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A família do humorista e colunista do 'Estado', Fábio Porchat, recorreu ao Senado para tentar investigar ameaças que ele estaria sofrendo nos últimos dias. As censuras a Porchat começaram depois que ele participou do esquete "Dura", contracenado pelo grupo Porta dos Fundos, no qual ironiza o trabalho de dois policiais militares do Rio de Janeiro. Em uma semana, até a noite desta segunda-feira, 10, o vídeo já foi visto por mais de 4,2 milhões de pessoas.

O esquete mostra os policias sendo humilhados, levando tapas na cara, e extorquidos por cidadãos comuns. A reação partiu do "Blog do Soldado", uma página não oficial de apoio à PM fluminense, para quem o vídeo gerou "muita revolta" na classe. O blog foi retirado do ar.

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"Pois bem, esse humoristazinho (sic) achou que pode postar um vídeo e humilhar toda classe policial militar e que isso fosse ficar por isso mesmo? Está muito enganado, Fabio Porchat. Você não sabe o ódio que despertou em todos nós policiais militares, ao postar esse vídeo", afirmou o blog, em um dos comentários postado no último dia 5. "Não estamos incitando a violência, mas bem que esse Fabio Porchat deveria levar umas belas de umas porradas por esta humilhação que proferiu contra os policiais militares."

O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), relatou nesta segunda-feira, em plenário, ter sido procurado pelo pai do humorista, o ex-deputado federal Fábio Porchat. O ex-parlamentar pediu-lhe ajuda para apurar a origem das mensagens de ameaça contra o humorista. Em um dos comentários no blog, um leitor sugere que se metralhe Porchat.

Reação

Em carta do pai do humorista, lida pelo senador tucano, é relatado que dois ministros de Estado pediram para diminuir o tom das críticas, no que o ex-deputado rebateu dizendo que tem orgulho da postura. "É uma reação às criticas, aos esquetes que ele postou", disse o vice-líder tucano ao 'Broadcast Político', serviço de notícias em tempo real da 'Agência Estado'.

Álvaro Dias cobrou a adoção de providências de autoridades para apurar as ameaças. A Mesa do Senado determinou o envio de um pedido de recomendação ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que as autoridades policiais ofereçam segurança ao humorista.

Outra sugestão é pedir à Comissão de Direitos Humanos do Senado que peça a investigação do Blog do Soldado. Uma terceira ideia é pedir para o Google, página da internet onde está hospedado o blog, que apure as violações de "direitos humanos e práticas criminosas" cometidas contra o humorista.

Caixas contendo cabeças de porcos foram enviadas à embaixada israelense e a uma sinagoga em Roma, informou a imprensa local. O pacote enviado à embaixada na luxuosa zona de Parioli, na capital italiana, foi interceptado pela polícia depois que outros envios similares foram despachados para a sinagoga e o Museu Judeu de Roma.

"Quem insulta a comunidade judia ofende Roma. Nós rejeitamos totalmente essa intimidação", afirmou o prefeito de Roma, Ignazio Marino, no Twitter. O pacote enviado à sinagoga foi despachado na sexta-feira, quando o pessoal do templo recebeu uma ligação telefônica anônima afirmando que uma bomba havia sido enviada ao lugar.

Os especialistas em bomba, que chegaram rapidamente, abriram o pacote e encontraram a cabeça de um porco. A polícia está analisando as impressões digitais e indícios de DNA encontrados nas caixas que foram enviadas pela mesma companhia postal.

Estas ameaças acontecem poucos dias antes do Dia Internacional da Comemoração em memória das vítimas do Holocausto, em 27 de janeiro.

Médicos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caruaru, Agreste de Pernambuco, alegam que têm sofrido diariamente com ameaças de agressão dentro do prédio. O problema seria a falta de um sistema de segurança. Os profissionais enviaram um relatório ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e pediram uma interdição ética do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) no local.

