Tópicos | aumentos

Os contratos futuros de petróleo fecharam sem direção única na sessão desta terça-feira, 6, com os investidores avaliando o acordo entre a Rússia e a Arábia Saudita - os dois maiores produtores da commodity no mundo - que tem o objetivo de estabilizar o mercado.

O petróleo WTI para outubro negociado na Nymex fechou em alta de US$ 0,39 (0,87%), a US$ 44,83 por barril. O Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE) fechou com recuo de US$ 0,37 (-0,77%), a US$ 47,26 o barril.

##RECOMENDA##

Autoridades da Rússia e da Arábia Saudita declararam na segunda-feira que formariam um grupo de trabalho para monitorar o mercado de petróleo e criar recomendações para promover a estabilidade. O anúncio puxou os preços da commodity ontem, apesar de boa parte dos ganhos terem sido apagados durante a tarde com o ceticismo dos operadores, que esperam por um congelamento da produção.

"Embora, é claro, a Rússia e a Arábia e todos os outros produtores queiram preços mais altos do petróleo, o que eles realmente querem são preços mais em uma determinada porção do mercado", disse Troy Vincent, analista da ClipperData. "É fácil concordar que os preços idealmente devam subir, mas não é tão fácil de concordar em quem vai ceder sua parte no mercado e por quanto", comentou.

Tem havido especulação sobre um pacto em potencial para congelar a produção com os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) devendo se encontrar em um reunião informal às margens de um fórum de energia na Argélia no final do mês.

Após um encontro com o secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, o ministro de Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh afirmou nesta terça-feira que seu país irá apoiar qualquer decisão da Opep com o objetivo de estabilizar o mercado, de acordo com a TV estatal iraniana. Ele afirmou que a maioria dos membros do grupo quer ver o preço do petróleo entre US$ 50 a US$ 60 por barril.

A fala aparentemente contrastou com os comentários de um diretor da Companhia Nacional de Petróleo do Irã (NOIC). A TV iraniana reportou na segunda-feira que Mohsen Ghamsari, diretor para assuntos internacionais da instituição, disse que a NOIC pode aumentar sua capacidade de produção para 4,3 milhões de barris por dia no primeiro trimestre do ano que vem e eventualmente pode chegar a 5 milhões de barris por dia em dois a três anos. Fonte: Dow Jones Newswires

Surpreendido por manifestações durante a abertura do seminário do Todos por Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) reforçou, nesta quarta-feira (29), que pretende cumprir as promessas feitas por ele durante a campanha eleitoral e pontuou a crise econômica nacional como a culpada pelos reajustes administrativos do governo. Segundo o socialista, não está sendo “singelo administrar” o estado com os desafios impostos pela situação da economia local e nacional. 

“Vamos nos planejar para um ano desafiador. O Brasil está na recessão, não vamos crescer, o PIB vai diminuir. Estamos enfrentando uma série de desempregos e como governantes temos que trabalhar para reverter esta situação”, argumentou. “Tenho a tranquilidade de vir aqui hoje dizer que os meus compromissos serão cumpridos. Tudo que pactuei na minha campanha vou cumprir ao longo dos quatro anos do meu governo. Mas vamos ser verdadeiros e transparentes. Dizer a verdade. Não dar para fazer agora, vamos dizer. Se dar para fazer em 2016, vamos dizer”, acrescentou, justificando-se por não ter concedido o reajuste de maneira uniforme as professores estaduais. Eles estão em greve desde o último dia 13 e reivindicam o aumento de 13,01% a toda categoria, contestando o projeto de lei 79/2015, aprovado no dia 31 de março na Assembleia Legislativa.

##RECOMENDA##

Apesar de resistência atual, Paulo Câmara garantiu que pretende aumentar a remuneração dos professores, mas com contrapartidas. “Vou aumentar o salário dos professores, não tenho duvida disso. Estamos apenas nos ajustes iniciais do governo, muita dificuldade econômica e muita recessão no país”, observou o socialista. “Mas vamos cobrar resultados, (o aumento) vai ser vinculado a metas, a melhoria da qualidade de ensino. Não é simplesmente aumentar o salário sem ter contrapartida. Sempre disse na campanha eleitoral e vou reafirmar: os professores vão ter o tratamento adequado”, completou. 

Confrontos – Durante a abertura do evento, alguns integrantes do Movimento Sem Terra e professores foram vistos em confrontos com a Polícia Militar e a segurança do Palácio do Campo das Princesas. Enquanto a cerimônia acontecia dentro do Centro de Convenções, em Olinda, dezenas de professores faziam um protesto em frente ao local, inclusive com o fechamento da via. 

Questionado se conversaria com o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, sobre o assunto e pediria uma mudança de atitude, Câmara disse que os policiais já são treinados para tomar cuidado com manifestantes. “Agora tem que se ver os excessos. É preciso compreender. Vi pessoas deitadas no asfalto, isso não ajuda. Não é forçando a barra, a greve já foi considerada ilegal pela Justiça e as pessoas tem que respeitar as instituições”, cravou.

[@#galeria#@]

Abertura do Seminário - A última rodada de seminários do Todos por Pernambuco acontece durante todo o dia desta quarta-feira. Durante o evento, as gestões do PSB foram exaltadas pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). De acordo com ele, o modelo de escutar a população para a construção das atividades do governo foi inaugurado por nomes como Pelópidas Silveira e Miguel Arraes, ex-prefeito do Recife e ex-governador, respectivamente. "Eles governaram nas ruas e com o povo", cravou. 

Para Geraldo, o renascimento dessa iniciativa veio com o Todos por Pernambuco, criado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB). "Tudo feito com muito vigor por Eduardo. Muito do que entrou nos governos dele veio do que o povo levou aos seminários do Todos, hoje Paulo repete isso", disse. "Só acerta quem ouve o povo. O mais importante para um governo é fazer aquilo que o povo precisa", acrescentou o gestor. 

O encerramento das atividades do programa será às 18h, com a participação do governador. Até agora, de acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral (PSB), foram coletadas mais de 15 mil propostas. "Nosso governo acredita que o desenvolvimento tem que vir do consenso com a população", pontuou Cabral. 

Os tributos candidatos a serem elevados para compensar o aumento dos gastos com o custo adicional de energia continuam sendo o PIS e a Cofins sobre as importações e sobre as distribuidores fabricantes de cosméticos. A cobrança do PIS e da Cofins no setor de cosméticos, feita hoje pelo fabricante, passará a ser de responsabilidade dos distribuidores. O objetivo é evitar planejamento tributário, segundo o governo, que reduz a arrecadação do setor.

A elevação do PIS e da Cofins nas importações deverá garantir um reequilíbrio da tributação depois que o Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado, considerou inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo das importações. Dessa forma, a Receita Federal foi obrigada a retirar o ICMS desse cálculo, mas, com a mudança, o produto nacional ficou em desvantagem em relação ao importado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando