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Bob Dylan, em silêncio desde o anúncio de seu Prêmio Nobel de Literatura, anunciou, finalmente, que pretende buscar seu prêmio em Estocolmo. Encantada, a Academia sueca disse que o artista poderia agradecer cantando em 10 de dezembro.

O artista americano de 75 anos quebrou na sexta-feira o silêncio de mais de dez dias sobre o Graal da literatura. "É difícil de acreditar", disse o cantor e compositor americano ao jornal britânico Daily Telegraph. "Quem poderia sonhar com algo assim?".

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Perguntado sobre se compareceria ao banquete que é oferecido aos laureados com o Nobel em Estocolmo no próximo 10 de dezembro, presidido pelo rei da Suécia, Carlos XVI Gustavo, Dylan respondeu: "Com certeza, se for possível".

Nesta hipótese, a secretária perpétua da Academia, Sara Danius, disse que "tudo seria feito" para tornar a estadia agradável, se não for tolerável, ao poeta-músico que prefere os trompetes às luzes da fama.

A única obrigação, de acordo com o estatuto da Fundação Nobel: "Deve se dirigir, de uma forma ou de outra, ao Nobel, pode ser por meio de um breve discurso, uma performance, um vídeo ou uma canção", lembrou Sara Danius, citada pela rádio pública SR. "Espero que ele faça o que tiver vontade", acrescentou.

Oito dias após o anúncio do prêmio, um proeminente membro da Academia sueca havia criticado o comportamento de Bob Dylan. "É rude e arrogante. É o que é", acusou Per Wastberg.

Sara Danius explicou que, desde então, conversou com Bob Dylan. Ele foi "humilde, simpático e engraçado", ela assegurou.

O escritor britânico Salman Rushdie, um dos que sonhavam com o Nobel de Literatura concedido nesta quinta-feira, declarou que o vencedor do prêmio, Bob Dylan, foi uma excelente escolha.

"De Orfeu a Faiz, canção e poesia sempre estiveram estreitamente ligadas", escreveu o romancista no Twitter, aludindo ao personagem mitológico grego e ao poeta paquistanês Faiz Ahmed Faiz.

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"Dylan é o brilhante herdeiro da tradição do bardo. Excelente escolha", declarou o autor do controvertido "Versos satânicos".

O cantor e compositor americano Bob Dylan, 75 anos, foi anunciado nesta quinta-feira vencedor do prêmio Nobel de Literatura, "por seus novos modos de expressão poética", destacou a Academia Sueca.

Dylan "criou novos modos de expressão poética dentro da grande tradição da música americana", anunciou a secretária-geral da Academia, Sara Danius, entre os aplausos dos jornalistas reunidos no majestoso salão da Bolsa em Estocolmo.

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Rolling Stones, Paul McCartney, Bob Dylan, Neil Young, Roger Waters e The Who se apresentarão em outubro no meio do deserto californiano, em um megashow dos sonhos para os fãs de rock, confirmaram nesta terça-feira os organizadores do evento.

Este grupo de lendas da música se apresentará entre 7 e 9 de outubro no Emporio Polo da cidade de Indio, duas horas a leste de Los Angeles e que anualmente recebe o popular festival Coachella.

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"Não posso imaginar um show maior do que este", disse ao jornal Los Angeles Times o gerente artístico e ex-produtor Jim Guerinot.

Os Rolling Stones e Bob Dylan se apresentarão no primeiro dia do megashow, denominado "The Desert Trip" (Viagem ao Deserto), enquanto Paul McCartney e Neil Young subirão ao palco no segundo.

Roger Waters, membro fundador da mítica Pink Floyd, e The Who encerrarão o festival. Os ingressos estarão à venda a partir de 9 de maio, com preços entre US$ 199 a US$ 1.599.

Cada comprador poderá adquirir no máximo oito ingressos.

A lenda do folk-rock Bob Dylan e seu grupo apresentaram no domingo um show para um público de apenas uma pessoa na Academia de Música da Filadélfia. O feliz espectador foi o astro da televisão sueca Fredrik Wikingsson, que trabalha em uma série de programas sobre a experiência solitária de eventos previstos para multidões.

Wikingsson, que se apresenta como um grande fã de Bob Dylan, afirmou à revista Rolling Stone que estava tão nervoso que não conseguiu comer nada antes da apresentação. "Era como se estivesse sob os efeitos do ecstasy", disse Wikingsson.

