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Tumulto e caos marcaram a Feira da Sulanca de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, nesta segunda-feira (9). Além de tiros, a população relatou que ouviu anúncios de arrastão. Uma pessoa foi alvejada e muitas ficaram machucadas com a correria.

Em uma rádio local, o capitão da Polícia Militar, Edmilson, informou que o efetivo foi aumentado para a feira de hoje e que houve um disparo, com uma pessoa ferida, mas que não foi assalto. As outras pessoas ficaram feridas com a correria. Quanto aos arrastões, seriam boatos para assaltar os comerciantes sem que eles percebessem.

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“Estamos aqui desde às 6h, uma pessoa efetuou um disparo. As pessoas que se machucaram foi decorrente do tumulto. Apenas uma pessoa foi alvejada. Não houve assalto à mão armada. O que está acontecendo são boatos (...) São os bandidos que gritam o arrastam e as pessoas ficam com medo e acabam se descuidando, são assaltadas e não percebem por causa do medo”, disse o Capitão Edmilson.

A comerciante Maria do Carmo, também no programa de rádio, informou que houve tumulto e que viu poucos policiais fazendo a segurança. “Estamos em um grande apuro, um grande tumulto. Ao lado do posto do Parque 18 de Maio, muitas pessoas correndo. Pessoas correram e foram pisoteadas por outros. As lojas fechadas e as pessoas tentando entrar. Depois vimos cinco motos da Rocam, que foram aplaudidas pelo povo. Vi policiais em três locais, mas mesmo tendo efetivo não conseguiriam impedir”, disse Maria.

Alguns comerciantes informaram que o tumulto foi grande e que não pretendem voltar na próxima semana para a Feira da Sulanca, que estão com medo da violência, como a comerciante Elenice, de São Caetano.

“Quando eu fui chegando vi o povo correndo na ponte, fiquei parada esperando passar, falaram para mim que era um tiroteio perto da Fábrica da Moda”, disse enfatizando que não volta na próxima semana. “Está perigoso demais, roubaram o telefone da menina, foi um rapaz que viu e devolveu pra ela”, contou Elenice.

Após mais um dia de arrastões em praias da zona sul do Rio, nesta quarta-feira, 20, feriado do Dia da Consciência Negra, a Polícia Civil anunciou nesta quinta-feira, 21, que no fim de semana funcionará na orla da região uma delegacia móvel para incentivar registros de roubos e furtos na areia, fundamentais para o trabalho de identificação de ladrões. Também nesta quinta-feira, a Polícia Militar (PM) anunciou que, além de PMs fardados, o policiamento nas praias será reforçado com agentes à paisana. Eles ficarão misturados aos banhistas na areia a fim de realizar prisões de assaltantes em flagrante, durante os arrastões.

O local onde o ônibus da delegacia móvel da Polícia Civil ficará estacionado no fim de semana será decidido nesta sexta-feira, 22. Também será montado na orla um trailer do Instituto Félix Pacheco (IFP) para identificação de suspeitos de envolvimento nos ataques aos banhistas.

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Nesta quarta-feira, feriado de sol forte que lotou a orla da capital fluminense, a PM deteve sete suspeitos de envolvimento nos arrastões que levaram pânico às Praias do Arpoador e do Leblon. A Polícia Civil descobriu que a maior parte dos detidos é de moradores das Favelas do Jacarezinho e do Mandela, na zona norte, que possuem Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) desde janeiro.

Dos detidos, quatro eram menores - dois deles têm apenas 10 anos. Eles foram flagrados furtando dois banhistas. Após serem levados à 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), as crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar. Como são menores de 12 anos, elas são inimputáveis (não podem, judicialmente, sofrer punição). Já o suspeito Marco Paulo Silva Almeida, de 19 anos, foi preso acusado de furto qualificado. Renan de Souza Augustinho e Deilom de Oliveira Ribeiro, os dois de 18 anos, foram acusados de furto.

