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Com o objetivo de valorizar os hábitos da escrita e escutas terapêuticas, o site Dear Diary (ou Querido Diário, em tradução livre) convida os usuários para uma experiência, no mínimo, peculiar: transformar os desabafos virtuais em música. Além dos designers Stephen Haney e Suyah Joshi, autores do site, a ideia conta com a contribuição do músico Devin Lane.

Na página inicial do Dear Diary, a pessoa que está acessando é convidada a dizer o que está sentindo. Para isso, é preciso clicar em “begin” e começar a escrever. Ao mesmo tempo em que as palavras ganham forma, uma música embala a escrita do usuário, que ao final da experiência pode compartilhar o link do que foi escrito, juntamente com a canção criada de maneira afetiva.

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Embora tenha uma identidade visual simples, o site requer uma programação elaborada para que funcione corretamente. A ferramenta Magenta MusicVAE, executada no Dear Diary, juntamente às programações musicais do projeto, analisa o sentimento predominante no texto, para que a música represente os sentimentos do autor. Além disso, os tons musicais podem mudar de acordo com o uso da pontuação ou de caracteres especiais, a exemplo de letras maiúsculas e minúsculas.

Madonna resolveu escrever um diário para registrar seus pensamentos durante a quarentena e tem compartilhado alguns dos seus escritos com os fãs em suas redes sociais. O último vídeo postado, na madrugada desta sexta (1º), no entanto, alarmou um pouco os fãs da cantora. Ela revelou ter testado positivo para anticorpos do coronavírus. 

No vídeo, Madonna diz: “Fiz um teste no outro dia. E descobri que tenho os anticorpos. Então amanhã, vou apenas dar uma volta longa em um carro, vou abrir a janela e respirar, vou respirar no ar de Covid-19. Sim. Espero que o sol esteja brilhando”, disse.

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Segundo a agência americana de controle de doenças, um resultado positivo desse teste indica que o indivíduo tem anticorpos que provavelmente resultaram de uma infecção pelo coronavírus. A cantora, no entanto, não deu mais detalhes nem tampouco revelou se chegou a ter os sintomas da doença ou se passou por ela de forma assintomática. 

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Há 75 anos, Anne Frank perdia a vida em um campo de concentração alemão, depois de dois anos se escondendo dos nazistas, deixando para trás o famoso diário em que relatou seus medos, esperanças e sonhos.

Nascida em Frankfurt, Alemanha, Anne Frank deixou o país com a família aos três anos de idade em 1933 para escapar do violento antissemitismo que se espalhava com o nazismo.

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Instalados em Amsterdã, esconderam-se em 1942 em um apartamento construído atrás de uma biblioteca falsa para escapar da Gestapo, antes de serem descobertos em 1944 e deportados para campos de concentração.

O diário íntimo da adolescente judia, publicado por seu pai Otto após a guerra, lembra os horrores do Holocausto e permanece mais atual do que nunca, considera o museu dedicado a ela.

"A parte mais importante do diário é que oferece uma visão do que significa ser humano", disse à AFP Ronald Leopold, diretor executivo da Casa Anne Frank, em Amsterdã.

"É exatamente por isso que permaneceu relevante nos 75 anos desde a Segunda Guerra Mundial e, portanto, estou convencido de que continuará sendo relevante para as gerações futuras", explica.

O diário de Anne Frank é uma das obras mais lidas do mundo: traduzido em 70 idiomas, vendeu cerca de 30 milhões de cópias.

A adolescente de 15 anos morreu de tifo no início de 1945 em Bergen-Belsen, Alemanha, apenas alguns meses antes de os Aliados libertarem o campo em 15 de abril.

- "Espelho" de uma juventude -

Em seu diário, Anne Frank descreve seus pensamentos e sentimentos no isolamento forçado com seu pai, mãe e irmã, bem como com outros quatro judeus refugiados no anexo secreto localizado em Prinsengracht, em frente a um dos canais mais emblemáticos da capital holandesa.

Anne descreve com grande honestidade suas impressões sobre os outros ocupantes e fala sobre o difícil relacionamento com a mãe. Também se refere à sua ambição de se tornar escritora, de escrever seu próprio livro sobre suas experiências durante a guerra.

