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Desde o início da saga, em 1997, o bruxinho Harry Potter já foi personagem de sete livros, traduzidos para mais de 79 idiomas em 200 países do mundo, somando mais de 450 milhões de exemplares vendidos. Em 2001, Potter chegou aos cinemas e, desde então, já foram oito filmes que renderam cerca de US$ 7,2 bilhões, isso sem contar com o teatro e os produtos derivados da marca. Com números tão expressivos, é claro que a vida da escritora J.K. Rowling foi altamente modificada pelo fruto de sua criação. Mas ela não foi a única. Os leitores e fãs de Harry também se dizem muito impactados pelo personagem e esse foi um dos assuntos debatidos na 11ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, neste sábado (14).

Comandada pela escritora Renata Ventura, a palestra Como Harry Potter mudou minha vida, reuniu admiradores da saga na Plataforma Geek, neste penúltimo dia de Bienal. “Sempre achei que literatura mudava vidas, mas Harry Potter foi num nível…”, disse Renata. Ela contou ao público que relutou para ler os livros de Rowling por achar “muito infantil”, mas quando finalmente deu uma chance à obra, se apaixonou “na primeira linha” e o impacto foi tamanho que ela acabou se tornando escritora.

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Após a palestra, Renata falou ao LeiaJá sobre o poder deste personagem: “É a história toda. É uma história que mesmo que não tivesse magia seria poderosa de qualquer jeito. As pessoas se identificam com ele”. Ela que já lançou dois livros, A arma escarlate (2012) e A comissão chapeleira (2014), também escreve sobre o mundo da magia mas com elementos da cultura brasileira e, agora, com seus leitores, também pode ajudar a mudar vidas através de seus personagens: “Eu queria mostrar pra todo mundo tudo que tem de maravilhoso aqui no nosso país e pelo menos uma vez por semana alguém me fala que começou a gostar do Brasil por causa dos meus livros. Ainda bem que estou conseguindo”, comemorou.

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Vidas mudadas

Na plateia, e pelos corredores da Bienal, era possível ver pessoas caracterizadas como os personagens da saga Harry Potter.  A quantidade de fãs que estiveram no Pavilhão do centro de Convenções, neste sábado (14), por conta do tema do dia na Plataforma Geek ilustrava o quão forte o bruxo de J.K. Rowling é. E ele, de fato mudou algumas dessas vidas. A estudante Vitória Carvalho, de 19 anos, vestida como Gina Weasley, confessou seu “amor sem limites” pela saga: “Eu aprendi a ler com o Harry Potter”, contou. Ela ganhou o primeiro livro ainda quando não sabia ler e, por não ter alguém que o fizesse por ela, acabou aprendendo sozinha: “Eu levava o livro pra escola, ia juntando as palavrinhas e acabei aprendendo”. Hoje, ela também usa sua paixão para ganhar dinheiro fazendo cosplay para animação de festas.  

Já Jefferson Aguiar, de 21 anos, ‘mudou’ até de nome. Ele é Jheff Potter, youtuber e apaixonado pelo bruxo e suas histórias. Ele comenta sobre os ensinamentos que os livros lhe trouxeram: “O Harry Potter ele lembra que a gente não pode desistir, independente do que acontecer. Com os amigos do lado, a vida segue, foi isso que ele me ensinou”. A paixão começou ainda criança e ele, até hoje, se emociona ao ver os filmes e espera completar sua coleção de livros da saga para poder lê-los de uma vez só.

 

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Grana curta e preços altos não são desculpa para ficar longe da leitura. Pelo menos para aqueles que visitarem a 11ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, neste sábado (14) e domingo (15), últimos dias da feira. Os stands das editoras e livrarias estão repletos de promoções e ofertas bastante atrativas convidando os leitores a aumentarem o acervo pessoal nas estantes de suas casas.

Pelos corredores, o que se via eram muitas placas anunciando promoções. Publicações a R$ 10, R$ 15 e outros pacotes do tipo ‘três por R$ 25”. Os visitantes aproveitaram as oportunidades e foram às compras. O estudante Flávio Henrique aprovou as ofertas e levou pra casa livros da saga O senhor dos Anéis. Ele achou vantagem nos preços dentro da feira: “A diferença em relação às livrarias é notável”, disse. As professoras Andreia Alves e Tatiane Petulia também saíram de sacolas cheias. Andreia comprou livros de Rubem Alves, Mário Sérgio Cortella e Anne Frank: “Achei aqui por um preço bom e estou levando”. Já Tatiane ficou surpresa com as oportunidades: “Eu não esperava encontrar tanto preço bom”. Ela garantiu títulos infantis, romances e até livros de receita.

