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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, fabricação e importação de alimentos e bebidas à base de Aloe vera. De acordo com o órgão, não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim. A restrição foi publicada hoje (14) no Diário Oficial da União.

A aloe vera é uma planta conhecida popularmente como babosa. É usada principalmente em produtos para o cabelo, mas recentemente também era encontrada em bebidas e alimentos, inclusive com função de emagrecimento. Por se encaixar na categoria de "novos alimentos", a planta precisa se submeter ao registro da Anvisa para poder ser comercializada com esse fim.

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De acordo com a resolução, o uso da aloe vera é regulamentado apenas como aditivo na função de aromatizantes de alimentos e bebidas, o que continua sendo permitido. As informações são da Agência Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai monitorar os casos de reações adversas graves em mulheres que tomam anticoncepcional com o hormônio drospirenona. A Anvisa baixou um informe pedindo que os médicos notifiquem à agência reguladora casos desse tipo, mesmo que as reações estejam previstas na bula do medicamento.

A Anvisa decidiu fazer o alerta depois que dois estudos internacionais indicaram que o uso do hormônio aumenta o risco de trombose venosa, tromboembolia pulmonar e formação de coágulos sanguíneos. As pesquisas foram divulgadas na semana passada pela publicação médica britânica British Medical Journal e a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, Food and Drugs Administration (FDA).

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Dois artigos publicados no British Medical Journal, por exemplo, relataram que mulheres que usam contraceptivo oral com drospirenona têm duas a três vezes mais chances de ter trombose venosa em comparação a mulheres que usam anticoncepcionais com outro hormônio, levonorgestrel.

Os médicos devem registrar as reações adversas no sistema Notivisa, disponível no site da Anvisa. A agência reguladora diz, no momento, ser favorável ao uso de anticoncepcional com o hormônio, desde que com orientação médica e seguindo as recomendações contidas na bula. A Anvisa ainda não conclui parecer definitivo sobre os medicamentos e vai continuar monitorando.

Foi interditada na tarde desta quarta-feira (05) uma drogaria que funcionava irregularmente na comunidade de Roda de Fogo, bairro dos Torrões, Zona Oeste da cidade. Além de não ter licença para funcionar, na farmácia foram encontrados medicamentos com data de validade vencida, sem permissão de venda e até sem registro obrigatório na Anvisa. Nos fundos da drogaria foi identificado um espaço que servia tanto para armazenamento dos remédios  quanto para realização de procedimentos médicos.

A intervenção foi feita pela Vigilância Sanitária do Recife, a Polícia Federal e contou ainda com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).  A ação dos fiscais da Vigilância começou no início da manhã, já que o suposto proprietário da Farmácia Torrões, o médico Francisco de Assis Grigório, 55 anos, abria o estabelecimento apenas no início do dia e nos fins de tarde - horário em que não há fiscalização. Às 7h, quando a drogaria estava de portas abertas e com clientes em atendimento, os inspetores abordaram o profissional e puderam conferir as irregularidades.

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Remédios sem o registro obrigatório na Anvisa, apontando o caráter de contrabando – como exemplo, um genérico do Viagra, que não é fabricado nem tem distribuição regularizada no País - foram encontrados no local. O “consultório médico” que funcionava nos fundos da farmácia estava equipado com instrumentos para a realização de procedimentos de médio e pequeno porte como curativos, prevenção ginecológica e anestésicos utilizados em cirurgias. Também foram encontradas diversas garrafas de bebida alcoólica.

De acordo com o gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Luiz Paulo Brandão, o estabelecimento não tem licença do órgão nem da Anvisa para vender medicamentos, muito menos de uso controlado. O estabelecimento também não dispunha de farmacêutico, o que é obrigatório pela legislação. “Por se valer da condição de profissional de saúde, ele utilizava até receituário de outros municípios para prescrever medicação de uso controlado, o que não é permitido. Um médico em atividade não pode ter uma drogaria sob sua responsabilidade nem prescrever medicações no estabelecimento”, acrescentou.

A Farmácia Torrões deu entrada no processo de licença sanitária em 2008 e, desde então, vinha atuando irregularmente. Por esse motivo, a Vigilância Sanitária realizou uma interdição cautelar na empresa. Ela foi lacrada e teve medicamentos e materiais recolhidos. O próximo passo será a abertura de dois processos: um administrativo- sanitário por parte do Município e um ético, a ser instaurado pelo Cremepe. Após a conclusão do processo administrativo, que deverá ocorrer em até 30 dias, toda a medicação apreendida deverá ser incinerada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve o registro da sibutramina no Brasil e determinou a proibição da venda de inibidores de apetite derivados da anfetamina. Foram três votos favoráveis à manutenção da sibutramina e um contrário. Em relação à proibição dos anfetamínicos, a votação foi unânime.

A decisão encerra uma discussão que se arrasta desde fevereiro, quando a Anvisa lançou a proposta de banir os inibidores de apetite, com base em parecer da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), por causa dos riscos à saúde. O anúncio na época provocou uma forte reação de entidades médicas, que alegavam a importância do uso dos remédios para pacientes com dificuldades de emagrecimento. Diante da polêmica, duas audiências públicas foram realizadas e, nesse processo, houve uma reviravolta na posição da Anvisa.