Por trás dessas linhas, aparece a voz de uma estudante buscando seu lugar no mundo, algo que ressoa com a nova geração, analisa Ronald Leopold.

Os jovens "podem se identificar com ela. Reconhecem sua voz, o que ela pensava, o que fazia quando tinha problemas com a mãe", assegura.

Segundo o diretor, os adolescentes e jovens demonstram um forte interesse na história de Anne Frank, já que, dos quase 1,3 milhão de pessoas que visitam o museu anualmente, metade tem menos de 30 anos de idade.

"Há muitas coisas neste livro e nesta casa" com as quais os jovens podem se conectar, observa Leopold. "É um espelho" da nossa sociedade, diz.

- "Lições do passado" -

Anne Frank escreveu pela última vez no diário em 1º de agosto de 1944, três dias antes da Gestapo prender os habitantes do anexo.

Otto Frank, o único sobrevivente da família, recuperou após a guerra o diário particular de sua filha, descoberto por uma holandesa que os ajudou a se esconder.

Apenas 38.000 dos 140.000 judeus que viviam na Holanda sobreviveram ao Holocausto. É um dos mais altos índices de mortes na Europa e uma marca sombria na história do país, cujo governo pediu perdão este ano pela primeira vez.

No entanto, as últimas décadas não diminuíram a relevância do diário, diz Ronald Leopold, particularmente diante da "ascensão do nacionalismo e da extrema direita".

"O que foi feito para Anne Frank foi trabalho de seres humanos", declara.

Seu diário "nos oferece a oportunidade de tirar lições do passado nestes tempos difíceis que vivemos em 2020", explica.

Para a Casa Anne Frank - atualmente fechada devido ao coronavírus - o principal desafio dos próximos 75 anos está em como comunicar essa herança, uma vez que as gerações futuras terão avós nascidos no final da guerra e lembranças do Holocausto pouco a pouco esquecidas.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informa que o movimento nos supermercados paulistas caiu na segunda-feira, 23, pelo segundo dia consecutivo, em comparação com a última quinta-feira e com o último fim de semana, sexta, sábado e domingo.

Segundo a associação, a redução nas compras físicas, nas lojas, em função da determinação de quarentena, feita pelo governo do Estado, está provocando o crescimento das vendas online e por telefone, que - de acordo com a APAS - aumentou 74% em média na última semana.

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"Apesar do online não ter o mesmo peso que as vendas presenciais, pois representam apenas 2% do volume total de negócios dos supermercados, em função desse tipo de demanda, 62% das empresas que operam com vendas online já estão reforçando suas equipes para manter um prazo adequado nas entregas", informa a Apas em nota.

O presidente da República Jair Bolsonaro liberou o retorno dos sorteios por televisão. A prática estava proibida desde 1998 por ser considerada prejudicial ao consumidor. A alteração da medida provisória foi divulgada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (3).

Por meio de ligação, SMS, sites e aplicativos, os telespectadores poderão voltar a concorrer a itens como casas, carros e eletrodomésticos. O retorno dos sorteios era o desejo das emissoras parceiras da Presidência. De acordo com a Veja, antes de assinar a medida, Bolsonaro se reuniu com diretores da RedeTV!, Bandeirantes, Record e SBT. As empresas projetam lucrar cerca de R$ 5 milhões anualmente.

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A medida entra em vigor na data da publicação, mas tem 120 dias para ser aprovada no parlamento. Caso contrário, perde a validade.

 

Apenas um ano depois de seu primeiro beijo, a adolescente judia Renia Spiegel escreveu em seu diário uma oração pedindo a Deus que a deixasse viver. Era junho de 1942.

Ela então iria completar 18 anos. Os nazistas alemães acabavam de exterminar todos os judeus de um bairro de sua cidade de Przemysl, no sul da Polônia. Alguns se viram forçados a cavar seu próprio túmulo.

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"Para onde quer que se olhe, há sangue. Que 'progroms' tão terríveis. É um massacre, assassinato", escreve ela em 7 de junho.

"Deus Todo-Poderoso, pela enésima vez me inclino diante de ti. Ajude-nos, salve-nos! Oh, Deus, nosso Senhor, deixe-nos viver, eu lhe suplico, quero viver!", completa.

