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Oscar-Claude Monet (1840-1926) foi um pintor francês, considerado pelos estudiosos da arte como um dos principais pintores da Escola Impressionista. Este termo surgiu durante exposição realizada em 1874, quando o quadro de Monet, “Impressão, Nascer do Sol”, foi criticado por retratar uma “impressão”, não a realidade

Monet nasceu em Paris, França, no dia 14 de novembro de 1840. Filho de um comerciante e uma dona de casa, quando tinha cinco anos mudou-se com a família para Saint-Adresse, próximo ao porto de Le Havre, na Normandia. Monet sempre desejou ser pintor, em grande parte incentivado por sua tia Marie-Jeanne Lacadre.

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Aos 15 anos, ficou conhecido em sua cidade por fazer e vender caricaturas. O interesse de Monet pela luz e pela cor foi descoberto através de gravuras japonesas de Hokusai, além das pinturas de Eugène Boudin, que incentivou a prática de pinturas ao ar livre, pouco comum à época.

Os quadros produzidos ao ar livre retratavam em grande parte a natureza, a luz do sol nas águas, as mudanças de luz, com largas pinceladas que iam de encontro com a tradição acadêmica da época. É desse período uma de suas principais telas, a “Banhistas de Grenouillière”.

Em 1892, Monet casou-se com a viúva Alice Hoschedé, com quem viveu até seus últimos dias. Em 1918, no último ano da Primeira Guerra, Monet já estava quase cego por conta de uma doença degenerativa. No período, o pintor desabafou: “Sinto que tudo está desmoronando, a minha vista e tudo mais, e já não sou capaz de fazer nada que valha a pena”.

Oscar-Claude Monet faleceu em Giverny, na França, no dia cinco de dezembro de 1926.

Depois de passar pelo Rio de Janeiro, no dia 21 de outubro é a vez de São Paulo, mais precisamente o Parque Villa-Lobos receber a exposição “Monet à Beira D’ Água”, que traz as paisagens do pintor impressionista Claude Monet em animações 2D e 3D, projeção em 360° graus, além de uma trilha sonora original.

A mostra conta com mais de 285 obras na temática água, as quais formam oito narrativas audiovisuais:

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Campos e Moinhos

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Um Passeio pelo Lago

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Paisagens en Vert

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O preço dos ingressos vai de R$40 reais (meia-entrada) até R$160 (inteira + benefícios). A exibição dura cerca de uma hora.

Nascido em Paris, Oscar-Claude Monet (1840-1926) é considerado pai do Impressionismo. Aliás, o termo impressionista surgiu durante uma exposição realizada por Monet em 1874, quando seu quadro "Impressão, Nascer do Sol" foi duramente criticado por retratar a "impressão" de uma cena e não a realidade do mundo, o que era o mais comum na época. 

Monet à Beira D'Água

 A partir de 21 de outubro de 2022

Horário: 10h às 21h15 

Classificação Indicativa: Livre

Local: Parque Villa-Lobos, Alto de Pinheiros 

Endereço: Av. Professor Fonseca Rodrigues, 2001 - São Paulo/SP

*É necessário apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19, com pelo menos o ciclo de duas doses.

Ingressos:https://feverup.com/m/117840?utm_source=landing&utm_medium=landing_medium&utm_campaign=117840_gru&cp_landing=cta-header

Outras informações: https://monetbeiradagua.com.br/sao-paulo/

  O Espaço Cultural Banco da Amazônia, em Belém, recebe a exposição “Geografia do Espelho”, realizada pelo artista plástico paraense Geraldo Teixeira, inspirada nos jardins de Claude Monet (pintor francês do século XIX), em Giverny, na França, e na paisagem amazônica. “É uma exposição que traz as referências de um jardim na França, que são os Jardins de Giverny. Notei uma semelhança muito grande entre o jardim de lá e a Amazônia, por isso o nome é 'Geografia do Espelho' que, na verdade, é um espelhamento de paisagens representado por cor, luz e forma. Tudo que temos aqui, acabei vendo lá e vice-versa”, disse o artista.

De acordo com Geraldo Teixeira, a ideia da exposição surgiu a partir de uma viagem para França. “Este jardim me chamou a atenção, porque eu vi que no verão é muito parecido com a realidade brasileira, da Amazônia. Essas realidades acabaram provocando esta exposição.”

