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Não seria ótimo se a bateria de seu smartphone pudesse durar um dia inteiro com uma só carga? Atualmente a única forma de conseguir isso é com baterias extendidas ou colocando o aparelho no “modo avião”, o que significa que ele está ligado, mas incapaz de fazer chamadas, receber mensagens ou usar a conexão de dados.

Mas pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA, estão desenvolvendo uma nova abordagem na forma como um smartphone lida com conexões Wi-Fi. Em vez de colocar o aparelho para “dormir”, um modo que consome uma quantidade surpreendente de energia, o Professor Kang Shin diz que um modo apelidado de “subconsciente” poderia reduzir imensamente o consumo de energia e ainda permitir que o aparelho reconheça mensagens que chegam. A técnica foi batizada de E-MiLi (Energy-Minimizing Idle Listening, algo como “escuta ociosa minimizadora de energia”) e poderia aumentar em até 54% a autonomia de bateria de mais de 90% dos aparelhos no mercado, diz o professor.

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Você pode não saber disso mas quando seu smartphone está em espera (ligado, mas com a tela desligada), mesmo sem enviar ou receber informações, ele ainda monitora redes, busca o melhor canal de comunicação e consome energia para isso. Para descobrir quanto tempo os smartphones passam esperando por mensagens, Shin e seu parceiro na pesquisa, o estudante de doutorado Xinyu Zhang, conduziram uma extensa análise do comportamento de redes Wi-Fi reais.

Eles descobriram que, dependendo da quantidade de tráfego na rede, aparelhos em modos de economia de energia passam de 60 a 80 porcento do tempo escutando por mensagens, algo chamado de “idle listening” (algo como “escuta inativa”). Em um trabalho anterior, eles já haviam demonstrado que aparelhos neste modo consomem quase a mesma quantidade de energia do que quando completamente ativos.

Um paper da Universidade de Michigan explica como a E-MiLi funciona: “ela reduz a frequência de operação (clock) da interface Wi-Fi do aparelho a 1/16 da normal, mas retoma a velocidade total quando o aparelho nota que há informações chegando. É fato conhecido de que é possível economiar energia reduzindo o clock de um dispositivo”.

A parte mais difícil, disse Shin, foi fazer o smartphone reconhecer as mensagens que chegam enquanto está neste modo de operação mais lento. “Usamos um truque”, disse Shin, “Geralmente as mensagens contém um cabeçalho. Imaginamos que o smartphone poderia ser capaz de detectá-lo, assim como você é capaz de reconhecer alguém chamando seu nome mesmo que esteja 90% adormecido”. 

Mas não é surpresa que a tecnologia tenha um “detalhe” que provavelmente irá dificultar sua adoção. “Além do software necessário para reduzir a frequência da interface Wi-Fi nos smartphones, a E-MiLi exige novo firmware nos smartphones e computadores que enviam as mensagens. Eles precisam ser capazes de codificar o cabeçalho delas - incluindo o destinatário - de uma nova forma que possa ser detectada”.

“Nossos pesquisadores criaram este firmware, mas para que a E-Mili seja amplamente adotada os fabricantes de chipsets Wi-Fi terão de adotar estas modificações e os fabricantes de smartphones e computadores teriam de incorporar os novos chips em seus produtos”.

A autonomia de bateria há muito é o calcanhar de aquiles da tecnologia móvel. À medida em que notebooks, tablets e smartphones ganham telas maiores e mais poder de processamento, eles consomem cada vez mais energia. Mas ao contrário da tecnologia por trás dos semicondutores, não existe uma “Lei de Moore” para as baterias. Por isso tecnologias como a E-MiLi são interessantes. Embora possam aumentar um pouco o custo dos aparelhos, os resultados valem a pena.

A Sony parece estar disposta a acabar com a dor de cabeça dos usuários de gadgets no momento em que eles ficam sem bateria. A empresa está trabalhando em uma linha de baterias externas para recarregar tablets e smartphones. De acordo com o que foi divulgado, o design do dispositivo terá semelhanças com os gadgets, além de serem leves e compactas. 

A empresa pretende lançar vários modelos e cores de baterias, com 2.000 mAh (modelo cilíndrico), 3.500 mAh e com 7.000 mAh que é capaz de fazer, em média, até três recargas na bateria de um smartphone como o iPhone 5 e o Galaxy S III. 