Policiamento reforçado

O policiamento foi reforçado nesta quinta no Arpoador. Além de duas viaturas da PM, havia policiais em quadriciclos e bicicletas. Um helicóptero da corporação sobrevoava a região. Também havia guardas municipais na praia. O tenente-coronel Luiz Otávio Lopes, comandante do 23º Batalhão da PM (BPM), responsável pelo policiamento da orla do Arpoador, Ipanema e Leblon, disse hoje que, desde o feriado de sexta-feira, 15, Dia da Proclamação da República, quando houve o primeiro arrastão no Arpoador, 180 homens fazem o patrulhamento das praias. "Por mais que nos esforcemos, segurança pública sempre pode melhorar. A partir de agora, vamos colocar policiais à paisana na areia para facilitar a prisão de ladrões."

Banhistas afirmam que os assaltos têm horário marcado para começar. "É sempre por volta das 14 horas, quando a praia já está lotada. Aí, um grupo de moleques simula uma briga e começa a correr. As pessoas entram em pânico e saem correndo, deixando tudo para trás. É nessa hora que começa o arrastão", afirmou o engenheiro João Pires, de 60 anos, que passeava de bicicleta no calçadão do Arpoador.

Há 30 anos morando em Paris, a carioca Nícia Antoine, de 67 anos, sempre passa férias no Rio e teve o cordão de ouro roubado no calçadão do Arpoador na sexta-feira, dia do primeiro arrastão na praia. "Foi um prejuízo incalculável porque o cordão era de família. Deviam instalar câmeras de segurança. Se para mim, que sou nascida aqui, foi desagradável ser assaltada na praia, imagina para os estrangeiros?"

Por causa dos últimos arrastões, barraqueiros que trabalham no Arpoador suspenderam a venda de bebidas e aluguel de abrigos e cadeiras pelo sistema de comandas. "Agora é tudo à vista. Na hora da confusão, sai todo mundo correndo sem pagar. Já perdi oito cadeiras. Cada uma custou 60 reais", reclamou a barraqueira Lídia de Carvalho Cruz, mais conhecida como Fia, de 54 anos.

JOÃO PESSOA (PB) - Dois homens assaltaram, na madrugada desta terça-feira (29), o Hospital Infantil Rodrigues de Aguiar, localizado na região central de João Pessoa. Eles entraram pela portaria e abordaram as pessoas que trabalhavam na recepção.

Foram levados aparelhos de telefone celular e outros objetos pessoais de funcionários e pais dos pacientes. Segundo a Polícia Militar, as vítimas não souberam informar se os criminosos estavam armados durante o roubo.

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Os funcionários chamaram a PM, mas os assaltantes já haviam fugido quando os policiais chegaram ao local. Ninguém foi preso.

Frequentadores do Shopping Del Rey, no bairro Caiçara, na região noroeste de Belo Horizonte, levaram um susto quando um grupo de jovens promoveu uma correria e um arrastão no local. Durante a confusão, ocorrida na noite de sábado (19), a Polícia Militar (PM) prendeu um homem e apreendeu um adolescente e encontrou com eles uma mochila com material explosivo.

A assessoria do estabelecimento negou que tenha havido um arrastão e que os seguranças tenham impedido a saída dos frequentadores. Mas clientes do shopping afirmaram, em redes sociais, que a saída foi fechada durante a confusão, classificada pela assessoria como um "tumulto". A PM também confirmou que houve "furto".

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Em agosto, aproximadamente 100 jovens já havia provocado ato semelhante no Minas Shopping, no bairro União, na região nordeste da capital mineira. Na ocasião, o grupo provocou correria e tumulto nos corredores do estabelecimento, mas a polícia não registrou roubos ou furtos. Porém, lojistas encerraram o expediente antes do horário normal. A PM já havia reforçado a segurança no local porque outro tumulto semelhante havia ocorrido uma semana antes.

Uma quadrilha realizou um arrastão na tarde desta terça-feira, 24, no restaurante CT Trattorie, que pertence ao chef francês Claude Troisgros. O restaurante fica na Lagoa, bairro nobre da zona sul do Rio.Os ladrões entraram no estabelecimento por volta das 16 horas, quando havia seis clientes nas mesas. Armados com pistolas, eles renderam clientes e funcionários, recolhendo pertences de todos.

A ação durou poucos minutos. A quantidade de assaltantes não havia sido divulgada pela Polícia Civil até a conclusão desta edição. O prejuízo do restaurante e dos clientes não havia sido calculado até o início da noite.

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Esse foi o segundo assalto ao CT Trattorie em menos de um mês. O primeiro ocorreu no dia 30 de agosto, mas durante a madrugada, quando ladrões renderam lixeiros que recolhiam detritos do estabelecimento. Na ocasião, não havia clientes na casa.

