Cantareira

O Cantareira ficou estável segundo dois dos índices que medem sua capacidade e caiu 0,1 ponto segundo um terceiro índice. O manancial, que atualmente atende a 5,2 milhões de pessoas, manteve 19,7% no cálculo que considera o uso dos dois volumes mortos em relação ao volume útil do sistema.

Pelo índice que considera o mesmo numerador, mas inclui no denominador o volume total (considerado os volumes mortos), a capacidade ficou estável em 15,3%.

Já pelo índice que a Sabesp passou a divulgar após determinação judicial, que traz a capacidade negativa do manancial, o Cantareira passou de -9,5% para -9,6% de capacidade. Nas últimas 24 horas, o manancial registrou chuvas de 5,7 milímetros.

Outros mananciais

Todos os demais mananciais registraram alta segundo o boletim deste sábado. O Alto Cotia passou de 63,7% para 65%. O Rio Grande foi de 91,9% para 93%. O Rio Claro subiu de 72% para 72,4% e o Alto Tietê foi de 20,5% para 20,6%.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e na Grande São Paulo (5,8 milhões de pessoas), o Sistema Guarapiranga, localizado na zona sul de São Paulo, registrou nesta sexta-feira, 3, o primeiro aumento do nível de água armazenada em 51 dias. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial subiu 0,3 ponto porcentual e opera com 75% da capacidade, ante 74,7% do dia anterior.

Sobre a região do Guarapiranga, choveu nas últimas 24 horas 25,2 milímetros. Já a precipitação acumulada nos três primeiros dias de julho é de 25,8 mm, 61,2% do esperado para todo o mês (42,1 mm).

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Com a crise no Cantareira, mais água passou a ser retirada do Guarapiranga, que se tornou o principal abastecedor. No entanto, o manancial entrou em queda livre e não registrava alta desde 13 de maio, quando o nível subiu de 82,4% para 82,7%.

Cantareira

Após um dia de estabilidade, o Cantareira voltou a cair nesta sexta-feira. O manancial, que hoje atende 5,2 milhões de pessoas, está com 19,7% da capacidade, contra 19,8% desta quinta-feira, 2. O número já considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, acrescentadas no ano passado. Sobre a região, a pluviometria do dia foi de apenas 2,7 mm.

Considerando o índice negativo do sistema, que passou a ser divulgado pela Sabesp após determinação da Justiça, o Cantareira se manteve estável e opera com -9,5% da capacidade.

Já de acordo com o terceiro porcentual, que leva em consideração o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica, o manancial também se manteve estável (15,3%).

Outros mananciais

Além do Guarapiranga, três sistemas subiram nesta sexta-feira. O maior aumento proporcional ocorreu no Alto Cotia, que variou 0,5 ponto porcentual, de 63,2% para 63,7%. Já o Rio Grande subiu 0,3 ponto porcentual e foi de 91,6% para 91,9%. Por sua vez, o Rio Claro teve alta de 0,1 ponto porcentual e está com 72%.

O Alto Tietê foi o único sistema que se manteve estável nesta sexta-feira, com 20,5% da capacidade. O índice leva em conta uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água, adicionada em dezembro.

O Sistema Guarapiranga, que desbancou o Cantareira do posto de maior produtor de água da Grande São Paulo em fevereiro, tem hoje um estoque disponível para captação 30% menor do que o manancial em crise. Além de somar 11,5 bilhões de litros a menos armazenados (dados de ontem), o reservatório da zona sul da capital não pode operar abaixo de 20% da capacidade por limitações técnicas.

