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Uma cena trágica e com imagens fortes tomou conta do noticiário de automobilismo nesse domingo (27). Érico Veríssimo da Rocha, de 38 anos, e André Cardoso, de 42 anos, morreram após um acidente na primeira volta da etapa de Moto 1000 GP, em Cascavel, no Paraná. O episódio aconteceu quando André Cardoso caiu de sua moto logo no início da corrida e foi atingido por Érico.

Após o ocorrido, a organização do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade anunciou o cancelamento de todas as atividades que iriam ocorrer neste domingo no Paraná. "Moto1000GP, após a informação oficial, cancela todas as atividades de pista da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. A família Moto1000GP destina todas as nossas orações aos pilotos, aos familiares, amigos e admiradores", diz o comunicado.

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Em uma condição preocupante após sofrer a queda, o André ficou de pé no meio da pista entre os pilotos em alta velocidade que passavam ao seu redor. As imagens do acidente são fortes. Ele chegou a levantar a mão no meio do asfalto na tentativa de sinalizar aos outros pilotos, mas não foi suficiente para evitar a tragédia.

Alguns conseguiram desviar, mas Érico não e o acertou em cheio. Os dois foram atendidos no local e levados ao hospital imediatamente, mas nenhum deles acabou resistindo aos ferimentos. Érico morreu assim que chegou ao hospital e André veio a óbito horas depois. As informações foram confirmadas pela assessoria da entidade de MotoGP. Eles disputavam a 4ª Etapa da Moto1000GP, no Autódromo Zilmar Beux.

O piloto Alex Rins, da LCR, sofreu uma fratura de tíbia e fíbula da perna direita após uma queda na curva oito do circuito de Mugello neste sábado, durante a disputa da sprint. A informação foi confirmada pela comissão médica do campeonato.

O acidente com o espanhol aconteceu durante a quarta volta. Ele foi primeiramente levado à clínica do autódromo, mas depois precisou ser transferido de helicóptero para um hospital de Florença, onde as fraturas foram confirmadas após exames.

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O próximo passo da equipe médica agora é avaliar a necessidade de uma intervenção cirúrgica para depois estipular o tempo de recuperação entre o processo de cicatrização e também a fisioterapia. A princípio, ele deve ficar fora das duas próximas etapas do calendário de MotoGP.

Rins foi o segundo piloto a abandonar a etapa italiana por motivo de contusão. Joan Mir, da equipe Honda, machucou a mão direita na sexta, durante a sessão livre de treinos, e não vai participar da prova.

Um outro acidente quase aconteceu neste sábado, em Mugello. Francesco Bagnaia e Alex Marquez estiveram próximos de uma colisão quando o piloto da Ducati retornava da sua segunda tomada de tempo e reclamou bastante do rival ao se recuperar do susto.

A etapa da Itália de MotoGP acontece às 9 horas (horário de Brasília,) na manhã deste domingo, e tem na liderança isolada o italiano Francesco Bagnaia, da Ducati, com 106 pontos. Marco Bezzecchi, da VR46, vem em segundo com quatro pontos a menos. Alex Rins é apenas o décimo colocado na tabela com 47 pontos.

Uma lenda da motovelocidade vai parar. Aos 42 anos, o italiano Valentino Rossi, multicampeão da MotoGP, confirmou nesta quinta-feira que vai se aposentar das pistas após o final desta temporada. A decisão foi anunciada em uma entrevista coletiva extraordinária no circuito Red Bull Ring, em Spielberg, na Áustria, antes da disputa da etapa da Estíria, que marca a volta da categoria após as férias de verão.

A expectativa do anúncio da aposentadoria de Valentino Rossi já existia há algumas semanas, com o italiano vivendo a sua pior temporada na MotoGP. E o local da confirmação não poderia ser outro: na quarta-feira completou-se 25 anos de seu primeiro pódio no Mundial de Motovelocidade, quando foi terceiro colocado no GP da Áustria das 125cc no próprio circuito Red Bull Ring, quando ainda era conhecido como A1 Ring.

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"Eu decidi parar no fim desta temporada. Então, infelizmente, esta será a minha última meia temporada como piloto da MotoGP", anunciou Valentino Rossi. "É difícil. É um momento triste, pois é difícil de dizer e saber que não vou correr de moto no próximo ano", desabafou.

"Faço isso a mais ou menos 30 anos. Então no próximo ano a minha vida vai mudar, mas, de qualquer forma foi ótimo. Eu curti muito. Foi uma longa, longa jornada. Muito divertida. 25, 26 anos no campeonato mundial", lembrou. "Foi ótimo, tive momentos inesquecíveis com os meus times, como todos os caras que trabalharam comigo. Não tenho muito mais a dizer", comentou.

Depois de perder a vaga na equipe oficial da Yamaha para o francês Fabio Quartararo, houve muita especulação sobre uma possível aposentadoria de Valentino Rossi ainda no ano passado, mas ele optou por seguir mais um ano nas pistas. Em 2021, o italiano corre na Petronas SRT, equipe satélite da Yamaha, tendo ao seu lado o ítalo-brasileiro Franco Morbidelli.