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As promoções também fizeram a alegria dos expositores. Cícero Melo viu o movimento crescer neste penúltimo dia de feira: “Esperamos fechar com chave de ouro no domingo”. Ele pretende voltar para sua cidade de origem, Fortaleza, com o estoque zerado. Mesmo desejo tem Carlos Souza, expositor de São Paulo. E, para conseguir o feito de limpar as prateleiras antes de encerrar a Bienal, ele planeja promoções de livros a R$ 5 para este domingo (15): “Vai ser queima total, para queimar o estoque”, disse.

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Teve início, nesta sexta (6), a 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Este ano, a feira traz o tema Literatura, democracia e liberdade e uma programação que busca contemplar os mais diferentes públicos com atividades diversas e descentralizadas. Uma mesa de abertura marcou o início da Bienal que segue até o dia 15 de outubro.

A feira já acontecia quando uma solenidade de abertura marcou, oficialmente, o início das atividades da 11° Bienal. Na cerimônia, realizada no Auditório Círculo das Ideias, estiveram presentes o Ministro da Cultura, Sérgio Sé Leitao; O prefeito de Olinda,  professor Lupércio;  o coordenador geral desta edição da bienal, Rogério Robalinho; Luis Otavio de Melo, presidente da Fundação Joaquim Nabuco; o deputado federal, Daniel Coelho e o escritor Sidney Micéas. "Gostaríamos muito de ser uma sociedade leitora e mais desenvolvedora de cultura, mas essa não é a realidade ainda. Estamos aqui pra levar adiante esse estandarte. Esta Bienal é uma plataforma de engajamento. Tragam sua família e sua criançada", disse o coordenador Rogério Robalinho.

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O ministro da cultura, Sérgio Leitão, parabenizou os organizadores do evento e elogiou a produção da Bienal: "Vocês merecem nossos parabéns e nossa homenagem, sabemos que não é fácil realizar um evento desse." O ministro destacou a grandeza da feira e sua importância tanto cultural quanto econômica: "As atividades culturais são vocações do nosso país. Poucos países do mundo têm a mesma diversidade e riqueza que o Brasil tem e essas são atividades que geram emprego e desenvolvimento social".

Até o dia 15 de outubro, o Pavilhão do Centro de Convenções recebe palestras, lançamentos de livros, painéis, debates e atividades artísticas e culturais. Também haverá uma programação descentralizada, com ações em locais como o Cinema São Luiz, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e as unidades do Compaz no Alto Santa Terezinha e no Cordeiro. A programação completa pode ser conferida no site oficial do evento.

 

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A Bienal do Livro - Rio 2017 promove hoje (8) uma roda de conversa em homenagem aos 100 anos do samba e um debate aberto sobre gênero. O evento será no Café Literário (Av. Salvador Allende, 6.555 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro) .

Confira o cronograma:

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Alunos de escolas públicas do ensino médio vão participar às 14h30 de uma competição de poesia, na Arena #SemFiltro, em que os estudantes vão recitar seus textos. Os três melhores serão escolhidos pelo público e premiados por um júri.

Às 17h, está prevista a mesa Concordância de Gêneros, com os escritores Marcelino Freire, Marco Antonio Torres, Lícia Loltran e Marcia Tiburi. A mediação é de Pedro Henrique França. O encontro vai abordar a diversidade sexual e os obstáculos às liberdades individuais.

Às 18h, autoras que tiveram seus livros adaptados para o cinema, a TV e o teatro vão bater papo com o público, e às 19h30, o ator e escritor Lázaro Ramos dará uma palestra.

Às 19h30, os escritores Luiz Antonio Simas, André Diniz e Marcelo Moutinho homenageiam o centenário do samba com as obras dos pioneiros do ritmo.

Para ter acesso, é preciso conseguir uma das pulseiras distribuídas uma hora antes da realização das mesas de debate, em um balcão em frente ao Café Literário. A capacidade máxima é de 220 pessoas. Entrada franca.

A atriz Maísa Silva lançou esta semana 'O Livro de Tweets da +A'. Na publicação estão reunidas postagens que falam sobre diferentes temas voltados para o público jovem, como amor, amizade e viagens. 

O lançamento oficial foi no sábado (2), na Bienal do Livro Rio, e a ideia surgiu após a observação do engajamento que as pessoas tinham com a atriz na rede social, o que a colocou em uma posição de influenciadora digital. No compilado, é explicado o que há por trás de cada post. Ao todo, ela já publicou mais de 21 mil Tweets, dentre os quais foram selecionados os mais marcantes para o livro. 

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'Pelo Twitter, consigo me comunicar com os meus fãs, contar os meus perrengues, dar um chilique sem ninguém notar que estou dando um chilique e compartilhar as coisas de que gosto. Eu consigo ver os melhores memes, indicar músicas. Consigo fazer tudo', explicou Maísa.