De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Danilo Souza, os médicos relataram o caso a direção geral da unidade, no mês de novembro, que deveria ter resolvido o problema até o dia 25 de dezembro. Como até o momento nenhum procedimento foi adotando, os funcionários voltaram a fazer uma reunião e decidiram pedir ajuda para o MPPE e Cremepe.

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“O problema acontece há cerca de três meses. É um ambiente de muito fluxo, porque hoje é a unidade de saúde que mais atende pacientes por dia, na região. Atende mais de 500 pessoas diariamente e não tem segurança como as outras unidades. É um ambiente de muita tensão, que gera conflitos menores e maiores, mas não dá para prever. Isso leva a repedias discussões entre funcionários e pacientes, ameaças verbais de agressão física”, relatou o diretor.

Ainda de acordo com Souza, um dos maiores problemas é a facilidade de entrar nas salas de atendimento, onde  entram vários pacientes e acompanhantes de uma só vez, prejudicando o atendimento e causando animosidade. “Os médicos são ameaçados cotidianamente. Não há controle na sala de atendimento. Não podemos esperar que algo mais grave aconteça para tomarmos as medidas necessárias”, finalizou o diretor.

A procuradora da Prefeitura do Recife e blogueira, Noélia Brito, protocolou nessa segunda-feira (26) uma denúncia junto a Polícia Federal por ter recebido ameaças via email de supostos partidários do governador Eduardo Campos (PSB) e do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Na página de seu blog, Brito explica que as ameaças foram envidas desde o último dia 21 de agosto e se referem à denúncia divulgada pela vereadora Priscila Krause (DEM) sobre a licitação do Programa Reluz. “Supostos partidários do governador Eduardo Campos e do prefeito Geraldo Julio enviaram, no dia 21/08/2013, email para esta blogueira, contendo xingamentos e ameaças para que não fizesse qualquer menção ao caso da licitação do Reluz em nenhum dos espaços onde escreve”, disse no post.

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Após o recebimento do email a procuradora cita ter visto uma matéria a nível nacional, repercutindo o assunto da licitação. “Dois dias após as ameaças, portanto, no dia 23 de agosto, o jornal Correio Braziliense revelou que um apadrinhado de Geraldo Julio fora o vencedor da Licitação milionária destinada à instalação de luminárias na capital pernambucana”, expôs.

Noélia Brito afirma ainda ter sido vítima de outras difamações via redes sociais. “Antes das ameaças por email, esta blogueira já vinha sendo vítima de uma série de ataques difamatórios em postagens realizadas por perfis falsos plantados no grupo Direitos Urbanos, do Facebook, no Blog de Jamildo, onde assina coluna semanal e no Facebook, em perfis "fakes"”, desabafou.

O email recebido pela procuradora foi printado por ela e também publicado: “Felizmente você não entrou na onda de esculhambar com nosso digno prefeito Geraldo Julio no caso Reluz/iluminação pública de Recife. Também não esculhambou nosso grande governador Eduardo. Sugerimos a você tratar com muito carinho e respeito o nosso querido prefeito e queridíssimo governador. Lembre-se que você é dá procuradoria da PCR e não vai querer entrar numa fria nem  se (...). Continue sendo bem comportada no blog de Jamildo e no seu, lembranças para Julieta Brontee e seja feliz. ‘Tamo’ de olho”.

O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid Moallem, desafiou Washington a apresentar provas de que o regime do presidente Bashar Assad usou armas químicas em ataques nos arredores de Damasco.

Segundo a autoridade, a Síria usará "todos os meios disponíveis" em caso de uma ataque dos EUA e tem defesas que poderão surpreender o mundo.

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"Temos duas opções: ou nos render, ou nos defender com os meios à nossa disposição A segunda opção é a melhor: vamos nos defender", disse Moallem em uma entrevista coletiva.

