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Um tiroteio nos Jardins, área nobre da capital paulista, terminou com três mortos na noite do último sábado (16). O dono da casa, o empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos, abriu fogo contra dois policiais civis, que haviam tocado a campainha em busca de imagens de câmeras de segurança para investigar um furto ocorrido na mesma rua, no dia anterior.

A troca de tiros iniciada por Saladino resultou nas mortes do próprio empresário; da investigadora da Polícia Civil Milene Bagalho Estevam, de 39 anos; e de Alex James Gomes Mury, de 49, que trabalhava como jardineiro e vigia do empresário. Abaixo, veja o que se sabe sobre o caso.

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Quem era Rogério Saladino dos Santos?

Rogério Saladino dos Santos era um empresário de 56 anos, sócio do Grupo Biofast, lançado em 2002 e especializado em medicina laboratorial e de diagnóstico, com filiais em São Paulo, no ABC paulista e em Guarulhos. Ele namorava com a modelo e arquiteta Bianca Klamt e deixa também um filho de 15 anos.

Além da mansão de dois andares onde morava na Rua Guadelupe, no bairro Jardim América, Saladino também tinha uma casa no condomínio de luxo Altos do Segredo, em Trancoso, na Bahia. Lá, ele costumava realizar festas, nos quais recebia celebridades.

Segundo a polícia, Saladino tinha passagens por homicídio e lesão corporal, em 1989, que resultaram em "trânsito pelo sistema carcerário"; e por crime ambiental, registrado em 2008.

Como agiu Rogério Saladino dos Santos, segundo a polícia?

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Civil e ao qual o Estadão teve acesso, os policiais Milene Bagalho Estevam e Felipe Wilson da Costa, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), investigavam um assalto ocorrido um dia antes na Rua Guadelupe, em que Saladino morava. Ao verem uma motocicleta entrando na casa do empresário, eles pediram para ver imagens da câmera de segurança, a fim de identificar o responsável pelo crime da véspera.

De acordo com as investigações, Saladino suspeitou que a abordagem policial era um golpe e já abriu o portão automático da garagem atirando contra os agentes às 18h52 do sábado. Milene, que estava do outro lado da rua, foi atingida por dois disparos, no braço e na axila.

Ao ouvir os tiros, Wilson da Costa disparou contra o empresário, que caiu no chão. Ele segurava uma pistola automática na mão e mantinha outra na cintura.

No momento em que viu o patrão caído, Alex Mury pegou uma das armas e também disparou contra o policial, mas acabou atingido. Mury, que trabalhava como jardineiro e vigia de empresário, morreu no local do confronto.

Um motorista de aplicativo, que foi chamado por uma das pessoas no interior da casa, também teve seu carro atingido na troca de tiros, mas não sofreu ferimento. Milene e Saladino chegaram a ser encaminhados para os Hospitais da Santa Casa de Misericórdia e São Paulo, respectivamente, mas não resistiram e foram a óbito.

O que foi encontrado nas investigações?

O episódio agora é investigado como homicídio duplo e morte decorrente de intervenção policial pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade da Polícia Civil acionada quando o caso envolve a morte de agentes da corporação. Segundo o Boletim de Ocorrência inicial, a perícia encontrou na casa de Saladino duas pistolas de calibre .45 e .380, usadas por ele durante a reação à abordagem, além de 20 envelopes guardados na cabeceira do empresário, contendo o que descreveram como "substâncias entorpecentes (maconha, haxixe e drogas sintéticas)".

O Estadão não conseguiu contato com a defesa ou a família de Saladino nem com a Biofast.

O que disse Bianca Klamt?

Em suas redes sociais, a modelo e arquiteta Bianca Klamt, namorada de Saladino, lamentou o acontecido: "meu coração está em prantos. Meu amor, ainda não acredito!", escreveu sobre uma foto dos dois. Em outra publicação, ela disse: "tô sem acreditar. Ele era um homem fora da curva".

Em uma terceira publicação, Bianca nega que eles teriam participado de uma festa antes do episódio. "Não é verdade. Estávamos tranquilos, poucas pessoas, eu estava montando um almoço", escreveu.