Um mês e meio mais tarde, seu namorado, Zygmunt Schwarzer, um judeu com visto de trabalho que lhe permitia se movimentar pela cidade, escondeu-a com os pais dele no sótão de uma casa fora do gueto judeu. Um colaborador os traiu.

Schwarzer, de 19 anos, descreve sua morte em uma assustadora nota acrescentada ao diário: "Três tiros! Três vidas perdidas! Foi ontem à noite às dez e meia... Minha querida Renusia, o último capítulo do seu diário acabou".

Depois da guerra, o jovem recuperou o diário e o entregou à mãe da adolescente assassinada. O objeto passou décadas no cofre de um banco e, agora, quase 80 anos depois, é publicado em todo mundo.

Renia Spiegel é conhecida como a "Anne Frank polonesa", em referência à adolescente holandesa vítima do Holocausto e autora de um famoso diário que começou a escrever quando tinha 13 anos.

- 660 páginas -

Renia começou o seu em 1939, aos 14 anos. Vivia na casa dos avós. Sua mãe estava em Varsóvia para promover a carreira cinematográfica de sua irmã caçula Ariana, apelidada de "Shirley Temple polonesa".

A adolescente escreveu cerca de 660 páginas em vários cadernos. Conta o quanto sentia falta da mãe e que gostava do jovem Schwarzer de olhos verdes. Também compõe poemas e inclui parágrafos sobre a ocupação soviética e nazista de sua cidade.

Ela encerra cada volume da mesma maneira: pedindo ajuda à sua mãe e a Deus, como se fosse um mantra.

No início da guerra, sua irmã Ariana ficou bloqueada em Przemysl, onde passou o verão de 1939 na casa dos avós. Salvou-se graças ao pai de sua melhor amiga, que a levou de trem para Varsóvia.

"Um bom cristão me salvou a vida. Arriscou-se à pena de morte, me levando, como sua filha, para a casa da minha mãe", declarou à AFP em Varsóvia a agora senhora de 88 anos que vive em Nova York.

Ela foi então batizada e passou a se chamar Elizabeth. Um oficial alemão, apaixonado por sua mãe, enviou as duas para um lugar seguro na Áustria. Depois da guerra, ambas emigraram para os Estados Unidos.

Schwarzer também sobreviveu, apesar ter sido enviado para o campo de extermínio de Auschwitz. Conta-se que o infame médico e criminoso de guerra Josef Mengele o escolheu para que lhe permitissem viver.

- "Dilacerante demais" -

No início dos anos 1950, Schwarzer encontrou a mãe de Renia em Nova York e lhe entregou o diário.

"Estava abalada. Nunca fui capaz de lê-lo", relata sua irmã, agora chamada Elizabeth Bellak. E, mesmo hoje, conseguiu ler apenas alguns trechos, porque é "dilacerante demais".

Finalmente, foi sua filha que tirou o diário do cofre.

"Eu me chamo Alexandra Renata (Bellak). Meu nome se deve a esta pessoa misteriosa que nunca conheci... Sentia curiosidade por conhecer o passado", explica à AFP a filha de Elizabeth, uma agente imobiliária de 49 anos.

As duas mulheres entraram em contato com o diretor de cinema Tomasz Magierski, que aceitou, inicialmente por educação, olhar o diário.

"Não fui capaz de me soltar dele. Eu o li provavelmente em quatro, ou cinco, noites... Me acostumei com sua forma de escrever e, para ser sincero, me apaixonei por ele, por Renia", disse à AFP.

"O triste deste diário é que... você sabe como termina. Mas, quando você lê, espera que o final seja diferente", lamentou.

Os poemas o impressionaram. Em um deles, sobre um soldado alemã, Renia Spiegel mostra empatia. "Amaldiçoo milhares e milhões/ Mas por um, ferido, choro".

- 'Tantos ismos' -

Magierski fez um documentário sobre as duas irmãs intitulado "Os sonhos destruídos" (em tradução livre) e, em colaboração com os Bellak, conseguiu que o diário fosse publicado na Polônia pela Fundação Renia Spiegel.

Em setembro, os três assistiram à estreia em Varsóvia. Elizabeth chorou ao ouvir uma atriz cantar um poema de sua irmã.

