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No início desta semana, o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou que o Lollapalooza Brasil 2022 está confirmado e vai acontecer nos dias 25, 26 e 27 de março do próximo ano. Em virtude da pandemia de Covid-19, o evento havia sido adiado temporariamente, mas agora retornará às atividades com uma condição: será necessário ter 70% da população paulista completamente imunizada.

A permissão para realização do evento torna-se uma meta alcançável, uma vez que o atual calendário de vacinação prevê que até agosto todos os adultos estejam imunizados com a primeira dose da vacina. Caso a aplicação do imunizante continue sendo a Oxford/AstraZeneca desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tudo indica que os adultos estejam completamente vacinados até o fim do ano.

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Aqueles que já haviam adquirido os ingressos podem guardá-los, pois estarão válidos para usá-los nas novas datas que foram divulgadas. Entretanto, aqueles que não puderem comparecer no evento em março, têm a possibilidade de solicitar a devolução dos ingressos em forma de conversão em créditos, para utilizá-los em qualquer outro evento organizado pela Time For Fun (T4F), ainda em 2022.

Esta será a 9ª edição do Lollapalooza Brasil e acontece no Autódromo de Interlagos (SP). O evento vai permitir a entrada de pessoas a partir de 15 anos e caso alguém interessado em comparecer ao festival não tenha a idade mínima, será necessário o acompanhamento com os pais e/ou responsáveis.

 

 

A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta segunda-feira (1°) que desistiu oficialmente da construção de um autódromo na Floresta do Camboatá, no bairro de Deodoro, na zona oeste da cidade. Os responsáveis pelo empreendimento queriam a pista em uma área de Mata Atlântica, o que despertou a mobilização de entidades de proteção ambiental e de milhares de pessoas.

A desistência foi confirmada na última sexta-feira, quando a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smac) encaminhou ofício ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) pedindo o arquivamento do processo que pedia o licenciamento da área de floresta para a construção da pista.

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Segundo a Smac, no documento o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere, destacou que a Floresta do Camboatá "é um patrimônio ambiental da cidade do Rio, que exerce papel fundamental de conexão entre os maciços da Pedra Branca e do Mendanha, unidades protegidas por legislações estaduais e municipais", e que a área é considerada prioritária para o projeto de criação de "Corredores Verdes" da capital fluminense.

"No que depender da Prefeitura, esse autódromo não será construído no Camboatá. Foi uma promessa de campanha do prefeito Eduardo Paes que está sendo cumprida. Na década da restauração ambiental, precisamos falar em recuperar espaços verdes e não destruí-los", sustentou o secretário.

A construção da pista era estratégia central da empresa Rio Motorpark para tirar de São Paulo o direito de sediar a etapa brasileira da Fórmula 1. A mudança tinha o apoio do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e do presidente Jair Bolsonaro, que em maio de 2019 chegou a anunciar que "o novo autódromo será construído em seis, sete meses, após o início das obras" e que "a Fórmula 1 do ano que vem (2020) será realizada no Brasil e, no caso, no Rio de Janeiro".

O hexacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, se manifestou contrário à construção de um autódromo na cidade do Rio de Janeiro durante a coletiva de imprensa dos pilotos nesta quinta-feira (8).

"Eu esperava não ter que responder sobre isso porque, ultimamente, minha opinião pessoal é de que o mundo não precisa de um novo circuito. Eu acho que há muitos circuitos no mundo que são ótimos. Eu amo Interlagos e eu estive no Rio e é um lugar muito, muito bonito", disse ao ser questionado.

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Ao falar especificamente do projeto carioca, o piloto da Mercedes - conhecido por sua luta de preservação ambiental - reforçou que não concorda com a derrubada de árvores para construção.

"Derrubar - e não conheço todos os detalhes disso... apenas ouvi que seria uma corrida sustentável, mas o mais sustentável que pode ser feito é não derrubar nenhuma árvore. Especialmente, em um momento que estamos lutando contra uma pandemia e uma crise no mundo. Com o desmatamento e tudo mais, eu não acho, pessoalmente, que seja uma decisão inteligente. De novo, eu não tenho todos os detalhes, mas não é algo que eu apoio pessoalmente", disse aos jornalistas.

O britânico também ressaltou que ama o Brasil, um lugar "em que tenho uma grande parte dos meus fãs" e que "tenho um apoio imenso ao longo dos anos".