O CT Trattorie anunciou que está providenciando a contratação de seguranças particulares. Segundo a assessoria de imprensa do restaurante, outros estabelecimentos da mesma região também foram vítimas de assaltos recentemente.

Inaugurado em abril de 2012, o restaurante especializado em comida italiana é um projeto de Claude Troisgros - um dos chefs mais famosos que atuam no Brasil - com seus filhos Carolina e Thomas.

Criminosos fizeram um arrastão no restaurante Astolpho, na noite de domingo (15), no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Três homens, dois deles armados, e uma mulher iniciaram o assalto por volta das 23h30. Funcionários e clientes do estabelecimento, na Rua Clodomiro Amazonas, foram rendidos.

A polícia não informou o que foi levado pelos ladrões, que fugiram antes da chegada da Polícia Militar, em um Honda Fit roubado. Imagens do momento do ação foram registradas por câmeras de segurança. O caso foi registrado no 15º DP (Itaim Bibi).

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Um grupo de jovens promoveu um arrastão na noite de ontem nas ruas de Hollywood, derrubando pessoas pela rua e roubando telefones celulares e outros itens antes da chegada da polícia, informaram autoridades locais nesta quarta-feira. Doze pessoas foram detidas, uma delas menor de 18 anos, prosseguiu a polícia.

De 15 a 20 jovens, entre homens e mulheres, "atacaram as vítimas e tomaram seus pertences", disse o tenente Ray Valois. "Algumas pessoas foram derrubadas no chão ou levaram socos", prosseguiu. Segundo ele, o arrastão aparentemente foi organizado pelas redes sociais e pode ter envolvido até 40 pessoas, que se dividiram em dois grupos menores. O ataque se concentrou nas proximidades do Hollywood Boulevard. Fonte: Associated Press.

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Seis pessoas foram detidas no fim da noite deste sábado (13) acusadas de participar de um arrastão em uma festa em Itapevi, na Grande São Paulo. Quatro suspeitos foram reconhecidos pelas vítimas e ficarão presos. Os outros dois foram liberados no início da tarde deste domingo (14). Um convidado da festa, que teria se jogado da janela, está hospitalizado.

Um dos homens reconhecidos pelas vítimas, Brendo Michael Mendes da Silva, de 19 anos, seria soldado do Exército. Também foram presos Michael José do Nascimento Marinho, de 19, Theylon Raphael Rodrigues da Silva, de 18, e um adolescente de 17 anos.

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A festa, que começou por volta das 19h no Sítio Três Marias, foi organizada pela internet. Segundo a polícia, cerca de 30 pessoas participaram do arrastão. Parte do grupo entrou na festa pagando o ingresso de R$ 40. Dentro do sítio, o grupo de assaltantes começou a furtar celulares e a iniciar brigas com os demais convidados.

Um jovem de 20 anos, abordado quando saía do banheiro, foi derrubado no chão e cercado pelos criminosos. Com medo de ser espancado, ele preferiu se jogar pela janela do segundo andar. O jovem teve uma fratura exposta no braço esquerdo, segundo sua família.

Após uma série de tumultos, a Polícia Militar foi chamada. A essa altura, dezenas de celulares, tênis, carteiras e bonés já tinham sido roubados. Os policiais chegaram por volta das 23h, provocando a saída das pessoas do sítio.

Bandidos em duas motocicletas fizeram um arrastão na noite de quarta-feira, 10, na saída do túnel Rebouças, que liga as zonas norte e sul do Rio. Foi por volta das 20 horas.

O grupo de quatro homens, dois em cada moto, parou o trânsito na saída da segunda galeria, no sentido centro, e abordou motoristas de vários veículos. Um motociclista contou que lhe roubaram relógio, cordão e mochila, além da moto. Ele disse que uma cabine da Polícia Militar a pouco mais de cem metros do ponto do assalto estava vazia no momento do crime. Quatro pessoas registraram queixa na delegacia da Cidade Nova.

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O restaurante Puleiro Galeteria & Pizzaria, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, foi assaltado por quatro homens armados na noite dessa segunda-feira, 7. Cerca de 20 pessoas estavam no salão do estabelecimento, que fica na Rua Domingos de Morais, quando os ladrões chegaram, por volta das 19h45.