Segundo o Boletim de Ocorrência, o casal e o filho de Saladino teriam participado de um almoço oferecido por eles mesmos para quatro convidados. O evento teve início às 11h do sábado e, de acordo com o documento, "houve grande consumo de bebidas alcoólicas". Após a troca de tiros, a investigação encontrou no interior da residência "diversas garrafas e copos contendo bebidas alcoólicas".

A investigação conduzida pelo Deic solicitou ao Instituto Médico-Legal que fizesse os exames necroscópico, toxicológico e a coleta de material genético em Saladino, com "especial atenção" pelos "entorpecentes específicos encontrados em sua residência".

Três pessoas morreram, entre elas, uma policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil na tarde deste sábado, 16, durante troca de tiros registrada no Jardim América, região nobre da capital paulista, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

"A policial e um colega estavam fazendo diligências na rua para colher pistas sobre um furto ocorrido no dia anterior, quando a vítima tocou a campainha de uma casa para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança. O dono da casa, um empresário de 56 anos, recebeu a policial a tiros", disse a secretaria.

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Conforme a investigação, o colega dela reagiu e acertou o atirador. Um funcionário do imóvel, de 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado.

Os nomes do empresário e do seu funcionário não foram revelados pela SSP. A investigadora era Milene Bagalho Estevam, de 39 anos.

De acordo com a SSP, o resgate foi acionado, imediatamente. A policial e o empresário foram levados ao hospital, mas não resistiram. Já o terceiro homem morreu no local.

Uma perícia foi realizada no imóvel. "As quatro armas envolvidas na ocorrência, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário, foram apreendidas", acrescentou a SSP.

Por meio das redes sociais, a Polícia Civil de São Paulo lamentou a morte da profissional que estava na instituição há 7 anos. Milene deixou uma filha de 5 anos.

No imóvel do empresário, os policiais ainda encontraram porções de drogas. Ele ainda tinha, segundo a SSP, passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental.

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará o caso. A unidade da Polícia Civil é acionada para investigar casos envolvendo morte de policiais.

Um homem de 42 anos foi indiciado na última semana por lesão corporal grave e omissão de socorro após derrubar uma idosa de 86 anos nos Jardins, na zona oeste de São Paulo. Segundo boletim de ocorrência, a vítima quebrou o fêmur e bateu a cabeça após a queda.

O episódio ocorreu no fim da tarde do último dia 18 em uma calçada da Alameda Joaquim Eugênio de Lima. O homem, que era professor de canto havia dois anos no Club Athletico Paulistano, um dos mais tradicionais da região, foi demitido após a repercussão do caso.

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Conforme boletim de ocorrência obtido pelo Estadão, o filho da vítima relatou à Polícia Civil de São Paulo que a mãe voltava sozinha do cinema quando foi surpreendida pelo homem, que caminhava na direção contrária da calçada, quase no encontro da via com a Alameda Lorena.

Segundo o depoimento, ele "propositalmente dá uma ombrada nela", a derrubando bruscamente no chão. Imagens captadas por câmeras de segurança de prédios da região mostram esse momento. O homem se vira, olha para a idosa caída, mas segue andando pela calçada.

A mulher bateu a cabeça na grade e sofreu uma "violenta pancada no quadril", conforme o boletim. Ela foi acolhida por trabalhadores da região e encaminhada para um pronto-socorro. Por lá, teve de tomar cinco pontos na cabeça. Também foi constatada uma fratura no fêmur.

A vítima teve de passar por uma cirurgia em uma das pernas dias após a queda. Ela permanecia internada até o começo da última semana. O boletim de ocorrência foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins), que abriu inquérito para apurar o caso.

A Polícia Civil conseguiu identificar o homem a partir das imagens de câmeras de segurança e de diligências realizadas na região. Ele já prestou depoimento e foi indiciado pela prática de lesão corporal grave e omissão de socorro. Irá responder em liberdade. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do autor do caso.

Em nota, o Club Athletico Paulistano informou ter encerrado, no último dia 23, o contrato de seu professor de canto, que prestava serviços à Diretoria Cultural desde 19 de agosto de 2021. "O profissional não tem mais qualquer relação com o Clube", afirmou a instituição.

