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Um jornalista da agência de notícias Reuters morreu e outros seis, dois deles da AFP, ficaram feridos nesta sexta-feira (13) no sul do Líbano, anunciaram veículos de comunicação.

O grupo de repórteres estava perto de Alma al-Shaab, na fronteira com Israel, quando foi atingido por bombardeios, relatou um dos correspondentes da AFP feridos. Pouco antes, uma fonte da segurança libanesa havia informado a AFP sobre um bombardeio israelense ocorrido após membros de uma organização palestina tentarem entrar em Israel pelo Líbano.

"Estamos profundamente tristes por saber que nosso cinegrafista Issam Abdallah foi assassinado", diz um comunicado divulgado pela Reuters.

Também estavam naquela região a fotógrafa Christina Assi e o cinegrafista Dylan Collins, ambos da AFP, que foram levados para um hospital na cidade libanesa de Tiro. Outros dois repórteres da Reuters - Thaer Al-Sudani e Maher Nazeh - “também sofreram ferimentos e buscam atendimento médico”, informou a agência.

A rede Al-Jazeera, do Catar, anunciou que dois jornalistas da sua equipe - Carmen Boukhadar e Elie Brakhia - estão entre os feridos e acusou Israel de bombardear o veículo em que eles viajavam.

“Estamos profundamente preocupados com o fato de um grupo de jornalistas claramente identificados ter sido ferido ou morrido enquanto realizava seu trabalho”, declarou o diretor de Informação da AFP, Phil Chetwynd. “Enviamos nossas mais profundas condolências aos nossos amigos da Reuters pela perda de Issam e estamos oferecendo apoio no hospital aos nossos colegas feridos”.

Pouco antes de os jornalistas terem sido atingidos, o Exército de Israel havia anunciado "uma explosão na cerca fronteiriça de Hanita”, localidade israelense situada em frente à libanesa Alma al-Shaab. As Forças Armadas responderam com fogo de artilharia contra o território libanês”, acrescentou.

O movimento xiita libanês Hezbollah informou que respondeu mirando em posições de Israel. Mais tarde, um porta-voz israelense publicou na rede social X, antigo Twitter, que um avião teleguiado do Exército atacava alvos do Hezbollah.

O Exército também destacou que “um alvo não identificado" cruzou o território de Israel a partir do Líbano e "foi interceptado com sucesso por caças de defesa aérea”.

O Google pagou à França a multa de 500 milhões de euros (567 milhões de dólares) emitida em julho por uma autoridade administrativa em relação a direitos conexos, ainda que a empresa tenha apresentado um recurso, informou um alto funcionário francês nesta quarta-feira (8).

A Autoridade da Concorrência - responsável pelo combate a práticas anticoncorrenciais -, ao ser questionada pelos editores de imprensa e pela Agence France-Presse (AFP), observou que o Google não negociou "de boa fé" a remuneração devida a editores e agências de imprensa por direitos conexos de autor.

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"A Autoridade da Concorrência nos indicou que o título de pagamento foi emitido e que a multa foi paga pela empresa Google", disse nesta quarta-feira o secretário de Estado francês para Assuntos Digitais, Cédric O, em resposta a um senador durante uma sessão de perguntas ao governo.

O órgão havia ordenado ao Google que apresentasse "uma oferta de remuneração pelo uso corrente de seus conteúdos protegidos" aos veículos de imprensa, sob pena de ter que pagar, em um prazo de dois meses, multas de até 900 mil euros por dia.

Esse período já passou, portanto, “a bola está na quadra dos editores”, afirmou o secretário de Estado. “Cabe a eles decidir se querem continuar a negociar ou pedir à Autoridade de Concorrência que emita a multa”, acrescentou, especificando que a entidade também pode agir sem ser acionada.

O Google entrou com um recurso contra a multa em setembro, alegando que seu valor era "desproporcional".

Em 17 de novembro, o Google e a AFP chegaram a um acordo para a remuneração, por cinco anos, dos conteúdos da agência de notícias exibidos pela gigante da tecnologia, por um valor que não foi divulgado.

A noção de direitos conexos aos direitos autorais permite que jornais, revistas e agências de notícias sejam remunerados quando seu conteúdo é reutilizado na internet. Eles são previstos na diretiva europeia sobre direitos autorais, aprovada pelo Parlamento Europeu em março de 2019.