Mas os resultados simplesmente não vieram para Valentino Rossi. Após a primeira parte do campeonato, encerrada no fim de junho com a etapa da Holanda, o multicampeão tinha como melhor resultado apenas um 10.º lugar na Itália, no circuito de Mugello. Na classificação do Mundial, ele se encontra muito atrás das outras Yamahas de Quartararo, do espanhol Maverick Viñales e de Morbidelli.

Até o momento, o piloto italiano já disputou 423 corridas, com 115 vitórias. São 235 pódios no total, 65 pole positions, 96 voltas mais rápidas e 6.330 pontos, que, no entanto é um valor que - com toda a probabilidade - será melhorado até o final do ano.

Um piloto de motovelocidade de 14 anos morreu neste domingo durante uma corrida em Alcaniz, na Espanha. Hugo Millan competia no MotorLand Aragon, quando sofreu uma queda e foi atropelado por Milan Leon Pawelec. O jovem foi atendido na pista antes de ser levado ao hospital, onde não resistiu aos ferimentos.

Sua escola de formação no esporte, Cuna de Campeones, o homenageou no Twitter: "Nós sempre lembraremos de você pelo seu sorriso, seu grande coração e seu profissionalismo". A MotoGP, principal categoria da motovelocidade, também enviou uma mensagem de apoio à família, amigos e o time de Millan. Pelo Twitter, Marc Márquez, espanhol seis vezes campeão da competição, deixou suas "sinceras condolências" àqueles próximos do menino.

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O atleta mirim estava participando da Copa Europeia de Talentos, um campeonato internacional para pilotos promissores e organizado pela FIM CEV Repsol, responsável por competições mundiais como Moto2 e Moto3. Em sua estreia no torneio, Millan teve duas poles positions e quadro pódios.

Três meses atrás, Jason Dupasquier, de apenas 19 anos, morreu no hospital após se envolver em um acidente com mais duas motos durante uma sessão qualificatória no circuito de Mugello, na Itália. O suíço, filho do ex-piloto Phillippe Dupasquier, corria pela Moto3.

O calendário da temporada 2021 da MotoGP teve mudanças nesta quarta-feira. Ainda por conta da pandemia de Covid-19, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) alterou a programação da categoria ao remarcar a etapa das Américas, nos Estados Unidos, cancelar a corrida no Japão e adiar a etapa da Tailândia.

No início do ano, a etapa das Américas precisou ser adiada por conta do descontrole da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos. Agora, com mais de 45% da população completamente vacinada, a prova na cidade de Austin, no Texas, foi reagendada para o dia 3 de outubro, data originalmente reservada para a etapa no Japão.

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Por conta da mudança, a prova da Tailândia teve a data modificada em uma semana e agora vai acontecer em 17 de outubro. A corrida do Japão, por outro lado, foi cancelada.

"A FIM, a IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e a Dorna Sport também precisam confirmar o cancelamento do GP do Japão. A pandemia em curso de Covid-19 e as complicações de viagens e restrições logísticas fazem com que não seja possível confirmar o evento neste momento, o que faz com que o evento não esteja presente no calendário de 2021", disse a entidade máxima em uma nota oficial. "O Mundial de Motovelocidade está ansioso para voltar a correr diante dos fãs japoneses na corrida de casa deles, em 2022", completou.

O comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira não mencionou a etapa da Argentina, que também está pendente na programação. O reagendamento da corrida adiada em Termas de Río Hondo vai depender do desenrolar da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país sul-americano vive uma fase de transmissão comunitária da Covid-19. No total, são mais de quatro milhões de casos, com mais de 10 mil vítimas fatais. E apenas pouco mais de 8% da população argentina está completamente imunizada.

A primeira etapa do Campeonato Paraense de Enduro de Regularidade reuniu pilotos em provas repletas de adrenalina e exigência de preparo físico capazes de tirar o fôlego. O evento foi na manhã e tarde do último domingo (21), em Castanhal, na região nordeste do Pará.

Ao todo, 44 pilotos de vários municípios do Pará, como Marabá, Brasil Novo, Bragança, Capanema, Tomé-Açu, Capitão Poço, Ananindeua e Belém, se aventuram nas trilhas do esporte radical. Esforços, disciplina e foco foram necessários para concluir o trajeto cheio de obstáculos.

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Por questões de segurança à saúde, pelo combate à pandemia do covid-19, os neutros (pontos de apoio) ficaram bem distantes uns dos outros, o que fez os pilotos cansarem bastante, mas todos dosaram a velocidade para não levar tombo e prejudicar a prova.

Segundo Mauro Sergio Follmann, hexacampeão da modalidade, que ficou em primeiro lugar na categoria Master, esse foi um dos melhores roteiros dos últimos anos, cheio de muita técnica. “A gente sempre vem tentando fazer o melhor e quando a gente vê que o nosso melhor foi o suficiente para levar o primeiro lugar, é sempre bom. Não importa a posição, se você sabe que deu o melhor que você pôde”, disse o piloto, que compete Enduro Regularidade desde 2009.