Com informações da Assessoria

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Começa na próxima semana a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A programação utilizará 12 espaços e destaca participações como as da historiadora e feminista Margareth Rago, defensora da memória da luta das mulheres por direitos desde o período da ditadura no Brasil, do poeta Crispiniano Neto, e dos músicos Martinho da Vila e Lirinha, entre outros. O evento realizado pela CBL (Câmara Brasileira de Letras) tem início marcado para a próxima sexta-feira (26) e segue até o dia 4 de setembro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na zona norte da capital paulista.

"Existem várias Bienais dentro da Bienal do Livro e queremos que cada visitante descubra a sua. Para os mais cults, conversas com autores conceituados no Salão de Ideias, para os mais jovens, presença de best-sellers de literatura Young Adults na Arena Cultural; para os fãs de gastronomia, oficinas no Cozinhando com Palavras; para as crianças, muita diversão e literatura infantil no Espaço Mauricio de Sousa e BiblioSesc, e por aí vai” afirma Luiz Antônio Torelli, presidente da CBL.

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Pela segunda vez consecutiva, a proposta da Bienal é ser um evento que transcende o “salão do livro”, por esse motivo, os espaços físicos foram ampliados para garantir maior segurança e conforto de quem transita pelos corredores das atrações. Participam da criação da programação cultural do evento a própria CBL, além da curadoria do SESC São Paulo e o Instituto Itaú Cultural. Juntos, são responsáveis pelo Salão de Ideias, que reunirá escritores, pensadores e artistas debatendo assuntos relevantes da cultura.

Entre as atrações para o grande público estão a Arena Cultural, que coloca os fãs em contato direto com autores de best-sellers nacionais e internacionais, o Espaço Mauricio de Sousa, com atividades para crianças de todas as idades, o Cozinhando com Palavras, que conta com um chef conduzindo a discussão de ideias sobre gastronomia, o Espaço Cordel e Repente, que conta com a apresentação de trabalhos relacionados a dois dos maiores movimentos artísticos do nordeste do país, além das áreas destinadas aos artistas que irão autografar suas obras mediante retirada antecipada de senhas. A programação completa pode ser conferida no site do evento.

 

24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Data: 26 de agosto a 04 de setembro de 2016

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana

São Paulo – SP

www.bienaldolivrosp.com.br

O final de semana começa na Bienal Internacional do Livro de São Paulo com programação relacionada à cultura musical. Às 14h, no Salão de Ideias, Zuza Homem de Mello, Chico César e Cacá Machado conversam com o colunista do jornal O Estado de S.Paulo Humberto Werneck sobre a cultura musical brasileira. Em seguida, às 19h, na Praça da Palavra, o veterano do hip-hop Xis apresenta trabalhos de sucesso, como Us Mano e as Mina. Às 20h, no Anfiteatro, André Abujamra é O Sábio, com sua mistura de rock experimental e poesia. No mesmo horário, no Estande Edições Sesc, Carlos Calado, Arismar do Espírito Santo e Leia Freire conversam sobre a história do jazz.

Mais cedo, às 11h, na Arena Cultural, pesquisadores debatem: ler ou não ler adaptações de obras literárias? À tarde, às 16h, o escritor de quadrinhos americano David Mairowitz conversa com os brasileiros Marcello Quintanilha, Gabriel Bá e Fábio Moon com mediação do editor André Conti. Em seguida, às 17h, no Espaço Imaginário, o escritor de literatura infantil Ilan Brenman fala sobre sua produção literária.

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Também às 17h, no Anfiteatro, o diretor Norberto Presta e a coreógrafa Jussara Miller apresentam o espetáculo de dança Clariarce, inspirado no universo de Clarice Lispector.

A Praça de Histórias recebe às 18h o tradicional Sarau do Binho. Mais tarde, às 19h, a pesquisadora Lúcia Santaella discute o papel do livro e da leitura na sociedade contemporânea, na Escola do Livro.

Para encerrar a programação desta sexta-feira, Almino Affonso, Marcos Napolitano e Marcos Nobre discutem o ano de 1964 sob perspectiva.

O sucesso sempre esteve nos planos de Ken Follett, 65 anos e 150 milhões de exemplares vendidos. "Eu nunca quis só escrever um romance; eu queria fazer um best-seller. A maioria dos escritores diz que escreve para o próprio prazer, mas desde o começo eu quis agradar aos leitores e fazer algo que eles achassem muito bom. Nasci assim: eu queria ser uma estrela", diz o britânico em sua segunda passagem pelo Brasil - há mais de 20 anos, ele veio para o carnaval. Agora, o motivo é profissional. No sábado, 30, na Bienal do Livro, ele fala sobre a trilogia O Século. O visitante, porém, terá de esperar até o dia 16 para comprar o derradeiro volume - de nada menos do que 1.070 páginas: Eternidade Por Um Fim. É a data em que livrarias do mundo todo receberão a obra.