Um novo apagão afeta, nesta segunda-feira, várias regiões da Venezuela, incluindo Caracas, quase 20 dias depois de um episódio similar que paralisou o país por uma semana, constatou a AFP e informaram usuários do Twitter.

A eletricidade acabou às 13H20 (14H20 de Brasília) em boa parte de Caracas e, segundo vários usuários do Twitter, o apagão também afeta grandes cidades do oeste, como Barquisimeto e Barinas.

Em Maracaibo, capital do petroleiro Zulia, os internautas informaram que o serviço se encontra "instável" e que a luz "vem e vai".

Em Caracas, os sinais de trânsito não funcionam e as redes telefônicas estão em colapso, assim como o serviço de internet.

Os venezuelanos usaram a tag "#SinLuz" para relatar os cortes no Twitter.

O país superou um apagão generalizado há alguns dias, de 7 a 14 de março, o que complicou as comunicações, a distribuição de água e combustível, bem como o fornecimento de alimentos.

Também teria causado, segundo relatos, a morte de mais de uma dúzia de pacientes em hospitais.

O governo de Nicolas Maduro, em seguida, acusou os Estados Unidos de ter feito "ataques cibernéticos" contra a principal usina hidrelétrica do país, com o apoio da oposição, liderada pelo líder parlamentar Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por Washington e 50 governos.

A oposição atribui a crise da eletricidade ao abandono da infraestrutura e da corrupção.

O Facebook fechou uma colaboração com a Agence France Presse (AFP) para seu programa de verificação de notícias no Brasil, na Colômbia e no México, expandindo sua rede de parceiros de checagem de fatos para reduzir a desinformação e melhorar a qualidade das informações que as pessoas encontram online.

"A AFP é uma agência global de notícias muito respeitada que já está trabalhando conosco na verificação de fatos na França, e estamos muito felizes de vê-los expandindo seus esforços de checagem na América Latina para nos ajudar a construir uma comunidade mais informada", disse a líder de parcerias de mídia do Facebook na América Latina, Cláudia Gurfinkel.

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A AFP começará a verificar notícias compartilhadas no Facebook no Brasil, na Colômbia e no México em junho. Em breve, a AFP e outros parceiros também poderão checar a veracidade de fotos e vídeos, além de textos noticiosos.

O programa leva em consideração o feedback da comunidade no Facebook, além de outros sinais, para identificar notícias possivelmente falsas. Esses conteúdos são então enviados às agências parceiras. Se elas identificarem que não há fatos que sustentem a informação, as postagens terão sua distribuição reduzida no feed e não poderão mais ser impulsionadas.

Segundo o Facebook, o programa de verificação de fatos permitiu reduzir em até 80% a distribuição orgânica de notícias consideradas falsas por agências parceiras nos EUA, onde a ferramenta já está funcionando há algum tempo. O recurso também ajuda a eliminar os incentivos econômicos que muitas vezes estão por trás da criação de fake news.

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Eleito melhor goleiro da Copa do Mundo dos sem teto em 2016, torneio criado para promover a conscientização sobre atletas sem teto, ou portadores de alguma deficiência, a carreira de Eman Sulaeman no esporte começou aos oito anos de idade, enfrentando muita dificuldade e alguns preconceitos. Ele nasceu apenas com uma perna e metade de outra. Hoje, aos 30 anos, o arqueiro é tido como inspiração pelos torcedores.

Isso porque a deficiência não foi obstáculo suficiente para o impedir de buscar seus objetivos no esporte, tanto que seu maior sonho - atualmente - é alcançar os Jogos Paralímpicos. Esse sonho já pode ser realizado em Tóquio, em 2020. Confira mais sobre essa história no vídeo:

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"Morrer atingido por uma bala perdida antes mesmo de nascer. Como algo assim poderia ser imaginável?", questiona Pascale Trouillaud, diretora do escritório da Agence France-Presse no Rio de Janeiro (AFP-Rio).

Foi para dar corpo a esta realidade que nasceu o projeto multimídia interativo "Balas Perdidas".

- O projeto -

O título, a princípio, impôs-se por conta própria. Foi a única coisa que não produziu qualquer discussão em nosso escritório da AFP-Rio em torno do nosso projeto multimídia interativo: «balas perdidas» para português e o espanhol, «balles perdues» para o francês, «stray bullets» para o inglês.