O ministro também afirmou que o seu país possui meios de defesa que devem "surpreender" o mundo e que qualquer ação contra Damasco servirá os interesses de Israel e da Al-Qaeda. "A Síria não é um caso fácil. Nós temos defesas que surpreenderão os outros" países, disse ele.

"O esforço de guerra liderado por Estados Unidos e seus aliados vão servir os interesses de Israel e, em segundo, a frente Al-Nusra", um grupo de jihadistas ligados à Al-Qaeda na Síria, disse Moallem.

O ministro desafiou os Estados ocidentais a apresentarem provas de que o regime do presidente sírio havia usado armas químicas durante os conflitos com os rebeldes.

"Estamos ouvindo tambores de guerra ao nosso redor. Se eles querem lançar um ataque contra a Síria, eu acho que usar a desculpa de armas químicas não é legítimo. Eu os desafio a mostrar quais provas eles têm", disse Moallem.

Na segunda-feira, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, declarou nesta segunda-feira que o emprego de armas químicas na Síria é "inegável e indesculpável" e acusou o governo da Síria de ter destruído evidências do uso desse tipo de armamento.

De acordo com Kerry, os Estados Unidos e seus aliados estão analisando informações sobre o emprego de armas químicas na Síria e o presidente norte-americano, Barack Obama, acredita na necessidade de responsabilização dos culpados, mas ainda avalia a melhor maneira de reagir.

Kerry enfatizou que ataques com armas químicas desafiam o "código de moralidade" e deveriam "chocar a consciência do mundo".

Sobre seus aliados, Walid Moallem disse que a Rússia não vai abandonar o regime de Damasco. "Posso assegurar-lhe que a Rússia não abandonou a Síria. Nossas relações continuam em todos os campos, e agradecemos a Rússia pelo seu apoio, não só em defesa da Síria, mas também a sua própria defesa", Moallem disse em entrevista coletiva em Damasco. Fonte: Dow Jones Newswires.

A desembargadora Denise Castelo Bonfim, do Tribunal de Justiça do Acre, que analisa o inquérito da operação G7 sobre o suposto cartel de empresários que teria fraudado contratos públicos com a participação de integrantes do primeiro escalão, do governo Tião Viana (PT), enviou um comunicado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma ameaça sofrida por ela e um suposto plano para matá-la, relatado por um preso do Estado. A desembargadora solicitou segurança pessoal e pediu que os pedidos de liberdade dos acusados sejam julgados em Brasília.

No documento, a desembargadora relata que na tarde de segunda-feira, 27, foi comunicada pela juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais do Acre, sobre um "possível planejamento" para matá-la. Um criminoso detido no presídio da Papudinha, onde estão 13 dos 15 presos do inquérito da G7, afirmou à juíza Luana Campos ter ouvido comentários sobre um suposto atentado.

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A desembargadora também comunicou ao STF e ao CNJ uma ameaça anônima feita por telefone há 15 dias. "Esta Desembargadora também recebeu uma ligação sem sinal de identificação dizendo os seguintes imperativos: 'Cuidado! Tenha cuidado com a sua vida!'", escreveu a magistrada.

"Em razão da reiteração das informações e ainda, achando por cautela ser comunicado aos setores públicos necessários, comunico a Vossa Excelência para conhecimento e providências", relata Denise Bonfim.

"Nós queremos deixar bem claro que esse tipo de intimidação, em nenhum momento, vai fazer qualquer juiz recuar ou deixar de cumprir o seu dever", afirmou o presidente da Associação dos Magistrados do Acre, Raimundo Nonato da Costa.

O CNJ vai pediu ao TJ informações sobre quais medidas de segurança foram adotadas para preservar a vida da desembargadora e que passou a monitorar o caso.

Caso G7

A desembargadora vai analisar o inquérito da Operação G7 concluído nesta segunda-feira, 27, que indiciou 22 pessoas, entre elas dois secretários do governo do Estado e um sobrinho do governador, Tiago Viana - funcionário da Secretaria da Saúde. Caberá a ela também decidir se pede novas investigações para apurar suposto envolvimento do governador em crimes.

