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A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU), está convocando os permissionários de táxis cujas placas são terminadas em 1, 2 e 4 para realizar o seu recadastramento anual. O prazo termina no dia 30 deste mês.

O atendimento dos taxistas é feito a partir de um agendamento prévio no site e é realizado na sede da CTTU, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, e no próprio sindicato dos taxistas, na Imbiribeira.

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Os taxistas que não cumprirem o prazo previsto no calendário anual de recadastramento estarão submetidos a uma multa de 50 km tarifários (tarifa paga pelo km rodado no táxi), que corresponde a R$ 124,50. Caso o taxista não possa realizar o recadastramento por motivo de força maior, deve justificar junto à CTTU para não sofrer penalidades.

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano aponta que desde abril foram oferecidas mais de 2 mil vagas de atendimento ao público para recadastramento, tanto na sede da CTTU, quanto no sindicato dos taxistas.

Não existe nenhum custo para o taxista na realização do serviço. "É importante que o recadastramento seja feito para regularizar o serviço de transportes de passageiros e também porque o recadastramento atrasado gera multa para o próprio motorista", pontua a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. 

Foi publicado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco desta quarta-feira (27) um texto substitutivo ao projeto de lei ordinária Nº 1570/2017, realizando alterações no funcionamento do Programa Universidade Para Todos em Pernambuco (Proupe). O programa concede bolsas de estudos a alunos brasileiros e sem diploma de graduação, que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral e matriculados, em autarquias municipais de ensino superior sem fins lucrativos. Alunos com deficiência de qualquer tipo também podem concorrer às bolsas. 

De acordo com a nova redação, que atualiza a lei de 2011, que criou o programa, o valor, que era de R$ 220 para alunos com bolsa integral e R$ 110 ou R$ 55 para os que têm bolsas parciais, passa a ser de R$ 245 ou R$ 135. Na lei de 2011, as autarquias que participam do programa tinham que destinar 35% das vagas a bolsas integrais, outros 35% a bolsas parciais de R$ 110 e 30% para bolsas de R$ 55. Com a mudança, a destinação passa a ser de 40% para bolsas de R$ 245 e 60% para bolsas de R$ 135. 

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A distribuição das bolsas entre os cursos de cada autarquia também foi alterada. A partir de agora, as autarquias deverão destinar 60% das bolsas em 2018 e 2019, passando para 70% a partir de 2020, a alunos dos cursos de matemática, física, química, biologia e afins, engenharias, informática e estatística e cursos de tecnólogo nessas áreas do conhecimento. Os alunos de cursos das demais áreas do conhecimento terão 40% das bolsas em 2018 e 2019, passando a 30% em 2020. 

O processo seletivo, que pode ser realizado semestralmente, deve ter como critério o resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com nota mínima de 350 em 2018 e de 450 em 2019. Além do Enem, as instituições também podem selecionar alunos através do processo de seleção para ingresso na autarquia, para alunos do primeiro período, ou o histórico escolar, para o que estejam do segundo período em diante. 

Para a manutenção da bolsa, os estudantes devem realizar o curso no período regular, com aproveitamento acadêmico mínimo de 85% no período anterior. Também é necessário manter o vínculo com a instituição, não podendo trancar ou solicitar remanejamento do curso. 

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Na próxima quarta-feira (19), encerra o prazo para moto-taxistas de Caruaru, no Agreste, realizarem a vistoria que permite a regularização do transporte e autorização e pagamento do alvará de funcionamento no município.

Para realizar a vistoria é necessário comparecer a Autarquia de Trânsito e Transporte de Carruaru (Destra), munido da documentação do veículo em dia, ficha de antecedentes criminais, colete e veículo adesivado, das 8h às 13h.

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Após um acordo entre representantes dos moto-taxistas e a Prefeitura, os profissionais que não realizarem o procedimento não poderão trabalhar. Cerca de 300 mototaxistas estão com irregularidades.

A criação de um instituto que assume funções atualmente de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do próprio Ministério de Educação (MEC) já é alvo de controvérsias.

Em tramitação na Câmara, o projeto de lei encaminhado pelo Executivo prevê o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), com 550 cargos e custo estimado de R$ 43,4 milhões, após sua completa implantação.

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Em carta enviada na quarta-feira (24) ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep) manifesta "máxima estranheza e preocupação" com o projeto de lei e critica a falta de um "amplo diálogo com o setor".

O objetivo do Insaes é supervisionar e avaliar instituições e cursos de educação superior do sistema federal. Caso seja implantado, o instituto assume atribuições da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC - que será extinta - e a avaliação in loco de instituições federais e privadas de educação superior, função do Inep. Atualmente, são feitas 7 mil avaliações in loco por ano.

"O PL não distingue as instituições públicas das privadas e atribui ao Insaes a competência de supervisão de todas", critica a presidente da instituição, Amábile Pacios. Ela critica dois pontos em especial: a instituição de uma nova taxa - chamada de Taxa de Supervisão da Educação Superior" -, com garantias de "poder de polícia" ao Insaes, e a possibilidade de supervisão até mesmo em instituições privadas, com suspensão de dirigentes.

O PL, que detalha mais a estrutura administrativa e de remuneração do instituto que suas atribuições, já ganhou 81 emendas na Comissão de Educação da Câmara. O texto diz que o Insaes será dirigido por um presidente e até seis diretores, mas não esclarece os critérios para a ocupação dos cargos - um dos receios é de que haja loteamento político.

A nova lei extirpa do Inep três finalidades, estabelecidas em 1997: organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais; coordenar o processo de avaliação dos cursos de graduação; definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de exames de acesso ao ensino superior.

Sobrecarga

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo Mercadante defendeu a autarquia e negou que o Inep seja esvaziado. "A Seres está muito sobrecarregada - 5,5 milhões de matrículas são de ensino superior. Precisamos dar um salto de qualidade na regulação." O ministro disse que o governo não quer "impor nenhum custo adicional ao setor".

Por e-mail, o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Jorge Messias, defendeu que a reunião em único órgão das atividades de regulação e supervisão confere "maior otimização de recursos e integração de processos". A Comissão de Educação quer ouvir todos os segmentos com a intenção de "adequar o projeto", disse o deputado Waldenor Pereira (PT-BA), relator. "A criação de uma autarquia vai dar maior celeridade, agilidade, maior autonomia." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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