A Polícia Civil investiga o médico Bruno D'Ângelo Cozzolino por denúncias de perseguição, ameaça e agressão contra ex-namoradas. Ele também é acusado de agredir funcionários dos prédios onde mora e onde trabalha nos Jardins, região central de São Paulo.

As informações foram divulgadas inicialmente pelo Fantástico, da TV Globo, e confirmadas pelo Estadão. No último dia 7 de agosto, imagens das câmeras de segurança do condomínio em que mora mostram o médico discutindo e agredindo o zelador. O motivo teria sido um pedido para que ele que estacionasse corretamente seu carro na garagem.

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"Pedi para o porteiro comunicar a ele. Mas ele não desceu para arrumar o carro dele; desceu para me agredir", contou o homem ao programa. Mesmo com as imagens, ele foi à delegacia e afirmou ter sido vítima do zelador.

Bruno D'Ângelo tentou explicar sua versão ao síndico, mas também o agrediu ao ser questionado. "Ele arrebentou o meu lábio", contou o síndico à TV. Por causa das agressões, o condomínio contratou seguranças e registrou queixa na delegacia.

Nas redes sociais, Bruno fala sobre cuidados com a saúde e o bem-estar e suas especialidades médicas, como Medicina do Esporte, Nutrologia e Dermatologia. O médico também exibe vídeos e fotos de viagens internacionais.

Médico também é acusado de agressão de mulheres

Provavelmente no mesmo dia em que brigou com o síndico, Bruno aparece em imagens do edifício em que uma ex-namorada trabalha. As câmeras da empresa da vítima mostram o médico com a mesma camiseta que vestia no condomínio. Ela já havia denunciado agressões do médico.

Depois de se negar a desbloquear o celular, como ele exigia, a moça teria sido agredida com chutes e tapas, de acordo com o programa da TV Globo.

Polícia confirma investigações por violência doméstica e injúria

A Secretaria de Segurança Pública confirma que existem dois inquéritos policiais em andamento contra Bruno. O primeiro deles, registrado como violência doméstica, perseguição, ameaça e lesão corporal, está em apuração pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher Sul. A vítima conseguiu medida protetiva e o depoimento do suspeito já foi agendado.

O segundo caso foi registrado como injúria, calúnia e ameaça por três vítimas (duas mulheres e um homem). O investigado foi intimado a comparecer para depoimento na investigação do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (GEGRADI).

Uma terceira ocorrência ainda na fase inicial de investigação no 15° Distrito Policial (Itaim Bibi). Policiais do 78° Distrito Policial esperam a representação formal da vítima para o prosseguimento da investigação. A Secretaria de Segurança Pública não informou se o médico já foi preso em alguma oportunidade.

O que dizem os advogados do médico

Procurada pelo Estadão, a defesa do médico Bruno D'Ângelo Cozzolino informou que ele prefere não se manifestar neste momento.

Em 2021, a defesa de Bruno apresentou à Justiça laudo psiquiátrico atestando transtorno de humor bipolar, ansiedade e transtorno obsessivo compulsivo grave. Os advogados também afirmam que ele havia abandonado o tratamento. A prisão foi revogada para uma perícia médica, mas o caso acabou arquivado.

A Justiça de São Paulo determinou na última quarta-feira (24) que o empresário Naji Robert Nahas deve deixar a mansão nos Jardins, onde vive há 39 anos. A propriedade, que fica na área nobre da capital paulista, foi idealizada pelo investidor e ocupada por ele em 1980. No entanto, a casa pertence a um grupo empresarial e era oferecida a Nahas de favor, desde que ele arcasse com as despesas de manutenção, o que não aconteceu. A informação foi publicada nessa sexta-feira (26) pelo Tribunal de Justiça e antecipada pela Folha.

As dependências da mansão ficaram conhecidas nacionalmente, após a repercussão de um jantar ocorrido em setembro na casa. Nele, foram vistas personalidades como o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Os convidados assistiram, no dia, um show do comediante André Marinho, no qual ele imitou Jair Bolsonaro (sem partido) e outros políticos.

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Decisão judicial

Pela decisão, a propriedade de 4.800 metros quadrados deverá ser devolvida à Companhia Pebb de Participações, que, em comodato, teria cedido o imóvel ao libanês. Além da reintegração de posse no imóvel, a Justiça de São Paulo determinou a expedição de mandado para seu cumprimento.

