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Criminosos armados fizeram um arrastão na noite desta sexta-feira, 31, em um restaurante em Botafogo, na zona sul do Rio. Em oito dias, é o segundo crime desse tipo no bairro. No último dia 23, três homens roubaram 35 pessoas em um restaurante na Rua Mena Barreto. O assalto durou cerca de três minutos e foi registrado em vídeo pela câmara de segurança do estabelecimento. As imagens foram divulgadas pela Polícia Civil para ajudar na identificação dos criminosos.

O arrastão ocorreu por volta das 21h30, depois que quatro bandidos desceram de um Corolla e roubaram os clientes do Restaurante Famiglia Pelluzzo's, que fica no cruzamento da Rua Fernando Guimarães com a Arnaldo Quintella. Um quinto homem teria ficado no carro esperando os comparsas, para agilizar a fuga.

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Testemunhas contam que a ação dos bandidos foi rápida. Além do dinheiro no caixa do estabelecimento, eles levaram celulares, relógios e dinheiro dos clientes.

Ainda segundo testemunhas, o restaurante estava lotado na hora do crime. Um dos clientes tentou reagir e foi agredido com uma coronhada na cabeça. Ferido, foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro. As vítimas do assalto foram encaminhadas à 10ª Delegacia de Polícia, onde prestaram depoimento.

Quatro bandidos fizeram um arrastão na noite de anteontem no bistrô Ruella, no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo. Horas depois de os ladrões fugirem com dinheiro, celulares e relógios de 19 clientes, a cúpula da Segurança Pública decidiu se reunir na próxima semana com donos de restaurantes e expandir para o bairro a operação policial que desde março já vem combatendo esse tipo de crime nos Jardins, em Moema e na Vila Madalena.

Só neste ano, já foram pelo menos 19 arrastões na cidade, muitos em estabelecimentos famosos das zonas sul e oeste, o que vem causando cobranças por mais segurança por parte de empresários do setor gastronômico. Quando os assaltantes chegaram ao Ruella, por volta das 23 horas de quinta-feira, o bistrô estava lotado, com aproximadamente 70 pessoas. Entre os clientes estava o humorista Felipe Andreoli, que, pelas redes sociais, fez um desabafo acusando o poder público de omissão.

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De acordo com a proprietária do restaurante, a chef Danielle Dahoui, dois criminosos renderam primeiro dois manobristas. Em seguida, entraram no Ruella e obrigaram os clientes que estavam fumando ou comendo nas mesas da parte externa a entrar no bistrô.

Danielle conta que os bandidos aparentavam estar calmos, mas ameaçaram atirar nas pessoas se elas escondessem algo. A chef afirma que os ladrões queriam celulares, relógios e dinheiro. Em cerca de três minutos, ela calcula, assaltaram 19 clientes e fugiram.

A quadrilha tinha mais dois homens dando apoio ao assalto - um deles ficou na porta e um quarto esperava os comparsas em um carro. Seguranças perceberam o crime e a Polícia Militar foi acionada, mas, quando os policiais chegaram, os bandidos já haviam fugido.

O caso de anteontem será investigado pela recém-criada 2.ª Delegacia de Intervenções Estratégicas, especializada em crimes "da moda", como os arrastões. Recém-criada, ela desvendou nesta semana o primeiro caso de roubo em restaurante. Na segunda-feira, criminosos invadiram uma pizzaria na Vila Mariana e roubaram 20 pessoas em três minutos. Dois dias depois, na quarta-feira, policiais chegaram ao esconderijo dos ladrões, na zona leste, a partir de um dos celulares roubados. Um suspeito foi morto e três fugiram. Cerca de 90% dos pertences das vítimas foram recuperados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo com o clima geral sendo pacífico durante a madrugada da Virada Cultural no centro de São Paulo, no sábado, 18, à noite, houve tumulto e arrastões. "Da minha casa eu já vi vários arrastões acontecerem. Liguei para o 190, mas ninguém atendeu. Não dá para sair segura hoje na rua", declarou uma moradora da Avenida São João, um dos locais onde a Virada foi realizada.