Nesta quarta-feira, 12, o nível do Guarapiranga estava em 71,6%, ou seja, havia 122,6 bilhões dos 171,2 bilhões de litros que o sistema consegue armazenar. Já o Cantareira, que é sete vezes maior, mesmo com 13,7% da capacidade, incluindo duas cotas do volume morto, tinha 134,2 bilhões de litros. Mas, além de não ter reserva profunda, o Guarapiranga precisa operar com um volume mínimo de 20%, equivalente a 34 bilhões de litros, para não danificar as bombas que transferem água da represa para a estação de tratamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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De acordo com engenheiros consultados pela reportagem, se a água ficar abaixo do nível de segurança, há risco de entrar ar nas bombas (processo chamado cavitação), o que pode quebrar os equipamentos. A mesma precaução vale para outras represas que têm estações elevatórias de água, como a Paiva Castro, em Mairiporã, que pertence ao Cantareira, e a Taiaçupeba, em Suzano, do Sistema Alto Tietê.

Em 2014, quando teve início a crise hídrica, o índice mais baixo atingido pelo Guarapiranga foi 31,4%, no dia 10 de dezembro. Neste ano, o sistema já registra quase a mesma quantidade de chuva que o Cantareira e, em fevereiro, ultrapassou a produção do manancial, com 14,5 mil l/s, e passou a abastecer 5,8 milhões de pessoas, 200 mil a mais do que o Cantareira. Antes da seca, o maior sistema paulista produzia 32 mil l/s e atendia 8,8 milhões de pessoas.

Em setembro deste ano, a Sabesp quer aumentar para 16 mil l/s a produção do Guarapiranga, para avançar mais sobre bairros abastecidos pelo Cantareira. Para que o período de estiagem, que começa em abril, não ameace a capacidade da represa, a companhia prevê aumentar em 3 mil l/s a transferência de água dos rios Capivari e Juquiá para a represa, por meio de obras emergenciais. Segundo a Sabesp, "esta ampliação de capacidade de produção aumentará a segurança hídrica do sistema".

A Sabesp afirma ainda que o aumento na produção do Guarapiranga "é resultado de uma série de ações" adotadas na crise, "como interligação de mananciais, que reduziram a dependência do Cantareira, e o bônus criado para quem diminui o consumo de água".

Acostumados

Em 2000, na última crise do Guarapiranga, a Sabesp decretou racionamento para 3,2 milhões de pessoas quando a represa tinha 40% da capacidade. Na ocasião, o nível chegou a 19,2%. Os moradores da zona sul paulistana dizem que já estão acostumados com a falta de água na região nas últimas décadas. É o caso do eletricista Antonio Santos, de 54 anos, morador do Jardim São Luís. "Eu convivi com uma situação bem pior do que a de hoje. Foi a época mais difícil da minha vida, e a população acabou se adaptando."

Já o diretor de licitações Eduardo Camilo, de 27 anos, que veleja na represa, teme que o reservatório um dia seque. "A água daqui já não é suficiente para toda a população que precisa da Guarapiranga."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cinco dos seis principais reservatórios de São Paulo registraram queda nesta sexta-feira, 09, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal deles, o Sistema Cantareira, perdeu volume de água e opera com 6,7% da sua capacidade - o menor nível desde o acréscimo da segunda cota do volume morto, em outubro - após ter se mantido dois dias com 6,8%.

A perda de 0,1 ponto porcentual no Cantareira ocorreu após a região registrar apenas 1,4 milímetro na pluviometria do dia, de acordo com a Sabesp. No início de janeiro, tem chovido abaixo da média na área do manancial: o volume acumulado do mês é de 47,1 mm, cerca de 60% do valor caso o regime histórico de chuvas estivesse se repetindo.

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Quando os 105 bilhões de litros de água da segunda cota do volume morto foram adicionados no cálculo da Sabesp, no dia 24 de outubro, o nível do reservatório saltou de 3% - o menor valor desde da sua história - para 13,6%. Desde então, o Cantareira registra quedas consecutivas.

A última vez que o volume armazenado de água no sistema aumentou foi no dia 26 de dezembro, quando o reservatório subiu de 7,2% para 7,4%. Na ocasião, havia chovido apenas 3,2 mm. O cálculo feito pela Sabesp para aferir a capacidade do manancial também considera uma primeira cota do volume morto, de 182,5 bilhões de litros, que passaram a ser bombeados em maio.