A construção do autódromo de Deodoro está sendo alvo de uma briga judicial há meses, mas conta com o apoio das autoridades cariocas e do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o projeto, milhares de árvores da Floresta de Camboatá serão derrubadas para a obra. Como compensação, elas seriam replantadas em outro lugar.

O Instituto Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro está analisando o estudo de impacto ambiental da construção , mas o projeto já teve pareceres negativos do Ministério Público - tanto na esfera estadual como federal.

A F1, desde a década de 1970, disputa provas no Brasil na pista de Interlagos, em São Paulo. No entanto, o contrato venceu em 2020 e ainda não foi renovado.

Da Ansa

O desembargador Murilo Kieling, da 23ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, manteve nesta quarta-feira a suspensão da audiência pública que iria discutir o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do projeto de construção do novo autódromo do Rio. O novo circuito é cotado para receber o GP do Brasil de Fórmula 1 a partir de 2021.

Kieling rejeitou recurso do Estado do Rio que pretendia anular decisão anterior, da juíza Neusa Regina Larsen, da 14ª Vara da Fazenda Pública. Na quarta passada, ela havia suspendido a realização da audiência virtual, marcada para esta quinta-feira, dia 28, ao atender ação civil demandada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

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"Em vista do exposto, indefiro, rebus sic stantibus, o pedido de efeito suspensivo. Ademais, as razões declinadas pelo ente público Agravante não demonstram que a imediata e integral produção de efeitos da decisão agravada irá acarretar risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e sendo assim, eis que necessária a integração do contraditório e da ampla defesa", escreveu o desembargador em sua decisão.

Mesmo sem caráter decisório, a audiência pública é um dos passos para que o EIA/Rima do projeto de construção do autódromo receba autorização ambiental para ser erguido. No encontro, agora suspenso, as entidades e pessoas interessadas no caso poderiam debater e discutir os possíveis efeitos ambientais das obras do circuito, no bairro de Deodoro.

A decisão do desembargador afeta diretamente o cronograma da construção do autódromo definido pela Rio Motorpark, liderada pelo empresário JR Pereira. Isso porque a audiência é essencial para os seguintes passos na tramitação do relatório ambiental no Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

É a partir da audiência que são contados 10 dias para que interessados apresentem questionamentos quanto ao projeto, que podem ser incorporados ao processo de licenciamento. "Em seguida, a equipe técnica do Inea avaliará todas as manifestações apresentadas para, então, emitir parecer técnico final com vistas à Procuradoria do Inea", explicou o Instituto, em nota recente ao Estadão. Somente após o parecer técnico final, em caso de aprovação, é que a Rio Motorpark poderá iniciar as obras.

Na semana passada, a juíza Neusa Regina Larsen alegou que a realização da audiência pública não era essencial neste momento de pandemia e crise na saúde pública do Rio. "É fato notório a situação de emergência na saúde pública do estado do Rio de Janeiro e que somente apresenta-se razoável a prática de atos efetivamente necessários", alegou a juíza.

"No que pese o objetivo da audiência pública por meio eletrônico ser o estudo do impacto ambiental, tal ato gerará despesa que, no momento, apresenta-se desnecessária, principalmente para o fim a que se destina, que é a construção de espaço esportivo que não beneficiará a população em suas necessidades prioritárias. (...) O Estado não tem conseguido, sequer, comprar os medicamentos objeto de sentença transitada em julgado e, no caso de sequestro de verba, na conta indicada pelo próprio ente estadual para esta finalidade, as ordens judiciais têm retornado negativas."

O Rio de Janeiro disputa com São Paulo pelo direito de sediar o GP do Brasil de Fórmula 1 a partir de 2021. O atual contrato da capital paulista com a F-1 se encerra neste ano. Em razão da pandemia e das mudanças no calendário do campeonato deste ano, São Paulo corre até o risco de não receber a prova desta temporada.

Ao mesmo tempo, o Rio vem tendo dificuldades em obter a aprovação da licença ambiental para iniciar a construção do novo autódromo. Apesar destes obstáculos, ambas as cidades dizem estar em situação avançada em suas negociações com a cúpula da F-1. Inicialmente, a categoria havia colocado o mês de agosto deste ano como prazo para tomar sua decisão quanto ao futuro do GP brasileiro. Mas o adiamento do campeonato deste ano, em razão do novo coronavírus, deve adiar ainda mais a definição sobre o GP nacional de 2021.