Perto dali, na Rua Dom José Gaspar e na Avenida São João, um tumulto foi causado por algumas dezenas de jovens que corriam pela região. "É todo ano isso. Tem de tomar cuidado", disse um comerciante da região. Um princípio de arrastão provocou medo e correria por volta das 23h50, na rua Quintino Bocaiuva com a Rua Direita, no centro da cidade. Alguns comerciantes fecharam as portas de seus estabelecimentos até a chegada da Polícia Militar.

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Mesmo com uma viatura a 200 metros da pista de reggae na Rua Conselheiro Nebias, um jovem apanhava de outros quatro enquanto a multidão dançava. O clima era tenso na proximidade da praça Princesa Isabel. Duas garotas também brigaram em frente aos mesmos policiais, que assistiram a tudo sem descruzar os braços. A Praça da República, um ponto às escuras, sofreu com brigas entre gangues rivais que saiam ou chegavam dos palcos do Arouche e da República.

 

Na manhã desta sexta-feira (17), internautas denunciam, através das principais redes sociais, que estão acontecendo arrastões na Avenida Agamenon Magalhães, na subida do viaduto próximo ao Hospital Real Português.

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De acordo com as postagens, suspeitos estariam se aproveitando do intenso engarrafamento na área para furtar objetos dos motoristas que encontram-se parados no trânsito.

A internauta Hercília Galindo postou em seu perfil do Twitter, há pouco, a informação de que quatro homens, em duas motocicletas, estão praticando assaltos.

 

 

 

 

 


Crédito: Reprodução/Twitter

Além disso, assaltos também estão sendo reportados no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. 

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O adolescente, de 16 anos, torcedor tricolor, que foibaleado no fim da partida entre Santa Cruz e Sport, neste domingo (6), deve receber alta ainda esta semana do Hospital da Restauração (HR).

O rapaz não teve o nome divulgado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele está na enfermaria da unidade hospitalar orientado e consciente, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital. O torcedor foi baleado depois de um arrastão na Avenida Agamenon Magalhães. 

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Um integrante da torcida rubro-negra teria atirado contra o jovem. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso. 

Seis pessoas foram presas pela Polícia Militar na manhã desta segunda-feira (15), na Vila Sônia, zona oeste da capital paulista. Um dos suspeitos foi ferido em troca de tiros com os policiais. O grupo é acusado de fazer um arrastão em um condomínio fechado na Rua Nelson Frank, por volta das 9h20 de hoje.

Entre os detidos está uma mulher, que seria empregada doméstica de um apartamento e teria ajudado os assaltantes a entrar no condomínio. Duas armas foram apreendidas. Os policiais conseguiram recuperar um veículo que havia sido levado de uma das vítimas. A ocorrência seria registrada no 34° DP (Vila Sônia).

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Três homens foram presos ontem (9) à noite, suspeitos de promoverem um arrastão no Alto da Boa Vista, bairro de classe alta na zona sul do Rio de Janeiro. Uma patrulha da Polícia Militar percebeu a ação e esperou que os suspeitos saíssem do local com dois carros roubados, para evitar que as vítimas ficassem expostas a um possível tiroteio. Quatro motoristas já haviam sido assaltados.

A PM iniciou uma perseguição em direção à Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Um quarto suspeito conseguiu fugir. Os carros foram recuperados, e a polícia apreendeu também duas pistolas e um revólver. A ocorrência foi registrada na 16ª DP (Barra da Tijuca).

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Um edifício na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, quase esquina com a Alameda Santos, foi alvo de um arrastão na noite de domingo. Esse foi o segundo assalto do tipo registrado em menos de 24 horas na região dos Jardins, zona sul da capital paulista. Nos dois casos, os criminosos usaram armas como fuzis e metralhadoras e carros parecidos com os de moradores para entrar nos prédios.

Por volta das 18h45 de domingo, um carro prata deu sinal de luz para entrar na garagem. O porteiro liberou a entrada, acreditando que o veículo pertencesse a uma moradora. Ao observar pelo monitor que o carro não havia estacionado na vaga correta, o porteiro decidiu averiguar e foi rendido por homens armados. Ele foi obrigado abrir o portão da garagem para mais três carros. Entre 12 a 15 homens desceram dos veículos, armados de metralhadoras, revólveres, pistolas e facas.

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Sob a mira de armas, o porteiro indicou o apartamento da síndica, que foi rendida. Após roubarem seus pertences, ela foi obrigada a bater de porta em porta. Quando os moradores abriam, eram rendidos pelos criminosos e tinham os cômodos revirados. Pelo menos cinco apartamentos foram invadidos.