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A tecnologia deve chegar ao público mundial em breve, visto que as baterias de modelo cilíndrico estarão disponíveis no Japão no dia 13 de outubro e os achatados no dia 14 de novembro. Seus valores em dólar variam de US$ 30 a US$ 90 de acordo com a capacidade da bateria. 

 

Muitos usuários de equipamentos mais modernos reclamam do "pouco tempo" de duração da bateria de seu smartphone, e acham que precisam esperar que ela descarregue completamente para então dar uma carga total. Porém, as baterias atuais não possuem o "efeito memória" que atingia as baterias de íons de níquel, que eram usadas em celulares há algum tempo atrás.

Um estudo da Battery University comprova que “pequenas cargas parciais são melhores do que cargas completas, no sentido de preservar a vida útil das peças”. Outro fato importante é não deixar o carregador conectado após a carga ter sido concluída, pois isso também prejudica a bateria.

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Segue mais algumas dicas sobre como economizar a bateria do seu gadget:

Ajuste o brilho de sua tela:  A tela é um dos itens que mais gastam carga da bateria. Uma opção para economizar nesse sentido é o ajuste automático de brilho de tela, presente tanto no Android como no iOS.

Desligamento automático de tela: Outra atitude envolvendo o display é o desligamento de tela, que pode ser reduzido por um tempo predefinido de ociosidade do aparelho.

Papeis de paredes dinâmicos: "Live Wallpapers", são papeis de parede animados do Android, uma função que pode ser muito bonita, porém desnecessária. Não escolhendo, você opta por um maior tempo de duração da bateria do seu telefone.

Conexões desligadas: Smartphones são úteis por possuírem diversas conexões que facilitam nossas vidas, Wi-FI, 3G e GPS são uma delas, porém, procure não deixar tudo ligado ao mesmo tempo e se preocupe em desligar as que não estiverem sendo utilizadas no momento.

Sincronizações e Atualizações: Todos os aplicativos que você instala no seu celular têm a função de notificar qualquer novidade relacionada a você e de sincronizar seus dados, exigindo recursos de hardware e, consequentemente, gastando mais energia. Desativar as notificações (geralmente nomeadas de “push”) e sincronizações automáticas nos menus de configuração do aplicativo são a melhor solução.

Aplicativos: É muito normal ao tomarmos contato com a infinidade de aplicativos disponíveis nas lojas de app da Apple e do Google, baixarmos programas que, depois de um tempo, não utilizamos. O melhor a fazer é desinstalar aplicativos de pouca ou nenhuma usabilidade que, além de poupar memória, ajuda na economia do consumo da bateria do seu celular.

Gerenciador de sistemas (Android): O sistema operacional do Google tem um gerenciador de aplicativos que facilita na hora de saber qual app está sendo utilizado pelo sistema e fechá-lo.

Pra você que não pode sequer saber mais sobre como anda o uso de sua bateria, o aplicativo Bateria calcula como você está usando a bateria do seu gadget Android e informa quanto tempo ainda resta de autonomia em sua bateria. Grátis no Google Play, funciona praticamente em qualquer dispositivo Android, desde a versão 1.5 (Cupcake).

Existem muitas maneiras de produzir eletricidade. Não pensamos muito sobre isso porque estamos rodeados de tomadas, porém, quando você estiver perdido em um local afastado e a bateria do seu GPS acabar, uma alternativa energética parece uma boa saída. E parece que é isso que a SiGNa Chemistry acaba de criar: o Power Trekk.

Com ajuda de algumas parceiras, a companhia desenvolveu um sistema de recarga que necessita apenas de uma colher de sopa de água, uma lata pequena de metal e um container do tamanho de uma caixinha de óculos. Junte essas peças e, em cerca de 15 segundos, é possível começar a recarregar seu gadget. O sistema produz a mesma quantidade de energia que quatro pilhas AA e é capaz de fornecer cerca de 10 horas de bateria a um smartphone, como o popular iPhone.

Não vamos nos arriscar a explicar a química por trás desse processo, então deixamos para Michael Lefenfeld, presidente da SiGNa. O pequeno pedaço de metal contém um produto químico desenvolvido pela empresa chamado siliceto de sódio que, combinado com a água, produz hidrogênio. Esse gás passa através de uma membrana na qual é misturado com o oxigênio do ar e produz eletricidade e vapor de água. Esse vapor se dissipa no ar ligeiramente úmido, produzindo eletricidade para alimentar os dispositivos.