Um campo minado ativo. É o que os documentos obtidos com exclusividade pela Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo através da Lei de Acesso à Informação revelam sobre o terreno conhecido como “Camboatá”, em Deodoro, subúrbio da Central, local escolhido para construção do novo autódromo do Rio de Janeiro.

Nem mesmo a “operação de descontaminação mecanizada e manual” realizada pelo “1º Batalhão de Engenharia de Combate” (RJ) em 2014 e 2015, quando se realizou a “detecção, varredura, limpeza e neutralização de artefatos” é capaz de assegurar risco zero e total ausência de tais artefatos.

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Trechos do “Relatório Final da Força Tarefa Camboatá”, elaborado pelo “1º Batalhão de Engenharia de Combate” (RJ) e encaminhado ao “Comando Militar do Leste”, citam um impressionante número de “167.000 (cento e sessenta e sete mil) artefatos e estilhaços de granadas e explosivos” localizados e neutralizados no “imóvel Camboatá” no período dessa varredura de 2014 e 2015.

Mas a grande revelação que pode colocar Lewis Hamilton e a trupe da Fórmula 1 em risco vem em três linhas sem maior destaque em meio ao relatório: em decorrência de limitação do material e da técnica necessária para execução da tarefa, a varredura não foi realizada em todo o terreno. A lacuna na varredura que impede assegurar risco zero para o pretendido futuro autódromo está assim descrita no documento verificado pela reportagem:

“Conforme consta do Relatório Final da Força-Tarefa Camboatá, elaborado pelo 1º BE CMB (ES) e encaminhado ao Cmdo do CML, as áreas permanentemente alagadas e os cursos d’água não foram objeto de varredura, levando-se em conta a limitação do material e da técnica para execução da tarefa”. (Ver trecho na arte abaixo):

De acordo com especialista ouvido pela reportagem e que preferiu não se identificar, nem mesmo na área em que foi realizada a varredura é possível 100% de garantia.

A área de 2 milhões de metros quadrados onde pretende se construir o autódromo pertencia ao exército e foi para a prefeitura do Rio, tendo passado antes por uma transação de reversão para o Ministério do Esporte, que pagou cerca de R$ 120 milhões ao exército, como mostrou reportagem deste site em 17/10 .E foi usada durante décadas como área de treinamento militar e paiol de armas, e por isso sujeita a existência de artefatos.

Acertada a transferência, estabeleceu-se o “Termo de Execução Descentralizada 72/2014”, assinado em 5 de dezembro de 2014, no qual o Ministério do Esporte financiou a “Operação de descontaminação mecanizada e manual” para o Exército, transferindo a quantia de R$ 12.575.802,77 (doze milhões, quinhentos e setenta e cinco mil, oitocentos e dois reais e setenta e sete centavos).

Ao fim de 2015, os mais de R$ 12 milhões pagos pelo Ministério do Esporte para o Exército pela tarefa foram ampliados no valor: em 28/12, foi assinado o aditivo de R$ 6.931.392,75 (seis milhões, novecentos e trinta e um mil, trezentos e noventa e dois reais e setenta e cinco centavos). Ficando um total de R$ 19.507.195,52 (dezenove milhões, quinhentos e sete mil, cento e noventa e cinco reais e cinquenta e dois centavos).

 

O temor por uma tragédia na área de Camboatá acompanha o imaginário da cidade desde o século passado. O próprio relatório da força-tarefa se refere a necessidade de remoção dos artefatos usando como referência a histórica explosão de 1958 citando “um imponderável ocorrido em 1958 e amplamente noticiado à época”.

O “imponderável ocorrido em 1958”, além de nem tão “imponderável” por se tratar de área com milhares de artefatos explosivos, na verdade foram dois e não um. Na noite de 1º de agosto de 1958, o pânico tomou conta da cidade com a explosão do ‘Depósito de Material Bélico do Exército” ali situado e composto por 45 paióis. O “Correio da Manhã”, relevante jornal da época, descreve dois dias depois do ocorrido, citando “explosões sucessivas, seguidas de tremores de terra…e estrondos com efeito de verdadeiro terremoto”.