Um relatório complementar feito pela PF relaciona citações, conversas e indícios ligando o nome do governador Tião Viana aos indiciados por formarem um suposto esquema de fraudes que teriam desviado em apenas seis contratos analisados R$ 4 milhões. O secretário de Comunicação, Leonildo Rosas, disse que o governo está tranquilo e que não há atos ilícitos praticados por agentes públicos.

Nesta quarta-feira, o Tribunal de Justiça levou para sessão do Pleno os pedidos de relaxamento de prisão de 14 dos 22 indiciados que estão presos desde o dia 10, preventivamente. Dos nove desembargadores presentes, cinco tinham alguma relação de parentesco com os indiciados, inclusive o presidente do TJ, desembargador Roberto Barros.

A desembargadora alertou os magistrados que se colocassem em votação os pedidos de relaxamento de prisão estariam descumprindo a lei. A votação acabou suspensa, mas mesmo assim, a magistrada pediu cópias da sessão para enviar ao STF e ao CNJ comunicando "usurpação de competência" por parte do TJ do Acre. Segundo ela, cabe ao STF analisar os pedidos, mediante a suspeição da maioria dos magistrados.

Segundo pesquisa realizada pela F-Secure, empresa finlandesa especializada em proteção virtual, o Brasil liderou o topo do ranking como ponto de partida dos ataques do vírus de computador Conficker, ameaça criada para afetar o sistema operacional Microsoft Windows. Os dados são referentes ao primeiro trimestre deste ano.

A pesquisa apontou que do total de ataques registrados 26% foram originados no país. Em segundo lugar vem os Emirados Árabes Unidos com 11% e em terceiro a França com 7%.

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“O Brasil é apontado como um dos principais disseminadores de ataques virtuais do mundo. E esse levantamento demonstra como os hackers estão adquirindo conhecimento para diversificar suas ações. Outro problema grave no país são os ataques contra internet banking que geram prejuízos milionários todos os anos”, explica o vice-presidente da F-Secure na América Latina, Ascold Szymanskyj.

O líder norte-coreano Kim Jong Un advertiu nesta sexta-feira que seus foguetes estão prontos "para acertar as contas com os Estados Unidos", dando início a uma nova rodada de retórica, depois que bombardeiros norte-americanos B-2, invisíveis a radares inimigos, lançaram munição de festim durante um exercício militar conjunto com a Coreia do Sul.

A advertência de Kim, e a série de ameaças que a precedeu, não indicam uma guerra iminente. A provável intenção é fazer com que a Coreia do Sul suavize suas políticas, promover conversações diretas e obter ajuda de Washington, além de fortalecer as credenciais e a imagem do líder jovem em casa.

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Mas as ameaças da Coreia do Norte e a crescente animosidade entre os rivais, após a intensificação das sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), depois dos testes nucleares norte-coreanos de 12 de fevereiro, fizeram aumentar os temores de equívocos, que poderiam levar a um confronto.

Kim "realizou uma reunião urgente" com graduados generais logo após a meia-noite, assinou um plano de preparação de foguetes e ordenou que suas forças fiquem de prontidão para atacar o território norte-americano, a Coreia do Sul, Guam e o Havaí, informaram meios de comunicação estatais.

Segundo informações divulgadas pela Agência Central de Notícias Coreana, Kim declarou que "chegou a hora de acertar as contas com os imperialistas dos Estados Unidos, tendo em vista a atual situação".

Horas depois, dezenas de milhares de norte-coreanos se reuniram na principal praça de Pyongyang para uma manifestação de 90 minutos em apoio ao chamado às armas feito por Kim. Homens e mulheres, muitos usando uniformes cor de oliva, se perfilaram em linhas retas com os punhos erguidos, gritando: "morte aos imperialistas dos Estados Unidos". Faixas na praça traziam palavras duras também contra a Coreia do Sul, dentre elas "vamos rasgar os fantoches traidores!"