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Geraldo Teixeira afirma que tem inspiração em tudo o que vê. “Eu tenho inspiração em bonitos jardins, por exemplo, e de lá vou tirar essências de cor.  A inspiração é só um start de alguma ideia, então eu transformo isto, trabalhando muito”, explicou.

O paraense foi fundador da Associação dos Artistas Plásticos do Pará, atualmente extinta, e diz que os artistas plásticos de Belém ainda não são reconhecidos. “Hoje não existe mais, mas foi uma tentativa de fortalecer o grupo, de mostrar para a sociedade que era um grupo forte, mas não deu certo”, disse o artista.

A exposição está aberta para visitação até o dia 18 de janeiro de 2019, das 9 às 17 horas, no Espaço Cultural Banco da Amazônia, localizado na avenida Presidente Vargas, bairro da Campina. Entrada Franca. Veja algumas telas na galeria abaixo.

Por Matheus Viggo.

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Uma tela de Claude Monet, que pertencia a um colecionador japonês mas que desapareceu durante décadas, foi encontrada no museu do Louvre em Paris e enviada novamente ao Japão, anunciou nesta terça-feira (27) o Museu Nacional de Arte Ocidental de Tóquio.

O quadro, um esboço datado em 1916 para a célebre série Nenúfares do pintor impressionista francês, foi encontrado no museu do Louvre em 2016, sem que a descoberta se tornasse pública na época, explicou um porta-voz da instituição cultural francesa à AFP.

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"Recentemente foi restituído" ao Museu Nacional de Arte Ocidental, acrescentou, sem dar mais detalhes sobre as circunstâncias em que a obra foi encontrada no museu parisiense.

Com 4,2 X 2 metros, a obra que representa nenúfares flutuando em água está muito deteriorada, sobretudo na parte superior, completamente destruída.

"Uma restauração com extrema precaução é necessária", indicou o museu em um comunicado.

"Mas o que ainda resta do quatro tem um tamanho importante. Com o tratamento apropriado, guarda o potencial de mostrar o maravilhoso trabalho de Monet", acrescentou.

A tela pertencia ao homem de negócios japonês Kojiro Matsukata, que formou uma coleção de arte ocidental entre 1916 e 1927. Segundo o museu, ele teria comprado o quadro diretamente de Monet em seu ateliê em 1921.

Durante a Segunda Guerra Mundial, sua coleção foi transladada a Paris para garantir sua segurança, mas posteriormente foi requerida pelo Estado francês como bens do inimigo.

Em 1959, o essencial das 400 obras da coleção Matsukata foi devolvido ao Japão. Este quadro ficou "esquecido", por seu mau estado ou outro motivo.

O museu de Tóquio prevê mostrá-lo ao público em junho de 2019.

A Christie's, casa de leilões em Hong Kong, Nova York e outras cidades, leiloou uma coleção de telas e objetos que pertenceram ao pintor francês Claude Monet (1840 - 1929). O valor do óculos do pintor foi vendido por mais de US$ 50 mil (cerca de R$ 161 mil). 

O local não informou a identidade do comprador do objeto que era pertencente ao pintor, avaliados em US$ 1.000 e US$ 1.500 (entre R$ 3.200 e R$ 4.800 mil).

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No total, os objetos, que pertenceram a Monet, foram comprados por US$ 10,9 milhões (cerca de R$ 35,12 milhões).

O recorde foi para um quadro de Monet, que faz parte de uma série pintada pelo artista no período entre 1890 e 1891 em sua casa na Normandia, noroeste da França.

O quadro foi vendido por US$ 81,4 milhões em um leilão organizado pela Christie's em Nova York.

Uma coleção de telas e objetos que pertenceram ao pintor francês Claude Monet foi leiloada por 11 milhões de dólares em Hong Kong, incluindo seus óculos, que foram vendidos por mais de 50.000 dólares, anunciou a Christie's.

O leiloeiro não informou a identidade do cmprador asiático que comprou por 51.457 dólares os delicados óculos, avaliados entre 1.000 e 1.500 dólares.

