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O Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), a Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), com o apoio do Corpo de Bombeiros, vão iniciar, por voltas das 20h, a retirada do corpo da baleia que encalhou nesta quarta-feira (15) na Praia de Ipanema, na zona sul do Rio.

O esquema começou a ser definido no início da tarde, em uma reunião do presidente do Inea, Marcus Lima, do comandante de área marítima do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Coutinho, e do diretor de limpeza urbana da Comlurb, Eduardo Vieira, na praia, próximo ao local onde está o corpo da baleia.

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Marcus Lima informou que o esquema que foi montado descarta a possibilidade de fazer a retirada pelo mar. Caso fique difícil a remoção integral do corpo da baleia, a alternativa será cortar em partes para fazer o transporte até a pista da Avenida Vieira Souto. “É possível que tenha que cortar a baleia, mas isso eles vão ver na hora. Como ela está em avançado processo de decomposição, pode ser que ela se parta de alguma forma, mas eles estão preparados para isso também”, informou, completando que pode ser necessário ainda envolver o animal em uma espécie de capa para facilitar o transporte.

Segundo o presidente do Inea, Marcus Lima, se for necessário o trabalho poderá seguir durante a madrugada. Ele informou que o horário foi escolhido por causa da maré e também pelo movimento menor de frequentadores na praia. “É difícil prever, mas existe a possibilidade de seguir de madrugada”, disse.

Durante todo dia foi grande o número de pessoas perto do animal. Foi feito um isolamento, que será ampliado para a operação de retirada do corpo da baleia, com a utilização de retroescavadeiras para fazer o transporte até a pista, onde será colocado por um guindaste em um caminhão da Comlurb e levado ao aterro sanitário de Seropédica, na Mesorregião metropolitana do Rio.

O biólogo do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua) da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Rafael Carvalho, que acompanhou tudo no local desde cedo, disse que a baleia jubarte macho foi encontrada pela manhã por frequentadores da praia, que avisaram aos bombeiros por volta das 8h.

O biólogo disse que o animal, considerado adulto, tem 14 metros, pesa cerca de 20 toneladas, e por causa do processo avançado de decomposição torna mais difícil o trabalho de retirada da praia. Rafael Carvalho informou que este é um período de migração deste tipo de animal que vem águas do sul do Atlântico Sul, onde é uma área de alimentação, para a costa brasileira para reprodução. Agora os animais já estão fazendo o movimento de volta às áreas de alimentação.

Os banhistas que aproveitavam o feriado nesta quarta-feira (15), na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, passaram por um susto e tanto ao se depararem com uma baleia morta encalhada na areia. Os guardas municipais já isolaram a área. 

A baleia, que foi identificada da espécie Jubarte, mede entre 13 a 15 metros. Os bombeiros presentes aguardam a chegada de especialistas do Ibama para saber como o animal morto será retirado da água. 

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Essa não é a primeira vez que um mamífero desse porte apareceu em uma praia.No final de outubro passado, uma baleia que foi resgatada em Arraial do Cabo, também no Rio, foi encontrada morta dias depois na região. 

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Uma baleia jubarte ficou encalhada por mais de 12 horas em Arraial do Cabo, que fica na Região dos Lagos, Rio de Janeiro. O fato aconteceu neste último domingo (22). Moradores, banhistas e o Corpo de Bombeiro se uniram para resgatar a baleia.

Para facilitar o trabalho dos agentes que estavam no local, até uma retroescavadeira foi utilizada. Durante todo o tempo em que a baleia ficou encalhada, pessoas se mobilizaram para que a jubarte continuasse molhada. Baldes de água e toalhas foram algumas das providências que eles tomaram para manter a baleia, de aproximadamente quatro metros, pesando sete toneladas, viva e respirando.

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Duas embarcações, sendo uma de pesca e outra de passeio, foram utilizadas para que conseguissem puxar a baleia de volta para o mar num trabalho de equipe e profissional. 

Confira o vídeo compartilhado nas redes:

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A baleia jubarte encalhada desde a manhã de sábado (26) na Praia do Sul, na Ilha Grande, na Costa Verde do Rio, morreu neste domingo (27). Os esforços de resgate mobilizaram cerca de 50 pessoas, mas o animal não resistiu. Pesquisadores estão em alerta e investigam o que pode ter ocasionado o encalhe de três baleias juvenis - de cerca de um ano de idade - no litoral do Rio em apenas uma semana.