Em 2019, os atuais sócios da Pebb reivindicaram na Justiça a reintegração de posse do imóvel, sob o argumento de que Nahas não havia pago o IPTU. A dívida com a Prefeitura de São Paulo somaria R$ 5 milhões. Os advogados da companhia esperam da Justiça a expedição do ofício para que o empresário seja notificado sobre a decisão.

Segundo os autores da ação, o sócio-fundador da Companhia Pebb de Participações, Luiz Affonso Otero, "sensibilizado com a precária situação financeira" de Nahas adquiriu o imóvel em hasta pública com a única finalidade de permitir a permanência do amigo na mansão. O libanês ficou conhecido como o investidor financeiro que quebrou a Bolsa de Valores do Rio em 1989.

Um homem de 42 anos foi morto na noite desta sexta-feira (10) após reagir a um arrastão nas proximidades da Avenida Paulista, zona oeste de São Paulo. Suspeito de participar do crime, um adolescente foi detido na zona sul da cidade.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado, o arrastão aconteceu na Alameda Ministro Rocha Azevedo, localizada nos Jardins. Em duas motos, três criminosos armados abordaram ao menos 12 pessoas e roubaram seus celulares. Os assaltantes fugiram do local.

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Uma das vítimas do arrastão, um homem de 42 anos reagiu à abordagem dos assaltantes e sofreu disparos de arma de fogo. A SSP informou que ele chegou a ser levado pelo resgate ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.

O caso foi registrado no 78º Distrito Policial. Segundo boletim de ocorrência, após rastreamento de um dos celulares roubados, dois suspeitos foram localizados em uma moto e tentaram fugir ao perceber a aproximação da viatura.

Durante perseguição, o condutor da moto perdeu o controle do veículo e caiu. O homem que estava na garupa conseguiu fugir, mas um adolescente de 17 anos, que já tinha passagem pela polícia, foi detido por volta de 22h30 no bairro Jardim Miriam, zona sul da cidade. A polícia segue investigando o caso.

Uma das confeitarias mais famosas do mundo, a Carlo's Bakery fará a distribuição gratuita de 466 pedaços de bolo em homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo neste sábado (25). A unidade Jardins da doceria, que pertence ao famoso confeiteiro e apresentador de TV norte-americano Buddy Valastro, oferecerá porções da receita composta por massa de chocolate recheado de ganache e brigadeiro aos paulistanos para simbolizar a participação da empresa nas festividades da fundação da capital paulista.

O bolo, elaborado por quatro confeiteiros, terá 1,5 metros de comprimento, 90 centímetros de largura e 20 centímetros de altura. A partir das 11h, quem passar pelo número 2.182 da rua Bela Cintra poderá experimentar uma das receitas mais apreciadas dos Estados Unidos. Em 2019, a Carlo’s Bakery também participou do aniversário de São Paulo distribuindo 465 porções ao público.

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O confeiteiro Buddy Valastro ficou mais conhecido no Brasil quando os canais de TV por assinatura TLC e Discovery Home & Health exibiram o programa "Cake Boss". O dono da Carlo’s Bakery ficou ainda mais famoso em 2015, quando comandou o reality show "Batalha dos Confeiteiros", na Record TV. Na ocasião, os profissionais confeiteiros concorriam ao prêmio de comandar uma filial da empresa de Valastro em São Paulo.

Um homem de 33 anos morreu após ter sido atropelado por um ônibus na Rua Bela Cintra, no Jardim Paulista, bairro nobre da Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (28). Segundo informações iniciais, ele foi atingido pelo coletivo ao atravessar a rua por volta das 6h.

O Corpo de Bombeiros enviou duas viaturas ao local do atropelamento, mas constatou que a vítima já estava morta. Sua identidade não foi divulgada.

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou uma faixa da Bela Cintra na altura da Alameda Santos para a realização da perícia. Às 9 horas, a via foi liberada. O caso será investigado pelo 78º Distrito Policial (Jardins).