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Bob Dylan, que aos 73 anos continua em turnê, fez poucas horas depois da apresentação exclusiva um show tradicional, para um grande público na Filadélfia. Durante o recital ultraprivado, Dylan tocou músicas de pioneiros do rock, como "Heartbeat" de Buddy Holly e "Blueberry Hill" de Fats Domino. O apresentador sueco confirmou no Twitter a experiência única, que ele pretende transformar em um documentário de 15 minutos que será exibido em dezembro no YouTube.

A página do Facebook de seu projeto, com o título "Experiment Ensam" (Experimentar Sozinho), vai abordar como Wilkingsson foi afetado por ter sido o único espectador do show de Bob dylan. No momento em que Dylan se apresentava para seu público "clássico" no domingo, Wilkingsson se refugiou em um bar de karaokê, onde interpretou canções de Dylan.

A lenda do rock Bob Dylan lançará um novo disco em 2015, confirmando as suspeitas que surgiram em maio quando publicou o "cover" da canção "Full Moon and Empty Arms", de Frank Sinatra.

Este será o 36º álbum de estúdio desse roqueiro de 73 anos. A imprensa especializada especula que o novo trabalho poderá ser uma coletânea de "covers" de temas clássicos.

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Dylan anunciou a novidade alguns dias antes do lançamento, na próxima terça, 4 de novembro, de "The Basement Tapes Complete: The Bootleg Series, Volume 11" - uma caixa de seis CDs com gravações restauradas de 1967, com seu grupo The Band.

Uma nota na caixa do pacote revela: "'Bob Dylan, Shadows in the Night', novo álbum, em breve para 2015".

O último álbum de estúdio de Bob Dylan, "Tempest", é de 2012.

O cantor americano Bob Dylan, 73 anos, receberá uma homenagem especial como Pessoa do Ano 2015 na próxima edição do Grammy, que será entregue em fevereiro, em Los Angeles.

Companheiros de profissão como Jack White, Neil Young, Norah Jones, Tom Jones, Los Lobos, Beck, Willie Nelson e Black Keys serão encarregados de prestar este tributo em 6 de fevereiro, dois dias antes da entrega dos prêmios.

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A Academia de Artes Fonográficas assinalou que "a carreira de Dylan contribuiu tanto para cultura americana como para o mundo inteiro de forma genuinamente profunda e duradoura".

Poucos palcos suportaram tanto peso como o do Madison Square Garden naquela noite de 16 de outubro de 1992. Bob Dylan tinha 51 anos, completava 30 de carreira e dormia sobre uma pilha de 28 discos lançados. Um gigante por onde qualquer boa canção norte-americana feita depois de 1962 passava, querendo seu autor ou não.

Dylan não estava sozinho. Ganhava seu primeiro grande tributo em vida, realizado por uma lista impressionante de convidados que cantariam suas canções. Stevie Wonder, Lou Reed, Eddie Vedder, Tracy Chapman, Booker T, John Mellencamp, Johnny Cash, Willie Nelson, Johnny Winter, Ron Wood, Richie Havens, The Clancy Brothers, The Band, Tom Petty, Neil Young, Chrissie Hynde, Sinead O’Connor e mais dois cavalheiros que garantiriam tributos mesmo se resolvessem fazer shows solos: George Harrison e Eric Clapton.

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A noite sem-fim é lançada agora pela gravadora Sony em três formatos. Caixa com dois CDs, outra com dois DVDs e Blu-Ray. Além do material que já era conhecido, o DVD traz três faixas-bônus (Leopard-skin Pill-box Hat, com Mellencamp; Boots of Spanish Leather, com Nancy Griffith e Carolyn Hester; e Gotta Serve Somebody, com Boker T & the MG’s) e o CD, duas (I Believe in You, com Sinead O’Connor; e Don’t Think Twice, It’s Alright, com Eric Clapton). De vaias a apoteoses, quase tudo aconteceu em 4 horas de show.