Os assaltantes levaram dinheiro do caixa e pertences dos clientes e fugiram. Ninguém ficou ferido e não há informações sobre suspeitos. O arrastão foi registrado no 16.º DP (Vila Clementino).

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Dois dos nove civis mortos na operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, segunda-feira, 24, não tinham antecedentes criminais: o garçom Eraldo dos Santos da Silva, de 35 anos, e o engraxate Jonatha Farias da Silva, de 16. O sargento do Bope Ednelson Jerônimo dos Santos Silva, de 42 anos, também morreu na ação, com um tiro na cabeça, supostamente disparado por traficantes.

As outras sete vítimas tinham passagens, segundo a Polícia Civil. André Gomes de Souza Júnior, de 18 anos, tinha registro por furto. Fabrício Souza Gomes, de 28, tinha três passagens por homicídio, além de tráfico, porte de arma e lesão corporal. Contra ele havia mandado de prisão temporária. Carlos Eduardo Silva Pinto, de 23, tinha anotações por tentativa de homicídio, roubo de veículo e lesão corporal. Ele também aparece como vítima de uma tentativa de homicídio em 2012.

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José Everton Silva de Oliveira, de 21 anos, tinha passagens por porte ilegal de arma e roubo seguido de morte, quando era menor. Ademir da Silva Lima, de 29 anos, tinha uma anotação criminal por tráfico de drogas e associação ao tráfico, também quando era menor. Como maior de idade, tinha passagens por homicídio, roubo e furto. Renato Alexandre Mello da Silva, de 39 anos, tinha sete passagens por roubo, uma por tráfico, uma por furto e uma por porte de droga. Já havia cumprido pena no sistema carcerário.

Roberto Alves Rodrigues tinha três passagens por furtos e outra por roubo.

A Polícia Militar (PM) divulgou nesta quarta-feira vídeos do confronto com traficantes que aconteceu na segunda-feira, 24. na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, no Rio, em que dez pessoas morreram - entre elas, um sargento e três moradores sem antecedentes criminais. Nas imagens, feitas a partir do helicóptero da PM, aparecem homens armados com pistolas e fuzis num dos acessos da favela. Um dos trechos mostra ainda o momento em que o caveirão, veículo blindado do Batalhão de Operações Especiais (Bope), entra na comunidade e há confronto com os traficantes.

A ação da PM foi criticada por moradores e integrantes de organizações não governamentais (ONGs) que atuam na região. O sociólogo Jailson Silva, fundador do Observatório de Favelas, usou as redes sociais para convocar a população para um ato na terça-feira, 2, "em memória às vítimas desse novo massacre".

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"Não veio pedido de desculpas do secretário de Segurança (José Mariano Beltrame), do governador (Sérgio Cabral Filho) ou da presidente por esse ato de vingança das forças policiais contra a população. Vamos mostrar que a população das favelas tem o mesmo sentimento de indignação da residente em outras partes da cidade e não suporta mais esse tratamento desigual. De forma pacífica e sem violência, vamos exigir o pedido de desculpas do secretário de Segurança e do governador por essa violência, pois são eles os maiores responsáveis por permitirem esse tipo de ação; vamos exigir o fim das incursões desse tipo nas favelas, acabando com o uso de caveirões e fuzis", escreveu.

Beltrame cobrou apuração das denúncias de excessos cometidos pelo Bope, e também do autor do assassinato do sargento. "Essas coisas têm de ser apuradas. A especulação não faz bem a ninguém. Mas, assim como tem de apurar se houve excesso, tem de apurar quem matou o sargento. O excesso não é a lógica da polícia", disse, em entrevista à Rádio CBN.

Pelo menos três dos dez mortos durante operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Complexo da Maré, após uma manifestação que terminou num arrastão contra motoristas na zona norte do Rio, na segunda-feira, 24, não tinham antecedentes criminais: o garçom Eraldo dos Santos da Silva, de 35 anos, o engraxate Jonatha Farias da Silva, de 16, e o sargento do Bope Ednelson Jerônimo dos Santos Silva, de 42, morto com um tiro na cabeça supostamente disparado por traficantes da Favela Nova Holanda.