"É algo que está nos intrigando. Trabalho há 25 anos na área e nunca vi isso acontecer: três baleias encalharem em quatro dias. Pode ser uma triste coincidência ou haver um fator em comum, como algum tipo de doença ou vírus", disse o coordenador do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua), José Lailson.

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Segundo Lailson, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi consultado para informar se prospecção sísmica de petróleo baseada em sons na região. Esse pode ser um fator estressante para os animais e deixa-los atordoados. "Não podemos afastar nenhuma possibilidade", explicou. As baleias jubartes juvenis têm cerca de 10 metros e pesam de 15 toneladas a 20 toneladas.

Na tentativa de resgate da jubarte na Ilha Grande, na manhã de domingo, foram utilizados um helicóptero e dois rebocadores. Equipes de biólogos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Corpo de Bombeiros foram acionados.

A força da arrebentação e a dificuldade de acesso ao local, uma reserva biológica, acabaram debilitando a baleia. A posição do mamífero também impediu o resgate. De acordo com o Macqua, uma necropsia será realizada para entender a exata causa da morte.

Além da baleia jubarte que morreu neste domingo na Ilha Grande, os biólogos e a população ainda tentam libertar um outro animal encalhado na Baía da Sepetiba, próximo a Restinga de Marambaia, na zona oeste no Rio de Janeiro. Já houve três tentativas, mas o animal acaba voltando para a parte rasa da praia, em lugar de nadar para águas profundas. A baleia está bastante debilitada.

Na última quarta-feira (23), uma outra baleia jubarte ficou 24 horas parada na Praia Rasa, em Búzios, Região dos Lagos fluminense. Ajudada pela população local, ela conseguiu voltar para o mar no dia seguinte. O Rio é um corredor por onde passam baleias no período migratório. Nessa época do ano elas vêm da Antártica, onde se alimentam, para o litoral da Bahia e do Espírito Santo, onde se reproduzem.

Um filhote de baleia da espécie Franca foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira, 16, na praia de Xangri-lá, no litoral norte do Rio Grande do Sul. O cetáceo foi localizado por populares que caminhavam à beira-mar. O animal estava na areia próximo a plataforma de pesca do balneário.

Agentes da Patrulha Ambiental da Brigada Militar foram acionados para atender à ocorrência. O mamífero, que não apresentava ferimentos, foi levado até o Ceclimar, órgão vinculado ao Instituto de Biociências da UFRGS, localizado às margens da Lagoa Tramandaí.

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No local, biólogos irão recolher amostras que possam identificar a causa da morte do filhote de baleia. Durante a patrulha militar na orla marítima, ainda pela manhã, policiais encontraram próximo ao filhote de baleia, um lobo marinho. O animal estava bastante debilitado e também foi socorrido.

Ao menos sete pescadores sobreviveram depois que uma baleia jubarte surpreendeu o grupo e realizou um de seus famosos saltos bem debaixo do barco, que foi arremassado no mar da Austrália.

Os pescadores estavam retornando no último domingo (6) de uma expedição de pesca nas ilhas Whitsundays, no nordeste do país, quando a baleia de mais de 40 toneladas atingiu a embarcação de oito metros e meio. As imagens do ataque foram publicadas na internet e viralizaram.

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O impacto da colisão deixou o capitão Oliver Galea, 44 anos, com um corte profundo na testa, além de dois homens desmaiados. Um dos pescadores foi levado em estado grave ao hospital local e permanece internado com lesões faciais. Outros três tiveram lesões leves e foram liberados. 

Uma baleia colidiu contra uma embarcação que navegava pela costa norte da Austrália. No acidente, um homem perdeu a consciência e três sofreram fraturas no rosto e nas costelas. 

A tripulação estaria retornando ao porto, em Queensland, quando a baleia jubarte atingiu a parte traseira da embarcação de nove metros. O capitão Oliver Galea contou à imprensa local que todos caíram no chão e o barco voou no momento do incidente. 

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Um turista idoso que perdeu a consciência e mais três homens foram levados ao hospital de helicóptero. O capitão recebeu oito pontos em um corte na cabeça. No dia seguinte, todos os passageiros permaneciam de bom humor, apesar do ocorrido, segundo Galea.

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--> Baleia encalha em praia no Espírito Santo

Uma baleia jubarte encalhou na Praia de Urussuquara, em Linhares-ES, a 133 quilômetros de Vitória, na tarde desta sexta-feira (4). O animal é considerado quase adulto e tem aproximadamente nove metros de comprimento.