O bônus do CD com Sinead O’Connor cantando I Believe in You é valioso justamente por mostrar o que ninguém viu. Poucos dias antes do concerto, O’Connor havia rasgado uma foto do papa João Paulo II diante da estrondosa audiência do programa Saturday Night Live. Era sua forma de dizer que queria uma abertura maior ao diálogo por parte da Igreja. Mas os norte-americanos não ofereceram a outra face e a receberam com vaia, muita vaia. Sua expressão de monge se transfigurou e ela perdeu a calma. Sem mais resistir à ira da plateia, mandou a banda parar a introdução. O cantor Kris Kristofferson tentou salvar a noite, indo ao seu ouvido dizer "não deixe os bastardos a colocarem para baixo". Mas O’Connor esbravejou e saiu de cena às lágrimas. A faixa que só agora sai no disco havia sido gravada durante a passagem de som.

O assunto durou mais do que deveria e, de certa forma, reduziu à época o tamanho de uma das maiores noites do rock a uma lamentável pendenga pessoal da cantora irlandesa. Agora, 22 anos depois, tudo aparece em seu devido lugar, com sua devida importância.

Para citar quatro momentos grandiosos: Richie Havens fazendo uma Just Like a Woman de estarrecer, só ao violão, diante das 18 mil pessoas da plateia; The Band tocando When I Paint My Masterpiece como legítimos caubóis; George Harrison em sua primeira aparição nos Estados Unidos depois de 18 anos de distância com Absolutely Sweet Mary; e o próprio Dylan, ao final, dividindo Knockin’ On Heaven’s Door com todos que haviam passado pela noite. Quinze deles já estão mortos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma letra de música escrita a mão pelo astro Bob Dylan irá a leilão na próxima terça-feira em Nova York, em um lote com muitos tesouros para os fãs do rock avaliado entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões.

De acordo com a casa de leilão Sotheby's, entre outras preciosidades, está um macacão com pavão, marca registrada do ídolo Elvis Presley, estimado em US$ 200 mil, além de um piano que pertenceu a John Lennon na época em que gravava o álbum "Imagine". O instrumento, que também foi tocado por Lou Reed e Bob Dylan, está avaliado entre US$ 100 mil e US$ 200 mil.

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O responsável por esse evento, Richard Austin, disse que o leilão celebra várias estrelas do rock que fascinaram o mundo nos últimos 60 anos.

A letra original do épico de 1965 "Like A Rolling Stone", que conseguiu transformar Bob Dylan de cantor de folk music em ícone do rock, é a principal peça do leilão. Seu valor inicial está entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões.

Escolhida pela revista "Rolling Stone" como a número um de um ranking com as 500 melhores músicas de todos os tempos, a Sotheby's destaca que essa música mudou o curso da música pop no século XX.

Bob Dylan divulgou, surpreendentemente, nesta terça-feira (13), em sua página na internet, uma versão cover da celebrada canção de Frank Sinatra, Full Moon and Empty Arms - alimentando expectativas de que possa lançar um álbum este ano. O americano de 72 anos, que chega à Europa no mês que vem com a turnê Never Ending Tour, também publicou uma foto do que parece ser a capa de um álbum com o nome de Shadows in the Night.

O canto de Sinatra em Full Moon and Empty Arms é sustituído pela célebre voz baixa e ligeiramente rouca de Dylan, nesta versão do hit de 1945 escrito por Buddy Kaye e Ted Mossman. O porta-voz de Dylan não respondeu ao pedido da AFP por mais detalhes, mas revelou à revista Rolling Stone: "Esta música faz realmente parte de um futuro álbum que sairá este ano".

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O desenho da capa do álbum que aparece em sua página na web imita o estilo do legendário selo da gravadora de jazz Blue Note, indicou a revista.

A rádio pública NPR especulou que as pistas sugerem que o próximo álbum será composto por covers de músicas clássicas, uma homenagem que Dylan, famoso por hits como The Times They are a-Changin, já fez com clássicos do folk, quando em 1992 lançou Good As I've Been To You, e, em 1993, World Gone Wrong.

Dylan, que tem uma longa carreira com 11 prêmios Grammy - um deles em homenagem à sua excelência-, completa 73 anos no dia 24 de maio.

Bob Dylan, lenda americana da música pop, apresentou nesta semana em Nova York uma pequena exposição de pintura composta por 40 obras que mostram seu talento como pintor. Intitulada "Drawn Blank Series", a série nasceu a partir de esboços feitos pelo músico entre 1989 e 1992 que incluem uma mulher de costas, uma ferrovia, uma aquarela da vista de uma varanda e natureza morta.