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Esta venda incluía um certo número de objetos raros, como um croquis em lápis do pintor e impressões japonesas sobre madeira procedentes da coleção pessoal do artista.

No total, esses objetos, que pertenceram ao mestre do impressionismo (1840-1929), foram comprados por 10,99 milhões de dólares.

O recorde para um quadro de Claude Monet foi alcançado em novembro de 2016 com "Almiar", que faz parte de uma série pintada pelo artista no período 1890-1891 em sua casa na Normandia, noroeste da França.

O quadro foi vendido por 81,4 milhões de dólares em um leilão organizado pela Christie's em Nueva York.

Um quadro de Claude Monet, "Meule", parte de uma série do pintor francês, foi vendido por 81,4 milhões de dólares, um recorde para uma obra do artista, durante um leilão organizado em Nova York pela Christie's.

O recorde anterior era de junho de 200, quando "Le bassin aux nymphéas" foi vendido por US$ 80,4 milhões.

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O preço final, que inclui os gastos e a comissão, superou amplamente a estimativa da Christie's antes da venda, de 45 milhões de dólares.

O comprador participou no leilão por telefone.

"Meule" integra uma série de obras pintadas durante o inverno de 1890-1891 na casa do artista em Giverny, Normandia.

O quadro "Cleopatra's needle and charing cross bridge", obra de 1899 do pintor impressionista Claude Monet, foi vendido nesta quinta-feira (11) por R$ 20 milhões pela galeria Gagossian, de Nova York, durante a ArtRio, feira internacional de arte que começou na última quarta-feira (10), no Píer Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro.

A galeria não divulgou o nome do comprador, que fechou negócio. Ao final do dia, o quadro foi retirado da sala exclusiva onde era exposto na feira. A assessoria de imprensa do evento informou que só a galeria pode prestar informações detalhadas sobre a compra.

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Uma obra do pintor impressionista francês Claude Monet, "As Ninfeias" (1906), foi arrematada nesta segunda-feira por mais de 39 milhões de euros (54 milhões de dólares), em um leilão da Casa Sotheby's de Londres.

O quadro pintado por Monet em 1906 estava avaliado entre 25 e 30 milhões de euros (34 e 40 milhões de dólares) e foi vendido por um preço bem superior, de 39,7 milhões de euros.

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A obra pertencia ao marchand parisiense Paul Durand-Ruel.

Esse do segundo recorde de venda para um Monet. Em 2008, "O Lago das Ninfeias", outro quadro da coleção "Ninfeias", foi arrematado por 59 milhões de euros (80 milhões de dólares) durante um leilão em Londres.

Sete quadros de mestres da pintura, incluindo um de Picasso e dois de Monet, roubados de um museu holandês em 2012, teriam sido queimados na Romênia pela mãe de um dos ladrões, informou nesta terça-feira (16) a agência de notícias Mediafax.

A mãe de Radu Dogaru, um dos autores do roubo, declarou aos investigadores que, após enterrar as obras no jardim de uma casa abandonada no leste da Romênia e depois em um cemitério, resolveu queimá-las em sua casa para proteger o filho.

A agência de notícias cita o relatório dos procuradores entregue ao tribunal contra seis romenos que serão julgados a partir de 13 de agosto pelo crime.

Questionado pela AFP, o departamento especializado na litra contra o crime organizado (Diicot), que lidera as investigações, não quis comentar a informação.

"Após a prisão de meu filho em janeiro de 2013, tive muito medo, porque percebi que o que ele havia cometido era muito grave", declarou Dogaru, segundo a Mediafax.

Quatro dias após as buscas realizadas pelos investigadores em sua casa, em 13 de fevereiro, Dogaru teria decidido queimar os quadros na "esperança de acabar com as provas para que os suspeitos não pudessem mais ser condenados".

"Coloquei o pacote aonde estavam as pinturas em uma panela, coloquei alguns pedaços de madeira, chinelos e borracha e esperei até que queimassem completamente", declarou, segundo o documento citado pela Mediafax.

Seis romenos, incluindo Dogaru e seu filho, serão julgados por um dos maiores roubos de arte do século, cometidos em outubro de 2012 no museu de Kunsthal de Roterdã.