O pânico em bairros vizinhos resultou em diversos feridos. Diversos bairros vizinhos além de Deodoro, entre eles Marechal Hermes e Ricardo de Albuquerque foram evacuados, em episódio singular na história da cidade. A reportagem diz ainda que a explosão foi sentida até em bairros da zona sul, como Leblon e Jardim Botânico.

A dimensão da tragédia pode ser medida pela presença de autoridades no local depois das explosões. Do presidente da República, Juscelino Kubitschek, morador da ainda capital federal, a ministros e todo alto comando do exército. A reportagem cita dezenas de feridos mas não fala em mortes.

O então chefe do Estado-Maior, general João Urahy Magalhães, se pronunciou logo depois para dizer que não havia mais perigo de novas explosões. Não era bem assim. Dois meses depois, no dia 2 de outubro, a manchete do Correio da Manhã relatava a repetição da tragédia: “Nova catástrofe em Deodoro leva o pânico à população suburbana”.

Dessa vez o jornal fala em 4 mortes e pânico ainda maior, evacuação, caminhões do exército levando moradores da redondeza para o estádio do Maracanã. Campo de Santana e Central do Brasil também receberam milhares de moradores. Para completar o caos, o dia seguinte, 3 de outubro, era data de eleições gerais. O jornal estima que cerca de 100 mil eleitores ficaram sem votar. Naquelas eleições foram eleitos Carlos Lacerda para governador do Rio e Leonel Brizola no Rio Grande do Sul, entre outros nomes da vida nacional.

A construção do Autódromo de Deodoro e conseqüente mudança do GP de Fórmula 1 saindo de São Paulo para o Rio é questão da agenda encampada como compromisso de Jair Bolsonaro. Uma série de atos ao longo do ano tem marcado as cartas do jogo que se desenrola nos planos federal, estadual e municipal.

No último dia 8 de maio, em cerimônia no Aterro do Flamengo de comemoração do Dia da Vitória na 2ª Guerra Mundial, ladeado por militares, o presidente afirmou que “a Fórmula 1 do ano que vem será realizada no Rio”, mesmo sem um prego batido para a construção do autódromo.

Dia 20 de maio, doze dias depois do tal discurso que parecia descolado da pauta presidencial e perdido numa cerimônia de homenagem aos pracinhas, saiu o resultado do vencedor da concorrência para a construção do novo complexo.

Para surpresa geral, uma empresa absolutamente desconhecida arrebatou a concessão de 35 anos, no valor de R$ 697.400.000,00 (seiscentos e noventa e sete milhões e quatrocentos mil reais), para explorar o autódromo a ser construído por ela em Deodoro. O espanto se justifica: a vencedora Rio Motorpark Holding S.A. foi constituída pouco tempo antes, em 17 de janeiro deste ano. Exatos 11 dias antes da abertura da licitação, no dia 28 de janeiro de 2019, como mostrou reportagem do G1, de Felipe Grandin e Gabriel Barreira.

Tendo como acionista JR Pereira. Um sócio misterioso com histórico de representar empresas em negócios de milhões nas Forças Armadas brasileiras, como está na reportagem da Agência Sportlight em 25/7.

No último dia 29/11, o “Blog do Berta, de Ruben Berta, mostrou que o Rio Motorpark Holding recebeu isenção fiscal da prefeitura mesmo com a construção ainda sendo uma incógnita.

Em cima dessa renúncia fiscal, que chega a R$ 302 milhões nos dois primeiros anos, a empresa de JR Pereira fez lance de R$ 270 milhões pelos direitos da prova, muito acima das possibilidades de São Paulo no leilão, reportagem de Julianne Cerasoli e Demétrio Vecchioli no UOL na última segunda-feira.

Encampado por Jair Bolsonaro como projeto prioritário em sua agenda e pelos militares, o Rio parece avançar no leilão para realização do Grande Prêmio de Fórmula 1.

Será preciso saber se Lewis Hamilton e companhia, o famoso circo da Fórmula 1, com seus pilotos superstars e equipes poderosas estarão dispostas a se instalar por uma semana em meio aos fantasmas de 1958. E sobre áreas em que o exército já garantiu risco zero de explosões por uma vez e dois meses depois foi pelos ares. Muito mais do que isso: sobre áreas que “não foram objeto de varredura” até aqui.