Iniciada com Queda de Gigantes (2010) e Inverno do Mundo (2012), a trilogia acompanha a história do século 20 por intermédio da trajetória de cinco famílias (dos Estados Unidos, Inglaterra, País de Gales, Rússia e Alemanha). O livro que sai agora vai dos anos 1960 até a posse do presidente Obama, em 2008, e percorre momentos como a guerra fria e a luta pelos direitos civis - a parte que mais o emocionou.

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Para se preparar para o livro, o autor fez uma viagem ao sul dos EUA. "Achei que soubesse tudo sobre aquele período, mas a viagem foi muito emocionante. Pensar em como aquelas pessoas foram heroicas, em como muitos apanharam, outros foram mortos. Achei isso terrivelmente tocante", comenta. Ele concorda que nem todos os problemas foram resolvidos, e o recente assassinato de Michael Brown Jr. em Ferguson é prova disso, mas é otimista. "Os afro-americanos podem votar hoje e isso faz a diferença. Além disso, há muitos policiais afro-americanos no Sul dos Estados Unidos. Nos anos 1960, não havia nenhum. Essa é uma mudança muito grande." A luta é contada por Follett a partir da história de George Jakes, um dos 104 personagens da obra, filho de mãe negra e pai branco, que se engaja no movimento.

Mais de mil páginas, mais de 100 personagens. Esta parece ser a fórmula do sucesso de Ken Follett. Mas isso ele só descobriu no 11.º título que escreveu - O Buraco da Agulha, de 1978. O que aconteceu de diferente? "Foi o primeiro que eu planejei e pesquisei. O enredo se passava na Segunda Guerra Mundial, então tive que pesquisar tudo - como era a vida, quanto custavam as coisas, como a comida era racionada. Tive que conhecer todos esses detalhes - o que tornou o livro mais interessante", explica, acrescentando que a terceira mudança foi o ritmo dos livros.

Os títulos anteriores, mais curtos, são herança do jornalismo, que exerceu por cinco anos. Por causa dele, tornou-se fluente na escrita e aprendeu a encarar o papel em branco com naturalidade. Dos tempos em que foi editor de livros, aprendeu a pensar num projeto editorial que agradasse também aos livreiros.

Outro marco em sua carreira foi quando deixou os policiais que vinha escrevendo de lado para se dedicar à história da construção de uma catedral da Idade Média. Os Pilares da Terra, de 1989, editado pela Rocco, é um de seus maiores sucessos até hoje. Uma obra extensa, mas ainda pequena diante de seu projeto mais ambicioso até agora: a trilogia O Século.

"Essa história é sobre o lugar de onde viemos, mostra por que o mundo é como ele é hoje. Achei que interessaria às pessoas porque elas estariam aprendendo sobre si", explica. Ela é contada com base na vida inteira dos personagens, o que, para o autor, é uma das razões de seu sucesso. "Normalmente os conhecemos quando ainda são crianças, os vemos crescer, se apaixonarem, terem filhos, ficarem velhos."

Para evitar algum deslize, contratou historiadores para revisar seu trabalho. Seu desafio, diz, é tocar o leitor. "É tão fácil escrever livros ruins, autoindulgentes, e é muito difícil cativar o leitor. Acordo de manhã e é isso o que quero fazer. É emocionante fazer isso e ser bom nisso", gaba-se.

Porque gosta (de Stephen King e Lee Child) e porque quer saber o que faz sucesso (J. K. Rowling e Suzanna Collins), lê autores best-seller como ele. E clássicos. Ir ao teatro é um passatempo, assim como tocar baixo às segundas - sua banda se apresenta cerca de cinco vezes ao ano e o próximo show será na festa de lançamento de Eternidade Por Um Fio em Frankfurt, durante a Feira do Livro.

Ele sabe que encontrar leitores faz parte do trabalho do escritor e gosta disso (mas não de viajar). Aos que irão à Bienal, uma dica: Follett acha esquisito um estranho querer beijá-lo.

Na volta para casa, vai se dedicar aos três livros que pretende lançar (pela Arqueiro) nos próximos nove anos - um deles sobre espiões europeus no século 16. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O americano Hugh Howey queria vender cinco mil exemplares de seus livros ao longo da vida. Ele se dedicaria à literatura por 10 anos até que começasse a contabilizar o resultado. A meta acabou se revelando modesta. Nos dois primeiros anos, foram cerca de 4 mil exemplares. E então publicou Wool, o primeiro da série digital Silo. "Vendi mil cópias num mês, 3 mil no seguinte, 10 mil no terceiro mês", disse durante sua passagem pela Bienal do Livro de São Paulo.