Um título que diz tudo sobre a inocência das vítimas. Um título marcante. Como essas balas que ceifam a vida de uma criança da favela brincando no pátio da escola e que arruínam seus pais para sempre.

Havia chegado na "Cidade Maravilhosa" há um mês e a tragédia de um feto atingido por um tiro no ventre da mãe me fez pensar que tínhamos chegado ao ápice do horror.

Morrer de uma bala perdida antes mesmo de nascer. Como algo assim poderia ser imaginável?

- ‘Guerra no Rio’ -

Inicialmente, havia Mauro. Nosso então freelancer de fotografia brasileiro, um carioca bem familiarizado com as favelas do Rio de Janeiro, que nos trouxe a ideia: realizar uma reportagem sobre a explosão de violência nas "comunidades" um ano após os Jogos Olímpicos em torno do tema das balas perdidas.

Em julho passado, os tiroteios ocupavam as primeiras páginas dos jornais. O Extra e O Globo lançavam uma página perturbadora, intitulada "Guerra no Rio". Em agosto, o exército foi chamado para ocupar as favelas. Meses antes, houve registros de policiais envolvidos em tráfico de armas.

Rio, metrópole tropical de cartão postal, cidade do samba, de praias e do futebol, capturada em uma espiral incontrolável de corrupção e violência.

Nós nos lançamos cheios de entusiasmo neste projeto misturando vídeo, foto e texto.

A ideia era falar, a partir de um outro ponto de vista, do aumento da violência nesses amontoados de casas coloridas que brotam nos morros do Rio; dar voz às vítimas pegas em meio ao fogo cruzado entre quadrilhas de criminosos e as forças de segurança. Pessoas comuns que não têm nada a ver com as redes mafiosas que controlam essas zonas sem lei.

Mas quantos testemunhos? Em qual formato? Policiais também? Sociólogos para compreender melhor a situação? Historiadores? Políticos, talvez? E como diferenciar as balas perdidas dos possíveis excessos nas intervenções policiais?

Depois de muito debate, optamos por um projeto homogêneo: iríamos entrevistar apenas moradores de favelas (ou de bairros adjacentes), afetados na pele ou que tiveram um parente morto por uma bala perdida. Pessoas que contassem a história de uma vida que mudou quando eles mesmos, seu filho, seu irmão ou sua mãe estiveram no lugar errado na hora errada.

Desde a nossa primeira entrevista, o testemunho foi tão forte, o discurso tão poderoso, que decidimos filmar os personagens em um fundo preto, em close, sem o ambiente deles. Nós não mostramos as favelas, os becos ou as casas modestas onde entrevistamos nossas testemunhas para não tirar nada da força de suas palavras.

Por outro lado, filmamos e fotografamos os cadernos preenchidos com uma caligrafia aplicada, o pequeno par de tênis e as medalhas: esses objetos evidenciam que a vida de uma criança foi interrompida, que nunca mais poderá ir à escola, nem jogar futebol, nem participar de um torneio de basquete.

Também escolhemos entrevistar apenas oito pessoas, quando havíamos partido da ideia de colher vinte depoimentos. Ouvir as palavras arrepiantes dessas vítimas foi esgotante. Estas oito histórias são todas parecidas, mas todas igualmente diferentes.

O testemunho de Luciana Novaes nos comoveu particularmente. Totalmente paralisada do pescoço para baixo após ter sido atingida por uma bala perdida, Luciana diz, com uma voz doce, pontuada pelo barulho terrível de seu respirador artificial, "agradeço a Deus todos os dias por não guardar raiva dentro de mim".

Tornando-se vereadora para "ajudar os outros" após sua provação, Luciana, a quem essa bala em seu corpo a deixou com apenas 1% de chance de sobreviver, vive hoje, tetraplégica, "uma espécie de renascimento". Demorou um ano para voltar a falar e oito meses antes de poder se alimentar pela boca novamente.

Emendamos esses encontros muito fortes e o projeto se tornou mais ambicioso. O serviço de Infografia e Inovações em Paris nos levou a refletir sobre um módulo interativo, com gráficos e mapas para explicar o contexto. Recuperamos o valioso banco de dados "Fogo Cruzado" da Anistia Internacional, que lista as vítimas dos tiroteios nas favelas.