No enduro, o piloto compete contra si próprio, contra os próprios limites. Weligton Pedroso, que ficou em 1º lugar na categoria Sênior, parabenizou a organização da prova, que tomou todas as medidas de precaução para que o evento pudesse ser realizado e fez os pilotos suarem. “Foi muito difícil. Eu participo do Campeonato desde 2011 e, para mim, essa foi a prova mais difícil em termo de resistência, só perdendo para o Acará”, disse o piloto.

Na categoria Novatos, Tarcisio de Oliveira levou o troféu de primeiro lugar para casa. “Estou muito feliz, porque já venho batalhando há um tempão por um troféu. Coloquei oração na prova e, graças a Deus, consegui um bom resultado”, afirmou, emocionado.

A próxima etapa será nos dias 10 e 11 de abril, em Capanema.

Por Rosiane Rodrigues.

O goiano Matheus Barbosa, piloto de motociclismo de 23 anos, faleceu neste domingo após um acidente na quinta etapa do SuperBike Brasil, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A morte foi confirmada pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

Barbosa estava em uma disputa acirrada por posição quando acabou perdendo o controle da sua moto na subida da curva da Junção e passou reto, sofrendo uma forte colisão e parando apenas em uma estrutura de metal posicionada atrás das barreiras de segurança. A corrida foi imediatamente interrompida após o acidente e não houve pódio.

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"O acidente ocorreu na curva da Junção, um trecho com áreas de escape e sem nenhum histórico de acidentes graves. Matheus foi atendido pela equipe médica mais próxima em menos de 60 segundos. Ainda assim, apesar de todos os esforços, infelizmente ele não resistiu aos ferimentos. As causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo apuradas pelas autoridades competentes", informou a CBM em uma nota oficial.

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Barbosa era natural de Anápolis (GO), defendia a equipe PCM/PRT na categoria Pro, a principal do campeonato, e havia largado na terceira colocação. Ele estava em quarto lugar na temporada de 2020 da classe em que competia. Antes, o goiano foi campeão em 2019 na SuperSport 600 e tinha ainda conquistas na Yamalube R3 Cup Pro, no Paulista Yamalube e na Copa Kawasaki Ninja 300.

A segurança da SuperBike Brasil havia sido muito questionada nos últimos anos. Desde 2015, foram seis acidentes após na categoria, contando o de Barbosa. Em 2019, morreram os pilotos Mauricio Paludete e Danilo Berti. A categoria foi então paralisada e novas medidas de segurança anunciadas, focando na preparação dos competidores e nas proteções utilizadas em cada uma das pistas.

"Cumprindo a legislação, a organização comunicou a Polícia e todas as medidas relativas a perícia e demais providencias estão sendo tomadas. A prova decorria dentro de todas as condições de segurança estabelecidas pelas autoridades competentes. Nesse momento a Organização tem como prioridade dedicar total atenção e suporte a família do Matheus", completou a CBM.

Os comissários da MotoGP e a FIM (Federação Internacional de Motociclismo, na sigla em francês) anunciaram na noite de quinta-feira uma punição à Yamaha por quebra de regulamento por conta de uso irregular de motores na etapa da Espanha, em Jerez de la Frontera, no início da temporada. A montadora japonesa perdeu 50 pontos no Mundial de Construtores, enquanto que a equipe de fábrica teve 20 subtraídos no Mundial de Equipes. A satélite SRT também não escapou de sanções com 37 pontos descontados.

Nas notificações de punição, a FIM explicou que se trata de uma infração ao "Artigo 3.5.5 do regulamento do Mundial". "Durante o GP da Europa, no dia 5 de novembro, o diretor-técnico da MotoGP nos providenciou notificação de que a Yamaha falhou em respeitar o protocolo que a obriga a obter aprovação unânime da MSMA para mudanças técnicas", disse a nota da entidade. "Convocada a comparecer diante do Painel de Comissários da FIM, esteve na reunião e tomou conhecimento dos fatos. Pelos motivos acima, os comissários retiram 50 pontos da marca no Mundial de Construtores, que são iguais ao dobro dos pontos conquistados sob desrespeito ao protocolo", anunciou.

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A perda de pontos dos construtores deixa a Yamaha em terceiro lugar no campeonato, com 158 pontos. A nova líder é a Ducati com 171, seguida da Suzuki com 163. Na tabela de classificação das equipes, a equipe de fábrica da Yamaha caiu para o quinto lugar, atrás da KTM, com 156 pontos, enquanto que a SRT está em segundo, embora com uma diferença de 44 pontos para a Suzuki agora.

O início da temporada foi marcado por uma série de problemas com os motores da Yamaha. Na abertura da temporada, em Jerez de la Frontera, Maverick Viñales teve problemas em um dos treinos, enquanto que Valentino Rossi precisou abandonar a etapa da Espanha. Franco Morbidelli, que usa uma moto na especificação A - diferente, portanto, das outras três máquinas -, quebrou na corrida seguinte, em Andaluzia.

As penas, porém, não interferem no Mundial de Pilotos. O francês Fabio Quartararo segue 14 pontos atrás do espanhol Joan Mir, o líder da disputa, com o também espanhol Maverick Viñales e o italiano Franco Morbidelli fechando o Top 4.