Ele administra bem a expectativa. "Faço isso dizendo a mim mesmo que amanhã nunca será como hoje. Mas publico há três anos, e só melhora", brinca o autor de ficção científica cuja estreia foi por uma editora pequena. No entanto, ele logo percebeu que seria mais feliz cuidando das edições do começo ao fim.

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Howey rasgou o contrato do segundo livro e partiu para a autopublicação, e credita o sucesso a dois fatores: o boca a boca e a produção intensa. "Não tem propaganda melhor do que fazer o próximo livro, e o seguinte, e mais um. E com a autopublicação posso disponibilizar o livro uma semana após ter terminado o trabalho e não esperar um ano para sair por uma editora tradicional. Não quero que o leitor tenha de esperar." Logo, os direitos foram vendidos para o cinema e os agentes literários apareceram, querendo negociar a obra, disponível em e-book na Amazon - ele publica pela KDP, plataforma da gigante americana - e para impressão sob demanda. A Intrínseca foi a primeira editora a comprar os direitos de Silo - hoje, o livro está em 32 países e contabiliza cerca de 2,5 milhões de exemplares vendidos em e-book e papel.

O exemplo de Howey não é o único e é cada dia mais comum ver autores independentes chamando a atenção das editoras. Alguns se rendem mediante um bom adiantamento. Outros fazem contratos híbrido: ficam com os direitos digitais e vendem os do livro físico. Aqui, a moda também está começando a pegar. FML Pepper, dentista de Niterói, que também participou da Bienal, tem dois e-books pela KDP - Não Pare, Não Olhe (nessa segunda, o 17.º e-book mais vendido da Amazon), vai lançar Não Fuja e acaba de vender os direitos para a Valentina, que os lançará em papel em 2015. Sua história é curiosa: rejeitada por editoras, ela foi aprender nos EUA. "Todos os casos de sucesso na autopublicação vinham de lá e queria me tornar um deles. Fui a conferências, estudei, corri atrás", conta.

"Um bom sinal de que a autopublicação está funcionando é que entre os top 100 da Amazon sempre há alguns da KDP", comenta Alex Szapiro, diretor da empresa. Além dela, há várias outras (Clube de Autores, PerSe, Publique-se, e-galáxia, etc.), com diferentes características. Publicar um livro nunca foi tão fácil e barato. A garantia do sucesso é que são outros quinhentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir desta sexta-feira (11), o centro de Brasília vai ser ocupado por discussões e palestras sobre livros, literatura e a importância da leitura. A capital será a sede da 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Serão mais de dez dias de debates, seminários, shows e apresentações teatrais. Temas como futebol, ditadura e internet serão abordados em diversas oportunidades. 

As cortinas da Bienal se abrem com uma palestra do homenageado internacional dessa edição, o jornalista e escritor Eduardo Galeano. O uruguaio é autor de mais de 40 livros, dentre eles, As Veias Abertas da América Latina, no qual faz uma análise da história da região. A palestra está marcada para as 20h30, no auditório do Museu Nacional da República.

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O homenageado nacional deste ano será Ariano Suassuna. Autor de O Auto da Compadecida e A Farsa da Boa Preguiça, ele é um dos grandes nomes da literatura nacional. A cerimônia de homenagem está marcada para as 20h da próxima terça-feira (15).

Outros escritores, nacionais e estrangeiros, também estarão presentes lançando livros ou participando de debates. Alguns dos convidados estrangeiros são a estadunidense Naomi Wolf, o chinês Murong Xuecun, o português Gonçalo Tavares, o moçambicano Mia Couto e o presidente de Gana, John Dramani Mahama, que vai lançar seu livro Meu Primeiro Golpe de Estado. Dentre os brasileiros, destaque para Ana Maria Bahiana, lançando seu Almanaque 1964, Ruy Castro, Mino Carta e Xico Sá. Da nova geração de ficcionistas brasileiros, também estarão presentes João Paulo Cuenca, Antonio Prata, Daniel Galera e Joca Terron.

O visitante da bienal também terá a oportunidade de ver duas exposições. O Traço do Pasquim no Combate à Ditadura e O Brasil nos Tempos de Chumbo estarão abertos para visitação a partir de amanhã (12). No ano em que o Brasil completa 50 anos do golpe militar, a bienal também trará diversas reflexões sobre os anos de regime ditatorial vividos pelo país.  Seminários, debates e lançamentos de livros estão agendados para os próximos dias.

A bienal também terá programação intensa para as crianças, com momentos de teatro e contação de histórias. A estrutura da 2ª Bienal do Livro de Brasília foi montada na Esplanada dos Ministérios, em uma área de 16.500 metros quadrados, próxima à Rodoviária do Plano Piloto e de fácil acesso ao público. A estrutura foi pensada para acolher os auditórios e espaços gastronômicos, criados para promover o encontro do público de Brasília com os autores.