Moradores e organizações não governamentais (ONGs) se reuniram nesta quarta-feira com o coronel Hugo Freire, chefe do Comando de Operações Especiais. O encontro foi marcado após a comunidade acusar policiais militares de ter executado a facadas três moradores dentro de suas casas para vingar a morte de Jerônimo dos Santos Silva. De acordo com a perícia, nove corpos não apresentavam ferimentos por facas.

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Chegou a pelo menos dez mortos e cinco baleados o saldo dos confrontos entre policiais militares e traficantes de drogas no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, entre o início da noite desta segunda-feira, 24, e o fim da tarde desta terça-feira, 25. Entre os mortos, há um sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), dois moradores e seis suspeitos de envolvimento com o tráfico.

Foram detidos dez homens, entre eles um menor de 16 anos. Moradores e organizações não governamentais (ONGs) que atuam na favela acusam policiais militares (PMs) de ter invadido casas e executado algumas vítimas. A polícia nega. Formado por 15 favelas com 130 mil moradores, o Complexo da Maré, atualmente, é dominado por duas facções de traficantes de drogas e uma milícia. A região deverá ser ocupada pelas forças de segurança em agosto, para futura instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

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Diretora da ONG Redes da Maré, Eliana Souza e Silva disse que pelo menos três pessoas foram mortas a facadas pelos PMs do Bope. Dois homens teriam sido assassinados por volta das 6 horas desta segunda-feira, enquanto dormiam, na Rua São Jorge. Moradores afirmaram que eles trabalhavam como pedreiros. A reportagem esteve no imóvel, que estava totalmente revirado e com marcas de sangue para todos os lados. Um terceiro homem teria sido morto pelos policiais num sobrado de dois andares na Rua Carmelita Custódio. Às 13 horas desta segunda, o corpo permanecia no imóvel. Cerca de dez homens do Bope escoltavam o local e impediram que a imprensa fizesse imagens, alegando que aguardacam a chegada da perícia.

"Recebemos denúncias de que o Bope está invadindo a casa das pessoas, indiscriminadamente, e matando quem eles acham suspeitos a facadas. Estive em dois locais e constatei isso. Mesmo que eles tenham ligação com o crime, o dever da polícia é prender. Não matar", afirmou Eliana. Porta-voz do Bope, o capitão Ivan Blaz negou as acusações. "Eu conheço a Eliana. Em outras operações do Bope em que ela fez outras acusações, nós mesmos disponibilizamos uma viatura para levá-la à Corregedoria. Para investigar essas denúncias, precisamos achar esses corpos esfaqueados. Até agora, todos os mortos tinham apenas marcas de tiros", afirmou.

Há duas semanas, a PM realizou uma reunião com representantes de todas as associações de moradores da Maré. O encontro foi realizado numa universidade particular, no centro da capital fluminense. Segundo a diretora da ONG, na ocasião, foi dito que o conjunto de favelas começará a ser ocupado em agosto, logo depois da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada entre os dias 23 e 28. Atualmente, quase todo o efetivo das polícias está empregado na Copa das Confederações, na Jornada e também nas recentes manifestações em vários bairros da capital e cidades do Grande Rio.

Início dos confrontos

O tiroteio começou por volta das 19 horas de segunda-feira, quando um grupo de criminosos iniciou um arrastão na pista sentido zona oeste da Avenida Brasil, na altura da Nova Holanda. Antes, os criminosos teriam participado de uma manifestação que saiu da Praça das Nações, em Bonsucesso, e interditou uma faixa da Brasil. Após o início dos assaltos em série na via expressa, PMs do 22.º Batalhão (Maré) foram acionados e teve início um confronto com traficantes que estavam na Nova Holanda. Os policiais, então, pediram reforço do Bope.

Durante o tiroteio inicial, morreram o sargento do Bope Ednelson Jerônimo dos Santos Silva, de 42 anos, e o morador Eraldo Santos da Silva, de 35. Durante a madrugada, o morador José Everton Silva de Oliveira, de 21 anos, foi baleado e morreu. Os outros seis mortos, que, conforme a polícia, eram suspeitos de ligação com o tráfico, não haviam sido identificados até as 17h30. O décimo corpo foi resgatado nesta terça de manhã pelo Corpo de Bombeiros. Com eles, os PMs dizem que foram apreendidos fuzis, pistolas, metralhadora, granada e grande quantidade de drogas.