Símbolo de tempos tão perturbadores, "Fogo Cruzado" é um serviço participativo que fornece há seis meses em tempo real aos moradores dos bairros sensíveis do Rio a localização de tiroteios perto de suas casas, os mortos, os feridos, as operações da Polícia, para que não se aproximem. A maioria das cidades tem aplicativos para o trânsito, no Rio de Janeiro é para os tiroteios.

- Pulmões perfurados –

Todos os jornalistas da AFP Rio - de língua espanhola, inglesa, francesa - participaram do projeto e a redação em português cuidou das traduções e encontrou algumas testemunhas.

Mais de quatro meses de trabalho realizado por uma dúzia de pessoas, dezenas de reuniões editoriais e centenas de e-mails e telefonemas depois, concluímos o projeto envolvendo a maioria dos serviços com um escritório da AFP no exterior, o de Infografia.

Um projeto cujos desafios não imaginávamos. Primeiro em nível técnico, assumidos no setor de Infografia em Paris por Frédéric, designer, e Clément, desenvolvedor, que também passou dias trabalhando neste módulo.

No Rio, a dificuldade era encontrar nossas testemunhas nas favelas, onde quase dois milhões de cariocas sobrevivem.

Mas a gente não entra em Manguinhos, Acari ou no conjunto Amarelinho como em uma fábrica, especialmente agora, e faz perguntas sobre a segurança. Era necessário encontrar, através dos nossos contatos, vítimas ou parentes de vítimas que concordassem em testemunhar. Às vezes, foram necessárias semanas de esforços.

Alguns não quiseram falar, como Claudinea, arrasada pela dor. Seu bebê Artur, nascido de 39 semanas após uma cesariana de emergência, paralisado e com os dois pulmões perfurados por uma bala perdida, não sobreviveu.

Nós recolhemos testemunhos de cariocas à beira das lágrimas, e, às vezes, tivemos que parar de fotografar ou filmar. Nossos jornalistas foram todos abalados pelo encontro com esses sobre os quais quase nunca se fala: homens e mulheres totalmente esquecidos pelas autoridades nessa guerra suja. Alguns falaram pela primeira vez de seu drama.

Eles sabem que nunca obterão Justiça, perderam um filho único, uma irmã amada, ou levaram um ano para voltar a falar e comer, mas se recusam a serem vencidos pelo ódio.

Nós, jornalistas no Rio, moramos em bairros menos violentos, geralmente vizinhos das favelas, porque a "Cidade Maravilhosa" tem mil comunidades. Mas quando no conforto de nossos apartamentos na Zona Sul escutamos os titoteios, não arriscamos nossas vidas. Não corremos o risco de sermos atingidos na cabeça por uma bala perdida que atravessou a parede. Podemos ir ao mercado de manhã sem temer se vamos voltar para casa com vida.

Mas agora, como me disseram os jornalistas que participaram desta aventura coletiva, "as vítimas das balas perdidas não são mais apenas números, a cada nova vítima, pensamos naqueles que encontramos".

- O tempo necessário -

Após todas as nossas visitas às favelas, foi preciso sintetizar em 90 segundos os vídeos de nossos oito longos testemunhos, resumir nossos textos em poucas frases e guardar para nós apenas algumas fotos desses rostos graves e dignos, torturados pela dor de um luto inimaginável.

Uma das dificuldades foi trocar ideias remotamente (inclusive pelo fuso horário) entre duas equipes: uma, editorial, no Rio, e outra para os infográficos, em Paris.

Era como montar um quebra-cabeça em 10 pessoas, em que cada um fabricava suas peças. Respeitando o quadro inicial, as peças deveriam se encaixar perfeitamente, mas apenas a imagem final provaria o sucesso.

Em Paris, o desafio técnico era contar histórias sob a forma de um relato on-line que funcionasse em uma grande variedade de dispositivos - celular, telas pequenas ou grandes - com conexões wifi variáveis, diferentes navegadores e fácil de usar e entender. Clément, o desenvolvedor, conseguiu, graças a uma "espessa camada técnica", tornar invisível o tecnicismo do produto.

Tivemos um grande desafio de tradução, uma vez que o módulo foi produzido em francês, inglês, espanhol e português, incluindo oito vídeos com legendas nessas línguas - essencial para visualização em celulares.