Outro lado

A reportagem enviou no dia 4 de dezembro para o Comando do Exército (CEX), através da assessoria de imprensa da instituição, questão sobre o terreno onde existiu a “Área de Instrução de Camboatá” e a garantia de risco zero para a existência de minas terrestres, granadas ou qualquer tipo de explosivo. Não houve resposta por parte do CEX.

Via Agência Sportlight

Sendo a única empresa concorrendo na licitação, a Rio Motorsports venceu o edital de concorrência para a construção do novo autódromo no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira. O grupo liderado por uma empresa norte-americana terá a concessão do terreno localizado em Deodoro pelos próximos 35 anos e caberá a ela a responsabilidade em construir uma pista que poderá receber as principais provas de automobilismo, inclusive a Fórmula 1. O tempo de construção varia entre 16 e 17 meses.

"A conquista de hoje é a contemplação de um trabalho que teve início há mais de quatro anos. Juntamos o que há de melhor no mundo em termos de capacidade técnica para garantir ao Rio de Janeiro um autódromo com o que há de mais moderno no esporte a motor em todo o planeta", afirmou o CEO da empresa, JR Pereira.

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Apesar da vitória da Rio Motorsports, o caso pode não ter sido encerrado. O Ministério Público Federal moveu ação civil pública, com pedido de liminar, para que o município do Rio de Janeiro suspendesse a licitação do novo autódromo da cidade.

Enquanto isso, a empresa festeja. O plano contou com a participação de diversas empresas do mundo esportivo. O projeto de engenharia e arquitetura ficou à cargo da Tilke Engineers & Architects, responsável por projetar o Circuito de Sepang (Malásia), Circuito das Américas (Estados Unidos), Xangai (China), entre outros.

"A proposta que trouxemos para o Rio busca apresentar um desenho de uma pista moderna, dinâmica e cheia de emoção. Ao mesmo tempo, pensamos em um espaço com uma multidisciplinaridade que permita uma gama bastante ampla de utilização em outros esportes, atendendo toda comunidade da região", explicou Hermann Tilke, responsável pelo projeto do circuito.

A construção do empreendimento será efetuada pela construtora espanhola Acciona. A alemã Sporttotal, experiente na operação de autódromos, como o de Nurburgring, e a brasileira Golden Goal, especializada em gestão e marketing esportivo, também integram o consórcio vencedor na concorrência.

O autódromo, que terá capacidade de 80 mil lugares fixos, podendo chegar a 135 mil lugares, colocando estruturas provisórias. A pista terá 4,5km de extensão e ainda está prevista uma estrutura de 36 boxes e paddock para 5 mil VIPs.

A Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado emitiram uma nota em conjunto na noite desta quarta-feira corrobora o que foi informado horas mais cedo pela Interpub, empresa responsável pela realização do GP do Brasil de Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos. A nota informa que existe contrato em vigor com validade até dezembro de 2020 e que acredita que o compromisso será renovado em 2021.

O posicionamento foi divulgado após a afirmação do presidente da República, Jair Bolsonaro, indicando nesta quarta-feira que a etapa brasileira da categoria máxima do automobilismo passará a ser realizada no Rio a partir do ano que vem, após a construção de um novo autódromo em Deodoro, na zona oeste da cidade.

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Em uma solenidade ocorrida pela manhã, Bolsonaro assinou em conjunto com o governador do Rio, Wilson Witzel, e o prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivella, um termo de compromisso para a construção deste novo autódromo e ainda confirmou que já existe uma previsão de que o local ficará pronto dentro de seis a sete meses.

O acordo em vigor entre Interlagos e a Fórmula 1 foi assinado em 2014. Como contrapartida pelo contrato, o autódromo recebeu nos últimos anos recursos federais de R$ 160 milhões para reformar e ampliar o paddock, uma antiga exigência das equipes. Na última renovação, uma das cláusulas previa a possível renovação do vínculo por mais cinco anos.

A nota divulgada em conjunto por prefeitura e governo de São Paulo foi dividida em quatro itens e o primeiro deles destacou: "Há um contrato em vigor com a empresa responsável pela organização do GP Brasil de F-1, válido até dezembro de 2020". Já o segundo item pontuou: "Desde novembro de 2018, a Prefeitura de São Paulo atua para a renovação do contrato do GP do Brasil de F-1 na cidade de São Paulo, a partir de 2021. Há convicção de que o bom entendimento vai prevalecer".