"Nacionalismo, populismo, antissemitismo. Todos esses 'ismos' voltam. E nós não queremos que a morte de milhões de pessoas volte a se repetir", disse à AFP. "Sabe que algumas pessoas nunca acreditaram no que aconteceu? Eu estava lá. Posso afirmar que aconteceu".

Responsável pelo ataque que terminou com cinco fiéis mortos na Catedral Metropolitana de Campinas, no interior, Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, vivia recluso, tinha as despesas pagas pelo pai, reclamava de vizinhos e teria mania de perseguição, segundo investigações da Polícia Civil. Em anotações pessoais do atirador, os agentes também encontraram referências ao massacre de Realengo, ocorrido em 2011, no Rio, e à chacina em Fortaleza, neste ano.

Grandolpho morava com um pai em um condomínio de alto padrão em Valinhos, cidade vizinha à Campinas. O Estado esteve no local na tarde desta quarta-feira (12), mas um segurança informou que os parentes haviam deixado o local desde a noite anterior, após a repercussão do caso.

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No dia do crime, policiais fizeram apreensões na casa e conversaram informalmente com o pai e uma irmã de Grandolpho - os depoimentos devem ser colhidos nesta quinta-feira (13) na delegacia. Entre os materiais, investigadores recolheram o celular, um notebook e um bloquinho de anotações do atirador.

Em um dos papeis, escreveu: "Passei com meu cão em frente uma construção ao lado da casa q os moradores têm uma veterinária e uma delas gritou com 'as paredes': 'E aí Ceará', sobre o massacre ocorrido dias atrás. Hj, 31/01/18, passei por lá e falei alto com o celular desligado na orelha: E aí Realengo'."

Em outra folha, Grandolpho diz que "os viados" estariam "ouvindo minha casa" e o perseguindo há mais de dez anos. "No começo cometiam crimes com a maior naturalidade. Agora estão em pânico, espalharam pela cidade o q está está preste a acontecer, etc. Meu Deus!", registrou sem data.

Segundo o delegado José Henrique Ventura, titular da Deinter de Campinas, os escritos vão passar por análise. "Uma primeira avaliação indica que as anotações são desconexas. Por enquanto, não há nada que possa indicar o motivo do ataque", disse.

No celular do atirador, policiais só encontraram ligações para números locais mas nenhuma para o exterior - o que serviria para descartar a participação de algum grupo extremista no ataque. A maioria das discagens, no entanto, era para o 190, da Polícia Militar. "Ele ligava para reclamar de barulho dos vizinhos", disse o delegado Hamilton Caviola, do 1° DP de Campinas, responsável pelo inquérito.

Segundo a polícia, as informações coletadas indicam que Grandolpho seria "solitário", "introspectivo" e teria mania de perseguição. Desde 2008, ele registrou uma série de boletins de ocorrência. Em alguns casos, dizia ter sido seguido por automóveis e anotava a placa dos carros. Em outro, disse que uma pessoa desconhecida havia tentado derrubá-lo da bicicleta atirando contra ele uma garrafa pet.

"Ele teve uma vida um tanto reclusa. Ficava muito tempo recolhido, saía pouco, e não tinha muitas relações com amigos ou namorada", afirmou Ventura. Em seu perfil no Facebook, havia apenas oito amigos adicionados. Todas as testemunha do ataque ouvidas pela polícia afirmarma nunca terem visto Grandolpho antes.

Os parentes eram impedidos de entrar no quarto dele, segundo as investigações. Sem emprego desde 2014, quando pediu exoneração do Ministério Público, em que trabalhava como auxiliar de promotoria na comarca de Carapicuíba, Grandolpho vivia com o dinheiro do pai. "O dinheiro fica na conta do pai, que ia abastacendo o filho conforme a necessidade", disse o delegado do Deinter.

A Polícia investiga, ainda, se Grandolpho cometeu o atentado após alguma crise psicótica. Para investigadores, familiares teriam a afirmar que Grandolpho apresentaria quadro de depressão e já teria passado por CAPs. "Não sabemos ainda se foi para uma consulta ou para tratamento."

Velório

O corpo de Grandolpho foi sepultado às pressas na tarde desta quarta, no Cemitério Flamboyant, de alto padrão. Na portaria, segurançaas impediam a entrada de curiosos. Uma viatura da guarda municipal também ficou na porta para evitar tumultos.