Um assaltante morreu neste sábado (17) após a vítima, um policial civil de folga, reagir à abordagem. A ocorrência foi em frente a um restaurante na Rua Maria Carolina, no Jardim Paulistano.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o policial de 55 anos estava na fila de espera do lado de fora do restaurante, acompanhado da mulher e do filho, quando o homem de 22 anos se aproximou e anunciou o assalto.

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A vítima se identificou e deu voz de prisão ao assaltante, que não obedeceu e sacou uma arma. Neste momento, o policial reagiu e baleou o jovem. Ele chegou a ser levado para o pronto-socorro da Lapa, mas não resistiu aos ferimentos.

O assaltante estava com um revólver calibre 38 com a numeração raspada, carteiras, dois celulares e dois relógios roubados. Todos os objetos, além da arma do policial civil utilizada na ação, foram apreendidos pela perícia.

A ocorrência foi registrada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como roubo, resistência e morte decorrente de intervenção policial.

Um grupo com oito criminosos invadiu um prédio residencial na noite desta quarta-feira,24, nos Jardins, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, fez moradores reféns e roubou ao menos quatro apartamentos. Ninguém se feriu.

A quadrilha chegou ao edifício Itabiri, localizado na Alameda Casa Branca, por volta das 19h30. O assalto durou cerca de uma hora e meia.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os criminosos se apresentaram como supostos interessados na compra de um apartamento, renderam o porteiro e demais moradores e roubaram quatro unidades.

Segundo a Polícia Militar, os criminosos usavam capuzes e coletes à prova de bala da Polícia Civil. Na fuga em dois veículos, os assaltantes levaram a gravação das imagens do circuito das câmeras de segurança do condomínio.

O caso foi registrado no 78º DP, nos Jardins, e será investigado pela 4ª Delegacia do Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

  O Espaço Cultural Banco da Amazônia, em Belém, recebe a exposição “Geografia do Espelho”, realizada pelo artista plástico paraense Geraldo Teixeira, inspirada nos jardins de Claude Monet (pintor francês do século XIX), em Giverny, na França, e na paisagem amazônica. “É uma exposição que traz as referências de um jardim na França, que são os Jardins de Giverny. Notei uma semelhança muito grande entre o jardim de lá e a Amazônia, por isso o nome é 'Geografia do Espelho' que, na verdade, é um espelhamento de paisagens representado por cor, luz e forma. Tudo que temos aqui, acabei vendo lá e vice-versa”, disse o artista.

De acordo com Geraldo Teixeira, a ideia da exposição surgiu a partir de uma viagem para França. “Este jardim me chamou a atenção, porque eu vi que no verão é muito parecido com a realidade brasileira, da Amazônia. Essas realidades acabaram provocando esta exposição.”

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Geraldo Teixeira afirma que tem inspiração em tudo o que vê. “Eu tenho inspiração em bonitos jardins, por exemplo, e de lá vou tirar essências de cor.  A inspiração é só um start de alguma ideia, então eu transformo isto, trabalhando muito”, explicou.

O paraense foi fundador da Associação dos Artistas Plásticos do Pará, atualmente extinta, e diz que os artistas plásticos de Belém ainda não são reconhecidos. “Hoje não existe mais, mas foi uma tentativa de fortalecer o grupo, de mostrar para a sociedade que era um grupo forte, mas não deu certo”, disse o artista.

A exposição está aberta para visitação até o dia 18 de janeiro de 2019, das 9 às 17 horas, no Espaço Cultural Banco da Amazônia, localizado na avenida Presidente Vargas, bairro da Campina. Entrada Franca. Veja algumas telas na galeria abaixo.

Por Matheus Viggo.

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Um idoso de 72 anos foi assassinado a tiros em um caso de saidinha de banco na Alameda Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins, zona oeste de São Paulo. O homem saía com R$ 40 mil de agência do banco Santander, próximo à Avenida Paulista, quando foi abordado e reagiu ao ataque. Um criminoso disparou duas vezes contra ele, que morreu na hora. Duas pessoas foram presas.