Também nesta sexta-feira, a mídia estatal divulgou fotografias de Kim e seus mais importantes generais em frente a um mapa indicando rotas para ataques contra cidades nas costas Leste e Oeste dos Estados Unidos. O mapa tinha o título "Plano de ataque ao território dos Estados Unidos".

As tensões elevadas entre as duas Coreias se focaram nesta quinta-feira sobre uma ilha que o Norte atacou em 2010, tendo em vista que o primeiro-ministro do Sul visitou o local e o norte-coreano Kim Jong Un liderou um exercício de artilharia perto da ilha, segundo a mídia estatal do Norte.

O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Chung Hong-won, visitou a ilha Yeonpyeong, perto da fronteira marítima entre os dois países no Mar Amarelo. Chung verificou as instalações de evacuação e visitou uma unidade de Corpo de Fuzileiros Navais na ilha, de acordo com seu escritório.

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A agência de notícias estatal da Coreia do Norte informou nesta quinta-feira que Kim guiou um exercício de artilharia em uma base próxima a Yeonpyeong. A artilharia desta base bombardeou a ilha em novembro de 2010, matando quatro pessoas.

A reportagem não disse quando o exercício ocorreu, embora a Coreia do Norte tenha dito na semana passada que Kim havia visitado a mesma base. O ministério de Defesa da Coreia do Sul disse que não tinha informações sobre o exercício relatado.

Kim também supervisionou um exercício de tiro em uma base perto da ilha sul-coreana de Baengnyeong, de acordo com a agência. Os treinos foram destinados a testar a prontidão de batalha contra as instalações militares das duas ilhas da Coreia do Sul, disse a notícia.

Baengnyeong e Yeonpyeong ficam perto da fronteira marítima entre as duas Coreias no Mar Amarelo. O limite marítimo foi elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) quando as hostilidades na Guerra da Coreia terminaram com um cessar-fogo em 1953. As informações são da Dow Jones.

O comandante dos militares curdos, Mahmoud Sankawi, avisou nesta terça-feira que suas tropas podem atacar os soldados do governo do Iraque "a qualquer minuto", pouco depois de o governo iraquiano enviar tanques e veículos armados na direção da disputada cidade de Kirkuk. A ameaça foi mais um sinal da crescente tensão entre a região autônoma curda e o governo central iraquiano.

A relação entre ambos piorou depois que o governo do Iraque decidiu, no mês passado, montar um novo comando militar em Kirkuk. Também ocorrem disputas de terra entre os árabes iraquianos, turcos e curdos na região, principalmente nas áreas ao redor de Kirkuk e Mosul.

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"Uma grande batalha pode eclodir a qualquer minuto", disse Sankawi à Associated Press. "Estamos em alerta. Não permitiremos que nenhuma força ameace a nossa segurança. Nós vamos resistir." Ele acrescentou que, durante a noite, cerca de 30 tanques do governo iraquiano se posicionaram a 80 quilômetros de Kirkuk, e que outras dezenas de tanques estão na montanha de Hamrin, a 150 quilômetros da cidade. Kirkuk está na fronteira da região autônoma curda.

A estudante catarinense Isadora Faber, de 13 anos, visitou na segunda-feira (12) a redação do jornal O Estado de S. Paulo. Criadora do Diário de Classe, página do Facebook em que cobra melhorias para sua escola, em Florianópolis, a garota diz que não vai mais sozinha para a Escola Municipal Maria Tomázia Coelho, onde cursa a 7.ª série do ensino fundamental.

Embora o colégio tenha sido reformado após a criação do Diário - que já conta com mais de 430 mil ‘curtidas’ e motivou dezenas de projetos semelhantes -, a aluna sofre ameaças constantes de colegas. "Meus pais precisam me levar e me buscar", afirma. "Às vezes me sinto só. Quando vêm me ameaçar, até meus amigos saem de perto."