Seus desenhos em preto e branco foram divulgados em 1994 em um livro que teve um considerável sucesso. Em 2006, a diretora do museu alemão Kunstsammlungen Chemnitz, Ingrid Mössinger, pediu que o cantor os pintasse e ampliasse o acervo, explicou Mickey Ross, proprietário da galeria Ross Art group, que expõe algumas das obras em Nova York. Dylan, que completará 73 anos no dia 24 de maio, trabalhou durante oito meses no projeto e produziu 170 pinturas e aquarelas coloridas, com traços muitas vezes simples.

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Algumas das obras foram expostas pela primeira vez na Alemanha no fim de 2007. Algumas vezes, o mesmo desenho deu lugar a diversas pinturas com cores diferentes, como no caso do retrato de uma mulher de costas com um vestido verde, rosa ou azul. Os títulos das obras são sombrios, sem nenhuma explicação: "É muito importante para Bob Dylan. Não quer dizer ao visitante o que deve reter", explica Mickey Ross.

As obras apresentadas em Nova York são vendidas a preços que variam entre 2.500 e 400.000 dólares. Bob Dylan (Robert Zimmerman, seu verdadeiro nome) é uma lenda viva da música americana do século XX e uma grande influência para várias gerações de artistas. Em 2012 publicou o álbum "Tempest", que marcou seus 50 anos de carreira.

O manuscrito da música "Like a Rolling Stone" do norte-americano Bob Dylan, um dos grandes clássicos da história do rock, será leiloado em junho por um preço que pode bater um recorde de até dois milhões de dólares - indicou nesta quinta-feira a casa Sotheby's. Trata-se do manuscrito "mais importante de música popular a ir a leilão, é a canção que transformou Dylan de cantor folk em ícone do rock", disse a Sotheby's em comunicado.

A letra de "Like a Rolling Stone", escrita por Dylan em 1965, será vendida em 14 de junho por um preço que poderia alcançar entre um e dois milhões de dólares, segundo estimativas da Sotheby's. Mesmo que na época de seu lançamento a música não tenha chegado aos primeiros lugares das paradas de sucesso por causa do fenômeno dos Beatles, a revista especializada Rolling Stone colocou a faixa no topo da lista das "500 melhores músicas de todos os tempos".

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"Like a Rolling Stone" marca uma ruptura tanto por sua duração, seis minutos, algo pouco comum na década de 60, como por sua temática, a história de uma garota "direita" que caiu em desgraça, ironizada durante toda a letra de Dylan. A venda do manuscrito de quatro páginas se junta a outra letra original de Dylan, "A Hard Rain's a-Gonna Fall", pela qual espera-se obter entre 400.000 e 600.000 dólares, informou a casa de leilões.

O recorde da Sotheby's para um manuscrito de uma música de rock é detido por "A Day in the Life" de John Lennon, vendida por 1,2 milhões de dólares em 2010.

Uma juíza francesa absolveu o cantor Bob Dylan da acusação de injúria, realizada por uma associação croata, anunciou à AFP o advogado do cantor, Thierry Marembert. Lenda do folk americano, Dylan foi acusado em novembro em Paris de "cumplicidade com injúrias públicas" e "provocação ao ódio", depois de uma queixa apresentada em dezembro de 2012 pelo Conselho dos Croatas na França (CRICCF, em francês).

O motivo foi uma entrevista de Dylan publicada em outubro de 2012 na versão francesa da revista "Rolling Stone". Comentando sobre seu compromisso histórico com o movimento a favor dos direitos civis dos negros, o cantor declarou que "se vocês têm a Ku Klux Klan no sangue, os negros podem sentir, sem dúvida. Assim como os judeus podem sentir sangue nazista, e os sérvios, sangue croata".

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A juíza considerou que Dylan deu a permissão para a entrevista ser publicada somente na edição americana da revista, mas não na francesa. "Estou muito feliz que a Justiça tenha compreendido que Bob Dylan nunca quis ofender, ou difamar ninguém", afirmou Marembert.

A juíza manteve as acusações de "injúrias públicas" e "provocação ao ódio" ao diretor da versão francesa da "Rolling Stone", que vai ser julgado em um tribunal correcional. Centenas de milhares de sérvios morreram em campos de concentração na Croácia entre 1941 e 1945, quando o país era governado por um governo aliado da Alemanha nazista. Posteriormente, entre 1991 e 1995, Croácia e Sérvia se enfrentaram em um conflito que deixou cerca de 20 mil mortos.