No final, criamos um produto em um formato próximo ao de um mini-documentário interativo. Um projeto de longo prazo porque, sorte excepcional para profissionais que trabalham quase sempre com pressa, pudemos tomar o tempo necessário para contar essas histórias, assumindo a tarefa de focar no testemunho e não em uma explicação sobre as raízes da violência nas favelas do Rio.

Esperamos ter conseguido mostrar a dor, a impotência, o sentimento de injustiça, mas também a coragem e a imensa dignidade desses seres humanos confrontados com uma perda irreparável. Enfim, sentimo-nos honrados pela confiança que essas pessoas depositaram em nós.

Pascale Trouillaud, Diretora AFP-Brasil

Em visita a Colômbia, o papa Francisco levou emoção e muitos fiéis às ruas. Neste seu terceiro e último dia de viagem, neste sábado (09), o pontífice encontrou vítimas do conflito armado no país na Nunciatura de Bogotá.

Durante o momento, regado a muitas lágrimas de emoção, o Papa declarou: "Há muitos que não ainda não conseguem perdoar, mas hoje recebemos uma lição de teologia. Deus perdoa, apenas deixe o fazer".

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Confira todos os detalhes deste encontro no vídeo a seguir:

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Batizadas como "plantas-mãe", as mostras da "Cannabis Medicinal" que serão clonadas para uso futuro estão sendo cultivadas em uma localização secreta de uma indústria medicinal de maconha, na Austrália. O país legalizou o uso da erva em 2016 e, de acordo com o chefe executivo do Grupo Cann, Peter Crook, nesta nova indústria estão sendo implementados todos os requisitos para que os pacientes que necessitam da erva para algum tipo de tratamento possam ter acesso o mais rápido possível à "Cannabis Medicinal".  

Pesquisadores acreditam que este mercado interno poderia movimentar mais de 75 milhões de dólares por ano. No entanto, a erva ainda é vista por muitos como uma droga ilegal. Ainda assim, desde a legalização no país, cerca de uma dúzia de licenças foram emitidas, permitindo cultivar, pesquisar e fabricar a "Canabis Medicinal", se tornando um incentivo para a indústria da Austrália.

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Veja mais detalhes no vídeo:

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A polícia espanhola anunciou nesta sexta-feira a conclusão de uma investigação que levou à detenção, desde setembro, de mais de 100 pedófilos acusados de consumir e compartilhar fotos e vídeos de menores vítimas de abusos sexuais.

A investigação foi iniciada após a identificação de pessoas que baixavam imagens e vídeos mostrando abusos a menores, anunciou a Guarda Civil em um comunicado.

Ao longo dos meses, os agentes identificaram e prenderam 102 pessoas, todos homens de nacionalidade espanhola, e confiscaram 450.000 fotos e vídeos, disse à AFP um dos policiais encarregados da investigação, Pedro Corrales.

Os perfis são variados: desde jovens estudantes a aposentados, homens casados com filhos, desempregados e executivos, detalhou o agente.

"Foram localizados arquivos de um deles gravados com uma câmera oculta do filho da sua companheira sentimental", acrescentou.

As vítimas têm desde alguns meses de vida até 14 anos, e são da Espanha, do sudeste asiático e da América Latina, apontou Corrales, ressaltando que a Guarda Civil transmitiu estas informações às polícias dos países afetados.

Os agentes tiveram que ver em alguns casos "cenas de alta conteúdo de violência sexual", uma tarefa difícil que exige "preparo psicológico", disse o investigador.

Um grupo de homens armados sequestrou na terça-feira à noite uma freira franciscana colombiana no Mali, indicou nesta quarta-feira uma fonte da segurança local.

A religiosa foi sequestrada "no sul do Mali, perto de Koutiala, por homens armados. O exército do Mali lançou uma operação de busca", declarou a fonte da segurança do Mali à AFP.

A cidade de Koutiala está localizada 400 quilômetros a leste de Bamako, a capital do país.

A informação sobre o sequestro foi confirmada por um conselheiro municipal da cidade.

A freira, cuja identidade não foi revelada, foi sequestrada por um grupo de homens armados que a levaram em um veículo da paróquia para a qual ele trabalhava, acrescentou o prefeito da cidade.

Um funcionário da igreja relatou à AFP por telefone, que a freira é uma "franciscana".

"Há quatro [religiosas franciscanas] em Karangasso", povoado a cerca de 40 km de Koutiala, onde há uma igreja. "Só sequestraram ela", acrescentou a fonte.