A quadrilha conseguiu fugir com três carros após cerca de meia hora no local, levando o computador com as imagens de segurança do edifício. Um Honda Fit foi deixado na garagem e um carregador de pistolas foi encontrado nas escadarias.

Foram roubados iPods, celulares, relógios de pulso, e as quantias de US$ 3 mil e R$ 6,9 mil. Entre 3 mil euros e 5 mil euros também teriam sido levados. Ninguém sofreu qualquer tipo de violência.

O filho de um casal de moradores afirmou que o apartamento dos seus pais não foi invadido porque eles não estavam em casa. Segundo ele, todos os condôminos ficaram amedrontados e no final da tarde fariam uma reunião com o objetivo de incrementar a segurança do edifício. "Aqui tem câmeras e porteiro 24 horas, mas não vejo nenhuma segurança treinada", disse. "Esse tipo de ação dá medo. Queremos aumentar a segurança já; eu fico preocupado pelos meus pais."

Na tarde da segunda-feira, a síndica estava muito abalada e não quis dar entrevista. Outro morador que estava entrando disse que estava com pressa e não quis comentar o caso.

Semelhanças. Na noite de sábado, um prédio na Alameda Jaú também sofreu um arrastão. Pelo menos nove dos 12 apartamentos foram invadidos em três horas. Tanto no arrastão de sábado como no que ocorreu domingo, os bandidos levaram os computadores que continham as imagens de segurança dos edifícios. Os dois roubos são investigados pela 4.ª Delegacia de Investigações de Roubo a Condomínio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ninguém havia sido preso até a noite desta segunda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por volta das 22h50 desta quinta-feira (21), um grupo de aproximadamente 20 rapazes fez um “arrastão” de roubos no terminal de ônibus do Distrito Industrial de Aracaju (D.I.A). Havia muitos estudantes retornando das faculdades e universidades no momento em que os assaltantes agiram.  

Uma das vítimas roubadas foi esfaqueada no pescoço e espancada por três infratores menores de idade. Segundo o boletim de ocorrência, registrado na Delegacia Metropolitana de Aracaju, o estudante aguardava o ônibus para ir para casa, quando um dos assaltantes lhe deu um chute no tórax, enquanto um segundo tentou tomar-lhe o bornal e o aparelho celular. Após atingir a vítima com vários chutes, socos e murros, um terceiro infrator desferiu uma facada no pescoço do estudante.

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Depois do tumulto, o grupo de assaltantes de dispersou e fugiu do local. A Guarda Municipal foi acionada e conseguiu capturar os três infratores que espancaram o estudante. Houve reconhecimento dos criminosos e a vítima foi atendida no Hospital Municipal Nestor Piva.

Seis homens fizeram um arrastão no domingo (10) à noite na churrascaria Montana Grill, no Itaim-Bibi, na zona sul de São Paulo. Depois do crime, segundo testemunhas, eles fugiram em um Porsche Cayenne preto. Até a noite de segunda-feira (11), nenhum suspeito havia sido preso, nem o proprietário do carro tinha sido identificado.

O restaurante é de propriedade dos cantores Chitãozinho e Xororó e funciona há 15 anos na Avenida Juscelino Kubitschek. Há três semanas, no dia 18 de fevereiro, a Pibus Hamburger, exatamente do outro lado da avenida, também havia sofrido um arrastão, assaltada por seis homens. A Polícia Civil ainda investiga se o crime foi praticado pela mesma quadrilha.

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O assalto ocorreu por volta das 21 horas. As testemunhas disseram que os ladrões chegaram a pé e renderam os manobristas. Pelo menos dois estavam armados. Dentro, dois assaltantes vigiaram os funcionários enquanto os outros se dividiram em duplas para percorrer as mesas. Havia pouco mais de 20 pessoas no estabelecimento, segundo testemunhas. Em uma das mesas havia 14 clientes. Os demais estavam separados nas outras mesas.

Depois de anunciar o assalto, os ladrões começaram a exigir que os clientes entregassem todos os bens de valor que tinham nas bolsas e nos bolsos. Foram roubados dinheiro, relógios, cartões e joias. Os ladrões não roubaram o caixa do restaurante. Não houve agressão e os assaltantes usavam óculos escuros e moletons com capuz, para dificultar a identificação.