O grupo Disney confirmou nesta sexta-feira (11) que manteve os direitos de transmissão para exibir no canal FOX Sports as provas do Mundial de MotoGP. A presença do GP de San Marino na grade de programação deste domingo estava ameaçada porque anteriormente os direitos de exibição pertenciam ao consórcio Rio Motorsports. Segundo a Disney, a mudança se deu porque a dona anterior não havia cumprido com os termos previstos no contrato.

Pelo novo acordo, o grupo Disney assinou um vínculo com a categoria pelos próximos seis anos. A validade é imediata. Já neste fim de semana a empresa vai colocar nos canais FOX Sports os treinos, a corrida e a cobertura completa do GP de San Marino, realizado no circuito de Misano. É a sexta etapa da temporada de 2020.

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O modelo anterior de contrato de transmissão havia sido fechado pelo Rio Motorsports com a Dorna, empresa responsável pela categoria. O consórcio fechou a compra em março e, por sua vez, repassava à FOX Sports o direito de exibir as corridas. Essa operação garantiu a presença das cinco primeiras etapas na grade de programação, porém nas últimas semanas houve um impasse e a continuidade da transmissão ficou ameaçada.

Segundo o grupo Disney, o Rio Motorsports não cumpriu com termos do contrato. Por isso, para garantir a continuidade da transmissão da temporada, os executivos da emissora negociaram desta vez diretamente com a Dorna, sem intermediação de outro participante. O consórcio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas ainda não retornou o contato até a publicação deste texto.

O Rio Motorsports é a mesma empresa interessada em construir um novo autódromo em Deodoro, no Rio de Janeiro, para receber o GP do Brasil de Fórmula 1 nos próximos anos. O projeto é o de erguer uma complexo no valor de R$ 700 milhões. Após vencer a licitação, o empreendimento aguarda agora a emissão da licença ambiental para poder iniciar a obra.

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A adrenalina vai ser grande na primeira competição de Motovelocidade em solo paraense. As provas serão no fim de semana, 29 e 30 de agosto, de 9 às 15 horas, no Kartódromo Bené Maranhense, na BR-316, km 60, em Castanhal, a 80 quilômetros de Belém. Para prestigiar o espetáculo, basta doar 1 quilo de alimento não perecível. O uso de máscara é obrigatório.

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A primeira Motovelocidade no Pará já começa com pesos pesados. Estarão presentes na corrida os pilotos que brilham no Brasil e exterior, como Turquinho Jr., piloto Yamaha, de 14 anos, que subiu no lugar mais alto do pódio no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, ano passado, e se prepara para o Campeonato Espanhol. “A expectativa é positiva e sempre com vontade de ganhar“, disse o piloto, que se apaixonou pelo esporte ainda criança, ao ver o pai nas pistas.

O piloto Michel Velludo, que completa 26 anos nesta sexta-feira, foi campeão brasileiro na categoria 600cc, em 2018, também estará brilhando na pista e promete levar o público ao delírio. “Queremos incentivar as pessoas a praticar o esporte no lugar certo, que é dentro da pista, com segurança, com equipamento correto e, assim, diminuir drasticamente a probabilidade de acontecer alguma coisa. É um ambiente controlado com médicos, paramédicos, ambulâncias, espaço e essa é a ideia”, disse o piloto paulista, que compete desde os 8 anos de idade.

As mulheres também serão muito bem representadas na competição. Sarah Conessa, 20 anos, é a única piloto mulher do Campeonato Brasileiro, já ficou em terceiro lugar no Campeonato Espanhol e também vai correr na estreia do Motovelocidade paraense. “É uma grande oportunidade para que o esporte consiga crescer mais aqui, no Pará, e para que as pessoas tenham mais conhecimentos do esporte. Eu estou muito feliz de participar disso”, afirmou Sarah, que promete brigar pelo primeiro lugar.

Segundo o organizador e fundador da Copa, Nestore Guarino, que também é piloto e representa o Pará nas competições de Motovelocidade pelo Brasil e exterior, o público pode esperar uma corrida cheia de emoções e muita experiência dos pilotos que vão acelerar na categoria Yamaha R3. “Dentro da equipe tem um preparador, o Marco Bonesso, que é preparador da Moto GP, que é um campeonato Mundial. Ele tem títulos mundiais com pilotos da Moto GP. Será uma competição de muita adrenalina, disciplina, muita técnica e muita amizade”, afirmou.

Nestore Mejias é pai de Nestore Guarino e também fundador da Copa. A paixão pela Motovelocidade passa de pai para filho e quem ganha com isso são os amantes do esporte, que passam a prestigiar eventos como este, cheio de paixão e profissionalismo. “Nosso objetivo é promover o esporte de motovelocidade com segurança, tirar as pessoas das ruas para andarem mais seguras na pista e formar novos talentos. O nosso sonho seria ter um paraense no Campeonato Mundial, no Moto GP”, concluiu o piloto, que começou a andar de moto aos 12 anos.

Além das corridas, haverá também curso de pilotagem de Motovelocidade nesta sexta-feira, sábado e domingo. Para mais informações acesse o instagram @yamahaterranew.

Por Rosiane Rodrigues.