Um equipe especializada já foi ao local para realizar alguns procedimentos antes de tentar devolver o animal ao mar. Um trecho da praia foi interditado.

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As baleias jubartes são comuns no litoral do Espírito Santo durante essa época do ano, quando esses animais migram dos mares frios do Hemisfério-Norte para se reproduzir na zona tropical do Oceano Atlântico. Durante esse período os animais podem se perder e acabar encalhados nas praias. Nos últimos dias, duas baleias da mesma espécie morreram depois de encalhar em praias do litoral capixaba, uma em Guarapari e a outra em Marataízes.

Um apaixonado por baleias acabou sendo morto pela sua paixão. Joe Howlett, fundador de um grupo que salvava estes animais, foi morto durante uma operação na Ilha de Campobello, entre os Estados Unidos e Canadá. A equipe estava resgatando um animal preso em linha de pesca quando um movimento brusco, após ser solta, atingiu com força o canadense.  

A espécie resgatada está em extinção e só foram contabilizados, atualmente, 500 animais em todo o mundo. Há um mês, sete deles foram encontrados mortos em um golfo. 

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À imprensa, o cofundador do grupo, Mackie Green, explicou que seu companheiro de trabalho foi atingido, durante o resgate, mas não gostaria que a equipe parasse os trabalhos por conta dele. Por conta disso, sua paixão pelas baleias acabou sendo também o motivo da sua morte.

Howlett chegou a salvar uma dúzia de baleias em 15 anos, de acordo com a imprensa local. Seu amor pelos gigantes dos mares é visto em suas redes sociais em várias publicações, sejam homenageando companheiros de trabalho ou mesmo em imagens de resgates às baleias. 

Uma equipe da brigada militar do Rio Grande do Sul foi acionada depois que pescadores e banhistas relataram ter encontrado uma baleia - com cerca de 40 toneladas - na praia de Santa Terezinha, Litoral norte do estado, por volta das 4h desta quarta (18).

Em entrevista ao Correio do Povo, o biólogo Inácio Moreno, do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), afirmou que o animal é da espécie Baleia-de-Bryde. Segundo ele, esta parte do litoral gaúcho é trajeto comum do mamífero nesta época do ano.

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Gigante dos mares - A baleia-de-bryde foi extensivamente caçada em todo o mundo, inclusive no Brasil para fins comerciais. Este tipo de caça continuou até 1986, quando a Comissão Internacional da Baleia (CIB) decretou a proibição da caça comercial da espécie.

O mamífero se alimenta de peixes e pequenos crustáceos e chega a viver 72 anos. A gestação dura aproximadamente um ano, quando as fêmeas dão à luz a um único filhote, que ao nascer mede cerca de 3,4m e pesa mais de 500kg.

Uma cena chocante pôde ser vista por quem circulava pela praia de Maracaípe, no litoral sul de Pernambuco, nesta terça-feira (18). Uma baleia da espécie Cachalote encalhou morta na areia. O animal foi identificado por Simone Almeida, coordenadora do Projeto Cetáceos da Costa Branca – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. 

Este é considerado o maior animal com dentes e media cerca de dez metros. De acordo com a Organização Não Governamental Eco Associados, a espécie é considerada vulnerável na lista dos animais ameaçados de extinção.

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Ainda segundo a entidade, devido ao estado avançado de decomposição, não foi possível identificar a causa da morte e o animal foi enterrado próximo ao local do encalhe, com a ajuda de profissionais da Prefeitura do Ipojuca.  

Cientistas conseguiram captar ao longo da costa da Austrália, graças a um drone, imagens de uma baleia-austral nadando ao lado de seu filhote, um pequeno animal cuja cor branca é rara. Os pesquisadores observaram os dois cetáceos quando realizavam um censo aéreo da população de baleias-francas-austrais diante da costa do estado da Austrália Ocidental.

"Os drones permitem, sem incomodá-las, tomar medidas do tamanho e constatar o estado das baleias-francas-austrais", declarou Fredrik Christianse, da Unidade de Pesquisa sobre Cetáceos da Universidade Murdoch (Mucru) de Perth.

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A baleia-franca-austral não é considerada uma espécie ameaçada. Sua população se reconstituiu depois de ter sido dizimada no século passado, durante as campanhas de caça. Mas seu número é limitado. Nas águas australianas há apenas 3.000 indivíduos.

O filhote de baleia branco é ainda mais raro, já que apenas 5% deles nascem com esta cor surpreendente, antes de se tornarem cinzas em seu primeiro ano.