O sistema Power Trekk está sendo produzido e deve estar disponível a partir de maio desse ano. Lefenfeld afirmou que a companhia não controla sozinha o valor do produto, porém afirmou que deverá custar entre 200 e 250 dólares, enquanto os componentes de metal devem custar cerca de 4 dólares, o equivalente a um pacote de pilhas. Uma curiosidade interessante é que o processo não precisa ser feito com água potável – pode ser retirada de rios ou mesmo de uma poça. A companhia está trabalhando com o exército e afirmou que os soldados que não tiverem acesso à água podem até urinar, para o mecanismo funcionar.

O presidente da empresa está otimista a respeito do sistema. A companhia construiu um mecanismo que poderá ter 800 watts-hora de força (comparado ao sistema de 5 watts-hora que mostramos) e irá demonstrá-lo enquanto alimenta uma bicicleta elétrica ainda na CES. No futuro, Lefenfel espera ver o sistema ser utilizado em carros e produzindo energia em zonas rurais, locais nos quais a eletricidade não chega.

Desde que o iPhone 4S chegou às lojas, alguns usuários relataram problemas com a duração da bateria, que estaria muito abaixo do esperado e até mesmo em relação à modelos anteriores do gadget. Por causa disso, os engenheiros da Apple começaram a entrar em contato com alguns usuários do smartphone para tentar encontrar uma solução para o problema, segundo o jornal britânico The Guardian.

Os engenheiros estariam pedindo a usuários identificados em redes sociais e foruns que instalem um aplicativo de monitoramento para tentar identificar a fonte do problema. “Eu fui contactado por um engenheiro sênior da Apple que falou ter lido um post meu, enquanto estava ‘cavando’ por relatos de usuários, e admitiu que isso era uma falha (e que eles não estão perto de achar uma solução!). Ele me fez uma séries de questões sobre como eu uso [o iPhone] e então me pediu para instalar um arquivo, prometendo me ligar no dia seguinte, para recuperar a informação. Eu extraí o arquivo pelo meu Mac, depois de sincronizar, e enviei por e-mail para ele”, disse um usuário.

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Ainda segundo o periódico, um bug no sistema de localização do iOS 5 poderia estar “drenando” a energia da bateria. A solução paliativa, até o lançamento de uma atualização oficial que corrija o erro, seria desativar alguns destes serviços, como o Ajuste de Fuso Horário — que utiliza o GPS e a rede de dados ou Wi-Fi para determinar o posicionamento do iPhone 4S e manter a hora atualizada.

Em alguns casos, a curta duração da bateria pode ser provocada por contatos corrompidos do MobileMe ou iCloud, ou mesmo da lista de contatos do Google. Deletando e reinstalando estes serviços, o problema poderia ser solucionado, diz o The Guardian.

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) o Projeto de Lei 1046/11, de Marco Aurélio Ubiali (PSB-SP), que estabelece regras para a comercialização de pilhas e baterias. A proposta prevê, por exemplo, a impressão do prazo de validade de forma visível na embalagem e no corpo dos produtos.

Segundo o projeto, pilhas e baterias também deverão conter: alerta sobre a necessidade de reciclagem após o uso; detalhamento da sua composição química de acordo com as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); e detalhamento sobre as consequências e os riscos do mal uso para o ser humano e para o meio ambiente.

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O projeto exige que os fabricantes de pilhas e baterias ofereçam pontos de coleta em centros comerciais, em supermercados e na rede de assistência técnica autorizada. Os fabricantes também terão de promover campanhas publicitárias de conscientização sobre a necessidade de coleta e reciclagem dos materiais que comercializam.

O relator do projeto, deputado Carlinhos Almeida (PT-SP), apresentou parecer favorável. “É necessário informar os consumidores sobre o uso e o descarte de produtos com potencial capacidade de trazer riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como é o caso das pilhas e baterias.”

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou emenda do relator que exclui referência do projeto às resoluções 257 e 263 do Conama. O objetivo, segundo o relator, é evitar que a lei precise ser atualizada em decorrência de futuras resoluções do órgão. “É melhor deixarmos apenas uma referência ao cumprimento das normas editadas pelo Conama, sem especificação determinada.”

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado por outras três comissões da Câmara (de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania). Em caso de aprovação, seguira para o Senado e por último à sanção presidencial.

Com informações da Agência Câmara

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