Os planos de conquistar mais um título mundial na MotoGP estão ficando mais difíceis para Marc Márquez. O piloto espanhol passou por uma nova cirurgia no braço direito, em Barcelona, e nesta terça-feira (4) foi confirmado que está fora da etapa da República Checa, a terceira da temporada de 2020. O procedimento foi o segundo no processo de reabilitação do local lesionado após uma queda na prova que abriu o campeonato, no último dia 19, em Jerez de La Frontera, na Espanha.

Na segunda-feira, o hexacampeão mundial de MotoGP foi submetido a um novo procedimento cirúrgico no braço direito para substituir a placa que estabilizava a fratura no úmero direito - ela foi danificada por acúmulo de estresse. Operado dois dias depois de sofrer a lesão, tentou voltar já na etapa da Andaluzia no final de semana seguinte. Aprovado no exame médico, subiu na moto apenas no sábado, mas acabou desistindo após sentir que não tinha força.

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O piloto espanhol da Honda ficará pelo menos 48 horas em observação no hospital em Barcelona. "A placa de titânio foi removida e substituída por uma nova fixação. O estresse acumulado na área operada causou danos na placa. Agora temos 48 horas para entender o tempo de recuperação", disse Xavier Mir, responsável pela comissão médica da MotoGP.

A Honda anunciou que o alemão Stefan Bradl, piloto de testes, será o substituto neste domingo no circuito de Brno. Márquez não tem pontos no campeonato, hoje liderado pelo francês Fabio Quartararo, que venceu as duas corridas realizadas até o momento e soma 50 pontos.

"Antes de tudo, desejo a Marc uma rápida recuperação. O que ele fez em Jerez foi incrível e mostrou que tem o verdadeiro espírito de campeão", exaltou Bradl. "Estou ansioso para pilotar a RC213V novamente. Em razão da pandemia, não pudemos testar como fazemos normalmente, por isso vai levar algum tempo para me adaptar novamente à moto e à MotoGP. É um desafio. Competir com a Honda é sempre uma grande honra e tenho o prazer em ajudar. Vamos ver como vai ser o fim de semana", completou.

A etapa checa neste final de semana inicia uma sequência de três corridas seguidas na MotoGP. Depois da passagem por Brno, o Mundial segue direto ao circuito Red Bull Ring para as provas da Áustria e da Estíria.

A temporada de 2020 da MotoGP não terá corridas fora da Europa. Nesta sexta-feira, a Dorna, promotora do Mundial, anunciou o cancelamento de mais três etapas deste ano por conta da pandemia do novo coronavírus. E justamente as últimas três fora do Velho Continente que ainda estavam pendentes de confirmação: Argentina, Malásia e Tailândia.

Programada inicialmente para ser a temporada mais longa da história da MotoGP, com 20 etapas, a categoria terá que se contentar com apenas 14 corridas ao longo do ano. Em junho, a categoria anunciou um calendário provisório de 13 provas, começando neste mês com duas etapas em Jerez de la Frontera e finalizando em novembro com uma rodada dupla em Valência. E deve confirmar a 14.ª para o dia 22 de novembro, provavelmente no circuito de Portimão, em Portugal.

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"É com grande tristeza que anunciamos o cancelamento destes GPs nesta temporada. A falta delas será muito sentida. A paixão dos fãs nestes continentes é incrível e cria uma atmosfera muito bem vinda ao esporte", disse Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira.

Ao mesmo tempo, a categoria confirmou a presença das três etapas no calendário de 2021, ainda sem datas oficializadas. No caso da Tailândia, a promessa vai além: foi anunciada a renovação do contrato da prova até 2026.

Essa será a primeira temporada da MotoGP sem provas fora da Europa desde 1986. A Espanha, em diversos autódromos, tem sete corridas programadas para esse ano. Áustria e Itália têm duas, enquanto que a República Checa e a França recebem uma cada. A categoria volta no próximo final de semana, no circuito checo de Brno, com a disputa da terceira etapa.

Mais uma baixa no calendário da temporada de 2020 da MotoGP. A Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês), IRTA (Associação das Equipes) e Dorna Sports, promotora da competição, anunciaram nesta quarta-feira (10) o cancelamento da etapa da Itália, disputada em Mugello e uma das provas mais tradicionais da categoria, que deixará de ser realizada pela primeira vez desde 1991.

Programada para o final de maio, a etapa já havia sido adiada anteriormente por causa da pandemia do novo coronavírus. Porém, agora com o remanejamento de outras corridas, o evento italiano está oficialmente cancelado.

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"A FIM, a IRTA e a Dorna lamentam comunicar o cancelamento do GP de Itália. Inicialmente adiado, a continuação da pandemia de covid-19 e as alterações que foi necessário fazer no calendário mundial obrigaram a esta decisão de cancelar o evento", informou a Dorna Sports, em um comunicado oficial.

O diretor do circuito de Mugello, Paolo Poli, observou que, "apesar do esforço feito para encontrar uma solução, a impossibilidade de realizar um evento com espectadores e a situação excepcional criada" pela pandemia não permitiram encontrar uma data para a realização da etapa da Itália.