A missionária pertence à Congregação das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada e foi sequestrada "por volta das 21h00", segundo a agência de notícias das missões católicas Fides.

A gigante de informática Apple deverá responder à Justiça americana, após ter sido acusada de infringir as regras de livre-concorrência, ao monopolizar as vendas dos aplicativos para iPhone. Uma corte de apelações californiana se opôs à decisão de um tribunal de primeira instância, que havia sentenciado a falta de mérito.

A corte "reverteu a rejeição de uma ação antimonopólio que afirmava que a Apple monopolizou e tentou monopolizar o mercado de aplicativos para iPhone", ao estabelecer que só poderiam ser comprados através de sua "loja de aplicativos", a App Store, indica o texto judicial consultado pela AFP.

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O recurso, apresentado inicialmente no final de 2011, pedia centenas de milhões de dólares em indenizações argumentando que a falta de concorrência faria o preço dos aplicativos subir. Entraram com a ação pessoas que haviam comprado iPhones e aplicativos para o aparelho desde 2007, data de lançamento do primeiro modelo da marca.

Eles dizem ser obrigados a usar a App Store, lançada pela Apple em 2008, um ano depois do lançamento de seu smartphone, e o único lugar onde a marca autoriza a venda e download de aplicativos. O grupo receberia uma comissão de 30% sobre cada uma das compras realizadas, segundo o documento consultado. Contatado pela AFP, a Apple não quis comentar o caso.

A decisão da corte de cassação pode expor o grupo americano ao risco de pagar uma quantia significativa e, inclusive, confrontá-lo com a abertura do mercado de aplicativos para seus dispositivos, o que pode colocar em xeque seu modelo de negócios.

Uma embarcação com 45 pessoas a bordo naufragou no lago Alberto, Uganda. Segundo o jornal Público, do total dos passageiros, apenas 15 foram resgatados com vida e há já nove mortes confirmadas, desconhecendo-se se entre as vítimas se encontram elementos de uma equipa de futebol.

Um barco que levava uma equipe de futebol e alguns torcedores para um jogo particular em Runga, um distrito ugandês, naufragou. As autoridades dizem que continuam desaparecidas 21 pessoas. Os primeiros indícios apontam o excesso de peso como causa para o afundamento da pequena embarcação.

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Em declarações à AFP, o comandante da polícia ugandense acusou os responsáveis pela embarcação. “Sobrecarregaram excessivamente o barco.” Além disso, ele disse que “a maioria dos passageiros estava bêbada”, o que teria provocado instabilidade.

 

O Japão enviou nesta sexta-feira ao espaço uma nave abastecida com destino à Estação Espacial Internacional (ISS) que também incorpora um novo sistema para descartar o lixo espacial.

A nave espacial, chamada de "Kounotori 6", foi lançada da ilha de Tanegashima poucos segundos antes das 22h27 (11h27 de Brasília) pelo foguete H-IIB, de acordo com imagens divulgadas pela agência espacial japonesa Jaxa.

O lançamento foi um sucesso e "o satélite se separou do foguete" e alcançou a órbita prevista, disse à AFP um porta-voz da Jaxa, Nobuyoshi Fujimoto, quinze minutos após a decolagem.

A nave leva uma espécie de corda que desloca o lixo espacial produzido pelo homem, incluindo restos de satélites ou foguetes, e o conduz até órbitas próximas da Terra com o objetivo de que, ao entrar na atmosfera, se desintegre.

Desde o lançamento em 1957 do satélite soviético Sputnik, a exploração humana do espaço já deixou um rastro de dejetos que a cada ano provocam novas colisões com naves espaciais. O cabo, chamado de eletrodinâmico, foi produzido com filamentos de aço e de alumínio e foi desenhado com a ajuda de um fabricante de redes de pesca.

Quando se movimenta no campo magnético terrestre, o cabo gera eletricidade e impede o movimento dos resíduos, que logo começaram a descer progressivamente até atingirem a atmosfera e entrarem em combustão antes de chegar à superfície da Terra, segundo previsões dos cientistas.

A agência espacial japonesa trabalha há dez anos com a empresa Nitto Seimo para desenvolver esse sistema. "A corda utiliza nossa técnica de trançado de redes, mas foi muito difícil conseguir capturar objetos tão pequenos", explicou à AFP Katsuya Suzuki, um engenheiro da empresa.