A associação croata que denunciou Bob Dylan em um tribunal de Paris por injúria quer que o cantor americano peça perdão por declarações nas quais comparava os croatas aos nazistas, declarou nesta terça-feira (3) o advogado da associação. "Esperamos que peça desculpas e estamos dispostos a aceitá-las", afirmou Ivan Jurasinovic, advogado do conselho representativo da comunidade e as instituições croatas na França (CRICCF).

O cantor foi acusado em meados de novembro e será julgado na França. O advogado explicou que preferiria desculpas a uma condenação, mas que teriam que ser desculpas públicas, levando-se em conta a violência das declarações de Dylan.

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Em uma entrevista publicada em outubro de 2012 na edição francesa da revista Rolling Stone, Dylan, que falava de sua luta pelos direitos cívicos dos negros, declarou: "Se tem o Ku Klux Klan no sangue, os negros sentem isso, inclusive hoje em dia, da mesma maneira que os judeus sentem o sangue nazista ou os sérvios o sangue croata". Estas declarações são incompreensíveis na Croácia, declarou o advogado.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Croácia foi governada pelos "ustachis", aliados dos nazistas. Durante seu regime, centenas de milhares de sérvios, judeus, ciganos e croatas antifascistas morreram nos campos de concentração.

"Entendo que se refere aos extremistas, e não ao conjunto da nação, e apenas a uma parte da história, que não pode ser apagada", declarou à AFP de Belgrado Duda Bezuha, Um guitarrista da primeira geração do rock sérvio, filho de uma mãe croata e de um pai sérvio, que defende o direito de Dylan a dizer o que pensa.

O cantor americano Bob Dylan foi denunciado em novembro em Paris por "injúria" e "incitação ao ódio" em relação aos croatas, depois de tê-los comparado aos nazistas - revelou uma fonte judicial nesta segunda-feira (2). Bob Dylan foi interrogado e denunciado em meados de novembro durante uma estada em Paris, quando deu vários shows e recebeu do governo francês a condecoração da Legião de Honra.

A Justiça francesa interveio depois de uma denúncia do Conselho Representativo da Comunidade e das Instituições Croatas da França (CRICCF), em represália às declarações de Dylan à edição francesa da revista "Rolling Stone".

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"Se você tem Ku Klux Klan no sangue, os negros podem sentir isso, inclusive agora. Da mesma forma que os judeus podem sentir o sangue nazista, e os sérvios, o sangue croata", disse Dylan nessa entrevista, ao ser questionado sobre sua militância no movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. O caso será julgado por um tribunal de Paris especializado nos crimes de imprensa.

O compositor americano Bob Dylan, 72 anos, acaba de lançar um vídeo para a clássica Like a Rolling Stone que promete invejar deixar qualquer videomaker recém-saído da faculdade. Trata-se de uma aplicação online interativa, que imita um aparelho de TV.

No vídeo, 16 sequências podem ser alternadas a partir de controles no próprio player, como se fossem diferentes canais, com atores dublando a canção em cada um deles. O resultado varia entre o cômico, o prosaico e o surreal.

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O clipe faz parte de uma ação promocional da nova compilação Bob Dylan – The Complete Album Collection, Vol. 1, que reunirá 41 álbuns oficiais, mais compilações com faixas que ficaram de fora dos álbuns.

Confira o vídeo aqui.

A editora nova-iorquina St. Martin’s Press anunciou ontem, 1, que adquiriu os direitos de Another Side of Bob Dylan, de Victor Maymudes, morto em 2001, que conheceu Dylan nos anos 1960 e por alguns anos trabalhou como gerente de turnê do cantor.

O livro está sendo escrito pelo filho de Maymudes, Jacob, e será baseado em gravações que Maymudes deixou pouco tempo antes de morrer./ AP

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como Mick Jagger, astro dos Rolling Stones que, na sexta-feira, completa 70 anos, os veteranos do rock resistem e, muitas vezes, ressuscitam, meio século depois de revolucionarem a música exatamente com sua juventude.

O cantor dos Stones, sempre ágil e com a voz intacta, acaba de se apresentar no Hyde Park, em Londres, para milhares de espectadores em comemoração aos 50 anos de sua mítica banda.