Para Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports, a ausência de Mugello em 2020 é uma grande perda para a MotoGP. "É com o coração pesado que anunciamos esse cancelamento. Infelizmente não encontramos uma solução para os problemas logísticos e operacionais resultantes da reorganização do calendário e não visitaremos o circuito nesta temporada. Esperamos que a situação melhore e estamos ansiosos para voltar a Mugello em 2021", disse.

Com o cancelamento da corrida em Mugello, a temporada de 2020 já totaliza oito provas canceladas: Itália, Catar, Alemanha, Holanda, Finlândia, Grã-Bretanha, Austrália e Japão. O Mundial deste ano deve começar entre o final de julho e o início de agosto com a realização de ao menos 13 etapas. A decisão final sobre a realização de provas fora da Europa será oficializada nos próximos dias.

O surto global do novo coronavírus, denominado covid-19, causou mais consequências na motovelocidade pela sexta vez. Nesta quinta-feira, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa da França, no circuito de Le Mans, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, que aconteceria no dia 17 de maio, foi adiada.

Inicialmente, a prova na França seria a sexta da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia do novo coronavírus. A etapa do Catar, no último dia 8, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro, a das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, passou para 15 de novembro, a da Argentina para o final de semana seguinte e o da Espanha ficou sem data definida.

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De acordo com a FIM e a Dorna Sports, uma nova data para a realização da etapa da França não foi definida ainda pelo fato de ninguém saber quando acabará a pandemia da covid-19. As entidades prometem uma definição o mais breve possível. "A paralisação por conta do coronavírus obrigou o adiamento do evento", se limitou a dizer a FIM e a Dorna Sports em um comunicado oficial nesta quinta-feira.

Com o adiamento da prova em Le Mans, a abertura da temporada de 2020 agora é prevista para acontecer no dia 31 de maio em Mugello, na Itália, mas a corrida também corre risco de adiamento junto da etapa da Catalunha, em Barcelona, marcada para 7 de junho.

A França é um dos locais em pior situação com a pandemia do novo coronavírus - são quase 57 mil casos, com mais de quatro mil mortes até esta quarta-feira. É o quatro país a ultrapassar essa marca de mortalidade depois de Itália, Espanha e Estados Unidos.

Confira como ficou o calendário de 2020 da MotoGP:

08/03 - Catar (Losail) - somente Moto2 e Moto3

03/05 - Espanha (Jerez de la Frontera) - adiado sem data definida

17/05 - França (Le Mans) - adiado sem data definida

31/05 - Itália (Mugello)

07/06 - Catalunha (Barcelona)

21/06 - Alemanha (Sachsenring)

28/06 - Holanda (Assen)

12/07 - Finlândia (KymiRing)

09/08 - República Checa (Brno)

16/08 - Áustria (Spielberg)

30/08 - Grã-Bretanha (Silverstone)

13/09 - San Marino (Misano)

27/09 - Aragão (MotorLand Aragão - Espanha)

04/10 - Tailândia (Chang)

18/10 - Japão (Motegi)

25/10 - Austrália (Philip Island)

01/11 - Malásia (Sepang)

15/11 - Américas (Circuito das Américas - Austin/EUA)

22/11 - Argentina (Termas de Río Hondo)

29/11 - Comunidade Valenciana (Ricardo Tormo - Espanha)

O surto global do novo coronavírus, denominado covid-19, causou mais consequências na motovelocidade pela quinta vez. Nesta quinta-feira (26), a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa da Espanha, no circuito de Jerez de la Frontera, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, que aconteceria no dia 3 de maio, foi adiada.

Inicialmente, a prova na Espanha seria a quinta da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia do novo coronavírus. A etapa do Catar, no último dia 8, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro, a das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, passou para 15 de novembro, e a da Argentina para o final de semana seguinte.

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De acordo com a FIM e a Dorna Sports, uma nova data para a realização da etapa da Espanha não foi definida ainda pelo fato de ninguém saber quando acabará a pandemia do covid-19. As entidades prometem uma definição o mais breve possível.

Além disso, o último teste de pré-temporada e a etapa de abertura da temporada da MotoE (motos elétricas) também não vão acontecer no circuito que recebe a principal categoria do motociclismo de forma ininterrupta desde 1989.

Com o adiamento da prova em Jerez de la Frontera, a abertura da temporada de 2020 agora é prevista para acontecer no dia 17 de maio em Le Mans, na França, mas a corrida também corre risco de adiamento junto da etapa da Itália, marcado para o dia 24.

A Espanha é um dos locais em pior situação com a pandemia do novo coronavírus - são mais de 49 mil casos, com mais de 3.600 mortes. Já ultrapassou a China, onde começou o surto, e é o segundo país com mais óbitos, atrás apenas da Itália.