"Dessa vez a corda terá 700 metros de longitude, mas no fim terá que chegar aos 5.000 ou 10.000 metros de comprimento para conseguir frear o lixo espacial que queremos destruir", ressaltou.

A "Kounotori 6" também transporta suprimentos, pilhas e água para os astronautas da ISS.

Quem não pôde estar no Maracanã não deixou de presenciar a abertura das Olímpiadas do Rio de Janeiro, realizada na noite desta sexta-feira (5). Seja em casa ou em algum telão espalhado pelo centro do munícipio, turistas e moradores da cidade maravilhosa apreciaram o espetáculo que foi elogiado no mundo inteiro. 

Confira no vídeo abaixo os detalhes e animação do público com a abertura oficial dos jogos Rio 2016, que é o primeiro a ser realizado na América do Sul e segue até o dia 21 de agosto:

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Um atleta civil "deixa o calor falar por ele", enquanto o militar "pensa um pouco mais ante de tomar uma atitude que possa prejudicar", opina em entrevista à AFP Tamires Morena, pivô da seleção feminina de handebol e membro da Força Aérea Brasileira (FAB).

-Qual é a principal diferença entre um atleta militar e um civil?

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"Não existe diferença. A única diferença é que um atleta militar, quando vai jogar no seu clube, não precisa ter todo o padrão militar. A gente sé precisa jogar conforme o clube exige. Quando a gente está no militarismo, a gente precisa estar a postos o tempo todo, no momento certo. Mas a gente não pode faltar respeito, tanto no clube quanto dentro do padrão militar. O militarismo é bem parecido com o handebol, dentro e fora do clube".

-A disciplina militar ajuda no esporte?

A gente pensa umas três, quatro vezes antes de fazer alguma coisa. A atleta comum pensa umas duas vezes, deixa o calor falar por ele. O militar pensa um pouco mais ante de tomar uma atitude que pode prejudicar".

-Qual é a vantagem da estrutura proporcionada pela FAB?

"Está sendo muito bom. Eu estou podendo fazer treinamento aqui na FAB. A estrutura, todo apoio que eles estão podendo me oferecer está sendo essencial para minha preparação para as Olimpíadas".

-Como você define sua trajetória com a seleção?

O Brasil foi campeão mundial em 2013, mas quebrei a mão e não pude estar no Mundial. Mesmo assim, para mim, foi maravilhoso: todo atleta precisa passar por essas situações porque só me fortaleceu e graças a Deus eu hoje estou aqui podendo representar o Brasil nas Olimpíadas".

-Como é ser treinada por um técnico dinamarquês (Morten Soubak)?

"Ele é bem brasileiro (risos). O Morten tem o nosso respeito, é bem importante. Ele é o nosso brigadeiro do ar. Ele exige muito, dá os gritos dele e a gente tem que andar na linha".

-Qual é a meta do handebol feminino nessa Olimpíada?

"É o ouro, não tem conversa. É a medalha que falta para o handebol brasileiro".

Declarações colhidas por Yann BERNAL

A cidade de Dubai é conhecida mundialmente pelo seu extremo desenvolvimento. A capital dos Emirados Árabes, no entanto, carrega outro status também: o de ter o maior “arranha-céu” do mundo - o Burj Khalifa, que tem 828 metros de altura. A torre foi construída ao longo de cinco anos (2004 - 2009) e tem 160 andares.

Apesar do recorde, Dubai parece ainda não estar satisfeita, tanto que já planeja se superar neste quesito. Projetada pelo arquiteto hispano-suíço Santiago Calatrava, uma nova torre será erguida na cidade, mas só terá a sua altura divulgada logo depois de sua construção, prevista para ser concluída até 2020.

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A obra está orçada em U$$ 1 bilhão. Confira os detalhes no vídeo:

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O mercado da tecnologia segue em franca expansão há anos e isso faz com que as pesquisas no setor tornem-se decisivas. Um desses estudos pode revolucionar a área, conseguindo uma velocidade de navegação sem fio até 100 vezes mais rápida que a rede Wi-Fi oferece atualmente. Essa é a ideia do Li-Fi, que pode conectar um smatphone por intermédio de apenas uma lâmpada. A tecnologia está sendo apresentada no Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, na Espanha. Assista abaixo.