Os funcionários disseram que tudo ocorreu muito rápido, em cerca de três minutos. "Quando caiu a ficha, eles já tinham ido embora", disse um deles, que pediu para não ser identificado porque não foi autorizado a responder em nome da empresa.

O Grupo Montana Grill, por meio de nota, afirmou que foi a primeira vez que a churrascaria foi assaltada. Na nota, eles informaram que a empresa vai colaborar com a polícia. O inquérito foi aberto no 15.º DP (Jardim Paulista). Até as 20h30 de ontem, as imagens que chegaram à polícia não ajudaram na identificação de suspeitos e 11 clientes prestaram depoimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para garantir a segurança dos foliões durante as prévias de Carnaval em Olinda, a Polícia Militar de Pernambuco – PMPE está reforçando o policiamento nos focos de folia. Nas sextas, sábados e domingos, mais de 200 policiais militares estarão distribuídos nos locais onde ocorrem as prévias.

Durante o último final de semana, (dias 11, 12 e 13), 132 pessoas foram detidas e apreendidas, sendo 45 adultos e 87 adolescentes, por estarem tentando realizar arrastões na área. 

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De acordo com o Comandante da Companhia Independete de Apoio ao Turista (Ciatur), major Ronaldo Antônio Tavares, o policiamento será ainda mais intensificado. “O número de policiais no Centro Histórico de Olinda será cada vez maior. Com a proximidade do Carnaval, estaremos intensificando ainda mais o policiamento, com o intuito de atender o grande número de foliões”, disse.

 

Arrastões a restaurantes que amedrontam clientes na capital paulista também atingem a Baixada Santista. Quatro homens armados entraram em um restaurante do Guarujá às 23h40 da terça-feira (18) e roubaram dinheiro e pertences de 15 pessoas. Uma mulher que não queria entregar a bolsa foi agredida a coronhadas e ficou caída no chão até a saída dos criminosos.

A ação foi gravada pelo sistema de segurança do restaurante. O grupo rendeu o caixa, pegou o dinheiro e depois passou por todas as mesas. Os clientes foram obrigados a entregar relógios, celulares, dinheiro e outros objetos. O assalto durou menos de cinco minutos.

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A cliente agredida com uma coronhada precisou ser medicada e fazer curativos no Hospital Santo Amaro.

"Passar por essa situação é terrível. Como a gente percebe o quanto somos impotentes diante dessa violência que está acontecendo. Não temos mais direito a nada", disse um dos clientes.

Outro cliente afirmou que "quando uma moça tentou se levantar do chão, falei pra ela: 'Não diga nada'. Porque ela estava descontrolada. Depois apareceram mais dois rapazes e quebraram a câmera do estabelecimento. Foram embora levando todos os nossos documentos e pertences".

Segundo testemunhas, os bandidos fugiram em um carro vermelho. Depois do assalto, o dono de um veículo da mesma cor procurou a polícia e falou que o filho e o carro estavam desaparecidos.

Com as informações sobre as características do carro, a polícia cercou a cidade e encontrou o veículo em alta velocidade no Bairro Morrinhos, informou o policial militar Haroldo Leite Júnior. As imagens das câmeras de monitoramento permitiram à polícia identificar dois bandidos que participaram do assalto. Um deles é o adolescente de 17 anos, que utilizou o carro do pai sem autorização.

Segundo o delegado Cláudio Rossi, mais um já foi identificado. "Trata-se de um maior, que precisa agora ser reconhecido pelas testemunhas. Os outros dois envolvidos, aparentemente, são maiores."

Preocupados com os assaltos na cidade do Litoral Sul paulista, diretores da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Guarujá se reuniram na manhã desta quarta-feira para discutir medidas de segurança. Será agendado um encontro com o comando da Polícia Militar para pedir reforço.

Clientes do restaurante árabe Saj foram vítimas de um arrastão, na quinta-feira à noite, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. Os ladrões bateram os carros usados na fuga e três foram capturados pela polícia. O restante do bando conseguiu fugir. Parte do material roubado foi recuperada. Esse foi pelo menos o 23º caso no ano na capital.