De acordo com informações da Polícia Militar, o idoso deixava a agência por volta das 16h quando foi abordado. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ele é abordado, segura um pacote e leva o primeiro tiro no quadril. Segundo a PM, depois que a vítima foi ferida, o criminoso ainda disparou mais uma vez, no peito. O idoso não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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Testemunhas conseguiram anotar a placa do veículo usado pelos criminosos, um Peugeot 206 preto. Eles fugiram no sentido da zona leste. A identificação foi fornecida ao 190. Segundo a PM, foi o sistema de câmeras de inteligência que identificou o carro circulando na Avenida Celso Garcia, no Brás, região central, o que levou a acionamento de viaturas.

Uma equipe das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) passou a perseguir o veículo, que chegou a causar um acidente, colidindo contra uma moto em um cruzamento. No momento da batida, um suspeito se rendeu e outro tentou fugir a pé. Depois de bater em um pedestre, ele caiu e foi capturado pela polícia.

A Rota diz que um deles confessou participação no crime. "Eles disseram que já observavam a vítima há 15 dias no banco e planejaram o crime. Depois que ela reagiu, atiraram", contou o tenente Rodolfo Corce, da Rota, acrescentando que os suspeitos já respondem por outros roubos. Cerca de R$ 39,5 mil foram encontrados no painel do veículo apreendido.

Parentes da vítima compareceram ao 78º Distrito Policial (Jardins), que investiga o caso, onde disseram que o dinheiro seria usado para um pagamento da empresa da vítima. As identificações dos envolvidos não foram reveladas.

Um idoso de 80 anos foi morto durante um assalto na Alameda Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins, na zona oeste de São Paulo, na tarde desta segunda-feira, 19. A Polícia Militar prendeu dois suspeitos.

De acordo com informações da corporação, às 16h16, viaturas foram acionadas para os Jardins depois do ataque à vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo a PM, os suspeitos fugiram na direção da rua da Consolação.

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Uma viatura das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) localizou às 18h11 um veículo suspeito de ter participado do assalto.

A corporação informou que na tentativa de abordagem, o veículo acelerou e causou um acidente. Uma arma cujas características não foram reveladas e uma quantia de dinheiro foram apreendidas com os homens. Eles foram conduzidos para registro da ocorrência no 78º Distrito Policial (Jardins), que deverá investigar o caso.

Oito homens armados invadiram um hotel de luxo na região dos Jardins, na zona sul de São Paulo, por volta das 2h desta terça-feira (14). De acordo com a Polícia Militar, os homens invadiram o hotel Golden Tulip São Paulo Jardins, na Alameda Lorena, e renderam os funcionários.

Os ladrões roubaram objetos pessoais, um caixa eletrônico 24 horas e o sistema de filmagens, com câmeras e computadores. Ninguém ficou ferido na ocorrência. Na fuga, os bandidos conseguiram levar também dois veículos de hóspedes: um Toyota Corolla e um Fiat Cinquecento. As investigações estão sendo conduzidas pelo 78º Distrito Policial.

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Menos de uma semana após a prisão de Adson Muniz dos Santos, de 35 anos, que usava disfarces para atacar mulheres na região do Jardins, na zona sul da capital paulista, ao menos 21 vítimas procuraram a delegacia para prestar queixas contra o suspeito. Ele é acusado de roubo, estupro, estelionato e falsidade ideológica. Nesta segunda-feira (16), Santos alegou problemas mentais e pediu tratamento.

Pelo menos 12 vítimas foram ontem até a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, na região central, para prestar depoimento e fazer o reconhecimento formal do agressor. Por causa da alta demanda, a Polícia Civil remarcou a oitiva de cinco delas para esta terça-feira (17). A reportagem apurou que a delegacia recebeu ligações de vítimas de Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campinas.

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Muniz, diz a Polícia Civil, agia há pelo menos cinco anos. Para abordar as mulheres, começou se passando por produtor de TV. Mais recentemente, assumiu o disfarce de policial. "O número expressivo de vítimas diz muito sobre o caráter dele", afirmou a delegada Cristine Nascimento, da 1ª DDM.

Alívio. Uma das vítimas foi a advogada Margarida (nome fictício), de 34 anos, que conseguiu escapar de um ataque em dezembro de 2016. "É um alívio muito grande ele estar preso. Quero que fique por muito tempo", disse.

A vítima foi perseguida por três quadras na Avenida Paulista. "Minha vida mudou depois desse dia. Mudei minha rotina, parei de andar a pé vivia assustada. Até cogitei andar a armada", contou. "Temi pela minha vida. Se eu não tivesse me defendido, ele teria me arrastado."