Ao final de cada dia, o público poderá conferir shows de grupos e músicos consagrados, como Ivan Lins, Quarteto em Cy, Plebe Rude e MPB 4. A programação completa pode ser vista no site oficial do evento.

O escritor uruguaio Eduardo Galeano foi convidado para abrir oficialmente a 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que ocorre em Brasília, entre 11 e 21 de abril. O autor do clássico As Veias Abertas da América Latina fará o discurso inaugural na noite do primeiro dia.

O evento contará ainda com a norte-americana Naomi Wolf, o chinês Murong Xuecun, o cubano Leonardo Padura (autor de O Homem Que Amava os Cachorros) e da são-tomense Conceição Lima, entre os convidados estrangeiros. Também está confirmada a presença de John Dramani Mahama, presidente de Gana, que fará palestra e lançamento do livro Meu Primeiro Golpe de Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A musicista e atriz Fabiana Guimarães lança seu primeiro livro neste domingo (13), às 20h, na sede da Academia Pernambucana de Letras. O que há por trás da coxias? é um romance de realismo fantástico que se passa na cidade imaginária de Pasárgada.

A referência à cidade do poema de Manuel Bandeira não é a única da obra. Toda a trama está impregnada de citações ao universo do poeta, desde falas de personagens a situações vividas por eles. Mas o livro não é sobre a obra de Bandeira, e a autora usa toda a licensa poética possível para criar sua própria Pasárgada, que em pouco lembra a do poeta.

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Outro aspecto importante em O que há por trás das coxias? é a religião. Vários personagens são religiosos (um padre, uma freira e um pastor evangélico estão no centro da história), mas não há qualquer pudor em tratá-los de forma nada litúrgica. Fabiana esteve todos os dias na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco apresentando sua obra no estande da editora Novo Estilo, que publicou o livro.

Serviço

Lançamento do livro O que há por trás das coxias?

Domingo (13) | 20h

Academia Pernambucanas de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596 - Graças)

A nona Bienal Internacional do Livro, realizada no Centro de Convenções, em Olinda, até o próximo domingo (13) terá um ciclo de palestras voltado para professores de escolas públicas nesta sexta (11). Com o tema “A Prática docente: a leitura a serviço do conhecimento e da condução do processo”, a palestra tem como objetivo mostrar como o professor pode usar o poder de interpretação para auxiliar o aluno no conhecimento diário em diversas disciplinas.

A partir das 14h, Antônio Alves, professor de história, dará início ao ciclo. Posteriormente, Betânia Ferreira, professora de Redação e Português, dá continuidade às palestras, além do professor de Física Rogério Porto e o de matemática, Ednaldo Ernesto. O ciclo de palestras vai até às 18h e tem entrada gratuita. Todos os educadores fazem parte do Portal Nota Máxima, que auxilia na educação online, oferecendo aulas de preparação para vestibulares, além do Exame Nacional do Ensino Médio. 

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Com informações da assessoria

 

Nesta sexta (4) começa, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Em sua nona edição, a Bienal traz o tema Literatura, futebol e identidades nacionais e homenageia Gilvan Lemos, Antônio Maria, Cancão, Tarcísio Pereira, Eurico de Barros e José Cortez. A programação segue até o dia 13 de outubro com mesas, debates, lançamentos, atividades infantis e a feira de livros com estandes de editoras, livrarias, universidades e entes públicos.

A programação é dividida em diversas ações. O Círculo das Ideias, que acontece no Auditório Ribeira, abriga mesas, conversas e palestras, além de cursos e oficinas. A Plataforma de Lançamentos, da UBE (União Brasileira de Escritores), se dedicará a trazer novas obras para os visitantes da Bienal. No Auditório do Brum acontece o Espaço Além das Letras,  com a participação de escolas e música, dança, recital poético, contação de histórias, artes plásticas, dramatizações e entrevistas com escritores.

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As crianças têm seu espaço garantido com a Bienalzinha. Contação de histórias, apresentações musicais e lançamentos de livros infantis estão na programação voltada aos pequenos. A Bienal também realiza a ação descentralizada Bienal nos Hospitais, que levará literatura a pacientes do IMIP e do Hospital Barão de Lucena, entre outros.

A 9ª Bienal  Internacional do Livro de Pernambuco ab riga também outros eventos como o V Congresso Brasileiro de Escritores em Pernambuco e o II Encontro de Bibliotecas Públicas em Pernambuco. Cada estande também realiza sua própria programação com lançamentos, debates, apresentações culturais e palestras.

Os portões serão abertos às 12h desta sexta (4). A primeira atividade prevista é a mesa de abertura Paiol Literário Especial – Rogério Pereira conversa com Xico Sá. O acesso à Bienal é gratuito. Confira a programação completa  na página oficial do evento.