Em seguida, a nota vai além ao ressaltar que prefeitura e governo de São Paulo "desconhecem qualquer obstáculo que possa inviabilizar a renovação do referido contrato". E depois finaliza: "O projeto de concessão do Autódromo de Interlagos ao setor privado, elaborado pela gestão João Doria e mantido pela administração Bruno Covas, tramita na Câmara Municipal e representa um importante ativo para a manutenção da área em sua proposta original, ou seja, o Autódromo Internacional de Interlagos".

O Corpo de Bombeiros foi acionado na manhã deste sábado (7) para um incêndio no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ninguém ficou ferido.

As chamas atingiram uma área de 15 metros de pneus utilizados como amortecedores de impacto. Os pneus foram totalmente destruídos.

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Como o autódromo fica localizado próximo de área rural, não há população próxima e a fumaça não causou maiores estragos. Não há informações sobre a causa do incêndio. O Instituo de Criminalística foi acionado para fazer uma perícia no local.

O LeiaJá entrou em contato com a administração do local, mas não obteve retorno. O Autódromo Internacional Ayrton Senna foi inaugurado em 1992 e é o único no interior do Nordeste. 

O Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Caruaru, sediará no dia 27 de setembro uma etapa do SuperBike Brasil. A competição contará com duas categorias: Copa Honda CBR 500R e Honda Junior Cup. A oficialização ocorreu nesta terça-feira (23), no Recife, no CETH (Centro Educacional de Trânsito Honda).

“Uma das estratégias da Honda é proporcionar lazer, emoção e entretenimento ao público através de corridas de motos. Há muitos anos não é realizada uma competição de nível em Caruaru”, comemorou Edival Rondinelli, supervisor de marketing esportivo da Honda.

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As duas categorias formam talentos da motovelocidade do Brasil. A Honda Junior Cup é disputada com pilotos entre oito e 16 anos, que participam de um trabalho completo de preparação com aulas teóricas e práticas. Já a Copa Honda CBR 500 tem competidores das mais variadas idades. O líder da temporada é Leonardo Tamburro com a mesma pontuação de Renzo Ferreira, de apenas 13 anos.

O Tribunal de Justiça do Rio manteve a suspensão da construção do novo autódromo do Rio de Janeiro. Os responsáveis pelo autódromo devem apresentar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para obter o licenciamento ambiental.

Os desembargadores da 11ª Câmara Cível do TJ-RJ negaram recurso da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) contra decisão de 1ª instância que determinou a paralisação da obra.

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"Inexiste obrigatoriedade à menção de todos e quaisquer teses e dispositivos legais que a embargante entende ser aplicáveis à espécie", diz o relator do processo, desembargador Claudio de Mello Tavares, em sua decisão.

O projeto da CBA inclui a construção de uma pista de corrida automobilística, kartódromo, anel viário de autódromo e vias radiais de acesso ao circuito, heliponto, áreas de estocagem de combustível, sistema auxiliar de geração de energia, sistema de distribuição de energia e centro de negócios.

A área prevista para a implantação do projeto fica no bairro de Ricardo de Albuquerque, subúrbio do Rio, local onde funcionava o Centro de Instrução de Operação Especial do Exército (Ciop). O antigo autódromo da cidade ficava no terreno onde será erguido o Parque Olímpico, com vistas aos jogos de 2016.

*Por Bruno Andrade, da F1 Team

O novo circuito do Texas será um desafio para todos os pilotos. Para Bruno Senna, poderá ser um motivo de aprendizado. O brasileiro revelou que ouviu muito bem sobre o traçado do autódromo e espera muita técnica nas curvas.

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“Estou animado para ir para Austin, porque eu estou ouvindo muitas coisas boas sobre a pista. Tem muitas partes de alta velocidade e seções técnicas, por isso será difícil de aprender para todos os pilotos e é sempre interessante ver como os drivers irão lidar com um novo layout e novas curvas que não tenham conduzido antes”, disse.

Senna destacou ainda a imprevisibilidade do tempo nos Estados Unidos. “O tempo pode ser muito variado no Texas, bem como, com muito vento e quedas de temperatura”, finalizou.

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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vistoriou o Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, nesta quinta-feira (08). O local irá receber o 41º GP Brasil de Fórmula 1, que acontece no dia 25 de novembro.