Um PM do 22.º Batalhão, identificado como William Cordeiro Belo, de 37 anos, foi ferido no queixo com uma pedrada. Outros cinco moradores foram feridos por balas perdidas: Cláudio Duarte Rodrigues, de 41 anos, baleado nas nádegas; Wagner de Lima Marinho, de 23; na virilha; Robson Maceió Guimarães, de 40; na barriga; Djalma Pereira da Silva, de 52, no antebraço, e Alessandro de Oliveira, de 33, no ombro.

Já chega a sete o número de mortos no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, desde o início da noite de ontem. São cinco suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, ainda não identificados, além do sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Edinelson Jerônimo dos Santos Silva, de 42 anos, e Eraldo Santos da Silva, de 35, morador da favela Nova Holanda sem envolvimento com criminosos.

O clima ainda é tenso na região. Cerca de 400 policiais militares do Bope, do Batalhão de Operações com Cães e do 22º Batalhão (Maré) ocupam a favela Nova Holanda, uma das comunidades do complexo, à procura de traficantes, armas e drogas. Até as 10h de hoje, cinco homens, entre eles um menor de 16 anos, haviam sido detidos.

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Policiais civis da Divisão de Homicídios também estão no interior da favela fazendo perícia nos locais onde ocorreram as mortes. Homens da Força Nacional de Segurança patrulham os acessos à comunidade pela avenida Brasil.

O tiroteio começou por volta das 19 horas de ontem, quando um grupo de criminosos iniciou um arrastão na pista sentido zona oeste da avenida Brasil, na altura da Nova Holanda, em Bonsucesso, na zona norte. Antes, os criminosos teriam participado de uma manifestação que saiu da praça das Nações, em Bonsucesso, e chegou a interditar uma faixa da avenida Brasil.

Após o início dos assaltos em série na via expressa, policiais militares do 22º Batalhão foram acionados e teve início um confronto com traficantes que estavam na Nova Holanda. Os policiais então pediram reforço do Bope. Durante o tiroteio, morreram o sargento e um morador. Pelo menos outros cinco moradores foram atingidos por balas perdidas e um PM do 22º Batalhão, identificado como William Cordeiro Belo, de 37 anos, foi ferido no queixo com uma pedrada. Essas seis pessoas foram atendidos no Hospital Federal de Bonsucesso e passam bem.

Uma tentativa de arrastão, depois de manifestação que reuniu na noite de ontem 300 pessoas na Praça das Nações, em Bonsucesso, zona norte do Rio, terminou em confronto na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. A confusão começou ainda durante o ato, que chegou a ser desmarcado pelas redes sociais. Um grupo de rapazes, com os rostos cobertos com camisetas, tentaram assaltar os manifestantes. Depois, seguiram para a Avenida Brasil, com a intenção de fechar a via, mas foram impedidos pela Polícia Militar. O grupo seguiu, então, para a Favela Nova Holanda.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) reforçou o policiamento. Houve confronto. Estudantes de um curso de pré-vestibular comunitário ficaram retidos na ONG Redes da Maré. Havia uma reunião de fotógrafos na ONG Observatório de Favelas. Eles também ficaram em meio ao fogo cruzado. "A polícia lançou bombas de efeito moral. Em seguida começaram os tiros. Ninguém consegue sair", contou um dos fotógrafos da Agência Imagens do Povo. Pelas redes sociais, moradores narravam o conflito e pediam a presença da imprensa. Uma internauta escreveu: "Um homem foi assassinado entre a rua Getúlio Vargas e o Campo da Paty, na Nova Holanda. Aqui na Maré a bala é de fuzil, o mesmo Estado que manda a polícia atacar manifestantes, decreta pena de morte nas favelas!".

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Em Seropédica, na Baixada Fluminense, um ônibus foi queimado durante protesto. Os manifestantes fecharam a BR-465 e em seguida, atearam fogo ao veículo. A polícia dispersou o grupo com bombas de efeito moral.