A União Brasileira de Escritores de Pernambuco - UBE-PE realiza, neste sábado (5), o V Congresso Brasileiro de Escritores em Pernambuco. O evento acontece dentro da programação da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que segue da sexta (4) até o dia 13 de outubro.

Com o tema A Literatura na Construção da Identidade Cultural do Brasil, o congresso homenageia Jarbas Maranhão, membro da Academia Pernambucana de Letras. As atividades começam às 10h e incluem painéis, mesas e palestras com a participação de Luzilá Gonçalves, André de Sena, Neilton Limeira, Marcos Galindo, Frederico Pernambucano de Melo e Adriano Marcena, entre outros.

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Com a meta de colocar o Distrito Federal no calendário dos grandes eventos literários no país, Brasília sedia, a partir deste sábado (14), a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Com estrutura montada em uma área de 14 mil metros quadrados na Esplanada dos Ministérios, próxima ao Congresso Nacional, a bienal vai dedicar especial atenção à literatura contemporânea, sobretudo a africana.

Ao todo, o evento reunirá 150 autores dos mais diversos gêneros, como poesia, ficção, biografia, jornalismo, infanto juvenil e crônicas. Entre os participantes estrangeiros está o vencedor do Prêmio Nobel de 1986, o nigeriano Wole Soyinka, que, durante o evento, lançará o primeiro livro em português, O Leão e a Joia. Soyinka será um dos homenageados na bienal, ao lado do cartunista Ziraldo.

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Também está confirmada a presença do argentino Mempo Giardinelli, do chileno Antonio Skármeta, do paquistanês Tariq Ali, da norte-americana Alice Walker, da indiana Vandana Shiva e do norte-americano Daniel Polansky, cujo livro de estreia, Cidade das Sombras: O Guardião, acaba de ser lançado no Brasil. Entre os brasileiros convidados, autores como Milton Hatoum, Affonso Romano de Sant'Anna, Leonardo Boff, Martha Medeiros, Fernando Morais e Zuenir Ventura dividirão espaço com nomes menos conhecidos. Os escritores brasilienses terão espaço especial dedicado à discussão da produção literária da capital federal.

A expectativa dos organizadores é atrair cerca de 500 mil pessoas durante os dez dias de evento, cujo custo está estimado em R$ 6,8 milhões. Os recursos vêm dos cofres do governo distrital, do Ministério da Cultura, de patrocínios privados e de locações de estandes. A entrada será gratuita.

“Queremos estimular a presença das pessoas de todos os lugares. Esta é uma bienal pública, na qual ninguém pagará nada para entrar”, destacou o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira. Além do bate-papo com autores e do lançamento de obras, o evento contará com uma extensa programação cultural, como a exibição de filmes de ficção e documentários, peças de teatro, duas exposições de artes visuais, recitais e palestras.

Realizada como parte da programação de aniversário de 52 anos de Brasília, o evento promoverá ainda 17 shows musicais, entre eles, os de Caetano Veloso, Nando Reis, Fernanda Takai, Capital Inicial, Oswaldo Montenegro, Chico César, o rapper GOG e a dupla Kleiton e Kledir. “Brasília carecia de uma iniciativa do Poder Público nessa direção”, disse o secretário. “Queremos fazer uma bienal grande, à altura da sexta economia mundial”, completou.

Um mergulho no universo lúdico da literatura infantil. Esta foi a principal programação dos alunos da Escola Especial Ulisses Pernambuco, nesta tarde de segunda-feira (26), durante o 4º dia da VIII Bienal do Livro, no Centro de Convenções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Reunidos no estande montado pela Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, os mais de 10 estudantes especiais presentes aprenderam e se entusiasmaram com o mundo da literatura infantil. 

Sob os olhares atentos, eles assistiram à apresentação de duas bordadeiras de histórias sobre o livro “Sou fada? Sou bruxa?”, da escritora Gisélia Curvelo. O livro, publicado em 2008, traz o eterno conflito entre o Bem e o Mal. Após assistir à apresentação, atentamente, o estudante autista Durval José de Arruda Barros, de 27 anos, em meio ao seu “mundinho” tinha uma certeza. “Gostei muito”, falou, em pouquíssimas palavras, o jovem que, segundo a sua mãe, tem um dom fantástico apesar das limitações. “Ele sabe ler e escrever. Só não codifica”, detalhou a matriarca acrescentando ainda que o filho gosta muito de fatos jornalísticos. “Ele adora assistir a jornais e ler revistas”, disse. Outro estudante que também adorou a tarde descontraída foi o jovem Gabriel Bartolomeu da Conceição, de 17 anos. 