Na noite desta segunda, Santos saiu algemado e escoltado da delegacia em que era reconhecido pelas vítimas para mudar de carceragem. "Não sei o que está acontecendo na minha cabeça. Preciso de tratamento. Quero me curar." Ele nega ter agredido as vítimas. Santos foi preso após ser acusado de atacar uma mulher nos Jardins no último dia 6.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal apreendeu nesta sexta-feira, 23, uma carga de 560 quilos de cocaína armazenada em um apartamento nos Jardins, em São Paulo. Um homem foi preso no local. Em seguida, os federais prenderam um israelense em um apart-hotel também nos Jardins.

Há cerca de quatro meses, a PF investigava o caso, em cooperação internacional com Tel Aviv, após a localização de uma carga naquele país que havia sido embarcada em São Paulo. Com cerca de 500 quilos de "material semelhante a droga", a carga estava escondida em rolamentos de maquinário. Suspeita-se que o envio de São Paulo para Israel "tenha sido um teste para verificar a possibilidade de despacho da droga dessa maneira".

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De posse das informações, a PF instaurou inquérito para localizar os traficantes e "verificar se haveria uma continuidade na atividade relacionada àquela remessa". Após a localização do suposto local de armazenamento, um apartamento residencial nos Jardins, a PF representou à Justiça Federal pela expedição de mandado de busca e apreensão, executado na manhã desta sexta, 23.

Segundo informou a PF em nota, a diligência nos Jardins encontrou "caixas de papelão contendo tabletes de substância que, após teste preliminar realizado no local, foram identificadas como sendo cocaína". Foi dada voz de prisão ao homem responsável pelo apartamento, um brasileiro de 34 anos. Na sequência, foi localizado e detido um segundo homem num apart-hotel no mesmo bairro, que também estava envolvido com o primeiro e com o material apreendido.

Os presos e a droga, que ainda não foi pesada, foram encaminhados à Polícia Federal em São Paulo para continuidade nos procedimentos. Eles serão indiciados e responderão pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Moradores do Jardim Paulista, na zona sul de São Paulo, vão começar nesta sexta-feira (15) um abaixo-assinado contra o corte de mais de 50 árvores em um terreno adquirido por uma construtora e a demolição de um casarão antigo construído no local. Por meio de uma liminar obtida na Justiça, já conseguiram impedir que a casa fosse destruída, mas eles defendem a preservação de todo o espaço.

Conhecido como Casa das Árvores, o terreno tem 95 árvores ao todo. Desde 2014, os moradores tentam impedir o corte de parte da vegetação planejado pela construtora Gafisa, que adquiriu a área naquele ano para a construção de um prédio. Eles acionaram o Ministério Público Estadual (MPE), que aceitou a causa, mas perdeu a ação contra o corte em primeira e em segunda instâncias.

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O abaixo-assinado tem como objetivo manter preservado o terreno localizado no meio dos vários prédios na altura do número 330 da Rua José Maria Lisboa. "São árvores com média de altura de 20 metros. Mesmo as árvores exóticas cumprem a sua função ambiental. Vão cortar árvores que estão saudáveis. É um bosque com densidade absurda com uma casa da década de 1940. Não tem na região outro imóvel desse porte", diz o consultor ambiental Luiz Antônio Araujo Queiroz, de 50 anos, que mora na região há 13 anos.

Apoio

Além do abaixo-assinado, os moradores mantêm páginas na internet e nas redes sociais com informações sobre a Casa das Árvores. A mobilização está ganhando cada vez mais adeptos.

O advogado Marcelo Corrêa Villaça, de 49 anos, diz que conhece a casa desde os 9 anos. "Há duas características de preservação aqui: a parte histórica do casarão e das árvores." Villaça diz que o local já faz parte do dia a dia dos moradores e, por isso, tem o apoio de quem conhece a Casa das Árvores. "São 500 famílias de prédios do entorno."

