Um dia depois de ter a sua contratação oficializada pela Juventus, o lateral-direito Daniel Alves foi apresentado nesta terça-feira como reforço do clube. O jogador brasileiro escolheu utilizar o número 23 em sua camisa e explicou que a inspiração foi o astro LeBron James, recentemente campeão da NBA pelo Cleveland Cavaliers.

"Escolhi o 23, o número de LeBron James. É um jogador que não se conforma nunca, que sempre se impõe novos desafios, como voltar a Cleveland depois de Miami, e triunfou nesta última temporada. É um número que me inspira muito para essa nova aventura", disse.

Dominando o futebol italiano nos últimos anos - é a atual pentacampeã nacional -, a Juventus mira voos mais altos, a conquista do título da Liga dos Campeões da Europa, competição que Daniel Alves venceu três vezes pelo Barcelona, a última delas, na temporada 2014/2015, exatamente diante do time de Turim na decisão. E o lateral-direito espera ajudar a equipe a realizar esse sonho de vencer o torneio pela terceira vez - foi campeã nas temporadas 1984/1985 e 1995/1996.

"Para mim, é uma grande honra chegar à Juventus. Chego para fazer parte desta equipe porque sei que a Juventus tem um sonho e quero se parte: este sonho é ganhar a Liga dos Campeões. A Juve domina há anos na Itália, mas quer voltar a ganhar na Europa", afirmou.

Hoje com 33 anos, Daniel Alves deixou o Bahia em 2002, tendo atuado apenas no futebol espanhol desde então, por Sevilla e Barcelona. Multicampeão pelo time catalão, o lateral-direito explicou que decidiu deixar o clube e se transferir para a Juventus com a intenção de buscar novos objetivos e desafios.

"Estou convencido de que para mim será uma experiência interessante jogar no futebol italiano. A Juve é uma equipe com o objetivo de se reinventar continuamente para alcançar novas metas, como eu. Eu cheguei a um ponto em que preciso de novas metas, novos desafios. Estou feliz que um clube como a Juventus me deu a oportunidade de compartilhar esta experiência", disse.

Daniel Alves revelou também que teve uma conversa inicial com o seu novo treinador, Massimiliano Allegri. "Não nos aprofundamos sobre o que quer de mim. Mas sei que o clube me estudou em profundidade e me escolheu porque acredita que estou à altura da equipe", comentou.

Marlone foi revelado no Vasco em 2012. E foi justamente no Cruzmaltino em que o meia-atacante mais teve oportunidades de mostrar o futebol. Depois, em 2014, foi para o Cruzeiro, se consagrou campeão mineiro e brasileiro, mas atuou em poucos jogos. Neste ano, foi para o Fluminense, atuou em 14 jogos mas não se firmou no time principal. E é em busca da tão falada "sequência" que o jogador chega à Ilha do Retiro para defender o Sport.

"Vim para o Sport pelo que me prometeram em termos de sequência e pela importância que o clube tem, conhecido como o maior do Nordeste. Eu preciso de sequência, principalmente pela posição que atuo, pelas beiradas do campo. É diferente de um atacante que (por jogar mais próximo da barra) pode entrar, marcar um gol e já se fixa. Porque treino é importante, mas jogo já é outra adrenalina, então espero ter essa sequência aqui no Sport, que a diretoria falou, para mostrar meu futebol", disse o meia.

O jogador ainda analisa que teve boas passagens no Cruzeiro e no Fluminense. Ainda assim, não teve sequência, de fato, em nenhum dos dois times. E em determinado momento, até os próprios companheiros de clube se questionaram sobre a não escalação do meia no Tricolor das Laranjeiras.

"Eu também fiz boas atuações no Fluminense, mas não tive sequência. Até meus companheiros falavam que não sabiam porque eu estava fora dos jogos e dos treinos. Vai de cada treinador. Mas, enfim, sei que tive boas atuações e não tive tantas oportunidades. O que passou, passou e agora espero fazer história aqui no Sport", completou.

O meia-atacante deve estrear no Leão com a camisa 8 justamente contra o time que o revelou, o Vasco. No próximo sábado (20), o Rubro-negro encara a equipe carioca na Arena Pernambuco, às 16h30. 

Aos 21 anos, Stéfano Yuri chega ao Náutico com o nome e a responsabilidade de um craque. Revelado nas divisões de base do Santos, o garoto chega ao Timbu para suprir a carência na função de centroavante. O jogador acertou o empréstimo com o clube alvirrubro e explicou o motivo: "O que pesou muito foi o fato de eu já conhecer Moacir Júnior. Eu trabalhei com ele no Uberlândia (MG) e foi ele que me subiu para o profissional".