Confira como ficou o calendário de 2020 da MotoGP:

08/03 - Catar (Losail) - somente Moto2 e Moto3

03/05 - Espanha (Jerez de la Frontera) - adiado

17/05 - França (Le Mans)

31/05 - Itália (Mugello)

07/06 - Catalunha (Barcelona)

21/06 - Alemanha (Sachsenring)

28/06 - Holanda (Assen)

12/07 - Finlândia (KymiRing)

09/08 - República Checa (Brno)

16/08 - Áustria (Spielberg)

30/08 - Grã-Bretanha (Silverstone)

13/09 - San Marino (Misano)

27/09 - Aragão (MotorLand Aragão - Espanha)

04/10 - Tailândia (Chang)

18/10 - Japão (Motegi)

25/10 - Austrália (Philip Island)

01/11 - Malásia (Sepang)

15/11 - Américas (Circuito das Américas - Austin/EUA)

22/11 - Argentina (Termas de Río Hondo)

29/11 - Comunidade Valenciana (Ricardo Tormo - Espanha)

O surto global do novo coronavírus, denominado Covid-19, causou consequências na motovelocidade pela quarta vez. Nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa da Argentina, no circuito de Termas de Río Hondo, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, foi adiado de 19 de abril para 22 de novembro.

Inicialmente, a prova na Argentina seria a quarta da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia de coronavírus. A etapa do Catar, no último final de semana, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro e, por fim, a das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, passou para 15 de novembro.

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Com a decisão, a corrida na Argentina será a penúltima das 19 previstas para a temporada de 2020. A etapa da Comunidade Valenciana, no circuito Ricardo Tormo, em Valência, na Espanha, foi adiada novamente em uma semana e agora fechará o Mundial no dia 29 de novembro.

A FIM e a Dorna Sports, assim, confirmaram a data de abertura da temporada. Será a etapa da Espanha, no circuito de Jerez de la Frontera, no dia 3 de maio.

Confira como ficou o calendário de 2020 da MotoGP:

08/03 - Catar (Losail) - somente Moto2 e Moto3

03/05 - Espanha (Jerez de la Frontera)

17/05 - França (Le Mans)

31/05 - Itália (Mugello)

07/06 - Catalunha (Barcelona)

21/06 - Alemanha (Sachsenring)

28/06 - Holanda (Assen)

12/07 - Finlândia (KymiRing)

09/08 - República Checa (Brno)

16/08 - Áustria (Spielberg)

30/08 - Grã-Bretanha (Silverstone)

13/09 - San Marino (Misano)

27/09 - Aragão (MotorLand Aragão - Espanha)

04/10 - Tailândia (Chang)

18/10 - Japão (Motegi)

25/10 - Austrália (Philip Island)

01/11 - Malásia (Sepang)

15/11 - Américas (Circuito das Américas - Austin/EUA)

22/11 - Argentina (Termas de Río Hondo)

29/11 - Comunidade Valenciana (Ricardo Tormo - Espanha)

O surto global do novo coronavírus, denominado Covid-19, causou novas consequências na motovelocidade. Nesta terça-feira (10), a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, foi adiado de 5 de abril para 15 de novembro.

Inicialmente, a prova na cidade do Texas seria a terceira da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia de coronavírus. A etapa do Catar, no último final de semana, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro.

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O adiamento da etapa nos Estados Unidos, porém, não chega como surpresa. No último final da semana, a prefeitura de Austin decretou emergência por conta do surto do Covid-19 e passou a restringir a realização de grandes eventos na região.

Com a decisão, a corrida em Austin será a penúltima das 19 previstas para a temporada de 2020. A etapa da Comunidade Valenciana, no circuito Ricardo Tormo, em Valência, na Espanha, foi adiada em uma semana e agora fechará o Mundial no dia 22 de novembro.

A FIM e a Dorna Sports, porém, não confirmaram a data de abertura da temporada. Em teoria, a primeira etapa de 2020 é agora a da Argentina, no circuito de Termas do Río Hondo, que está marcada para 19 de abril.

O surto global de coronavírus, denominado de Covid-19, tem causado enormes consequências no mundo da velocidade. Apenas um dia depois da MotoGP cancelar a etapa de abertura da temporada de 2020 no circuito de Losail, em Doha, a entidade anunciou nesta segunda-feira (2) o adiamento da corrida na Tailândia, que seria justamente a seguinte a do Catar.

A notícia foi confirmada depois do vice-primeiro-ministro do país asiático, Anutin Charnvirakul, admitir que não havia como o evento prosseguir na data planejada de 20 a 22 deste mês em meio à crescente crise em torno do coronavírus.

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A temporada de 2020 da MotoGP tinha o seu início previsto para o próximo final de semana no Catar - as corridas de Moto2 e Moto3 estão mantidas, já que as categorias já estão em Doha nos testes de pré-temporada. A etapa da Tailândia, no dia 22 deste mês, seria então o de abertura, mas agora o campeonato começará em 5 de abril no circuito das Américas, em Austin, nos Estados Unidos.

A FIM (Federação Internacional de Motociclismo, na sigla em francês) e a Dorna, promotora da categoria, emitiram um comunicado oficial sobre a decisão do adiamento. "Devido ao atual surto de coronavírus, foi tomada a decisão de adiar o GP da Tailândia. Enquanto o surto global de coronavírus continua se desenvolvendo, o governo tailandês comunicou que não será possível realizar o GP da Tailândia em sua data original. Portanto, a FIM e a Dorna têm de anunciar que o evento, marcado originalmente para 22 de março em Buriram, foi adiado", informou.