Especialistas ambientais confirmaram que a baleia da espécie jubarte encontrada morta nesta sexta-feira (28), na Praia de Muro Alto, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR), era ameaçada de extinção. O animal do sexo masculino que media 9,3 metros e pesava mais de 4 toneladas tinha morrido há aproximadamente cinco dias. 

Segundo a analista ambiental e veterinária do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA), Gláucia Pereira, não foi possível identificar a causa da morte do animal. “Não conseguimos determinar a causa da morte porque a carcaça já estava em avançado estado de decomposição”, explicou. 

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Pereira revelou também sobre a possibilidade de extinção da espécie da baleia encontrada morta. “Essa espécie é ameaçada, mas ela conseguiu um aumento desta população, nos últimos tempos, com apoio do Governo Federal que atua para conservação das espécies”, enfatizou. 

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Além de acompanhar o caso, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos coletou amostras do animal morto e levou para o acervo da instituição. O material recolhido poder servir para análises contaminantes, estudos de patologias e genéticas.

De acordo com a bióloga do Eco Associados, Audenise Cavalcante de Albuquerque, depois de examinada a baleia foi enterrada próximo ao local onde foi encontrada. “Junto à Prefeitura de Ipojuca, a baleia foi enterrado em Muro Alto, distante da linha de praia (onde não há acesso de banhistas)”, detalhou. 

Uma baleia da espécie jubarte foi encontrada morta na praia de Muro Alto, no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta sexta-feira (28). O mamífero, um filhote, pesa quatro toneladas e mede 9,3 metros.

De acordo com a prefeitura da cidade, os técnicos que avaliaram o animal não conseguiram identificar a causa da morte devido ao estado de decomposição já avançado. A inspeção foi feita por agentes ambientais da prefeitura, técnicos do Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA) e da organização não governamental Eco Associados.  

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Os técnicos ainda avaliam como será feita a remoção da jubarte. A área da praia onde a baleia foi encontrada está isolada. 

O Twitter anunciou, por meio de seu vice-presidente da divisão de engenharia do Twitter, Chirstopher Fry, durante entrevista para a revista WIRED, que a famosa baleia, conhecida mundialmente como Fail Whele, não fará mais parte da rede social.

Segundo o executivo o momento atual do Twitter não condiz mais com a Fail Whale. "Ela também representa a época em que nós não conseguíamos ser aquilo que o mundo queria que o Twitter fosse". A infraestrutura do Twitter aumentou significadamente, e conseguiu diminuir muito o número de erros técnicos. Sendo assim, caso aconteça alguma falha, desta vez quem aparecerá serão robôs, e não mais a simpática baleia com pássaros vermelhos.

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Fail Whele - ficou conhecida na rede social por abisar aos usuários que os servidores do twitter estavam sobrecarregados, devido um grande número de tweets simultâneos.

Uma baleia da espécie jubarte, de nove metros e meio de cumprimento e com 20 toneladas de peso, encalhou no litoral do Ceará. Neste sábado (31), ela seria colocada de volta em alto mar. O encalhe aconteceu na Praia de Flecheiras, a 140 quilômetros de Fortaleza.

O veterinário Vitor Luz fez os primeiros socorros à baleia. "Ela está bem e recebeu o tratamento inicial para resistir aos ferimentos", disse. A baleia estava em observação pela organização não governamental Aquasis, que tentava há 12 horas recolocá-la em alto mar.

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O biólogo Antônio Carlos Amâncio afirmou que a ideia era desencalhar o animal e levá-lo ao alto mar. Um navio ajudaria na operação. "Ela corre risco de morrer por exaustão. Por isso, nossa presa em salvá-la e levá-la para alto mar", disse.

Maria Luiza Jobim já teve 15 minutos de fama no grupo Baleia, um misto de trupe cigana com orquestra de jazz que parecia acomodar tranquilamente as expectativas em torno de sua carreira. Leia-se: filha de Tom (a do Samba de Maria Luiza) integra banda de swing gitane, receita suficientemente agradável para falar à nova geração sem distanciar-se do legado paterno. Não que esse fosse o intuito de Maria Luiza, cantora de 26 anos. Mas, em uma geração povoada por filhos de grandes nomes - ou cantores com algum tipo de pedigree artístico -, a proposta da cria tende a obedecer os vínculos familiares da MPB. Sucede um marasmo perpetuado por músicos que caem nas graças de saudosistas em vez de derrubar suas expectativas.