Entre velório e enterro, a cerimônia durou cerca de 20 minutos e familiares mais próximos saíram sem falar. "Todos foram pegos de surpresa", disse uma tia, que preferiu não se identificar.

Segundo afirma, Grandolpho seria um "menino bom", mas ficou mais retraído depois da morte de familiares próximos. Em abril, um irmão foi vítima de leucemia. Antes, ele também perdeu a mãe: o aniversário de morte é no próximo sábado dia 15, de acordo com parentes.

Todas as segundas-feiras deste mês de maio serão dedicados à vereadora assassinada Marielle Franco. No Recife, em frente à ocupação Marielle Franco, na Praça do Diário, será realizado um encontro que abrange oficinas, ações agroecológicas e roda de capoeira. 

O evento, organizado pelo "Vamos de Preto", é aberto ao público e convoca para a população fazer doações de roupas e alimentos. A ocupação Marielle Franco se tornou também uma espécie de homenagem à vereadora. Sem previsão para o fim do acampamento, cerca de 400 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) estão ocupando o edifício Savaroni. De acordo com o movimento, o edifício ocupado pelos manifestantes acumula uma dívida de mais de R$1 milhão em IPTU e está abandonado há mais de 10 anos. 

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Nessa quarta (2), a Câmara Municipal do Rio realizou uma sessão extraordinária para colocar em votação seis projetos de lei de Marielle Franco. Entre as propostas, a criação da Campanha Permanente de Conscientização e Enfrentamento ao Assédio e Violência Sexual no município do Rio de Janeiro, nos equipamentos, espaços públicos e transportes coletivos.

O Diário da Justiça da terça-feira (18), referente ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), foi publicado com uma brincadeira fazendo referência ao comediante Mussum, personagem dos Trapalhões falecido em 1994.

A nota sobre a Vara de Pilões começou com seriedade, descrevendo-a como um "Processo Cível e do Trabalho", sendo a Energisa uma das partes. O resto do texto foi escrito com referências a Mussum e a "língua do 'i'". A nota relaciona entre os réus “Ayesa Caliope Beserra Fragôso Mussum Ipsum” e segue com "Cacilds Vidis Litris Abertis".

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Segundo o blog de Suetoni Souto Maior, do Jornal da Paraíba, a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça informou que irá investigar o ocorrido.

A Universidade da Amazônia (Unama) ficou em segundo lugar na 10ª edição do Prêmio Prazer em se Trabalhar, promovido pelo jornal Diário do Pará através do caderno Negócios. Este é segundo ano consecutivo que a universidade é premiada. Em 2016 ocupou a quarta posição. A premiação foi na noite da última quarta-feira (5), na Estação das Docas.

A vice-reitora da Unama, Betânia Fidalgo, também foi premiada. Ela recebeu o prêmio Holos, voltado para firmas com melhores gestões de pessoas. “É uma emoção muito grande receber esse prêmio porque mostra como um trabalho de união, ética e dedicação pode gerar bons frutos e que é possível criar uma identidade consolidada com muito respeito no nosso ambiente de trabalho“, contou.

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Para avaliar cada empresa, uma pesquisa foi aplicada pela equipe da Gestor durante três meses por meio de visitas nas empresas que concorriam ao prêmio. Foi aplicado um questionário que avaliou a valorização dos funcionários por parte das empresas.

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Jantares, família, discursos e visitas aos campos da morte. O diário de Heinrich Himmler, publicado durante toda a semana pelo jornal alemão Bild, revela detalhes chocantes do cotidiano de um dos principais responsáveis pelo Holocausto.

As notas datilografadas, encontradas na Rússia em 2013, descrevem a atividade frenética, às vezes a cada 15 minutos, de um dos líderes nazistas mais próximos de Adolf Hitler e um dos planejadores do extermínio dos judeus.

"Os documentos ajudam a ordenar de maneira mais clara os fatos e a entender quem participou das decisões do regime", explicou à AFP Matthias Uhl, pesquisador do Instituto Histórico Alemão de Moscou, que trabalha com os documentos.