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"Star Wars - o despertar da força" é a produção cinematográfica mais aguardada do ano. Após 10 anos de espera, milhões de fãs de todo o mundo já podem assistir, a partir desta quinta-feira (17), o sétimo filme da saga.

Com uma mega estrutura de marketing envolvida, a produção tem direção de J.J. Abrams, que está a frente pela primeira vez da franquia e já dirigiu, em outras duas oportunidades, longas da série saga Star Trek. A "Star Wars - o despertar da força" também contou com um orçamento que bate a casa dos US$ 200 milhões e marca a volta de Harrison Ford novamente na pele do anti-herói e contrabandista Han Solo.

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No Brasil, o filme ganha as telonas às 0h desta quinta-feira (17). A pré-estreia é realizada em todo o mundo nesta quarta-feira (16). Veja no vídeo a seguir a repercussão para a chegada do filme em todo o mundo:

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A pobreza na África subsaariana caiu nos últimos 20 anos, mas continua em níveis altos, segundo um estudo publicado pelo Banco Mundial. Em 1990, 56% da população vivia abaixo do nível de pobreza, definido como uma renda de menos de 1,9 dólar por dia. Em 2012, cerca de 43% da população tinha esse nível de renda.

O estudo destaca que apesar do crescimento econômico ajudou a avançar as áreas de saúde e educação, o rápido crescimento da população levou a um aumento da extrema pobreza. Na África, os dados da pobreza mostram a disparidade entre as zonas urbanas e rurais.

No continente, onde entre 60% e 70% das pessoas vivem nas zonas rurais, "a taxa de crescimento da agricultura constitui uma enorme contribuição à redução da pobreza", disse à AFP Majtar Diop, vice-presidente do Banco Mundial para África. Segundo o estudo, a guerra e a violência continuam sendo os principais obstáculos para reduzir a pobreza.

No Burundi, a proporção de pessoas que vivem abaixo do nível de pobreza subiu para 64% em 2007, após a guerra civil que abalou o país entre 1993 e 2006. O percentual anterior era de 21%. "Mas há menos conflitos que antes e estão mudando para uma natureza mais local", explicou Diop.

O relatório também destaca que as pessoas que vivem nos países ricos em recursos naturais, com ouro, petróleo ou os diamantes, às vezes devem pagar "uma taxa ao desenvolvimento", por uma redução de 10% na expectativa de vida, menor nível de escolaridade, mais desnutrição e violência doméstica. Os seis países onde há mais desigualdade, Botsuana, Lesoto, Namíbia, África do Sul, Suazilândia e Zâmbia ficam no sul do continente, onde há mais diamantes e minérios.

O Exército israelense afastou nesta quinta-feira (1°)do serviço operacional o oficial que estava no comando quando dois jornalistas da AFP foram agredidos por soldados na Cisjordânia ocupada, em 25 de setembro.

Esta decisão significa que o oficial não poderá realizar missões de campo, segundo um porta-voz do Exército. A decisão foi tomada enquanto a polícia militar continua a investigar os fatos.

O oficial da brigada Givati ​​"não agiu em conformidade com as regras morais" do Exército, disse o porta-voz. O Exército havia anunciado a suspensão deste oficial no dia seguinte aos acontecimentos, descritos como "graves" e "excepcionais".

Os dois jornalistas da AFP, o cinegrafista italiano Andrea Bernardi e o fotógrafo palestino Abbas Momani, cobriam os confrontos entre palestinos e soldados israelenses em Beit Furik perto de Nablus (norte da Cisjordânia) após um funeral, quando foram violentamente atacados por soldados israelenses.

Os soldados os agrediram e ameaçaram com suas armas. Andrea Bernardi foi jogado ao chão e mantido com um joelho no peito e uma pistola em seu rosto até que conseguisse mostrar sua credencial de imprensa.

Os jornalistas estavam identificados como membros da imprensa por seus equipamentos e coletes com a inscrição "press". Eles haviam sido previamente autorizados a aproximar-se da cena. Os soldados quebraram uma câmera de vídeo e duas câmeras fotográficas com suas lentes. Um celular também foi levado. Estes dispositivos foram devolvidos no sábado à AFP.

A cena foi filmada e postada online por uma empresa local. A AFP e a Associação que representa os jornalistas estrangeiros em Israel e nos territórios palestinos protestaram junto às autoridades israelenses.

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