"A FIM e a Dorna estão atualmente avaliando se uma data alternativa é possível para o evento ainda nesta temporada. Mais atualizações serão publicadas assim que disponíveis", completou a nota.

A etapa da Comunidade Valenciana, neste domingo (17), no circuito Ricardo Tormo, na cidade de Valência, na Espanha, é a última da temporada de 2019 da MotoGP e a também a última de um dos maiores pilotos da categoria máxima da motovelocidade. Nesta quinta-feira (14), em uma entrevista coletiva convocada de última hora, o espanhol Jorge Lorenzo, aos 32 anos, anunciou a sua aposentadoria das pistas.

Tricampeão da MotoGP e bi da categoria 250cc (cilindradas), Lorenzo vê a sua carreira chegar ao final em baixa. Contratado neste ano pela Honda para formar dupla com o compatriota Marc Márquez, não rendeu o esperado. Enquanto o colega de time se aproxima do recorde de 400 pontos e conquistou em 2019 o seu sexto título, Lorenzo amarga apenas a 19.ª colocação, com só 25 pontos. Além disso, sofreu bastante com lesões ao longo do ano - incluindo um forte acidente em Assen, na Holanda - e nunca esteve em plena forma.

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"Sempre pensei que há quatro dias significativos na vida de um piloto. O primeiro é quando é sua primeira corrida, o segundo é sua primeira vitória e depois seu primeiro campeonato mundial. Nem todo mundo pode vencer o campeonato mundial, mas alguns de nós conseguimos", disse Lorenzo na entrevista coletiva ao lado de Carmelo Ezpeleta, diretor executivo da Dorna, a promotora do Mundial de MotoGP.

"E então há o dia em que você se aposenta. Como todos vocês imaginam aqui, estou aqui para anunciar que este dia chegou para mim. Esta será a minha última corrida na MotoGP e no final da corrida vou me aposentar como piloto profissional", completou o espanhol.

Os números de Lorenzo nas pistas mostram que ele é um dos pilotos que escreveu a história da categoria na última década. São cinco títulos mundiais de motovelocidade, com um total de 68 vitórias, 152 pódios e 69 poles em todas as categorias por onde passou.

Seu melhor período foi pilotando com a Yamaha, equipe que ele guiou de 2008 a 2016, levando para casa os títulos mundiais de 2010, 2012 e 2015, além de 44 vitórias. Os três últimos chegaram pela Ducati. Após deixar a equipe italiana, foi para a Honda, mas não teve o brilho que esperava.

O francês Johann Zarco, que está substituindo o japonês Takaaki Nakagami nas últimas corridas da temporada na LCR Honda, é apontado nos bastidores como candidato favorito para substituir o tricampeão e fazer dupla com Marc Márquez em 2020.

Após sofrer acidente no circuito de Interlagos, em São Paulo, na curva do Laranjinha, em atividade anterior à prova do SuperBike Brasil, principal categoria de motovelocidade do País, Danilo Berto não resistiu aos ferimentos e teve morte confirmada pelo Hospital das Clínicas na tarde deste domingo.

O piloto de 35 anos foi levado de helicóptero à unidade hospitalar e passou por cirurgia, mas não sobreviveu. O paulista teve fraturas no fêmur e na bacia, além de perfuração no pulmão e hemorragia, que havia sido controlada.

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Em março de 2018, Berto também havia sofrido um acidente grave durante etapa do SuperBike Brasil. O piloto perdeu o controle de sua moto, que empinou desenfreadamente. Na sequência, o paulista caiu e correu para sair da direção dos competidores que vinham em alta velocidade, mas acabou "atropelado" e teve de fazer cirurgia na perna direita e nas vértebras.

Na etapa anterior, no começo de abril, outro piloto do SuperBike Brasil morreu em prova em Interlagos. Maurício Paludete perdeu o controle de sua moto na entrada do S do Senna, bateu com força contra a barreira de pneus e não resistiu. O acidente fatal de Paludete havia sido o terceiro da categoria em três anos. Com o falecimento de Berto, o número sobe para quatro.

Após a confirmação da triste notícia, o SuperBike Brasil divulgou nota sobre o ocorrido. Por meio de comunicado em seu site oficial, a categoria lamentou a morte de mais um piloto e disse priorizar as medidas de segurança. Leia abaixo:

"O SuperBike Brasil recebeu, com extremo pesar, a notícia do óbito por volta das 16h35. Informada, a organização cancelou as demais atividades do dia. O campeonato está prestando assistência à família neste momento.

O SBK Brasil prioriza a segurança do evento e vem implementando inúmeras melhorias, tais como: ampliação das barreiras de ar de proteção; aumento do número de ambulâncias de suporte avançado; contratação de um renomado diretor médico, que, por sua vez, seleciona um time de profissionais altamente capacitados; treinamento constante com a equipe de sinalização e resgate; treinamento aos motoristas das ambulâncias; implantação de um medical car, entre outras melhorias.

Vale ressaltar que o warm-up não é uma corrida ou treino classificatório, mas, sim, uma sessão de aquecimento. No momento da queda, as condições de pista estavam normais".

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