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Os professores também não a apoiam e a relação com a direção é conflituosa. Mas o que deixou Isadora triste mesmo foi o apedrejamento de sua casa, na semana passada. A avó dela, de 65 anos, foi atingida na cabeça. O Ministério Público investiga os ataques contra a garota.

"Não quero sair da escola, porque 2013 será meu último ano lá, nem acabar com a página", diz Isadora, entre uma olhada e outra no temido smartphone que usa para atualizar o Facebook. Ela diz querer ser jornalista. "Acho que posso ajudar as pessoas dando informações." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania do governo estadual enviou nesta terça-feira (9) um ofício ao jornal Folha de S.Paulo oferecendo a possibilidade de o jornalista André Caramante, alvo de ameaças nas últimas semanas, ingressar no Programa Estadual de Proteção à Testemunha (Provita).

Segundo o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, o governo também determinou a instalação de um inquérito policial militar para apurar as ameaças, assim como cobrou a atuação da Corregedoria da PM no caso.

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As ameaças ao jornalista começaram em julho, após a publicação de uma matéria de sua autoria com o título "Ex-chefe da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) vira político e prega a violência no Facebook". A matéria relatava como os suspeitos de terem cometido crimes eram tratados de forma desrespeitosa na página pessoal do ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, eleito vereador pelo PSDB.

Em resposta, o coronel acusou Caramante de ser "notório defensor de bandidos" e incentivou seus seguidores a encaminharem ao jornal manifestações de protesto contra o repórter.

Desde então, as ameaças não pararam. No começo de setembro, a situação ficou ainda mais grave quando a família do jornalista passou a ser ameaçada.

Na semana passada, o site da Revista Imprensa publicou que o repórter tinha deixado o País, informação que vinha sendo mantida em sigilo. O jornalista continua trabalhando, mesmo fora do dia a dia da redação. Procurado pelo Estado, Caramante preferiu não se manifestar.

"O coronel (Paulo Adriano) Telhada foi infeliz em suas declarações. As afirmações não são compatíveis com o que defende o governo de São Paulo, compromissado com a liberdade de imprensa e com os direitos humanos", disse Beraldo, lembrando que as afirmações do coronel foram feitas quando ele já havia entrado na reserva.

O jornalista Sérgio Dávila, editor executivo da Folha de S. Paulo, não confirmou se o jornal pretende aceitar a oferta do Provita. Por meio de nota, Dávila afirmou que, "diferentemente do que vem sendo informado, o jornalista André Caramante não foi afastado de suas funções. O repórter continua cobrindo a área de segurança pública para a Folha, como antes. Além disso, o jornal adotou todas as providências que o repórter julgou necessárias para preservar sua segurança".

Telhada se pronunciou por meio de nota. Ele afirmou: "Em relação ao jornalista André Caramante, apenas relatei minha indignação contra matéria que dizia em manchete que eu ‘pregava a violência no Facebook’". Ele disse ainda que não pretendeu "que a reação dos leitores à matéria ultrapassasse os limites da democrática discordância". "Defendo a liberdade constitucional de imprensa tanto quanto o meu direito constitucional de livre expressão de pensamento. Assim, não incitei, como jamais concordaria com ameaças de qualquer sorte a qualquer jornalista", escreveu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Após sofrer ameaças de morte pela internet, o suíço Roger Federer desembarcou em segurança nesta sexta-feira, em Xangai, onde disputará o único Masters 1000 da Ásia, a partir de domingo.

O número 1 do mundo, que vinha de Dubai, chegou ao Aeroporto Internacional de Pudong e foi recebido pelo diretor do torneio, Michael Luevano. Em fotos divulgadas pela ATP, o tenista e o dirigente não estavam cercados de seguranças, como previram jornais chineses na quinta-feira.