Testemunhas contam que os ladrões chegaram ao restaurante por volta das 22h40. "Estava na parte de trás do restaurante, quando entrou um cara gritando. Ele apontou a arma, mandou todo mundo abaixar a cabeça e levou meu celular e o do meu namorado", afirmou uma dentista, de 36 anos. Segundo ela, a ação não durou mais do que três minutos, e ninguém ficou ferido.

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Quando chegaram ao restaurante em um Astra e em um Sentra, roubados na noite anterior de um estacionamento no Itaim-Bibi, os bandidos chamaram a atenção. A PM recebeu duas ligações quase simultâneas, informando sobre o assalto, e enviou policiais em motos ao local. Mas os ladrões já tinham fugido, levando bolsas, celulares, dinheiro e joias.

Só que não foram muito longe: um dos carros bateu no outro quando passavam pela Avenida Brasil, nos Jardins. O bando então se dispersou a pé, com PMs no encalço.

Policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram chamados para acompanhar a ação e prenderam, perto do local do acidente, Rafael Nunes da Silva, de 19 anos, e Vinicius Augusto Ferreira da Silva, de 18 - este com um revólver calibre 38. Um menor, de 16 anos, também foi apreendido.

Nos dois carros, os policiais encontraram parte dos objetos roubados pelos ladrões. O material foi levado ao 78º Distrito Policial (Jardins). Nem todos os clientes, porém, tiveram a sorte de recuperar os bens. "Não foram encontrados os nossos celulares", observou a dentista.

Sócio-proprietário do restaurante, Ricardo Pinho elogiou a ação rápida da polícia, mas criticou a falta de infraestrutura para que sejam feitas investigações que previnam o crime com inteligência. "Nós nos sentimos indefesos. Tentamos fazer o melhor possível pelos clientes e ficamos à mercê de uma segurança pública que não funciona."

O empresário afirmou que o estabelecimento já tem 16 câmeras, mas novos cuidados poderão ser tomados. "A gente não sabe se o ideal é colocar seguranças na porta e tornar a situação ainda mais agressiva ou contar com o Poder Público. É uma grande dúvida."

Até as 20h desta sexta-feira, a polícia ainda procurava pistas que pudessem levar aos sete ou oito integrantes do bando que conseguiram fugir. As investigações também devem apontar se o bando tem remanescentes ou agregados a um grupo formado por jovens do Glicério, na região central, responsável por parte dos arrastões ocorridos na capital neste ano. Os três suspeitos detidos na quinta-feira pelo roubo aos clientes do Saj são da Liberdade, perto de onde atuava a outra quadrilha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois homens foram presos e um adolescente, de 15 anos, apreendido, no final da noite de quinta-feira, 4, após uma quadrilha realizar um arrastão no interior do restaurante Saj, especializado em comida árabe, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Os outros integrantes da quadrilha - pelo menos cinco bandidos -, continua foragido.

Ocupando um Astra preto e um Nissan prata, ambos roubados dias atrás de um estacionamento, o grupo levantou suspeita numa equipe da Polícia Militar e começou a ser perseguido. O bandido que estava ao volante do Astra perdeu o controle da direção e bateu contra a traseira do outro carro da quadrilha em frente a uma concessionária na Avenida Brasil, região dos Jardins.

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Os quatro criminosos que estavam no Sentra abandonaram o veículo e fugiram. Um dos outros quatro assaltantes que ocupavam o Astra foi detido no local. Os outros três correram, mas dois deles, de 18 e 19 anos, ambos já com passagem pela polícia, deram de frente com uma equipe polícia ao entrarem numa rua e acabaram dominados. Parte do que foi levado do restaurante e dos clientes foi recuperada pelos policiais militares.

De seis a oito motoristas foram assaltados, por volta da 1h30 desta madrugada de terça-feira, 28, na pista lateral sentido centro da Avenida Brasil na região de Guadalupe, na zona norte do Rio. Cerca de dez bandidos, entre eles quatro mulheres, todos armados, fecharam a pista e abordaram as vítimas, que tiveram objetos levados pelos criminosos.

Policiais rodoviários foram acionados, mas nenhum suspeito foi encontrado. Os bandidos teriam fugido para a Favela do Muquiço, localizado ao lado da avenida. As vítimas do arrastão foram aconselhadas pelos policiais a registrar boletim de ocorrência na 39ª Delegacia, da Pavuna, mas, até as 5h30, apenas um havia comparecido para fazer a queixa.