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Inicialmente favorável à proibição dos remédios derivados da anfetamina (femproporex, mazindol e anfepramona) e da sibutramina, a agência dava mostras que o assunto seria resolvido rapidamente. Em fevereiro, depois da primeira audiência pública e da reação da classe médica, veio o primeiro recuo: o adiamento da decisão e o anúncio de que nova audiência pública seria realizada. Em agosto, o segundo sinal foi dado.

Contrariando declarações dadas dois meses antes, a chefe do Núcleo de Notificação da Anvisa, Maria Eugenia Cury, anunciou a revisão do parecer da equipe técnica. Nessa nova versão, a equipe mantinha a recomendação da proibição dos derivados de anfetamina, mas aconselhava a permanência da sibutramina no mercado, desde que respeitadas determinadas condições.

O remédio somente pode ser vendido mediante a apresentação de um termo de informação, em três vias, assinado pelo médico e paciente. Fabricantes teriam ainda de criar um sistema de vigilância para identificar todos problemas relacionados ao medicamento. Além disso, o sistema de vigilância da Anvisa para reações adversas ao medicamento seria ampliado. Ao anunciar a revisão do posicionamento, Maria Eugênia não apresentou justificativa. Afirmou apenas que a decisão era técnica.

A nova proposta foi duramente repudiada pela Cateme, que preparou um novo documento reforçando a necessidade da retirada da sibutramina no mercado. O principal argumento era o resultado do estudo Scout, feito em 2009 com 10 mil pacientes a pedido do próprio fabricante do remédio, Abott. O trabalho demonstrou que pacientes obesos que usavam a droga apresentavam um risco aumentado de problemas cardíacos e derrame.

Diretores da Anvisa tiveram dois documentos para analisar: a recomendação da Cateme e o parecer técnico, preparado pela equipe da Anvisa. Prevaleceu o relatório revisto da agência. A sibutramina terá de ser vendida sob rígidas condições e, dentro de um ano, será feita uma revisão sobre o impacto da manutenção do medicamento no mercado.

Desde 2010, a sibutramina está proibida na União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Uruguai, Paraguai e México. Toda discussão em torno de emagrecedores teve início depois da apresentação dos resultados do estudo Scout. Em março de 2010, diante das notícias de que a sibutramina aumentava o risco de problemas cardiovasculares, a Anvisa apertou o cerco para a venda do remédio e determinou que a venda do produto somente poderia ser feita com receita especial (azul). Com essa determinação, houve queda de 32% na prescrição da sibutramina - de 2,95 milhões de receitas para 1,99 milhão, no período de um ano (abril de 2010 a abril de 2011).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à Vigilância Sanitária de São Paulo uma inspeção imediata na fábrica do achocolatado da marca Toddynho, localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo. O pedido da Agência foi feito hoje e é resultado da ocorrência de casos de queimaduras na boca de quatro crianças que ingeriram o achocolatado no Rio Grande do Sul.

De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul, que investiga os casos, os primeiros resultados de análise laboratorial apontam um PH de 13,3, considerado muito alcalino para alimentos. Os desvios de qualidade no composto alimentar sabor chocolate fortificado com vitaminas da marca Toddynho foram encontrados em dois lotes: L4 32 06:08 e L4 32 06:09, com data de validade até 19/02/2012. Como forma de prevenção, a vigilância sanitária gaúcha realizou a interdição cautelar de todos os lotes do alimento no estado.

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A empresa PesiCO, responsável pela produção do Toddynho, informou que houve uma falha durante a fabricação. A empresa declarou que os lotes apontados foram distribuídos exclusivamente para o Rio Grande do Sul.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta epidemiológico para todas as Coordenadorias Regionais de Saúde. O Centro de Informações Toxicológicas do Estado também foi notificado do caso. A recomendação para quem possuir em casa os lotes do produto considerados suspeitos é não consumir o alimento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso e a comercialização no País de nove medicamentos fitoterápicos (feitos a base de ervas).

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União. Além do uso e comercialização, a agência proibiu a fabricação e distribuição dos produtos em todo o território nacional.

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Relação

Na lista de proibidos estão o Chá Sete Ervas 130g (Rouxinol Produtos Naturais), indicado para queima de gordura; o xarope Flor da Índia (500ml), da Nutri Plantas, para prisão de ventre; o xarope Flor do Sertão (500ml), da Elis Natu´s, para úlcera e pedra nos rins; Flor da Catingueira (500ml), da Bonature Com. de Produtos Naturais; Umburana Composta (500ml, sem fabricante informado), para infecções; Nutri Plantas - Composto de Ervas Medicinais (500ml), da Nutri Plantas, para azia; Folha Santa (200ml), da Natureza Viva ME, indicado para evitar derrame; Elixir de Pai João (250ml, sem fabricante informado) e Tayucaroba (250ml, sem fabricante informado), para eliminar cravos e espinhas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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