Outros mananciais

Após 1 mm de chuvas, o Sistema Guarapiranga foi o único a se manter estável. Segundo a Sabesp, o reservatório permanece com 39,9% há três dias.

Antes com 11,7% da capacidade, o Alto Tietê voltou a cair 0,1 ponto porcentual e opera com 11,6%. O cálculo já leva em conta 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro. Nas últimas 24 horas, a pluviometria foi de 0,1 mm.

Tanto o Sistema Rio Grande quanto o Rio Claro caíram 0,3 ponto porcentual - a maior baixa registrada nesta sexta-feira. O nível do primeiro desceu de 71,9% para 71,6%, enquanto o segundo está com 28,7%, contra 29% do dia anterior.

O menor dos mananciais, o Alto Cotia, também caiu 0,1 ponto porcentual. Não houve chuvas sobre a região, segundo a Sabesp, e o sistema desceu de 30,9% para 30,8%.

Antes restrito aos bairros atendidos pelo Sistema Cantareira, que sofre a pior crise de estiagem da história, o problema de falta d’e água chegou a imóveis que são abastecidos pela Represa do Guarapiranga, na zona sul da capital paulista. É o caso da residência da assistente administrativa Selma Ferreira, de 46 anos, que mora na Vila Inglesa, no distrito de Cidade Ademar.

"Começou a faltar água na madrugada de domingo para segunda-feira e até hoje (ontem à tarde) não chegou. São mais de 36 horas. Estou com minha casa em obras e fui pega de surpresa. Se ao menos avisassem que ia faltar água a gente tinha se programado", disse Selma.

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Ela foi buscar cerca de 150 litros de água na casa da irmã, em outro bairro da zona sul, para não paralisar a reforma. "A gente imaginava que pudesse faltar água, mas não tão rápido. Aqui é Guarapiranga, nem é Cantareira", afirmou Selma, cujo drama é dividido com outros moradores da região.

Desde o início do ano, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) remaneja água do Guarapiranga para cerca de 400 mil imóveis que eram abastecidos pelo Cantareira. A medida tem como objetivo poupar ao máximo o principal manancial paulista, que ontem estava com 12,7% da capacidade, nível mais baixo da história. O Guarapiranga, por sua vez, tinha 77,6% de volume armazenado.

Na região central da capital, moradores e comerciantes da Praça Roosevelt também relataram falta de ’água no período da noite em seus imóveis. A queixa é semelhante a de moradores da zona norte no início da crise hídrica do Cantareira. Segundo a Sabesp, a interrupção de fornecimento de água pode estar ligada às características das regiões, como crescimento desordenado ou bairros altos, e com obras de manutenção na rede de distribuição.

A companhia afirma que não há racionamento de água em nenhuma das cidades da Grande São Paulo abastecidas diretamente pela empresa. Segundo a Sabesp, existem cerca de 56 mil quilômetros de redes de água na Região Metropolitana e a cada oito meses a empresa percorre essa distância na caça a vazamentos. Ao todo, a empresa diz investir R$ 2,1 bilhões em abastecimento de água na Grande São Paulo entre 2014 e 2016.

Segundo projeção feita pela própria Sabesp, o volume útil do Cantareira, que é a água represa acima do nível dos túneis, deve se esgotar entre junho e julho, em plena Copa do Mundo. A partir de então, a empresa passará a usar o chamado "volume morto" do manancial, cerca de 200 bilhões de litros que ficam no fundo dos reservatórios. Pela previsão da companhia, o volume é suficiente para abastecer a Grande São Paulo por quatro meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem de 40 anos morreu afogado nesta terça-feira (4) na represa de Guarapiranga, zona sul da capital paulista. Um helicóptero Águia chegou a ser usado no resgate, mas o homem morreu no local.

De acordo com os bombeiros, o caso foi registrado às 10h27 na avenida Carlos Oberhuber, na Cidade Dutra. O local, conforme o Corpo de Bombeiro, aos fundos de um sítio, fica longe da área de prevenção dos guarda-vidas.

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