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Os shows do grupo foram aplaudidos por público e crítica. Mesmo sem lançar um novo álbum - apenas duas músicas inéditas foram divulgadas no início do ano - os músicos parecem ávidos para voltar aos palcos.

"Não vejo porque não haveria um sexagésimo aniversário" da banda, disse com otimismo o guitarrista Keith Richards, que logo também vai se transformar em um septuagenário.

Os Stones não são os únicos. Vários músicos que começaram a carreira na mesma época continuam presentes no cenário musical, se misturando e inspirando outros que cresceram escutando sua música e que têm idade para serem seus netos.

No início do ano, David Bowie, o "pai" de Ziggy Stardust, de 66 anos, rompeu com dez anos de silêncio e surpreendeu o mundo lançando um novo álbum, "The Next Day".

O cantor e ícone pop, que segundo rumores estaria doente, alimenta as expectativas sobre uma possível volta aos palcos em confidências a seus amigos e colaboradores.

No ano passado, Bob Dylan (72 anos), Leonard Cohen (78) e Patti Smith (66) lançaram novos álbuns, demostrando que não perderam nada de seu talento e inspiração.

Por necessidades financeiras, como no caso de Cohen, ou por puro prazer, como Dylan e sua "Never Ending Tour", estas estrelas da música continuam tocando nos palcos de todo o planeta.

Os críticos e fãs do rock se apaixonaram recentemente por Sixto Rodríguez, de 71 anos, músico de Detroit de origem mexicana que lançou dois álbuns sem nenhuma repercussão, exceto na África do Sul, até que o documentário "Searching for Sugarman" (2012) contou sua incrível história.

Após décadas de esquecimento, Rodríguez, que nem mesmo sabia que suas canções conquistaram a África, transformando-o na voz do movimento apartheid, está em tour por vários continentes, ganhando os aplausos do público.

Brian Wilson, de 71 anos, membro fundador dos Beach Boys, está vivendo um novo apogeu. O compositor e arranjador voltou a reunir a banda para a comemoração de seus 50 anos e publicou um novo álbum deliciosamente nostálgico.

Já o ex-membro dos Beatles, Paul MacCartney, que nasceu em 1942, também tem muitos projetos e shows pela frente.

Os pioneiros do rock, Little Richard (80 anos) e Chuck Berry (86), não ficam atrás e fazem participações esporádicas em shows.

"Vivemos em uma época em que a cultura popular está obcecada por seu próprio passado e ávida de comemorações", diz o crítico britânico Simon Reynolds em sua obra "Retromania", um ensaio definitivo sobre a cultura pop no século XX.

Por isso vemos "bandas que voltam a se unir, turnês de reunião, álbuns tributo e coletâneas, festivais de aniversário, shows de álbuns clássicos: cada ano é melhor que o anterior para consumir música de antigamente", diz Reynolds.

Este especialista da cultura da nostalgia explica o fenômeno da "moda retrô" por vários fatores, como o temor da indústria fonográfica em explorar novos terrenos e a vontade dos velhos artistas em aumentar suas contas bancárias.

"Será que o maior perigo que ameaça o futuro de nossa cultura musical é... seu passado?", se pergunta o crítico britânico.

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Aos 71 anos, Bob Dylan lançou, nesta terça-feira, o seu 35º álbum. “Tempest” chega aos mercados 50 anos após o primeiro disco da lenda do rock americano.

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Com 10 faixas inéditas, o lançamento coincide com o aniversário de 50 anos do disco de estreia do cantor. 

A novidade levou dezenas de fãs às lojas. Alguns não se incomodaram nem um pouco com as filas.

O novo álbum de Bob Dylan, Tempest, será lançado oficialmente no próximo dia 11 de setembro, mas os fãs já podem ouvir as canções do disco, gratuitamente. O músico disponibilizou o álbum nesta quarta-feira (5), no iTunes.

As faixas do novo disco só podem ser ouvidas por quem tiver o programa instalado no computador. Tempest é o 35º álbum de Dylan e marca o aniversário de 50 anos do primeiro disco lançado pelo músico. As faixas Early Roman Kings e Duquesne Whistle já haviam sido divulgadas, a segunda, inclusive, já ganhou um videoclipe, no qual o próprio Dylan aparece.

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