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Uma clínica de estética na Alameda Jurupis, em Moema, zona sul de São Paulo, sofreu um arrastão na tarde de terça-feira e clientes que faziam unha, depilação e tratamento facial tiveram suas bolsas roubadas. Por volta das 16h30, dois homens armados com uma pistola levaram objetos de oito clientes e da proprietária do salão. No momento do assalto, mais três funcionárias atendiam as clientes. O bando fugiu do local no Kia Soul da dona do estabelecimento.

Na quarta-feira, André Marcos da Cunha Martins, de 20 anos, e um adolescente de 17 foram presos suspeitos de fazer o arrastão. Eles circulavam pela região da Avenida Yervant Kissajikia, na Vila Joaniza, zona sul, com o carro roubado no dia anterior, quando desobedeceram ordem de parada de policiais militares. Houve perseguição por cinco minutos. Ao render os suspeitos, os PMs encontraram no porta-malas bolsas e aparelhos eletrônicos, como iPads e iPhones.

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O soldado Maurizio Perin, das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam), do 22.º Batalhão, contou que os acusados alegaram que as bolsas eram de suas mães. Ao identificar o veículo, o PM entrou em contato com a dona da clínica e, enquanto efetuavam o flagrante, enviou a foto dos dois suspeitos por mensagem. Eles foram reconhecidos imediatamente. Perin disse também que os dois detidos já têm passagem por roubo.

De acordo com o soldado, é comum bandidos venderem os pertences das vítimas em regiões carentes e por preços bem abaixo do mercado. "Eles iriam abrir o porta-malas aqui na região (da Vila Joaniza) e, com certeza, cada um desses iPhones seria comercializado por R$ 400 a R$ 500." Perin afirmou que a dupla foi audaciosa ao escolher os itens. "Os celulares das manicures eles nem quiseram, porque não eram smartphones."

A dona do salão contou que abriu o estabelecimento há seis meses. É a primeira vez que ela é assaltada e disse que agora está muito assustada. "Não vou reforçar a segurança nem mudar de endereço. Agora, o que vou fazer é trancar a porta."

No 27.º Distrito Policial (Campo Belo), onde o caso foi registrado como roubo, o Boletim de Ocorrência (BO) registrava um prejuízo de R$ 69 mil, entre dinheiro, objetos e eletroeletrônicos. "Uma das vítimas tinha R$ 1 mil na carteira", revelou Perin.

Na Alameda Jurupis, comerciantes comentaram que roubos e furtos de veículos são comuns na via. "Vira e mexe, vejo carro parado com vidros quebrados", contou o dono de um sebo. A gerente de um bar perto do local do crime conta que muitas lojas, por precaução, contrataram seguranças para ficar nas portas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Quatro bandidos invadiram na noite de segunda-feira um prédio residencial localizado no bairro da Consolação, região central de São Paulo. Pelo menos dois foram presos pela Polícia Militar, minutos após o arrastão, quando fugiam a pé. A ação da quadrilha ocorreu em um prédio da Rua Bela Cintra..

Eram pelo menos três homens e uma mulher, que, ocupando um Ford Fiesta roubado, entraram no Condomínio Marfim por volta das 21 horas e iniciaram a abordagem a moradores que chegavam ou saíam do edifício, de 11 andares. Cerca de 20 pessoas foram mantidas trancadas em um apartamento no 1º andar enquanto os criminosos saqueavam as unidades.

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Alguém conseguiu ligar para a polícia. O Centro de Operações da PM enviou várias viaturas para a região, permitindo que o prédio fosse cercado e tivesse todos os apartamentos revistados. Dentro do edifício nenhum suspeito foi encontrado, porém o veículo utilizado pelo grupo foi apreendido pelos policiais no interior do condomínio.

Dois homens, portando uma escopeta calibre 12 e uma pistola, foram detidos por policiais militares das Rondas Ostensivas com Auxílio de Motocicleta (Rocam) numa das ruas próximas e detidos pelos PMs. Em uma mochila, a dupla levava vários objetos que teriam sido roubados dos moradores. Não há informações sobre eventuais moradores feridos pelos criminosos.

Cinco homens encapuzados invadiram um hotel na Praia de Juqueí, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, e fizeram um arrastão em vários apartamentos, na noite de anteontem. Segundo turistas, que preferiram não se identificar, pelo menos dois deles estavam armados.