Pois bem. Maria Luiza não se satisfez com os aplausos, e está atrás de uma identidade própria, mesmo que isto signifique caminhar longe da narrativa convencional. Lança no fim do mês um EP com o Opala, duo de pop eletrônico caseiro formado em parceria com o produtor Lucas de Paiva.

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"O Baleia era legal, mas era muita gente. Não deu certo. Eu queria fazer as minhas próprias músicas, buscar outras influências", conta Maria Luiza, por telefone, à reportagem. O Opala (nenhuma semelhança com a banda de samba-rock Os Opalas) faz indie pop com influências internacionais. Nas duas faixas já disponíveis na internet, cantam em inglês, vestem faixas com sintetizadores e buscam espaço entre os elementos para afiar o impacto da voz. Dialogam com o som de bandas independentes como Beach House, Chairlift, Toro Y Moi, entre inúmeras outras, embora mostrem mais personalidade do que a maioria de bandas brasileiras que buscam tais referências.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma baleia com mais de 13 metros de comprimento encalhou e morreu na Praia da Barra do Ribeira, em Iguape, no litoral sul de São Paulo. O animal, um macho da espécie Balaenoptera edeni ou baleia-de- bryde, considerada a menos conhecida das grandes baleias, foi encontrada por pescadores na manhã de segunda-feira, mas só nesta quinta-feira, 9, o fato foi divulgado pela prefeitura local. Uma equipe do Instituto Chico Mendes (ICMBio) esteve na cidade para pesquisar o espécime.

De acordo com biólogos do Projeto Boto Cinza do Instituto de Pesquisas de Cananeia (Ipec), o mamífero aparentava estar bem nutrido e não tinha sinais de doenças nem ferimentos profundos. Amostras de gordura, músculos, barbatanas e outros órgãos foram coletados para análise. Funcionários da prefeitura usaram uma retroescavadeira para retirar o animal da água. A baleia foi enterrada num trecho da praia. De acordo com os biólogos, as baleias são animais migratórios e se deslocam no inverno para se alimentar, visando a reprodução no verão.

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Na área em que ocorreu o encalhe, há bancos de areia formados pelo movimento intenso das marés nessa parte da costa. A região coincide com a foz natural do rio Ribeira de Iguape. No final do ano passado, pesquisadores resgataram um crânio e vértebras de uma baleia azul enterrados na Praia do Leste, na mesma região. Os exames mostraram que o fóssil tinha cerca de dois mil anos.

Uma baleia morta foi encontrada na manhã desta quarta-feira (1º) na praia da Baixa Verde, próximo ao bairro do Pilar, na Ilha de Itamaracá, litoral norte de Pernambuco. Segundo um funcionário do Projeto Peixe-Boi, uma equipe está no local, providenciando a retirada do animal, que já está em decomposição.

Procurada pelo LeiaJá, a assessoria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, afirmou que a responsabilidade da retirada do animal da praia é do Ibama. A reportagem tentou contato com o orgão, mas não obteve retorno.

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O crânio de uma baleia azul encontrado em agosto do ano passado na praia do Leste, município de Iguape, litoral sul do Estado de São Paulo, tem entre 1.800 e 1.900 anos, segundo laudo do Beta Analyc, dos Estados Unidos. O laboratório, um dos maiores do mundo em datação por meio do carbono 14, analisou duas amostras de ossos colhidos pela equipe do Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus do Litoral Paulista, em São Vicente. O resultado foi encaminhado no último dia 12 à Unesp.

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Também foi examinado o material sedimentar associado aos ossos, que já estavam em processo de fossilização. De acordo com o coordenador do Laboratório da Unesp, professor Franscisco Buchmann, a baleia provavelmente encalhou numa antiga praia, foi soterrada e iniciou o processo de fossilização em ambiente saturado de água doce. Sobre o local instalaram-se as ruas e foram erguidas as casas de um distrito de Iguape. Muito tempo depois, a variação da linha da costa devido à erosão costeira expôs o crânio e os ossos ao ambiente de água salgada na praia do Leste.

O afloramento foi encontrado sob os escombros de uma casa que desmoronou com o avanço do mar. A equipe de Buchmann fez a limpeza do local e usou um guincho para remover troncos que estavam sobre a ossada. Foi necessário montar uma barreira de sacos de areia ao redor do sítio para conter o avanço da maré. Além do crânio, foram encontradas vértebras e costelas. O transporte da ossada até o laboratório de São Vicente foi feito por uma equipe da Fundação Florestal, órgão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

 

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