Em menos de 90 segundos, sete telas de grandes mestres foram roubadas durante a noite: Cabeça de arlequim, de Pablo Picasso (1971); A ponte de Waterloo, Londres, de Claude Monet (1901); A ponte de Charin Cross, de Claude Monet (1901); Leitora em branco e amarelo, de Henri Matisse (1919); Auorretrato, de Meyer de Haan (em torno 1889-1891); Mulher diante de uma janela aberta, de Paul Gauguin (1888); e Mulher com os olhos fechados, de Lucien Freud (2002).

Depois de seduzir meio milhão de pessoas em Paris, a exposição Impressionismo e Moda abre suas portas na próxima semana no Museu Metropolitan (Met), em Nova York, com pinturas de mestres da época apresentadas pela primeira vez nos Estados Unidos. A filosofia da mostra é a mesma do Museu de Orsay em Paris: ilustrar as inúmeras facetas do diálogo entre a arte e a moda durante o período impressionista através de obras de Monet, Manet, Renoir e Degas - entre outros - e vestidos da época.

A comparação permite ver como estes grandes artistas refletiram em suas pinturas a evolução e a divertida audácia da moda feminina. O Metropolitan apresenta 80 obras, 16 vestidos - a maior parte americanos -, revistas de época consagradas a moda, acessórios, leques e chapéus.

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As estrelas da mostra são duas das três partes que sobreviveram do gigantesco Almoço na grama de Monet (1865-66), emprestadas pelo museu de Orsay e que nunca antes foram exibidas nos Estados Unidos, disse em entrevista à AFP o presidente do museu francês Guy Cogeval, presente em Nova York. Cogeval afirmou que a mostra do Met, intitulada Impressionismo, Moda e Modernidade é "radicalmente diferente" do Orsay em relação à sua "apresentação". "A seleção de pinturas não é a mesma", disse Susan Stein, curadora da famosa instituição nova-iorquina. "A maioria dos vestidos são diferentes, assim como os documentos expostos. E a organização da exposição é temática e cronológica", disse.

A mostra ocupa oito grandes salas, entre elas uma dedicada ao "vestido branco", outra ao "vestido preto", uma terceira a trajes masculinos e duas a cenas ao ar livre e à moda parisiense da época. O repouso de Manet (1871), que não foi exposto em Paris, é apresentado na sala "vestido branco", junto com Lise de Renoir (1867), ao lado de um esplêndido vestido de crinolina, armação usada para dar volume aos vestidos.

Na sala vizinha, O retrato da senhora Charpentier e suas crianças de Renoir (1878) aparece ao lado de um impressionante vestido preto de seda e A Parisiense de Manet (1875). O visitante também pode admirar Na estufa, de Albert Bartholomé (1881), exposto junto a um vestido de poá e listras violetas utilizado por sua mulher para este retrato. "A esposa de Bartholomé o conservou por toda sua vida com a pintura. Antes de morrer, deu a uma pessoa que mais tarde doou os dois ao Museu de Orsay", contou Guy Cogeval.

Após a exibição em Nova York, aberta até 27 de maio, a mostra, que levou quatro anos de preparação, será apresentada no Instituto de Arte de Chicago de 26 de junho a 22 de setembro. "Cinco anos atrás era uma ideia nova. Não era óbvio colocar pinturas tão importantes ao lado de vestidos. É sobre isso que muitos historiadores da arte refletiram", disse Cogeval.

Além de poucas críticas negativas,"o público compreendeu perfeitamente" a aposta, acrescentou, se considerados os 500.000 visitantes em Paris.

Um trabalho da série "Lírios Aquáticos" de Claude Monet foi leiloado por mais de US$ 43 milhões na quarta-feira em Nova York, informou hoje a casa de leilões Christie's.

Pintado em 1905, o quadro em questão é considerado um dos melhores da série de obras desenvolvida por Monet retratando seu jardim de lírios em Giverny, na França.

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Segundo a Christie's, o quadro de Monet foi leiloado junto com obras de Camille Pissarro e Alfred

Sisley. Somados, os trabalhos renderam quase US$ 51 milhões. As informações são da Associated Press.