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A chegada de Federer nesta sexta desmentiu em parte as informações divulgadas na véspera. A imprensa local afirmara que o suíço havia desembarcado em Xangai na quinta. Os jornais publicaram ainda que a chegada teria acontecido em um aeroporto pequeno, afastado da cidade. Na verdade, Federer entrou na cidade chinesa através do Aerortpo de Pudong, um dos maiores da Ásia.

Sem demonstrar abatimento com a ameaça de morte, Federer mostrou tranquilidade no desembarque e chegou a dar uma rápida entrevista a uma TV local. A ATP não confirmou que o tenista estava acompanhado da esposa e das filhas gêmeas, que costumam acompanhá-lo no circuito.

Apesar do clima de tranquilidade, as autoridades locais já afirmaram que vão reforçar a segurança de Federer e de outros tenistas durante o torneio. A polícia avisou também que vai investigar a ameaça feita por um internauta chinês em um fórum da internet.

A ameaça foi feita no mês passado em um site de fãs de Federer. Na mensagem, o autor afirmou que vai assassinar o suíço em uma montagem, onde o tenista, em foto recente, aparece decapitado.

"Estamos totalmente cientes dos comentários que estão sendo feitos e estamos levando esse assunto a sério. O Masters de Xangai conta com segurança para nossos jogadores e todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para que todos fiquem seguros e confortáveis", anunciou a organização do torneio, em nota oficial.

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República pediu à Polícia Federal que acompanhe as investigações das ameaças feitas ao Grupo Tortura Nunca Mais e a invasão da sede da entidade no Rio de Janeiro. "Diante dos fatos ocorridos, consideramos inaceitável o ataque a uma entidade que realiza um trabalho fundamental na defesa dos Direitos Humanos", diz o texto da nota publicada pela Secretaria neste sábado.

A sede do Grupo foi invadida na madrugada de quinta-feira. Foram roubados R$ 1,5 mil e documentos da entidade, que levanta dados e ajuda pessoas que foram torturadas durante a ditadura militar.

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A ONG também afirma que vem sofrendo ameaças anônimas. Por duas vezes, em um intervalo de 10 dias, a sede da organização teria recebido telefonemas em que um homem dizia: "Nós vamos voltar e isso aí vai acabar".

"Mais grave se torna o fato diante da dedicação do grupo Tortura Nunca Mais à democracia e à recuperação histórica dos fatos ocorridos no Brasil durante a ditadura militar e no combate à tortura nos dias de hoje", afirma a nota.

"Diante do momento que o País vive, de recuperação da memória e da verdade para afirmação da nossa democracia, consideramos fundamental que os episódios sejam rapidamente investigados e solucionados".

O Irã declarou nesta quarta-feira que pode destruir bases americanas e atacar Israel minutos após sofrer um ataque. A ameaça velada aconteceu durante um exercício militar que incluiu o disparo de mísseis balísticos. Israel e os Estados Unidos vêm indicando a possibilidade de ataque militares contra o Irã caso a diplomacia e sanções econômicas não forcem o país a encerrar seu programa nuclear.

Em entrevista para a agência de notícias semioficial Fars, o general Ami Ali Hajizadeh, da Guarda Revolucionária, afirmou que as bases americanas estão ao alcance dos mísseis iranianos. Ele referiu-se a Israel como "territórios ocupados". "Medidas foram tomadas para que possamos destruir todas a bases nos primeiros minutos de um ataque", disse Hajizadeh, chefe da agência aeroespacial.

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Israel e Washington não comentaram as declarações. O general disse também foram testados com sucesso mísseis que podem atingir navios de guerra dos EUA no Golfo Pérsico. As informações são da Associated Press.

Preso há 12 anos e condenado a mais de 110 anos de prisão, o ex-deputado federal e ex-coronel da Polícia Militar Hildebrando Pascoal - o "homem da motosserra" - driblou a vigilância da penitenciária de segurança máxima do Acre e enviou duas cartas de ameaça e extorsão a autoridades do Judiciário local. Ele exige dinheiro e afirma ter fatos a revelar aos Conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP), conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo no domingo, na coluna Direto de Brasília, de João Bosco Rabello. As cartas integram um inquérito sigiloso em tramitação no Ministério Público do Acre.