Após recolherem aparelhos eletrônicos de três suítes e relógios, celulares, tablets, notebooks, joias e câmeras fotográficas dos hóspedes, os criminosos fugiram em um Pajero prata, de propriedade de um dos clientes. Nem a recepcionista escapou - bandidos levaram sua aliança.

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"Ao perceberem o assalto, alguns hóspedes não abriram seus apartamentos para não serem roubados", disse a gerente Zelma Vieira, garantindo que um seguro deverá ressarcir o hotel, os hóspedes e dois funcionários roubados.

Vítimas relataram à polícia que os bandidos tinham "sotaque santista". Cenas do crime foram registradas pelo circuito interno de segurança do hotel. As imagens deverão ser requisitadas pela Polícia Civil, que registrou a ocorrência no fim da tarde de ontem.

O hotel fica às margens da Rodovia Rio-Santos, em uma rua escura, o que facilitou a fuga dos bandidos. Ainda segundo os hóspedes, eles teriam fugido em direção à região da Baixada Santista, após trancá-los em seus quartos. O Pajero foi localizado no fim da tarde de ontem na Estrada do Piavú, em Camburi, no mesmo local onde foi localizado um Honda CRV roubado de turistas que descansavam em um condomínio de luxo na Praia de Camburi no feriado prolongado de Corpus Christi.

A Polícia Militar realizou diversas buscas pelos bairros da região sul de São Sebastião, abordaram veículos suspeitos, mas ninguém foi preso. Viaturas do centro da cidade foram enviadas para a costa sul do município para auxiliar na grande quantidade de ocorrências registradas na região no sábado.

Camburi

Além do arrastão em Juqueí, um condomínio também foi assaltado em Camburi na mesma noite de anteontem. Três homens armados e encapuzados invadiram o condomínio. Segundo a polícia, eles levaram R$ 9 mil dos moradores e fugiram a pé. Ninguém foi preso. Pela manhã, por volta das 9h, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encontrou o corpo de um homem com marcas de violência na Estrada do Piavú. O 2.º Distrito Policial de Boiçucanga investiga o caso.

São Paulo chegou à marca de 26 arrastões a bares e restaurantes na noite de anteontem e, para tentar conter a onda de violência na cena noturna da metrópole, ontem o governo estadual anunciou o programa Vizinhança Solidária no Itaim-Bibi, zona sul. A iniciativa, prevista para começar na terça-feira, dia 26, "convida" todos os moradores do bairro a colaborar com a polícia.

A medida da Secretaria da Segurança Pública, porém, ainda não beneficia os bairros onde ocorreram os dois novos arrastões, na noite de anteontem. Estabelecimentos de Alto de Pinheiros, na zona oeste, e Moema, na zona sul, foram atacados por bandos armados.

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O restaurante Esquina do Açaí, na Avenida Diógenes Ribeira de Lima, no Alto de Pinheiros, foi invadido por três criminosos armados por volta das 23h45 de anteontem. Truculentos com as vítimas, eles roubaram, em apenas dois minutos, bolsas, carteiras e celulares de 15 clientes, além de R$ 1 mil do caixa.

Dois clientes foram agredidos. Uma publicitária de 24 anos levou uma coronhada na testa quando um dos bandidos tentou pegar sua bolsa. Ela tentou puxá-la. "Ela ficou em estado de choque. É a primeira vez que esse tipo de ação ocorre com a gente. Dá sensação de medo e de não querer voltar a restaurantes", disse o namorado da vítima, um assistente judiciário de 25 anos. A jovem foi socorrida e levou dois pontos. Segundo ele, outro cliente foi agredido com uma coronhada e recebeu oito pontos.

A dona do Esquina do Açaí, Vera Alves Pereira Reis, de 42 anos, disse que, por questão de minutos, a ação não foi mais violenta. "Pouco antes da invasão dos bandidos, havia cerca de 40 pessoas aqui, durante o jogo do Corinthians e do Santos. O bar estava cheio. Por sorte, muitos deles já haviam ido embora", disse Vera.

Segundo testemunhas, os assaltantes fugiram em um Meriva prata, onde havia outros comparsas. Vera não tinha registrado boletim de ocorrência até as 20 horas de ontem. Os clientes fizeram BO no 7.º Distrito Policial (Lapa).