Moradora da região há 15 anos, a educadora em ciências Helena Versolato, de 70 anos, destacou a necessidade de se manter os espaços verdes que ainda estão presentes na capital. "Desde o ensino fundamental, existe todo um capítulo sobre a necessidade de preservar o ambiente. As crianças vão passar por aqui e ver um tronco com dois metros de diâmetro sendo serrado. Precisamos ter coerência do poder público, da incorporadora. Não importa se isso está acontecendo nos Jardins ou na periferia."

No momento, os trabalhos no terreno estão paralisados. Na segunda-feira, 11, equipes da incorporadora foram ao local e iniciaram a demolição do imóvel - o telhado foi removido. No dia seguinte, uma liminar judicial de uma nova ação dos moradores garantiu que o serviço fosse interrompido.

Em nota, a Gafisa diz que o empreendimento segue a legislação. "Após a execução do projeto aprovado, o total de árvores no terreno será igual a 90% do número de exemplares existentes hoje." A empresa diz que vai depositar valor equivalente a 195 mudas no Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA).

A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informou que o local tem Alvará de Aprovação e Alvará de Execução, documentos que permitem o início das obras, mas o Certificado de Conclusão só será emitido se a empresa cumprir a legislação ambiental.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três homens morreram e outros três foram presos após trocar tiros com policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na noite deste domingo (20) no cruzamento da Avenida 9 de Julho com a Rua Groenlândia, no Jardim Paulista, zona sul de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 22h10, o grupo assaltou uma loja na Rua Pedroso Alvarenga e fugiu em dois carros. A polícia foi acionada e tentou barrar a passagem de um dos veículos na Rua Jesuíno Arruda, no Itaim Bibi, mas os suspeitos jogaram o veículo contra a viatura, que bateu em um poste.

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Durante a fuga, eles foram abordados pela Rota na esquina da 9 de Julho com a Groenlândia, houve troca de tiros e três dos seis suspeitos morreram no local.

Nenhum policial da Rota ficou ferido. Os que estavam no carro da tentativa do cerco tiveram escoriações leves e foram levados ao hospital da corporação. Os presos foram encaminhados para o 14º Distrito Policial (Pinheiros).

Paisagismo é o tema do curso que será realizado no Recife pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A qualificação pretende mostrar como se pode deixar uma área com jardim bonito e bem cuidado, misturando elementos naturais e a decoração de forma harmônica.

Segundo o Senac, os participantes aprenderão a planejar infraestrutura básica para implantação do projeto paisagístico, considerando a viabilidade econômica do empreendimento, as normas de segurança e de proteção ao meio ambiente. A capacitação terá aulas teóricas e visitas técnicas, e, ao final do curso, os alunos apresentarão um projeto.

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Os interessados podem se matricular na Central de Atendimento do Senac, localizado na Avenida Visconde de Suassuna, 500, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O procedimento deve ser feito no horário das 8h às 17h, e as vagas são limitadas. Outras informações podem ser conseguidas pelo telefone 0800-081-1688.

O compasso e a marcação da música instrumental dos músicos Rafael Marques (bandolim de dez cordas) e Júlio César (acordeon) dão o tom da edição do Acordes no Museu neste domingo (05), às 15h30, nos Jardins do Instituto Ricardo Brennand, que fica localizado no Bairro da Várzea. A apresentação única do Duo tem como proposta uma leitura conceitual da música brasileira que vai do tango e a outros gêneros musicais.

Apesar de jovens, os artistas carregam bagagem no cenário. Rafael Marques é produtor fonográfico, integra ainda o Saracotia e o Pouca Chinfra (como bandolinista) e já foi arranjador nos discos de Paulo Perdigão, Karynna Spinelli, Pouca Chinfra e Jorge Riba. Professor do Conservatório Pernambucano de Música, Júlio César já foi solista da Orquestra Sinfônica Jovem e, atualmente, é também integrante do Projeto Areia. Juntos, prometem apresentar no IRB um repertório que contempla da música brasileira ao tango em composições de grandes nomes e de autoria própria.

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A entrada custa R$ 15 (inteira) e R$ 5 (meia). Adultos maiores de 65 anos pagam meia entrada (com apresentação obrigatória de documento) e crianças menores de sete anos não pagam. 

Serviço

Acordes para o Museu apresenta Duos

Domingo (05), às 15h30

Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennand, s/n – Várzea)

R$ 15 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 2121 0352

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