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A principal mudança para 2012 ocorreu na área de escape, na saída da curva do S do Senna, onde a área gramada e a caixa de brita foram substituídas pelo por asfalto com tinta antiderrapante, para melhorar a segurança dos pilotos.

Representantes dos moradores da comunidade da Vila Autódromo, que fica junto ao local onde será construído o futuro Parque Olímpico dos Jogos Rio 2016, entregaram nesta quinta-feira ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, um projeto urbanístico para a manutenção da favela e que impediria a remoção das 450 famílias que lá moram.

A questão da destruição da Vila, localizada em área nobre da zona oeste da capital fluminense, é o ponto nevrálgico do projeto olímpico carioca. O cronograma atrasado da construção do Parque preocupa o Comitê Olímpico Internacional (COI).

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O projeto, batizado Plano Popular da Vila Autódromo, foi desenhado por professores e alunos de arquitetura, sociologia e assistência social das Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e quer o saneamento e uma pequena urbanização da comunidade. Além de prometer solucionar violações ambientais que existem atualmente na região.

Eduardo Paes recebeu 10 dos representantes, mas não se comprometeu com a urbanização da favela. O prefeito, que concorre à reeleição, alegou que este é um momento eleitoral complicado e teme que qualquer medida seja utilizada para fins políticos.

"Essas pessoas moram lá há 40 anos. Não existe incompatibilidade entre o Parque Olímpico e a Vila Autódromo", disse Regina Bienenstein, professora da UFF e uma das coordenadoras do projeto. "Trata-se de uma comunidade pacífica. Não existem motivos sociais, de segurança ou ambientais que justifiquem a remoção", frisou a arquiteta.

Em entrevista na semana passada, Eduardo Paes reforçou que mantém a posição de retirar os moradores do local para um "condomínio de qualidade" a poucos quilômetros de distância. Disse, porém, que a remoção não vai se iniciar enquanto as novas moradias não estiverem prontas.

Os moradores rejeitam tal proposição. "A prefeitura tenta retirar a gente de lá há 20 anos. Mas continuamos a resistir", disse a artesã Jane do Nascimento Oliveira, de 57 anos, e que mora na favela há 11 anos. "Nosso projeto prevê que a prefeitura regularize as moradias e o comércio (da Vila), que nós vamos pagar os impostos", disse Jane, diretora da associação de moradores.

Outro argumento defendido pelos idealizadores do projeto é o custo. Segundo os números do Comitê Popular da Copa e Olimpíada do Rio de Janeiro, a urbanização da comunidade custaria R$ 13,5 milhões, bem abaixo dos R$ 38 milhões previstos para o reassentamento total da comunidade.

"Eles (a prefeitura) nem sequer nos mostraram o projeto das novas moradias. Não vimos nada", contou Bienenstein, que diz haver interesse comercial na área ocupada pela Vila Autódromo. "Querem construir condomínios de classe média alta e ninguém quer morar ao lado de uma favela", comentou.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro recebeu nesta quarta-feira recomendação do Ministério Público estadual (MP-RJ) pedindo a anulação da licença prévia concedida pelo órgão para o projeto de construção de um novo autódromo, em Deodoro, na zona oeste da cidade. A obra é crucial para que seja erguido o principal espaço dos Jogos Olímpicos de 2016: o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca (também na zona oeste), que vai receber as disputas de 14 modalidades.

O Parque vai ser construído onde hoje funciona o autódromo de Jacarepaguá. Em 2007, União, estado, município e Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) assinaram um acordo garantindo que o espaço só será desativado após a conclusão da nova pista, em Deodoro. Segundo o MP-RJ, as obras do novo autódromo vão representar risco à área de Mata Atlântica do Morro do Camboatá, área onde ele será construído.

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O Inea confirmou nesta quarta que recebeu a recomendação, mas o subsecretário executivo do Meio Ambiente, Luiz Firmino, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o documento ainda não foi atualizado. Ele informou que só deve se pronunciar sobre o caso da semana que vem.

A recomendação do MP-RJ partiu de uma vistoria na área, que contou com a participação de representantes do ministério do Esporte e da CBA, além de Inea e secretaria municipal de Meio Ambiente.

A construção do Parque Olímpico vai ter início no próximo mês - o prefeito Eduardo Paes vai fazer o lançamento da pedra fundamental no começo de julho. Neste primeiro momento, as obras não vão impedir a disputa de provas no autódromo de Jacarepaguá.

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