Antes do arrastão no Esquina do Açaí, o restaurante Gattai Sushi, na Avenida Iraí, em Moema, zona sul, também foi invadido por bandidos. O assalto ocorreu por volta das 23 horas. Cinco ladrões chegaram armados ao local.

Sem usar de violência física contra os clientes, eles levaram dinheiro, carteiras, bolsas e celulares de dez clientes que jantavam no restaurante de comida japonesa. Cerca de R$ 200 foram levados do caixa. A ação durou cinco minutos.

Os criminosos fugiram em dois carros - um Gol vermelho e um Honda City prata. A ocorrência foi registrada no 27.º DP (Campo Belo). Nem o Gattai nem o Esquina do Açaí tinham circuito interno de câmeras.

"Olhos da polícia"

Com o crescimento dos arrastões, o governo estadual deu início à Vizinha Solidária no Itaim, ontem. Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberval Ferreira França, o programa começa com o cadastramento de edifícios, condomínios e estabelecimentos de cada região.

"A principal diferença é que o sistema possibilita que, além das vítimas, outras pessoas também possam notificar atitudes suspeitas à polícia. Queremos que a comunidade se sinta dona de seu bairro e possa ser os olhos da polícia", disse França.

O secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, disse que o governo tem reforçado as investigações e o policiamento para evitar arrastões. "Uma quadrilha solta faz vários assaltos. Estamos enfrentando isso, privilegiando as ações de Vizinhança Solidária."

Para o governador Geraldo Alckmin, o trabalho da PM já deu resultados. "Tivemos 30 presos e 14 casos resolvidos. Vamos intensificar os trabalhos." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A reação foi imediata. Foi só a onda de arrastões a restaurantes e bares se alastrar pela capital paulista para grupos de policiais civis e militares e agentes penitenciários usarem o medo despertado pelo crime para venderem "segurança" aos comerciantes. Às vezes, a proposta chega a ser feita até durante o registro de uma ocorrência.

Considerada ilegal, a prática é de conhecimento da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, classifica esse tipo de conduta como "extremamente preocupante". "Nessa situação, muito aproveitador tenta vender algum produto. A polícia não pode fazer esse tipo de abordagem, porque cria um constrangimento", afirma o delegado.

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Em reunião com donos de restaurantes na última semana, Carneiro disse que alertou os comerciantes sobre como agir durante essas abordagens. "Se esse policial começa a dizer que sem a ação dele lá podem acontecer roubos e começa a criar um clima de terror, orientamos o comerciante a procurar a polícia". Carneiro afirmou que isso não deve ser tolerado, porque, no passado, originou milícias parecidas com as que atuam no Rio.

A atuação dos grupos ocorre justamente em alguns dos bairros que passaram a ter o efetivo ampliado em dias de festa por ordem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), como Jardins e Itaim-Bibi, na zona sul, e Pinheiros, na zona oeste. A medida começou na terça-feira (12), Dia dos Namorados.

Na semana passada, o Estado visitou restaurantes nessas três regiões. Em todas, proprietários disseram ter sido abordados por policiais. "Já veio gente de todo tipo aqui: PM, ex-PM, representante de empresa de segurança", conta Augusto Mello, dono da cantina Nellos, em Pinheiros, assaltada no início de fevereiro.

Mello não aceitou as propostas. Ele acredita ser do poder público a responsabilidade por dar segurança à população. Após o arrastão, porém, comprou câmeras mais modernas.

Prisões

Parte da quadrilha apontada como responsável pela maioria dos crimes foi presa na noite de terça-feira (12), mas a ação ainda não foi suficiente para aumentar a sensação de segurança. Neste ano, houve pelo menos 17 arrastões na capital.

Quem contrata serviços de policiais consegue privilégios em relação ao restante da população. Dessa maneira, o policiamento ocorre de forma mais ostensiva nos endereços atendidos por agentes em horário de folga. Quem paga pode até contar com informações privilegiadas da polícia, seja por rádio ou contato direto nas delegacias. Também há casos de ex-policiais e informantes que se passam por policiais - na tentativa de valorizar seus passes.

A SSP informa que, por lei, policiais só podem ter outras funções quando relativas à área de ensino e difusão cultural. Denúncias podem ser feitas às corregedorias das corporações e pelo Disque-Denúncia (181).

Com informações do jornal o Estado de São Paulo.

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