"Agora podemos dizer exatamente com que pessoa Himmler se reuniu a cada dia, onde estava, quem eram seus colaboradores mais próximos", disse Uhl.

Os textos, encontrados nos arquivos do ministério da Defesa russo, cobrem os anos 1938, 1943 e 1944. O instituto alemão quer publicar uma versão com notas no fim de 2017 ou início de 2018.

Os diários de 1941 e 1942 já haviam sido descobertos em 1991 na Rússia, onde estão arquivados mais de 2,5 milhões de documentos da Wehrmacht, o exército da Alemanha nazista.

"Ficamos surpresos com a necessidade de Himmler de se envolver em cada pequeno detalhe", disse Uhl. "Graças a estes documentos, descobrimos que este homem que orquestrava o horror nazista era um homem familiar".

No dia 3 de janeiro de 1943, Himmler fez uma massagem terapêutica, participou de várias reuniões, telefonou para sua mulher e filha, antes de ordenar, por volta da meia-noite, a morte de várias famílias polonesas.

"O número de contatos, assim como as tentativas de Himmler de aumentar sua influência, graças às SS, nas principais instâncias do partido, do Estado e do exército são impressionantes", comentou Uhl.

Segundo o Bild, Himmler se reuniu com mais de 1.600 pessoas entre 1943 e 1945. "Tentou, durante a guerra, estender seu poder", explicou o historiador.

Os secretários de Himmler também anotavam suas frequentes visitas aos campos. No dia 10 de março de 1938, um dia após uma visita a Dachau, Himmler vai a Sachsenhausen, nos arredores de Berlim, com o responsável de propaganda nazista, Joseph Goebbels. No dia 12 de fevereiro, inspeciona o campo de extermínio de Sobibor.

"Himmler queria ter uma demonstração da 'eficácia' do extermínio com gás", escreveu o jornal alemão.

Nos trechos publicados, também figuram aspectos de sua vida privada, como no dia 3 de março de 1943, quando depois de uma série de encontros e reuniões terminou seu dia "olhando as estrelas" de 00h00 à 00h15.

"O homem que planejou o Holocausto organizava sua vida de forma obsessiva. Entre o gás, as ordens de execução e as milhares de reuniões, se dedicava a sua família, a sua amante e a seus passatempos", acrescentou o Bild.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lança na próxima semana o segundo volume de seu Diários da Presidência - 1997-1998, no qual faz revelações sobre a segunda metade de seu primeiro mandato, iniciado em 1995. No livro, o presidente de honra do PSDB aborda temas como as crises econômicas na Rússia e na Ásia e impactos no Brasil, o aumento da taxa de juros no País e a pressão especulativa sobre o Real, as negociações para aprovar a emenda da reeleição e também a acusação de compra de votos para sua aprovação.

Assim como o primeiro livro da série, este volume traz relatos do dia a dia do tucano no poder, gravados por ele em fitas e transcritos nas mil páginas desta edição.

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O então presidente começou o ano de 1997 em meio às negociações com deputados e senadores para a aprovação da PEC da reeleição. Em trecho de 9 de janeiro daquele ano, o tucano narra um encontro com José Sarney, então presidente do Senado. "Eu disse ao Sarney que era preciso segurar a Convenção do PMDB (sobre a emenda da reeleição, que estava marcada para 12 de janeiro), que o ideal era que a Convenção não decidisse nada. O Sarney acha o contrário. Que é melhor, embora a questão seja aberta, que ela recomende a reeleição. Aliás, ele acha que nós temos maioria para isso."

Ainda em 1997, FHC queixava-se das negociações com o PMDB para assumir cargos em seu governo. Em um dos trechos do livro, chega a dizer que a pressão do partido estava "cheirando mal".

Exterior

Não bastassem as questões política internas, FHC também teve de lidar, nestes dois anos, com as crises internacionais que abalavam Rússia e Ásia e a instabilidade que isso traria para o Brasil. Em um trecho, ele narra a preocupação com a capacidade da classe política de entender a instabilidade econômica que a crise no exterior trazia ao País. "A Bolsa de São Paulo fechou em queda, ou seja, a situação continua instável. Esse é o principal problema, parece que os políticos têm muita dificuldade em enxergar. Não é astúcia, não; é dificuldade de enxergar mesmo."