Um segundo restaurante foi alvo de arrastão na noite de ontem (22). No Morumbi, pela segunda vez no mês, o restaurante japonês Nakato sofreu a ação de bandidos. O restaurante Nakato, que fica na Rua Dr. Clóvis de Oliveira e caso está no 89º DP, mas a polícia não passou mais informações.D

Também na noite de sábado, na lanchonete The Fifties, bandidos levaram objetos pessoais de clientes que lotavam o restaurante por volta das 22h30. O arrastão durou poucos minutos, segundo a polícia. Ninguém ficou ferido. Durante a ação, cerca de R$ 5 mil do caixa também foram levados pelos ladrões. A quadrilha abordou pessoas que estavam no andar térreo da lanchonete, que fica na Alameda Juaperi, a duas quadras da Avenida Ibirapuera.

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Imagens do circuito interno do estabelecimento devem ser requisitadas pela polícia durante a investigação. O caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo), mas a apuração será conduzida pelo Departamento de Investigações ao Crime Organizado (Deic), que, por ordem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), dispõe agora de uma divisão para "crimes especiais", como arrastões a restaurantes e condomínios.

Pelo menos quatro criminosos encapuzados invadiram a lanchonete The Fifties, em Moema, área nobre da zona sul de São Paulo, e levaram objetos pessoais de clientes que lotavam o restaurante por volta das 22h30 deste sábado, 22. O arrastão durou poucos minutos, segundo a polícia. Ninguém ficou ferido. Durante a ação, cerca de R$ 5 mil do caixa também foram levados pelos ladrões.

A quadrilha abordou pessoas que estavam no andar térreo da lanchonete, que fica na Alameda Juaperi, a duas quadras da Avenida Ibirapuera. Segundo a PM, pelo menos 15 clientes registraram o roubo, mas o número de vítimas pode ser maior. Os ladrões recolheram celulares, bolsas, joias e dinheiro e fugiram. Não há identificação da quadrilha, que não foi presa.

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Imagens do circuito interno do estabelecimento devem ser requisitadas pela polícia durante a investigação. O caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo), mas a apuração será conduzida pelo Departamento de Investigações ao Crime Organizado (Deic), que, por ordem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), dispõe agora de uma divisão para "crimes especiais", como arrastões a restaurantes e condomínios.

Nove homens armados fizeram arrastão num condomínio de luxo, dominando moradores e assaltando oito casas em Boituva, região de Sorocaba, na madrugada desta quarta-feira. A ação durou pelo menos quatro horas, segundo a Polícia Militar. Os bandidos renderam os dois porteiros do Portal das Estrelas e foram até as casas. Enquanto uma residência era assaltada, os assaltantes mantinham a família sob a mira de armas. Em seguida, eles levavam os reféns até a outra casa, rendiam os moradores e continuavam o assalto.

De acordo com a PM, os criminosos levaram dinheiro, computadores, joias, celulares, videogames e relógios. O produto do roubo foi colocado em malas de viagem dos próprios moradores. Parte do material foi levado em um carro de um morador, também roubado pelos ladrões. Policiais de Boituva, Sorocaba e Tatuí fizeram um cerco na região, mas até o fim da tarde, integrantes do bando não tinham sido localizados. Parte das vítimas ainda não tinha procurado a polícia para denunciar o roubo.

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Os condomínios de luxo têm sido alvos frequentes de grupos criminosos no interior de São Paulo. Em fevereiro, bandidos armados com escopetas roubaram três casas no Condomínio São Joaquim, em Vinhedo. Em dezembro, ladrões furtaram três mansões no condomínio Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz.

Pelo menos sete homens armados com fuzis realizaram um arrastão na Avenida das Américas, na altura do bairro de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, no início da manhã desta domingo (9). Até as 16h, segundo a Polícia Civil, foram feitos quatro registros de ocorrência sobre o caso em delegacias próximas: dois de roubo de carro, e outros dois de roubo de moto.

O local do assalto fica próximo ao Campus Fidei (Campo da Fé), onde serão realizadas, nos dias 27 e 28 de julho, a vigília e a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude. Os dois eventos contarão com a presença do papa Francisco.

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Testemunhas disseram em depoimento que os ladrões utilizaram três carros para fechar a via e praticar os roubos: um Corolla prata, uma picape Captiva e um Golf branco.

Agentes da 43ª Delegacia de Polícia (Guaratiba) estão em busca de imagens de câmeras de trânsito ou de segurança de estabelecimentos próximos para tentar identificar os ladrões. Ninguém havia sido preso até as 16h deste domingo.

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