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Para Rita de Cássia, professora da escola, a aula diferente foi bastante importante para os alunos. “Esse momento é muito importante, porque quando você trabalha a história de forma lúdica você incentiva a atenção e criatividades desses jovens”, explicou a professora acrescentando que o trabalho lúdico já vem sendo desenvolvido no Ulisses. “Na escola, trabalhamos esse aspecto através dos filmes. Por meio deles, os estudantes interpretam e depois fazem desenhos para fixar a história”.

Nesta terça-feira (27), o estande, juntamente com tantos outros da Bienal, volta a ser palco de mais apresentações lúdicas. Desta vez, a escritora que aporta no espaço é Lúcia Costa Carvalho. Às 10h30, a autora participará de uma conversa aberta com o público. Já à tarde, o espaço será dedicado para a contação de história do livro “Cigarras e formigas”, de Lúcia. Este momento acontecerá em dois horários. O primeiro será por volta das 11h30, e o segundo às 15h30. 

Na Bienal Internacional do Livro há um espaço reservado para poetas e cantadores do Sertão pernambucano. Nesta segunda-feira, o espaço Lá no Meu Sertão recebe a banda Fim de Feira, às 19h.

O público da feira também pode conferir o stand Cariri/Pajéu, que reúne os maiores poetas do Sertão Pernambucano, além livros de Wilson Freire e Xico Bezerra e uma reprodução do famoso do Box 15, que fica no  Mercado da Madalena,  local que reúne poetas e repentistas nordestinos todos os sábados.

Os amantes de uma boa cachaça podem conhecer o stand Engenho Volúpia, que leva o nome de uma das cachaças mais premiada do país. No local os visitantes podem degustar e conhecer os variados rótulos da cachaça Volúpia e a nova versão Frozen. O lá no meu Sertão separou um cantinho especial em memorial a Luiz Gonzaga. No local existe um Karaokê para que o público possa cantar e relembra as músicas do Rei do baião, além de pesquisar o acervo de músicas de Luiz Gonzaga.

Todos os dias são realizadas apresentações culturais, vendas de produtos típicos do Nordeste, além da presença de escritores e personalidades do sertão.

No primeiro dia da Bienal do Livro, nesta sexta-feira (23), no Centro de Convenções, o público participou de um bate-papo com o cantor e cronista Zeca Baleiro, durante o lançamento do seu primeiro livro “Bala na Agulha”. O artista falou sobre sua trajetória e da sua experiência de ter feito um livro “Não me considero um grande autor, mas sim um curioso das letras”, diz Zeca.

A coletânea começou a ser produzida em 2005, quando o cantor começou a postar todas as crônicas em seu site oficial. Zeca considera seu livro “Uma reflexão de Boteco”. Espaço onde foi realizado o bate-papo, o Circulo das Ideias estava lotado.

A Bienal do Livro segue até o dia 2 de outubro, das 8h às 22h, no pavilhão do Centro de Convenções. A entrada custa R$ 4, com meia entrada para estudantes e gratuidade para professores e alunos da rede pública que participem de projetos sociais.

Com o tema “Literatura e Cidadania”, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco chega este ano à sua oitava edição. Nas palavras da secretária de Educação do Recife, Ivone Caetano, o evento acontece "levando para os alunos da rede pública o gosto pela leitura, fazendo com que aprendam a ver os livros como um grande amigo, que forma as crianças em adultos bem qualificados”. A abertura oficial aconteceu nesta sexta-feira (23), às 13h, no Teatro Beberibe, situado no Centro de Convenções com um grande público presente.

Esteve presente na abertura do evento Ronaldo Correia de Brito, dramaturgo, cronista, contista, romancista e um dos homenageados da Bienal. "A minha historia é uma história de livros. Eles sempre foram parte da minha de vida em todos os momentos”, relembrou o escritor. 

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O outro homenageado é o poeta Mauro Mota, que se estivesse vivo, comemoraria seu centenário, este ano. Ele foi representado na abertura pela viúva, Marli Mota.

O professor Lourival Holanda conduziu a entrega da placa e homenagem ao escritor Ronaldo Brito. "Ser homenageado ainda em vida é maravilhoso. Me sinto muito alegre e honrado. Mesmo não sendo natural de Recife, adotei a cidade há 42 anos, sendo uma honra maior receber essa homenagem ao lado de um poeta como Mauro Mota. É uma satisfação sem explicação pelo o poeta e pessoa que ele representa”, agradeceu o autor.

O escritor e produtor cultural Rogério Robalinho encerrou a solenidade com uma homenagem a Mauro Mota. Ele revelou a honra de ser o escolhido para essa missão. Mota, formado em Direito, foi professor de historia e jornalista durante quarenta anos. Ele fez parte dos movimentos simbolista e modernista e assumiu uma cadeira na Academia Brasileira de Letras em 1968. A viúva Marli Mota recebeu a placa em homenagem ao marido com muita emoção e gratidão pelo reconhecimento.

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