Além dos efeitos da crise internacional, o País tinha de lidar com a estabilização do câmbio. O Real valorizado ajudava no combate à inflação. No livro, o tucano admite pela primeira vez que, durante a campanha à reeleição, seu governo sobrevalorizou a moeda e subiu os juros para atrair capitais externos e evitar a sua fuga.

Foi também neste período que FHC enfrentou uma das maiores crises de seu governo. O grampo ilegal na presidência do BNDES quando o governo privatizou as empresas de telefonia do País. O episódio resultou na queda do então ministro das Comunicações (Luiz Carlos Mendonça de Barros) e do presidente do banco (André Lara Resende). "A informação que me foi dada pelo Sérgio Andrade (presidente da Andrade Gutierrez) é de que tais fitas teriam sido gravadas pelo Eduardo Cunha, um antigo presidente da Telerj no tempo do Collor e muito ligado também ao (Jorge) Serpa (um dos maiores lobistas na época)."

Lula

Em vários trechos, FHC cita Luiz Inácio Lula da Silva, seu adversário na campanha à reeleição em 1998. "Vamos ganhar as eleições e vou ganhar um tremendo abacaxi para descascar, que é manter o Brasil no rumo da estabilidade econômica (...) O Lula diz que estou empurrando o Brasil, avançando para o abismo, mal sabe ele o tamanho desse abismo", narrou o então presidente na véspera das eleições daquele ano, que terminaram com a vitória em primeiro turno de FHC.

Em dezembro, o presidente reeleito se encontraria com o petista. Dias antes do encontro relatou: "Chegará o momento em que ele (Lula) ganha (as eleições). Não é nenhuma catástrofe. Aliás, estou chamando o Lula (...) Ninguém sabe, mas sabemos como é isso de ninguém saber no Brasil. Estou fazendo isso de caso pensado, porque acho que temos que dialogar mais intensamente pelo presente e pelo futuro."

Principais pontos do livro

Economia

Crise cambial, seus vários momentos e desdobramentos. Dificuldades no manejo da política monetária e cambial. Discussões entre a equipe econômica sobre a necessidade de desvalorização da moeda e o momento ideal para fazê-lo.

Bancos

Consolidação do saneamento do setor bancário privado: o segundo momento do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer).

'Caciques'

Relações com José Sarney e Antonio Carlos Magalhães.

Privatização

Sergio Motta e o processo de privatização das teles.

Grampos

Espionagem industrial nas privatizações e o escândalo dos grampos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BDNES).

Reeleição

Reeleição em primeiro turno.

'Cayman'

O "dossiê", a falsificação, a tentativa de desmascará-la na mídia e o aproveitamento político do episódio.

Lula

Considerações sobre Luiz Inácio Lula da Silva. Encontro após a eleição e avaliação de um cenário em que o PT chegasse ao poder, considerado provável pelo então presidente.

Política externa

Tentativa de repor o Brasil no cenário internacional.

A estudante catarinense Isadora Faber, de 13 anos, visitou na segunda-feira (12) a redação do jornal O Estado de S. Paulo. Criadora do Diário de Classe, página do Facebook em que cobra melhorias para sua escola, em Florianópolis, a garota diz que não vai mais sozinha para a Escola Municipal Maria Tomázia Coelho, onde cursa a 7.ª série do ensino fundamental.

Embora o colégio tenha sido reformado após a criação do Diário - que já conta com mais de 430 mil ‘curtidas’ e motivou dezenas de projetos semelhantes -, a aluna sofre ameaças constantes de colegas. "Meus pais precisam me levar e me buscar", afirma. "Às vezes me sinto só. Quando vêm me ameaçar, até meus amigos saem de perto."

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Os professores também não a apoiam e a relação com a direção é conflituosa. Mas o que deixou Isadora triste mesmo foi o apedrejamento de sua casa, na semana passada. A avó dela, de 65 anos, foi atingida na cabeça. O Ministério Público investiga os ataques contra a garota.

"Não quero sair da escola, porque 2013 será meu último ano lá, nem acabar com a página", diz Isadora, entre uma olhada e outra no temido smartphone que usa para atualizar o Facebook. Ela diz querer ser jornalista. "Acho que posso ajudar as pessoas dando informações." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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