Sete pinturas, incluindo obras de Picasso, Matisse, Monet e Gauguin, foram roubadas do museu Kunsthal de Roterdã durante a noite, anunciou a polícia, depois de se recusar inicialmente a identificar as peças furtadas.

"Na manhã desta terça-feira sete obras de arte foram roubadas do museu Kunsthal em Roterdã. Em consulta com os proprietários a polícia pode agora divulgar suas fotos", informou um comunicado da polícia acompanhado das imagens.

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Mais cedo, a porta-voz da polícia de Roterdã, Patricia Wessels, informou que "durante a noite, invadiram e levaram vários quadros que representam uma quantia considerável", anunciando uma grande investigação.

O museu está exibindo uma mostra de obras da Fundação Triton como parte da celebração de 20 anos, incluindo quadros de Picasso, Van Gogh, Marcel Duchamp e Piet Mondriaan.

O parisiense Museu d'Orsay, templo da pintura impressionista, apresenta a partir desta terça-feira a exposição de 70 quadros de Manet, Monet, Renoir, Degas e Caillebote, entre outros, acompanhada de 40 vestidos utilizados por mulheres durante a época em que floresceu este movimento artístico, na segunda metade do século XIX.

A exposição, aberta até 20 de janeiro de 2013, é organizada de maneira conjunta pelo Museu d'Orsay, pelo Metropolitan Museum of Art de Nova York e o Art Institute de Chicago. O diretor de ópera Robert Carsen multiplicou o efeito das obras-primas impressionistas, que desfilam uma atrás da outra, como modelos.

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"Os impressionistas, apaixonados pela modernidade, se interesam pela moda, fenômeno que estava nessa época em pleno auge, com o desenvolvimento das revistas especializadas e das grandes lojas", diz Gloria Groom, curadora da exposição.

"Ao estudar seus grandes retratos de mulheres, me dei conta que pintavam roupas contemporâneas que podiam ser encontradas nos desenhos de moda", explica Groom, do Art Institute de Chicago.

A partir daí veio a ideia de utilizar o acervo do museu Galliera, vestidos que se aproximavam desses desenhos, revivendo as silhuetas de quem os usava.

Os impressionistas faziam posar as mulheres que os rodeavam, suas companheiras e amantes, mas o verdadeiro herói do quadro é o vestido, sua maneira de captar a luz, seus reflexos. Os pintores desse movimento eram especialistas em reproduzir a transparência da luz, seu resplendor fugidio.

Em "Mulher com papagaio" (1866), de Manet, a camisola rosa pálido de Victorine Meurent, modelo do pintor, provocou muitos comentários ao ser apresentada no salão de 1868. "Um rosado falso e raro", segundo o escritor Théophile Gautier, uma roupa "suave" para Emile Zola.

Manet conhecia bem a moda. Sua "parisiense" veste uma roupa preta com anquinhas, ajustada na cintura e adornada com um chapéu alto. Ela arrasta a cauda do vestido com segurança, deixando entrever suas botas.

Os impressionistas se interessam "pela mulher em movimento", diz Groom. Nos anos 1870, as crinoligas, anáguas usadas para armar os vestidos, eram rebaixadas na frente, enquanto na parte traseira eram infladas com almofadas. É o triunfo da silhueta em S, que se aprecia de perfil. O corpete ainda está lá para emprestar uma "cinturinha de vespa" às mais elegantes.

Albert Bartholomé pinta em "Invernar" sua esposa vestida com um traje de verão de algodão branco estampado com círculos e detalhes lilás. A roupa da senhora Bartholomé, exposta ao lado da tela na exposição, ostenta uma cintura de 32 centímetros.

A cor preta já estava na moda. No grande quadro "Senhora Charpentier e seus filhos", de Renoir, a esposa do célebre editor usa um traje amplo de muita elegância.

Com "Naná", Manet explora o que está por baixo. O corpete de cetim azul-céu da atriz que serviu de modelo, suas anáguas, seu salto alto, exibidos sob a atenção de um homem vestido, ofenderam a moral da época: o quadro foi rechaçado no salão de 1877.

Os trajes brancos florescem nos quadros ao ar livre. Para "Mulheres no Jardim" (1866), de Claude Monet, a companheira do pintor, Camille, veste quatro roupas diferentes para encarnar quatro mulheres em diversas poses.

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