O atacante ainda falou como foi o primeiro contato com o treinador alvirrubro. “Eu não cheguei a conversar com Moacir quando eu estava negociando com o Náutico. Ele falava com a diretoria e a diretoria falava com meu empresário. Mas, depois que eu cheguei aqui, a gente se falou. Já fazia dois anos que eu não via ele. Ele me viu, me deu um abraço, me deu as boas vindas e pediu para eu trabalhar”, disse rindo.

"Eu fiquei feliz quando fiquei sabendo que o Náutico veio me procurar e tentou minha contratação. pelo modo que a diretoria me tratou. Graças a Deus, as coisas foram caminhando para o caminho certo”, conta o atleta.

O mineiro recebeu o nome em uma homenagem do pai ao atacante argentino Di Stéfano. “Meu pai era fã do Di Stéfano e fez isso. Ele tirou o 'Di' e ficou só o Stéfano. Eu procurei saber sobre Di Stéfano quando eu cresci e é uma responsabilidade muito grande”, diz o jogador alvirrubro.

O centroavante brasileiro foi um dos destaques das Copinhas dos últimos anos. Em 2013 foi bicampeão com o Santos. Em 2014, liderou a artilharia da competição. Também por isso é uma das principais esperanças de gol do Timbu para este ano. “Eu espero dar alegria ao torcedor e mostrar meu futebol. Quero mostrar porque o Náutico apostou em mim”.

Sidney Moraes iniciou seu trabalho como treinador do Náutico na tarde desta quarta-feira (14). Além de comandar a primeira movimentação no CT Wilson Campos, na Guabiraba, ele teve uma conversa com os jogadores no centro do campo. O novo técnico alvirrubro já apontou o maior adversário que terá pela frente: "O meu principal problema no Náutico será o tempo".

“Com o passar dos dias vou conhecendo mais a equipe e, assim, vamos corrigir um conjunto de coisas para melhorar o rendimento do time na Série B”, disse. E completou: “Sei que precisamos fazer gols, o elenco precisa trabalhar as principais situações adversas para buscar nossos objetivos”.

“Montar um clube dentro de uma competição é uma situação difícil, mas vim para o Náutico encarar mais esse desafio e brigar pelo acesso do time para a Série A. Confio que na realização de um trabalho em longo prazo o time consiga chegar”, disse. O treinador comandou quatro times na carreira, o Boa Esporte, Ponte Preta, Icasa e Vila Nova.

O comandante assistiu ao jogo desta terça, contra o América-RN, pela Copa do Brasil e declarou que tem muita coisa para organizar no time. Após conversar com os jogadores e com a diretoria, o técnico afirma que já detectou as deficiências que precisa corrigir, mas não quis especificar.

Sobre o jogo contra o América-RN, Sidney analisou o time de diferente maneira no primeiro e segundo tempo. “Na etapa incial o elenco foi apático, mas no segunda melhorou e conseguiu vencer. Mas, a minha intenção é analisar o time cada vez e mudar algumas coisas ”, comentou.

Dia de descanso

Sérgio China, que esteve no comando do time em dois jogos, foi o responsável por passar as informações do Náutico para o novo treinador. De acordo com o ex-técnico interino Sidney Moraes chega ao clube em um “momento positivo”. Os atletas que entraram em campo contra o América-RN realizaram apenas regenerativo, com alongamentos e voltas pelo gramado.

O zagueiro Leonardo Luiz foi apresentado nesta quinta-feira (3), no Centro de Treinamento Wilson Campos. O atleta, de 26 anos, chegou ao Náutico após passagens pelo Fluminense, Criciúma e XV de Piracicaba. Treinando no Náutico desde o inicio da semana, o defensor se mostrou bastante confiante na sua chegada ao Timbu.

“É um prazer imenso jogar pelo Náutico. É um clube onde todos almejam estar, e eu não sou diferente. Optei vir para cá porque é um time grande, de camisa. É uma oportunidade única, que venho me preparando há muito tempo para conseguir”, afirmou.

O jogador exerceu a função de capitão, em alguns clubes que passou, por exemplo, Volta Redonda-RJ e XV de Piracicaba. No Náutico, o zagueiro já se destacou nos treinamentos por orientar os companheiros.

“Essa liderança que eu consigo exercer dentro de campo, vem por causa do meu pai. Ele reclamava muito e dizia que eu era muito calado quando ainda jogava na base dos clubes. Hoje, eu cheguei em um estado que eu consigo cobrar muito dos meus companheiros. Por onde passei, fui capitão. Orientar a equipe é uma coisa que eu gosto de fazer. Dentro de campo, tem que ter isso”, explicou.

O Náutico já havia especulado a vinda do jogador para disputar a Série B, mas com a lesão de Carlos Alberto a chegada do zagueiro foi antecipada. “Luiz Alberto é um grande jogador e um grande profissional, mas eu vinha me preparando há muito tempo para esta oportunidade. Não vim para substituí-lo, mas para mostrar um bom trabalho”, ressaltou.