Manuscritas e postadas no dia 23 de novembro de 2011 numa agência dos Correios em Rio Branco (AC), foram enviadas por Sedex à desembargadora Eva Evangelista, do Tribunal de Justiça do Acre, e à procuradora de Justiça Vanda Milani Nogueira, ex-cunhada de Hildebrando. Aos 60 anos, o homem que na década de 90 liderou o "esquadrão da morte" mostra-se ressentido e disposto a vingar-se de quem, segundo ele, o teria abandonado.

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Na carta enviada à procuradora, Hildebrando pede que ela lhe envie R$ 6 mil "para me manter e manter minha família". E prossegue: "Caso não me atenda, tenha a gentileza de encaminhar esta carta para os órgãos competentes, pois caso contrário eu a encaminharei e apresentarei esclarecimentos provando os fatos".

O Ministério Público atribui as ameaças e tentativa de extorsão à cassação da patente de coronel da PM, decretada em 2005, mas que se efetivou no ano passado, com o trânsito em julgado (esgotamento dos recursos) da decisão. O ex-deputado explicita esse ressentimento na carta: "Você (Vanda) conseguiu com sua turma tirar a minha patente e o meu salário, posição que conquistei, com honra".

Eva foi a juíza-revisora do processo de cassação da patente. "É claro que me senti constrangida. Em 36 anos de magistratura, nunca fui ameaçada", disse Vanda ao jornal O Estado de S. Paulo. Ela encaminhou a carta ao Ministério Público e ao presidente do TJ, pedindo reforço na ronda feita em sua residência.

Caneta

Na carta a Eva, Hildebrando diz que a única arma que possui no momento é uma "caneta" e avisa que pretende usá-la. Em 2009, ele foi julgado e condenado por um dos crimes mais bárbaros da década de 90: a morte de Agilson Santos, o Baiano. Segundo o MP, em julho de 1996, ele teve os olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com o uso de uma motosserra. Ele teria sido morto por não revelar o paradeiro de José Hugo Alves Júnior, suspeito de matar Itamar Pascoal, irmão de Hildebrando.

Na mesma carta, afirma que teria presenciado Vanda entregar a Eva o gabarito das provas do concurso para o MP em que a filha dela, Gilcely, teria sido aprovada. Na carta a Vanda, acusa-a de sabotar uma reunião em que ele tentaria encerrar as desavenças com o desembargador Gercino da Silva Filho, mediada pelo então governador Orleir Cameli.

Atribui à frustração dessa conversa a sequência de denúncias que partiram de Gercino contra ele, que desencadearam, em 1999, a CPI do Narcotráfico, a cassação de seu mandato e sua prisão. Hildebrando foi acusado de homicídio, formação de quadrilha, tráfico de drogas e compra de votos.

Nas cartas, Hildebrando menciona o governador do Acre, Tião Viana, e o irmão dele, senador Jorge Viana, ambos do PT, seus adversários políticos. Para Vanda, ele afirma que Gercino "passou a utilizar-se de todos os meios repugnáveis ao Estado Democrático de Direito para destruí-lo, com o apoio de Jorge Viana". Para Eva, lamenta a proximidade dela com seus desafetos. "Diante de tanta amizade, não cabia a senhora se aliar aos meus algozes Jorge Viana e Tião Viana, condenando-me à desonra e à execração pública."

Coordenador do grupo de combate ao crime organizado, o procurador de Justiça Sammy Barbosa considera uma "afronta" as ameaças e a falha de segurança, sobretudo diante da alta periculosidade do preso. "Ele é um caso único no Brasil. Colocou um Estado inteiro de joelhos", resume. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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